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CITOLOGIA CLÍNICA SISTEMA GENITAL FEMININO Prevenção de câncer. Conjunto de órgãos responsáveis pela reprodução da mulher. FUNÇÃO: Amadurecimento e liberação de ovulo em intervalos regulares e, se o ovulo for fertilizado, proteger e nutrir o embrião e feto. ASPECTO ANATÔMICOS. Vulva: Órgão genital externo (possuem função de proteção prevenindo infecções que possam atingir a uretra e vagina, enquanto ocorre a saída da urina), formado por tecido adiposo que cobre a articulação entre os ossos púbis. Os grandes lábios possuem tecido adiposo, conjuntivo, glândulas sebáceas e musculo liso. Tuba Uterina: Transporta o ovulo maduro do ovário para útero. Fimbrias: Oscilam para guiar o ovulo eliminado para o interior da tuba uterina Ovário: Produz um ovulo maduro a cada ciclo menstrual Útero: Protege e nutre o ser em desenvolvimento até o parto Uretra: Transporta a urina da bexiga ao exterior Colo do Útero: Constituído por 2 mucosas e por um tecido conjuntivo. ASPECTO HISTOLOGICOS E CITOLOGICOS EPITÉLIO ESCAMOSO QUERATINIZADO Encontrado nos lábios maiores e de algumas condições patológicas da vagina, útero e do endométrio. NÃO EXISTE NUCLEO EPITÉLIO ESTRATIFICADO PAVIMENTOSO NÃO QUERATINIZADO. Reveste os pequenos lábios da vulva, a vagina e a parte externa do colo do útero. Células que formam este epitélio são: Células basais, parabasais, intermediarias e superficiais. CELULAS BASAIS Principal área de atividade mitótica, permitindo a renovação do epitélio a cada quatro dias em média. Dificilmente sofrem descamação, podendo aparecer em esfregaço citológico após o parto por queda hormonal brusca que leva descamação intensa. Presente na camada mais profunda do epitélio Coradas em azul arroxeado – hematoxilina Apresentam núcleo volumoso e central CELULAS PARABASAIS. Citoplasma basófilos mais abundantes que as basais. Coloração azul- esverdeados podendo também pode ser observada em rosa. Observadas principalmente nos pós-parto, pós menopausa e na infância. CÉLULAS INTERMEDIÁRIAS. Núcleo apresenta forma arredondada Possuem alto teor de glicogênio Descamam em aglomerados por conta da presença de desmossomos (pontes intercelulares) Os lactobacilos que compõem a flora normal da vagina metabolizam o glicogênio presentes nessas células a ácido láctico (pH vaginal ácido). CÉLULAS SUPERFICIAIS. Aspecto delicado Núcleo é pequeno, denso, central e picnótico Encontram-se na fase final de maturação do epitélio escamoso Ausência de pontes intercelulares LÂMINA BASAL Composta por colágeno e outras proteínas fibrilares Eventuais rupturas na membrana basal Importantes na definição do caráter invasivo das alterações epiteliais malignas Células malignas precisam atravessar a membrana basal para que o câncer seja caracterizado como invasivo. EPITÉLIO GRANDULAR ENDOCERVICAL CELULAS ENDOCERVICAIS A endocervice é revestida por epitélio cilíndrico simples: Secretoras (95%) produzem muco cervical Ciliadas (5%) criam uma corrente de liquido (uma corrente mucociliar) que carrega células e partículas em direção a vagina Também denominadas células glandulares, são células altas, possuem núcleo redondo/oval e volumoso Normalmente descamam em agrupamentos de células Disposição em “favo de mel” quando vistas de cima “paliçada” quando vistas lateralmente A presença dessas células no esfregaço cérvico-vaginal é importante indicativo de qualidade do mesmo Em certas patologias as células do epitélio endocervical podem subir seu número Condição é conhecida como hiperplasia das células de reserva da endocervice ENDOMETRIO Parte mais interna do útero Responsável pelo suplemento vascular e nutritivo do feto Recoberta por mucosa vascularizada, com espessura normal de 1 a 8mm Responde as variações de estrogênio e progesterona São pequenas Núcleo é arredondado/oval e pequeno Descamam em agrupados celulares densos podendo também ser vistas isoladas A visualização dessas células após os dozes primeiros dias do ciclo menstrual em esfregaços cérvico vaginais é considerada anormal. JUNÇÃO ESCAMO COLUNAR A área do colo na qual o epitélio endocervical encontra o epitélio escamoso Deve estar localizada no orifício externo da cérvice Sua posição varia de acordo com a idade da mulher Na menopausa ela geralmente se encontra no interior do canal endocervical
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