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Anatomia 2 - Articulações e Músculos

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Transcrição Anatomia 2
2° ESTÁGIO – AULA 1 (articulações e músculo)
O objetivo do 2° estágio é, na verdade, estudar membros, os quais se constituem por: osso, músculo, articulação e estruturas neurovasculares. É preciso ter conhecimento dos elementos básicos para maximizar a discussão feita dentro da parte aplicada.
Então, no estudo da classificação das articulações, existe diversas classificações que geram denominações como artrose, diartroses, os quais são menos usuais atualmente. Prefere-se classificar as articulações em 3 categorias (classifica-se de acordo com a natureza de material interposto entre as peças que estão se articulando):
Articulações fibrosas: tecido conjuntivo propriamente dito denso interposto (articulação imóvel). Possui muito colágeno, a articulação é fibrosa, o osso fica praticamente colado no outro, dividindo, então, em mais duas:
Sindesmose: possui mais tecido conjuntivo (crânio e fora dele – entre radio e ulna, entre tíbia e fíbula);
Sutura: possui menos tecido conjuntivo (exclusivas do crânio), pode ser ainda mais dividida:
-Articulação plana: superfície articular plana. Então, entre as superfícies articulares a gente tem tecido conjuntivo e a forma com as quais essas estruturas articulares estão se articulando são planas. Ex: internasal, intermaxilar;
-Articulação escamosa: ligeiramente curva, a maioria das do crânio é desse tipo. Ex: suturas temporoparietal, temporo-occiptal, zigomaxilar;
-Articulação serrátil ou denteada: a superfície articular fica parecendo um alvéolo dentário. Ex: sutura mediana, coronal, lambdoide;
-Articulação esquindilese: é uma articulação plana que é ligeiramente curva e essa curva ocorre exatamente no centro. Ex: vômer palatina.
OBS: a quantidade de tecido conjuntivo interposto, nessa segunda classificação, não a altera a funcionalidade das articulações sindesmose e sutura.
Pergunta: "O que é uma articulação gonfose?" 
Resposta: É uma articulação do tipo sindesmose, mas é uma articulação em que a raiz do dente se articula com seu alvéolo dentário de tecido conjuntivo denso formando essa articulação. Então, ela deixa de prover o dente nessa área do ápice, porque o dente apresenta câmera pulpar por onda vai passar as estruturas neurovasculares. 
Articulações cartilagíneas: cartilagem interposta. Possuem 2 classificações:
Sincondrose: a cartilagem interposta é do tipo hialina. São raras em adultos, pois ela é comum em indivíduos em fase de crescimento. Facilitam crescimento de osso endocondral.
Pergunta: "Então que dizer que depois que a cartilagem desaparece a articulação some?"; 
Resposta: Exatamente, mas mesmo assim ainda sobra um pouco de cartilagem entre o que se articula, por exemplo: o osso esfenóide e o occipital, por isso vê-se o único exemplo, no crânio, de sincondrose, lá não há sutura, há articulação originada de um processo de ossificação endocondral na área da calvaria. Isso é importante, pois todo processo de vibração do crânio dissipa para essa cartilagem, existindo, então, um raciocínio clínico de que: quanto menos tecido hialino o indivíduo tem nessa sincondrose, mais susceptível o indivíduo é para ter enxaqueca (dissipa menos vibração).
Sínfises: a cartilagem interposta é do tipo fibrosa. Amplamente móveis, e também imóveis. No livro vai dizer assim: "Semi-móveis", o que é um termo errado, pois uma é móvel e outra amortece, se ela amortece não move, pois não gera toque para movimentação, então ser semi-móvel não existe. 
OBS: Se observarmos a coluna vertebral, temos os processos espinhosos e transversos, e é aqui que temos os processos articulares. Esses processos geram articulações sinoviais, que significa que o pilar posterior da coluna está para garantia do movimento; Já entre um corpo e outro temos um disco intervertebral, de cartilagem fibrosa, fibrocartilagem, sendo, então, uma sínfise que não gera movimento, amortece impactos mecânicos. Assim, a coluna tanto gera mobilidade como suporta carga, as articulações zigoapofisárias ou facetarias (acontecem entre os processos articulares) geram a mobilidade. Então o indivíduo perdeu a mobilidade da coluna. O problema na realidade deve estar acontecendo com a articulação entre os processos articulares e não com disco. 
CASO: Espondiloartropatia degenerativa com espondilite anquilosante: o individuo possui uma doença reumática, o que causa a erosão da superfície do processo articular e a consequência é o processo de consolidação óssea (um osso se funde ao outro) – na prática é como se você derretesse dois ossos e depois os deixassem secar, deixando grudados. Na prática veem-se pedaços de coluna. Nesse caso o indivíduo tende a complicação clínica, pois a mobilidade da coluna é perdida, começando geralmente nas articulações sacroilíacas e subindo, então o indivíduo vai perdendo a mobilidade da coluna de pouco em pouco e chega um momento que é necessário virar todo o corpo para poder observar lateralmente, porque realmente se perde os movimentos do tronco. 
Articulações sinoviais: apresentam um extrato fibroso (protege) e um extrato sinovial (produz líquido sinovial). O líquido sinovial é posto dentro dessa área dentro dos ossos que é a cavidade articular, esse líquido gera uma pressão positiva dentro da articulação e essa pressão positiva serve para afastar as superfícies ósseas, onde deve apresentar o periósteo (com artéria, veia e nervo) que serve para proteger, revestir e nutrir. Já a superfície articular é desprovida de periósteo (área do músculo que faz parte da articulação - superfície auricular os ossos que a gente viu na pelve - elas não apresentam periósteo, porque caso tenha um estalinho na articulação significa dizer que uma superfície articular chocou com e gerou atrito contra a outra e caso tivesse vaso sanguíneo no periósteo, poderia romper e gerar as hematroses - hemorragias que acontecem dentro das cavidades articulares). Então, a ideia é ter essa cartilagem hialina, mas na verdade quem é que faz a união entre essas peças ósseas é a cápsula articular, possuindo no meio tem um líquido que não une, mas gera uma pressão positiva, então essa articulação ela pode mover bastante de tal forma que esse segmento aqui ele relaxa essa cápsula e a cápsula do outro lado fica cada vez mais tracionada, em outras palavras essas articulações são amplamente móveis, só que, quem vai limitar a mobilidade dessa articulação é a forma que a superfície articular ela vai proporcionar bem como as estruturas que formam a sua cápsula.
EXEMPLO: Então, porque que eu consigo pegar o meu dedo e realizar a extensão só um tantinho? Porque a cápsula articular da minha articulação do metacarpo com a primeira falange, sobretudo nessa área inferior ela gerou a tensão máxima, não permite que o dedo venha mais para trás, caso o indivíduo consiga vê-se uma frouxidão ligamentar de cápsula articular. Então, se eu sou jovem eu tenho um teor de água nos tecidos maior e esse teor de água maior, consequentemente, gera um teor maior de líquido sinovial, aumenta a pressão intra-articular e consequentemente os ossos tendem a não se chocar, então com um detalhe, você vai envelhecendo e o teor de água diminui, a medida que ele vai diminuindo, a quantidade do líquido sinovial baixa também, baixando a pressão intra-articular, o que aproxima os ossos. Aí você vai andar “treque, treque, treque”, o que está acontecendo? Uma superfície articular com cartilagem hialina está se chocando a outra. (Caso você é jovem e isso acontece é sinal de um processo de envelhecimento precoce, dai para auxiliar existe o exercício aeróbico, a medida que se faz atividade aeróbica, gera micro-compressões sobre a cápsula articular, é o fator que vai induzir a síntese do líquido sinovial). Então, “estalar” os dedos não é interessante, por chocar os ossos.
OBS: Porque às vezes a gente manipula a coluna? Porque às vezes estamos com um desconforto generalizado na coluna e acontece muito o que chamamos de sub-luxação que é quando acontece um desalinhamento grosseiro, impede a mobilidade e dóimuito. Quando é discreta, fica uma dorzinha de leve incômoda que é o que acontece na maioria dos casos. Então, se manipula uma coluna em busca de devolver o alinhamento das superfícies articulares, é exatamente o retorno rápido da superfície óssea para o seu alinhamento, e o estalido é o deslocamento do líquido, do choque dele à superfície contra-lateral; Em outras palavras, é uma manipulação saudável. 
“Ficar andando em cima das costas dos outros é certo?” Não, porque a cartilagem hialina vai desgastar e essa cartilagem é avascular, fazendo com que não regenere-se, então há perda de cartilagem hialina por atrito, isso é uma doença crônica, degenerativa que acontece, é inerente ao processo de envelhecimento, e a gente chama de artrose. Então você vai desgastar mais precocemente a superfície articular. 
O nosso equilíbrio pode ser estático ou dinâmico. O equilíbrio estático é aquele proferido pelas articulações e está mais relacionado ao cerebelo, que é quem comanda. Se eu tiver um bom trofismo muscular, o corpo usa do tônus da musculatura para manter a postura do indivíduo, mas se não tiver um bom trofismo muscular terá uma maior sobrecarga sobre a articulação. Caso ocorre essa sobrecarga sobre articulação e ainda for aliada a obesidade a carga será maior ainda, provocando uma pressão mais positiva, provocando a tendência da saída do líquido, ou seja, tende a estimular a reabsorção do líquido sinovial. Então, caso a pessoa seja sedentária e está aumentando seu peso, o espaço articular dele está ficando cada vez mais reduzido. No entanto, se o indivíduo começa a diminuir o peso, vai começar a aliviar essa carga, começa a trabalhar a musculatura (fazendo atividade física), ocasionando a retirada da sobrecarga sobre a articulação. O que se pode fazer com pacientes que têm isso é retardar o processo de desgaste dessa articulação ou na pior das hipóteses a deformidade é tão grande, que é necessário que o médico decida refazer essa articulação e colocar uma prótase no ligar, no caso das artroplastias totais.
OBS: Artrite é um processo inflamatório, então o corpo produz um fator que vai atuar contra a superfície articular, a cartilagem articular vai sofrer desgaste por dissolução, causando erosão na superfície óssea. Existe artrite de vários graus, o grau mais avançado dela causa erosão muito forte dos ossos e o indivíduo pode morrer por infarto; 
Artrose: a cartilagem articular sofre desgaste por atrito.
Sinovite: há produção excessiva do líquido, geralmente, ocorre em casos de inflamação da membrana sinovial.
 - Toda vez que tem as “ites” da vida, você tem os sinais logísticos típicos do processo de inflamação. Quando aparece o edema, esse edema é depositado dentro da cavidade articular, provocando o aumento no volume de líquido, causando distensão sobre a cápsula sinovial, que aumenta. Então, a dor que o indivíduo sente é por causa de duas coisas: síntese de prostaglandinas, que irrita as terminações nervosas na superfície da membrana sinovial e distensão mecânica. Caso sinta-se o inchaço e você toma remédio anti-inflamatório, vai aliviar um pouquinho depois não alivia mais, vai chegar uma hora que está tomando e é a mesma coisa que água. Ou seja, continua doendo, uma vez que o fator agravante é a pressão, ai quando faz um punção ali, a dor alivia na hora.
EXEMPLO: Indivíduo jogando bola leva uma pancada no joelho, ai chega ao hospital com o joelho enorme, claro que não é sinovite, pois é insidioso, ali que tem é sangue dentro, foi um trauma, bateu, rompeu um vaso e o vaso deu hemorragia dentro da articulação, uma artrose. Na hora que o médico coloca a agulha aqui, o sangue e o líquido sinovial são imiscíveis (não se misturam), o sangue vai para perto da agulha, ai começa fazer a retirar, quando começar a tirar e vir líquido sinovial pode parar, visto que ali não tem mais sangue na articulação. Já na sinovite não adianta ficar tirando líquido e não resolver o problema.
Pergunta: Só vai ter sangue dentro da articulação quando tiver trauma?
Resposta: Não, o indivíduo pode ter hemofilia, os hemofílicos têm problemas com a coagulação do sangue. Então, a coagulação do sangue tem uma cascata bem grande, mas ela pode ser deflagrada com sinais intrínsecos ou extrínsecos ao corpo. Extrínsecos ao corpo é o corte, intrínseco ao corpo é um processo de agressão, por exemplo: um radical livre que está na superfície endotelial, rompeu uma parte do vaso é um problema interno. Então, esse, geralmente, fator intrínseco é ativado pelo fator XII (12) da coagulação, que é fator de Hageman, que é produzido no fígado. Normalmente, as cascatas de coagulação convergem para a existência do fator VIII da coagulação. Geralmente, os hemofílicos têm problema na sua síntese e precisam modular isso a partir de um fator VIII exógeno. Por exemplo, há pequenos vasos se rompendo na gente a toda hora, às vezes, quando nos mexemos e o pé estala, deixando uma área roxinha, podendo ser perigoso para os hemofílicos. Entre as articulações, é no cotovelo onde há maior rompimento de vasos, muito comum em pessoas com hemofilia. Nesse caso, não houve lesão da articulação, é uma hematrose. 
           
           Então sobre o sistema muscular, sabe-se que ele reúne os músculos, que são elementos ativos do movimento. São eles que possuem os sarcômeros, que são responsáveis por gerar o torque (força do movimento), enquanto o sistema esquelético serve de alavanca do movimento. Também são responsáveis pela geração de calor, em resposta à ação do termostato central do corpo depois que a temperatura do corpo começa a cair por alguma razão (aumento do metabolismo do músculo esquelético, com produção de CO2, H2O e calor), causa tremor por contração de agonista, contração de antagonista, contrai, contrai e gera calor. Responsável por tônus e postura, então, existem dois grupos de músculos funcionalmente falando: os tônicos e os fásicos. O tônico é o músculo postural da estática, por exemplo, a posição anatômica não é a de repouso, e sim uma referência. Em repouso, o padrão para membro superior é de flexão, rotação interna e pronação. Os cotovelos estão semi-flexionados, os dedos flexionados, palma para o plano mediano (por causa da rotação interna de ombro e pronação de antebraço), o que significa dizer que esses músculos da cadeia anterior do membro superior são músculos tônicos, então estão em semi-contração. Os músculos opostos a eles, na parte de trás, são músculos fásicos, ou seja, músculos de força. Querendo manter o melhor equilíbrio para a articulação, deve-se fortalecer músculo fásico e alongar músculo tônico, o que não acontece nas academias, por exemplo, onde tudo é fortalecido, e por isso o indivíduo sofre um "encurtamento". 
Sobre o quesito da contração:
 Contração do músculo estriado esquelético: forte, rápida, descontínua e voluntária. (O indivíduo pode carregar pesos grandes, empurrar coisas volumosas e pesadas de forma rápida. Descontínua: quero contrair, eu contraio, chego lá relaxo, quero pegar na cabeça então contraio, pego e relaxo, logo é descontínua, a contração não é mantida.  E ela é voluntária porque atende ao meu comando). Essas características são gerais, mas como eu falei agora com a produção de calor, um músculo mesmo voluntário, pode ser controlado pelo hipotálamo, involuntariamente, porque por mais que você tente parar o frio se abraçando, não vai conseguir, vai se tremer, sendo, então uma exceção sobre o controle. Sobre a fonte de obtenção de energia primária do músculo esquelético vê-se a glicose, mas se o frio é intenso ele usa gordura como fonte de energia, porque se usasse glicose o indivíduo estaria tremendo de frio e tendo fadiga ao mesmo tempo. Alguém já sentiu dor nos músculos após tremer? Não, porque o musculo não utilizou a glicose como fonte de energia. Além disso, tem vasoconstricção no frio, a circulação fica prejudicada, então a oxigenação dos músculos diminui, aumentando a necessidade de ATP para garantir a contração dele. 1g de gordura garante muito mais ATP do que 1g de glicose. Aglicose que chega é suficiente para oxidar a gordura e “produzir a temperatura”. 
Contração do músculo cardíaco: forte, rápida, contínua e involuntária. (60 a 100 vezes por minuto, começa a bater na quarta semana, o individuo nasce, cresce e só para depois que morre ou para de bater e morre se for infarto, e não atende em hipótese alguma ao  nosso comando). Sobre a fonte de energia primária do coração têm-se a gordura, pois caso utilizasse glicose ele iria fadigar (músculo que fadiga pede repouso e o coração não pode dar nenhuma paradinha). Tem que ser gordura, a subepicárdica (entre epicárdio e miocárdio), ela é a utilizada pela fibra cardíaca para o metabolismo. É por isso que é cheio de gordura lá e aquele teor de gordura nada tem a ver com o número de artérias que sofrem processo arteriosclerótico, pois essa gordura em excesso é reserva mesmo, para puxar energia.
Contração do músculo liso: fraca, lenta, descontínua e involuntária. (Possui uma de suas extremidades, pelo menos, presa ao esqueleto. Quando falamos do membro, o papel é locomoção).
Sobre o quesito do transporte de substâncias: 
Músculo cardíaco: possui o papel de transporte de sangue; 
Músculo liso: a exemplo do ureter: transporta urina; o esôfago: transporta o alimento e assim por diante. 
Músculo esquelético: no seu mecanismo contrátil, vai gerar um sistema de bombeamento para esse sistema de drenagem venosa e linfática, fazendo com que o sangue e a linfa retornem em direção ao coração. Caso eu pegue um músculo de membro inferior contraído, o comprimento dele diminui e a largura aumenta, ou seja, quando o músculo contrai, ele acaba comprimindo as veias. Nessa compressão das veias, temos o sangue na região central que vai ser empurrado para cima e para baixo a partir do ponto de compressão. As veias de médio e pequeno calibre são dotadas de um sistema de válvulas que é semelhante ao sistema de válvulas semilunares cardíacas. Se dermos um corte transversal, elas fechadas teriam mais ou menos essa conformação:
As válvulas semilunares parecem bolsos de camisas, quando o sangue vem de baixo para cima empurra a válvula e ela fecha, abrindo o óstio de passagem das câmeras ventriculares para o troncopulmonar ou para a artéria aorta. Quando o coração começa a relaxar e gera uma pressão negativa dentro, ele irá puxar o sangue de volta e quando ele volta, entra e estufa, fazendo com que as válvulas abram. Como as três abrem ao mesmo tempo, acabam fechando a comunicação dos grandes vasos da base com os ventrículos e isso gera uma bulha cardíaca. (é o “tum-tá” do coração: o tá é fechamento das válvulas semilunares e isso deve acontecer enquanto as outras estão abertas).
Se fizermos uma análise dessas pra ver, quando eu aperto uma veia, o sangue que foi pra cima bate na válvula, empurrando-a e fechando, abre a comporta e o sangue volta. Quando o sangue retorna, ele enche e estufa a válvula, fechando-a, fazendo com que o sangue bata dentro e retorne.
OBS: Varizes= quando o indivíduo embrionariamente forma válvulas e essas válvulas, por exemplo, tem uma conformação menor do que as demais, quando elas fecham há a formação de um espaço e esse espaço favorece o retorno de sangue. Se o sangue retornar, a veia aumenta de volume, fazendo com que ela apareça na superfície e com que ocorra a estase. O fato de ela aparecer na superfície favorece o aparecimento de varizes: as varizes nada mais são do que distúrbios circulatórios relacionados com uma falha da formação do sistema de válvulas das veias dos membros inferiores (favorece o mecanismo de estase sanguínea).
                                                                                              
O que é a estase sanguínea? Eu tenho um vaso sanguíneo e nele o fluxo de sangue precisa ser laminar. O fluxo laminar é garantia de que os elementos figurados e partes sólidas circulem pelo centro e o plasma, além do centro, circule na zona periférica, para evitar que o conteúdo do lúmen vaso entre em contato com superfície endotelial. Quando o sangue retorna e a veia dilata, quem vai sofrer é o capilar. Por quê? Quando o sangue chega, ele chega através das artérias: sai da artéria aorta, passa pelas arteríolas e chega aos capilares. Dos capilares, passa para as vênulas, para veias de pequeno e médio calibre, para uma das cavas e chega ao átrio direito. Então, quando ele passa pelos capilares, os quais têm a menor estrutura vascular (só têm uma camada de células endoteliais), acontece que se ocorreu estase nas veias isso vai dificultar a passagem de sangue nos capilares. O capilar dilata formando zonas entre as células, as quais vão impossibilitar a passagem do plasma de dentro do vaso para fora dele, fator que favorece o acúmulo do plasma no interstício, causando edemas. Então, a estase venosa causa inicialmente edemas. A estase venosa ela causa inicialmente edema então quando vê-se o membro inferior, com os 2 pés inchados isso é distúrbio circulatório, mas às vezes as veias estão em estase e isso a é causa de edema. A principal veia de membro inferior é a poplítica ela passa na região poplítica do joelho, aí às vezes em viagem, por exemplo, passa-se muito tempo com o joelho dobrado na poltrona, comprimindo a veia poplítea, comprimindo a veia poplítea, as tributárias dela (drenam para ela) dilatam, e os capilares dilatam também, então os pés vão inchar, mas o pior não é o pé inchar nem ficar com aquela sensação parestésica de formigamento, meio dormente e o problema é que na veia se está extravasando líquido na extremidade venular dos capilares é porque o sangue está ficando mais ou menos viscoso? Mais viscoso, mais difícil de transportar e agora vai ter muito soluto pra pouco solvente o que eu queria que  acontecesse não ocorre mais, e agora eu tenho soluto em contato com a superfície endotelial, o problema é que o contato do soluto com essa superfície é que eu tenho aqui uma membrana basal e atrás da membrana basal tem colágeno que é trombogênico então basta uma plaqueta encostar no colágeno desse que pode ativar o processo de formação de trombos, sendo, então, um fator de risco. 
Porém o trombo não tem problema, porque até se ele obstruir toda a passagem de sangue é fácil escapar, o problema do trombo é soltar um fragmento que nós chamamos de êmbolo. Pra onde vai esse êmbolo? Se eu estou vendo veia de membro inferior necessariamente vai causar uma obstrução de capilares pulmonares, porque se ele não foi suficiente para obstruir o vaso que ele está quando ele cair em uma veia de calibre maior ele não vai obstruir, o sangue dessa veia desembocar em uma veia de calibre maior (as artérias quando ramificam vão ficando menores já as veias vão se juntando e ficando maiores). Então significa que o trombo vai para a veia cava inferior (Átrio direito →  Ventrículo direito →  Pulmão), no pulmão os vasos vão ramificar, chegando a um nível de calibre de vaso que esse trombo (êmbolo) pode ocluir então a gente chama isso de tromboembolismo pulmonar, 95% dos casos de tromboembolismo pulmonar são consequência da TVP(Trombose venosa profunda) que acomete membros inferiores.
Sobre as partes do músculo esquelético: as extremidades que podem ser os tendões que são cilíndricos e as aponeuroses que são abertas, em formato de leque (aponeurose epicrânica do músculo frontoccipital - larga, não em forma de fita), cortando o músculo eu vejo que ele é revestido por fáscia contínua, sob à fáscia vê-se bainhas conjuntivas que vão revestir o músculo inteiro (epimísio), perimísio abaixo reveste feixe de fibras e endomísio, internamente, reveste uma fibra muscular que tem forma cilíndrica com vários núcleos porque ela foi formada pela fusão de mioblastos e elas tem estrias transversas, agora vê-se, na fibra muscular esquelética, o  vale de  miofibrilas (que é a disposição seriada dos sarcômeros), aí o sarcômero é esse espaço existente entre 2 linhas Z, eu tenho 2 em série de tal forma que eu tenho proteínas de cadeia pesada que são as miosinas. Durante o mecanismo de contração a cabeçasde actina e miosina vão se ligar a parte do sitio ativo, puxando e reduzindo então a distancia entre as linhas Z. Resumindo, na contração das fibras musculares esqueléticas, ocorre o encurtamento dos sarcômeros: os filamentos de actina “deslizam” sobre os de miosina, graças a certos pontos de união que se formam entre esses dois filamentos, levando á formação da actomiosina. Nesse caso cabe à molécula de miosina o papel de quebrar o ATP, liberando a energia necessária para a ocorrência de contração. As linhas Z constituem o ponto onde se originam os filamentos de actina. As unidades de actina e de miosina que se repetem ao longo da miofibrila são chamadas de sarcômeros. As faixas mais externas dos sarcômeros, claras, são denominadas de banda I e contêm apenas filamentos de actina (isotrópicas). A faixa central mais escura é denominada banda A (anisotrópica).
Sobre a classificação dos músculos (relacionada à sua forma e arranjo de suas fibras). Os músculos têm suas fibras dispostas paralelas ou oblíquas à direção de tração exercida ou ao tendão:
Longos: São encontrados especialmente nos membros. Os mais superficiais são os mais longos, podendo passar duas ou mais articulações. Ex: Bíceps braquial.
Curtos: Encontram-se nas articulações cujos movimentos possuem pouca amplitude, o que não exclui força, nem especialização. Ex: Músculos da mão;
Cutâneos: Estão logo abaixo da pele e apresentam no mínimo uma de suas inserções na camada profunda da derme. Estão localizados na cabeça (crânio e face), pescoço e na mão (região hipotenar). Ex: Platisma.
Profundo: São músculos que não apresentam inserções na camada profunda da derme, e na maioria das vezes, se inserem em ossos. Estão localizados abaixo da fáscia superficial. Ex: Pronador quadrado.
Origem: Quando se originam de mais de um tendão. Ex. Bíceps, Quadríceps.
Inserção: Quando se inserem em mais de um tendão. Ex: Flexor Longo dos Dedos.
Sobre o eixo de movimento: 
Cranio-caudal: garante movimentos no plano transversal (eixo longitudinal), responsável pela rotação interna (rodar para dentro) e pela rotação externa (rodar para fora)
Latero-lateral: garante movimentos no plano sargital, responsável por flexão (rodar para trás) e extensão (rodar para frente).
Antero-posterior: garante movimentos no plano coronal, responsável pela abdução (abrir) e adução (fechar).
           Sobre a função do músculo: 
Agonista: músculo que inicia o movimento. Ex: para pegar esse pincel e levantar, então eu aciono os músculo flexores do cotovelo (bíceps braquial e coraco braquial). 
Antagonista: músculos que se opõem aos agonistas. Ex: Naturalmente quem se opõe a flexão é porque faz extensão, então o antagonista é o tríceps. 
Sinergista: músculos auxiliares do movimento. Função do cerebelo. Ex: Eu quero andar até aquela cadeira, para andar é natural que meu quadril faça movimentos de flexão. Então para um movimento um agonista seria o flexor do quadril (o quadríceps sobre o íliopsoas). Os antagonistas são os opositores. Quando o estimulo chega ao quadril, sustenta vários músculos e conduz o que eu desejo, caso eu faça um corte transversal aqui na coxa eu tenho um osso, o fêmur. Observa-se também o compartimento anterolateral (nervo femoral), medial (nervo obturatório) e posterior (nervo isquiático). Então, mas qual é o papel do cerebelo? Ele vem com um estimulo que vem pelo nervo obturatório contrai o grácil para que ele puxe a perna e garanta que meu movimento aconteça dentro do plano que eu desejo. Então qual a ideia de um músculo sinergista: são músculos que vão ser acionados para evitar movimentos em planos indesejáveis. E se o cara não tem sinegismo? Se você vê um cara andando na rua fazendo muita força, não consegue ter uma orientação, um destino, provavelmente o individuo tem uma lesão cerebelar. O que ele apresenta a gente chama de ataxia motora.

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