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Está afirmativa encontra-se correta além de esta positivada em alguns incisos da constituição da republica federativa do Brasil de 1988 também é a linha de pensamento contemporânea a qual é adotada por uma grande maioria dos países no mundo e seguida por inúmeros estudiosos que debruçam-se sobre o tema. 
No mundo cada vez mais interligado buscando a proteção do trabalhador e incluir o trabalho como direito fundamental bem ressalta Zélia Maria Cardoso Montal, “que inclui o direito do trabalho, como integrante dos direitos sociais fundamentais e o individuo que não está inserido no mundo do trabalho, não pertence à sociedade”. 
Na mesma linha de pensamento o artigo 5° inciso XIII da constituição diz:
“XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;” 
Segundo ensinamentos de Alice Monteiro de Barros, o trabalho proibido é aquele prestado em desacordo com as normas de proteção trabalhista. 
No Brasil diversos dispositivos buscam proteger o trabalhador aos riscos inerentes a diversos locais de trabalhos a cerca desta afirmativa pode-se citar o artigo 7° inciso XXII:
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; 
Para confirmar ainda mais o posicionamento correto da afirmativa em questão possui-se no Brasil no rol dos artigos da lei trabalhista a (CLT) a qual confirma que tal posicionamento esta correto quando ler-se os artigos 189 ao 193. As Normas Regulamentadoras (NRs) entre outros aspectos também visam propiciar ao ambiente de trabalho um ambiente saudável, higiênico e seguro e que aponta quais os aspectos dos trabalhos insalubres e perigosos necessitam de 
Nesse sentido o Brasil já possui algumas jurisprudências acerca do assunto como na decisão do caso citado acima em que por maioria o pleno do tribunal superior do trabalho TST decidiu que mesmo o trabalho de provador de cigarros poderá no ser realizado Brasil. Julgado onde a maioria dos ministros seguiu a divergência aberta pelo ministro Ives Gandra Martins Filho, no sentido de que a atividade, sendo lícita e regulamentada, não poderia ser proibida.
A ministra Cristina Peduzzi, em seu voto lembrou que, por mais que se reconheçam os efeitos danosos do fumo, o ordenamento jurídico-constitucional possui princípios que impossibilitam, sem a devida regulamentação legal, o estabelecimento de restrições à atividade dos provadores. Para Brito Pereira, a participação dos provadores no painel sensorial, embora potencialmente ofensiva, não constitui atividade ilícita, e não se pode impor à empresa a obrigação de se abster da prática de atividade essencial a produção com qualidade do seu produto.
Pelo que já se expôs é claramente acolhida a posição que foi defendida no exposto da questão, pois sim a constituição, normas legais e as infralegais de forma alguma veda o trabalho perigoso garantindo a redução dos riscos pela aplicação das NRs e o pagamento de adicional de periculosidade e insalubridade imposto pela CLT.

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