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O Uso de Centella asiatica no combate a celulite A Celulite Diversos são os termos utilizados para definir estas alterações do tecido subcutâneo, na tentativa de adequar às alterações histomorfológicas, sendo eles: Lipodistrofia, Lipoedema, Fibroedema Geloide, Hidrolipodistrofia, Hirolipodistrofia Ginoide, Paniculopatia edemato fibro esclerótica, Paniculose, Lipoesclerose Nodular, Lipodistrofia Ginoide (SCHNEIDER, 2010). Popularmente conhecida como celulite, é uma das patologias mais comuns no sexo feminino (HERMITTE,1998) é considerada multifatorial por ser determinada por efeitos hormonais, predisposição genética, inatividade, dietas inadequadas, obesidade, distúrbios posturais, bem como o tabagismo (TOGNI, 2006). A celulite é uma infiltração edematosa do tecido conjuntivo subcutâneo, não inflamatório, seguido de polimerização da substância fundamental, que, infiltrando-se nos traumas, produz uma reação fibrótica consecutiva, ou seja, os mucopolissacarídeos que a integram sofrem um processo de geleificação (CIPORKIN & PASCHOAL, 1992). Uma das hipóteses atribuída à celulite é a possível alteração na microcirculação, envolvendo compressão dos sistemas venoso e linfático (RAWLINGS, 2006; SMALLS et al 2006, RAO et al, 2005); esta alteração circulatória está relacionada com a obesidade, uma vez que, durante a fase inicial de desenvolvimento celulite, os adipócitos estiveram associados ao edema e à dilatação dos vasos linfáticos (TERRANOVA et al, 2006). Centella asiatica A parte da planta utilizada da espécie Centella asiatica é as folhas as quais seus extratos são compostos por 40% de asiaticosídio, 30% de ácido madecássico, 30% de ácido asiático, além de derivados triterpênicos como madecasósido e terminolósido. A união dessas substâncias atuam no tecido conjuntivo, nos fibroblastos e bem como na microcirculação (LEONARDI & CHORILLI, 2010). Ela normaliza o tecido conjuntivo e seus derivados, acelera a integração e o metabolismo de lisina e prolina fundamentais na estrutura do colágeno e também tem flavonoides cujo efeito na microcirculação reduz edemas (KEDE; SABATOVICH, 2009). A centella asiática foi classificada como droga normalizadora do tecido conjuntivo, na celulite age no meio intersticial estimulando a microcirculação, diminuindo o edema, e age também diminuindo a gordura localizada. (AFONSO et al, 2010), é um fitoterápico indicado como antiinflamatório, hemostático, estimulante das estruturas do tecido conjuntivo e vascular, como cicatrizante na celulite e na prevenção de formação de queloides (PEREIRA, 1979), por estimular a síntese de colágeno e na microcirculação(LEONARDI & CHORILLI, 2010. Conclusão Sendo assim, a Centella asiatica possui propriedades para combater e/ou reduzir algumas causas da celulite, incluindo edemas, deficiência na produção de colágeno e microcirculação e gordura localizada, tendo sua eficácia comprovada em diversos estudos, podendo, então, ser utilizada como auxiliar no combate a esta patologia. Referências AFONSO, J. P. J. et al. Celulite: artigo de revisão. Surg Cosmet Dermatol. v. 2, n.3, p.214- 219, 2010. CIPORKIN, H.; PASCHOAL, L. H. Atualização terapêutica e fisiopatogênica da Lipodistrofia ginóide (celulite). São Paulo: Livraria Editora Santos, 1992. HERMITTE, R. Skin, 1998, 21-24. KEDE, M. P. V.; SABATOVICH, O. Dermatologia estética. 2 ed. São Paulo, SP: Atheneu, 2009. LEONARDI, G. R.; CHORILLI, M. Celulite - Prevenção e tratamento. São Paulo: Pharmabooks, 2010. PEREIRA, I. C. Farmacologia clínica, 1979, 79-82. RAWLINGS, A.V. Cellulite and its treatment. Int J Cosmet Sci. 2006; 28(3):175-90. SCHNEIDER, A.P. Nutrição estética. São Paulo: Atheneu; 2010. p.168-9. TERRANOVA F, BERARDESCA E, MAIBACH H. Cellulite: nature and aetiopathogenesis. Int J Cosmet Sci. 2006; 28 (3):157-67. TOGNI, A.B. Avaliação dos efeitos do ultra-som associado à fonoforese e endermologia no tratamento do fibro edema gelóide. Tubarão, SC, 2006. Monografia (Graduação). Curso de Fisioterapia, Universidade do Sul de Santa Catarina.
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