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1a Questão (Ref.:201608391015) Pontos: 0,1 / 0,1 Jeremias tomou empréstimo bancário com o Banco Nova Parelheiros S/A, tendo como fiador seu grande amigo Ricardo Silva. Passado um tempo Ricardo Silva descobriu que Jeremias está desempregado e que deixou de pagar várias parcelas desse empréstimo. Jeremias e o Banco aditaram o contrato original de empréstimo, sem o consentimento de Ricardo Silva, tendo sido concedida moratória a Jeremias. Com base nessas informações assinale a alternativa correta: A concessão da moratória pelo Banco Nova Parelheiros S/A a Jeremias, tal como narrado, não tem o condão de desobrigar o fiador; Por ter a fiança o objetivo de garantir o débito principal, sendo acessória a este, deve ela ser de valor igual ao da obrigação principal e ser contraída nas mesmas condições de onerosidade de tal obrigação; O contrato de fiança firmado por Ricardo Silva é inválido, sem qualquer efeito; Se o Banco Nova Parelheiros S/A, sem justa causa, demorar a execução iniciada contra Jeremias, poderá Ricardo Silva promover-lhe o andamento; Ricardo Silva não poderá exonerar-se da fiança que tiver assinado sem limitação de tempo, ficando obrigado por todos os efeitos da fiança até o efetivo pagamento do débito principal; 2a Questão (Ref.:201607420928) Pontos: 0,0 / 0,1 Assinale a INCORRETA: É nulo o contrato de compra e venda em que se deixa ao arbítrio exclusivo de uma das partes a fixação do preço É nula a venda de ascendente a descendente quando nem os outros descendentes nem o cõnjuge do alienante deram expresso consentimento No caso de separação de bens convencional, é lícita a compra e venda, entre cônjuges, de bens excluídos da comunhão Se, na venda ad mensuram de um imóvel, se verificar que há excesso superior a um vigésimo do total da área enunciada e se o vendedor comprovar que tinha motivos para ignorar a medida exata da área vendida, pode o comprador completar o valor correspondente ou simplesmente devolver o excesso 3a Questão (Ref.:201607353735) Pontos: 0,1 / 0,1 (IV Exame de Ordem Unificado) - Gustavo tornou-se fiador do seu amigo Henrique, em razão de operação de empréstimo bancário que este tomou com o Banco Pechincha. No entanto, Gustavo, apreensivo, descobriu que Henrique está desempregado há algum tempo e que deixou de pagar várias parcelas do referido empréstimo. Sem o consentimento de Gustavo, Henrique e o Banco Pechincha aditaram o contrato original, tendo sido concedida moratória a Henrique. Com base no relato acima e no regime legal do contrato de fiança, assinale a alternativa correta. Se o Banco Pechincha, sem justa causa, demorar a execução iniciada contra Henrique, poderá Gustavo promover-lhe o andamento. Gustavo não poderá exonerar-se da fiança que tiver assinado sem limitação de tempo, ficando obrigado por todos os efeitos da fiança até o efetivo pagamento do débito principal. A concessão da moratória pelo Banco Pechincha a Henrique, tal como narrado, não tem o condão de desobrigar o fiador. O Banco Pechincha não pode promover a execução. Por ter a fiança o objetivo de garantir o débito principal, sendo acessória a este, deve ela ser de valor igual ao da obrigação principal e ser contraída nas mesmas condições de onerosidade de tal obrigação. 4a Questão (Ref.:201608423904) Pontos: 0,1 / 0,1 (FGV ¿ ALERJ ¿ 2017 - Procurador) Em contrato de mútuo, avençou-se garantia fidejussória com expressa previsão de manutenção da fiança em caso de prorrogação do contrato principal. Diante da cobrança efetuada pela instituição financeira (mutuante) em face do fiador, este alega a nulidade da cláusula. De acordo com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça: O fiador permanece responsável, considerando que a previsão de prorrogação automática da fiança não se afigura, por si só, abusiva, com a violação ao art. 51 do Código de Defesa do Consumidor; O fiador não permanece responsável a partir da prorrogação do contrato principal, tendo em vista que o artigo 819 do Código Civil estabelece que ¿a fiança dar-se-á por escrito, e não admite interpretação extensiva¿; A cláusula que estabelece a prorrogação automática da fiança é nula de pleno direito, por impor ao consumidor desvantagem exagerada, incompatível com a boa-fé e a equidade, violando, assim, o artigo 51, IV, do Código de Defesa do Consumidor; A cláusula que estabelece a prorrogação automática da fiança é válida, porquanto decorrente da autonomia da vontade, princípio que se encontra na base do sistema jurídico, podendo afastar inclusive o art. 51 do Código de Defesa do Consumidor. O fiador permanece responsável tanto na hipótese em que há cláusula contratual prevendo a prorrogação automática da fiança quanto na hipótese em que ausente tal cláusula, em virtude do princípio segundo o qual o acessório segue o principal; 5a Questão (Ref.:201607396973) Pontos: 0,1 / 0,1 O fiador demandado pelo pagamento da dívida tem direito a exigir, até a contestação da lide, que sejam excutidos primeiros os bens do devedor. O enunciado caracteriza: Nada significa, pois a fiança civil é sempre solidária O benefício de ordem A extinção da fiança Abandono do fiador
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