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Obrigações Solidárias e Transmissão

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OBRIGAÇÕES SOLIDÁRIAS
Conceito
Há solidariedade, quando na mesma obrigação concorre mais de um credor, ou mais de um devedor, cada um com direito, ou obrigado, à dívida toda. A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes.
A obrigação solidária pode ser pura e simples para um dos co-credores ou co-devedores, e condicional, ou a prazo, ou pagável em lugar diferente, para o outro.
Espécies
Solidariedade Ativa
QUEM PODE EXIGIR?
Qualquer um dos credores solidários tem direito a exigir do devedor o cumprimento da prestação por inteiro. 
A QUEM SE PODE PAGAR?
Para qualquer um os credores (não precisa de caução de ratificação) (se um dos credores processar o devedor, o devedor só poderá pagar para o credor que o processou)
Enquanto alguns dos credores solidários não demandarem o devedor comum, a qualquer daqueles poderá este pagar. 
RESPONSABILIDADE DO CREDOR QUE RECEBE
O credor que tiver remitido a dívida ou recebido o pagamento responderá aos outros pela parte que lhes caiba. (direito de regresso ao credor)
FALECIMENTO DE UM DOS CREDORES SOLIDÁRIOS
Se um dos credores solidários falecer deixando herdeiros, cada um destes só terá direito a exigir e receber a quota do crédito que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a obrigação for indivisível, pois cada um pode exigir a dívida toda nesta hipótese.
MEIOS DE DEFESA DO DEVEDOR
A um dos credores solidários não pode o devedor opor as exceções pessoais oponíveis aos outros.
Exceção: pagamento, compensação, prescrição.
(comum – 2 credores ou pessoal – 1 credor)
EXTINÇÃO DA OBRIGAÇÃO
O pagamento feito a um dos credores solidários extingue a dívida até o montante do que foi pago.
..
Convertendo-se a prestação em perdas e danos, subsiste, para todos os efeitos, a solidariedade.
O julgamento contrário a um dos credores solidários não atinge os demais; o julgamento favorável aproveita-lhes, a menos que se funde em exceção pessoal ao credor que o obteve.
Renúncia
O credor pode renunciar à solidariedade em favor de um, de alguns ou de todos os devedores.
Se o credor exonerar da solidariedade um ou mais devedores, subsistirá a dos demais.
Solidariedade Passiva
Pluralidade de devedores, cada um obrigado a dívida toda.
Haftung maior que o schuld.
O credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores, parcial ou totalmente, a dívida comum; se o pagamento tiver sido parcial, todos os demais devedores continuam obrigados solidariamente pelo resto.
RENÚNCIA À SOLIDARIEDADE
Não importará renúncia da solidariedade a propositura de ação pelo credor contra um ou alguns dos devedores.
FALECIMENTO DE UM DOS DEVEDORES
Se um dos devedores solidários falecer deixando herdeiros, nenhum destes será obrigado a pagar senão a quota que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a obrigação for indivisível; mas todos reunidos serão considerados como um devedor solidário em relação aos demais devedores.
REMISSÃO
O pagamento parcial feito por um dos devedores e a remissão por ele obtida não aproveitam aos outros devedores, senão até à concorrência da quantia paga ou relevada.
Qualquer cláusula, condição ou obrigação adicional, estipulada entre um dos devedores solidários e o credor, não poderá agravar a posição dos outros sem consentimento destes.
Impossibilitando-se a prestação por culpa de um dos devedores solidários, subsiste para todos o encargo de pagar o equivalente; mas pelas perdas e danos só responde o culpado.
 
MEIOS DE DEFESA
O devedor demandado pode opor ao credor as exceções que lhe forem pessoais e as comuns a todos; não lhe aproveitando as exceções pessoais a outro co-devedor.
O devedor que satisfez a dívida por inteiro tem direito a exigir de cada um dos co-devedores a sua quota, dividindo-se igualmente por todos a do insolvente, se o houver, presumindo-se iguais, no débito, as partes de todos os co-devedores.
No caso de rateio entre os co-devedores, contribuirão também os exonerados da solidariedade pelo credor, pela parte que na obrigação incumbia ao insolvente.
Se a dívida solidária interessar exclusivamente a um dos devedores, responderá este por toda ela para com aquele que pagar.
Juros de Mora
Todos os devedores respondem pelos juros da mora, ainda que a ação tenha sido proposta somente contra um; mas o culpado responde aos outros pela obrigação acrescida.
OBRIGAÇÕES 09/04
Transmissão das obrigações 
- causa mortis (sucessão)
-Inter vivos
Tipos: cessão de credito. Cessão de dívida. Cessão contratual 
1: cessão de crédito (286-298)
🔹conceito: o negócio jurídico por meio do qual o credor (cedente) transfere p terceiro (cessionário) sua posição ativa na relação obrigacional. 
Credor originário(cedente)➡️➡️➡️devedor (cedido)
Terceiro (credor posterior!) (cessionário)
🔹Não é necessária a anuência do devedor para a validade da cessão de credito (pode ser firmado c o credor o credor se, q o devedor saiba disso)
🔹Ainda que a anuência não seja obrigatória p que tenha validade. Pra que tenha eficácia em relação ao devedor ele deve ser notificado da sessao
🔷requisitos para que o negócio jurídico seja valido: art 104cc
-capacidade das partes (tem três partes no negócio jurídico)
-objeto lícito, possível e determinado
(Pode ceder obrigação de fazer)
*créditos que não podem ser cedidos. Art 286 298:(por natureza, por proibição da lei e convenção entre as partes)! obrigação de fazer personalíssima, pensão alimentícia, não pode fazer cessão d credito de herança não recebida(direito de herança), credito já penhorado; direito preferência art 520cc, quando as partes decidem (pacto de non cedendo, que precisa estar NO CONTRATO pra ter validade plena e não em outro contrato)
-forma: a lei não estabelece uma forma definida p negócio jurídico. Pode ser de qualquer forma, mas pra q tenha eficácia para terceiros precisa estar na forma de procuração ou escritura pública art 289
🔷eficácia da cessão de credito
Credor transfere ao novo credor todos os direitos e acessórios do antigo credor art 287
🔹efeito translativo
Responsabilidade da cedente é somente sobre a existência da obrigação 
Pro soluto: pela existência /// pro solvendo: pelo pagamento //
CLÁUSULA PRO SOLVENDO
SE TIVER COMPENSACAO DO DEVEDOR E DO CREDOR ORIGINÁRIO, O CESSIONÁRIO TEM DIREIRO DE REGRESSO COM O CREDOR ORIGINÁRIO 
2. Assunção de dívida art 299-303
É o negocio jurídico por meio do qual o devedor transfere a terceiro sua posição passiva na relação obrigacional
🔷Requisitos: 
🔹capacidade das partes; 
🔹objeto lícito, possível e determinado;
🔷Forma:
🔹é necessário a anuência expressa do credor para que seja válida a assunção de dívida; O SILÊNCIO NÃO IMPORTA EM ANUÊNCIA ou seja a regra é que quando a pessoa é notificado e não responde, presume-se que ele negou (exceção: art 303: dispensa nesse caso especial a anuência do credor)
🔷Eficácia da assunção de dívida 
🔹ao tempo da assunção, é necessário que o terceiro não seja insolvente. (Se a pessoa não sabia, pode pedir anulação do contrato) mas se for posterior ao tempo da assunção não pode pedir anulação. 
🔹efeito liberatório: o devedor primitivo fica exonerado da obrigação após a assunção, ficando extintas as garantias especiais por ele dadas ao credor art 300
🔹 em caso de anulação da assunção, restaura-se a obrigação para o devedor primitivo com todas as suas garantias, salvo aquelas que tenha, sido prestadas por terceiros Art 301
3. Cessão de contrato /não tem previsão legal
Exemplo quando por exemplo A não consegue mais pagar as prestações do carro, então B paga as prestações que faltam, paga as prestações q ele pagou
É o negocio jurídico por meio do qual um dos contratantes transfere a terceiro sua inteira posição contratual, incluindo o conjunto de direitos e deveres dos quais é titular.
🔷requisitos 
🔹anuência de um dos contratantes;sem essa anuência o contrato não é válido pra terceiro. Aí a pessoa pode entrar c uma ação alegando a função socialdo contrato.
Do adimplemento e da extinção das obrigações 304cc a 333cc
Extinção 
➡️impossibilidade 
🔹sem culpa: resolve a obrigação 
🔹com culpa: equivalente e perdas e danos
➡️cumprimento 
🔹voluntário/ espontâneo: pagamento Direto ou indireto
🔹forçado
PAGAMENTO DIRETO Trata-se do cumprimento voluntário da obrigação nos exatos termos do contrato ou da lei. Cumpre a obrigação é quando voluntariamente o devedor cumpre nos exato tempo, lugar previsto no contrato
➖ natureza jurídica - teorias pois há divergência doutrinária 
Negocio jurídico? Ato jurídico cujos efeitos da manifestação de vontade pode, ser estabelecidos pelas partes. Negocio jurídico bilateral preciso que se conjurem duas vontades (vontade do devedor de pagar e vontade do devedor de receber) para que o contrato alcance o seu objetivo de se extinguir a obrigação. Quando há recusa do credor, existe consignação em pagamento, e a pessoa deposita em juízo e é extinta a obrigação 
Ato jurídico em sentido estrito? Um ato voluntário do devedor cujas consequências estão previamente definidas em lei que consiste na extinção da obrigação. Para que haja ato jurídico é necessária que a manifestação de vontade seja voluntária. É necessário apenas a vontade de pagar. É desnecessária a vontade de recebe
Ato fato? Conduta humana cuja vontade não tem importância alguma, por isso o pagamento está no campo da eficácia e não da validade.
➖ princípio:
Boa fé objetiva: 
vedação da conduta contraditória (ventre contra faltum proprio) no momento que o banco deixa de emitir um boleto, e a pessoa é obrigada a pagar multa pois não recebeu o boleto a tempo antes do vencimento, sendo que não havia outros meios de pagamento como internet 
 
Proteção das justas expectativas: exemplo do cara do aluguel que paga todo mês atrasado.
Pontualidade: pagamento pontual é aquele que é feito no tempo modo e lugar estabelecidos no contrato e na lei.
➖condições do pagamento
✔️condições subjetivas
✖️quem deve pagar?  304, 305, 306
Art. 304. Qualquer interessado na extinção da dívida pode pagá-la, usando, se o credor se opuser, dos meios conducentes à exoneração do devedor.
Parágrafo único. Igual direito cabe ao terceiro não interessado, se o fizer em nome e à conta do devedor, salvo oposição deste.
Art. 305. O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar; mas não se sub-roga nos direitos do credor.
Parágrafo único. Se pagar antes de vencida a dívida, só terá direito ao reembolso no vencimento.
Art. 306. O pagamento feito por terceiro, com desconhecimento ou oposição do devedor, não obriga a reembolsar aquele que pagou, se o devedor tinha meios para ilidir a ação.
Art. 307. Só terá eficácia o pagamento que importar transmissão da propriedade, quando feito por quem possa alienar o objeto em que ele consistiu.
Parágrafo único. Se se der em pagamento coisa fungível, não se poderá mais reclamar do credor que, de boa-fé, a recebeu e consumiu, ainda que o solvente não tivesse o direito de aliená-la.
Devedor 
Qualquer terceiro interessado tem pode pagar e se houver recusa do devedor, usa os meios legais para exonerar a pessoa da dívida. (Ex: pai descobre que o filho está inadimplente na faculdade e o pai paga); se sub-roga (substitui) nos direitos do credor. A obrigação não se extingue; mas o credor sai fora e o devedor passa a dever pra quem pagou a dívida (além de cobrar, eh assumir a posição de credor com todas as garantias que são devidas). (Art 346) 
O terceiro não interessado pode pagar e, nome do devedor ou em nome do credor:
Se foi em nome do devedor, o terceiro não interessado não tem direito a nada.
Se for e, nome próprio (recibo ou ressalva) quem paga tem direito a exclusivamente o que ele pagou.
Exceções: Art. 306. O pagamento feito por terceiro, com desconhecimento ou oposição do devedor, não obriga a reembolsar aquele que pagou, se o devedor tinha meios para ilidir a ação.
Meios de se opor a ação (ilidir)
Art. 307. Só terá eficácia o pagamento que importar transmissão da propriedade, quando feito por quem possa alienar o objeto em que ele consistiu.
Parágrafo único. Se se der em pagamento coisa fungível, não se poderá mais reclamar do credor que, de boa-fé, a recebeu e consumiu, ainda que o solvente não tivesse o direito de aliená-la.
✖️a quem se deve pagar?
Ao credor ou seu representante 
Art. 308. O pagamento deve ser feito ao credor ou a quem de direito o represente, sob pena de só valer depois de por ele ratificado, ou tanto quanto reverter em seu proveito.
Três espécies de representação 
Legal: pais
Judiciais: tutores e curadores 
Convencional: procurador
Hipótese em que o pagamento feito a terceiro é eficaz
Art. 309. O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo é válido, ainda provado depois que não era credor. (Quando tem razões pra acreditar que o terceiro é credor, exemplo: um ex funcionário que sempre recebia o dinheiro) se extingue a obrigação 
Art. 308. O pagamento deve ser feito ao credor ou a quem de direito o represente, sob pena de só valer depois de por ele ratificado, ou tanto quanto reverter em seu proveito. (Pago ratificado ou revertido) o devedor paga pra um terceiro que não é representante, e o credor ratifica/dá um recibo pro devedor reconhecendo o pagamento
Art. 311. Considera-se autorizado a receber o pagamento o portador da quitação, salvo se as circunstâncias contrariarem a presunção daí resultante. (Motoboy do xis salada: porta o recibo=porta a quitação) (semana que vem não vou estar, mas vou deixar um recibo com a Maria e tu paga pra ela)
Hipótese em que o pagamento feito a terceiro é ineficaz
Art. 310. Não vale o pagamento cientemente feito ao credor incapaz de quitar, se o devedor não provar que em benefício dele efetivamente reverteu. (Ex marido que paga a pensão pro filho menor de idade) mas se o devedor provar q teve reversão do valor, exemplo se a criança pagasse a mensalidade do colégio, será eficaz.
Art. 312. Se o devedor pagar ao credor, apesar de intimado da penhora feita sobre o crédito, ou da impugnação a ele oposta por terceiros, o pagamento não valerá contra estes, que poderão constranger o devedor a pagar de novo, ficando-lhe ressalvado o regresso contra o credor. (Crédito penhorado ou impugnado: se o devedor não tiver bem nenhum, pode penhorar o bem que ele vai receber no futuro. Kelly deve 1000 reais pra Júlio. Mas Júlio devia pra Luiz e não tinha bens. A Kelly vai ser notificada que deverá pagar para o Luiz. Se mesmo assim ela pagar para o Julio, o pagamento será ineficaz)
✔️condições objetivas
✖️o objeto do pagamento e a sua prova
Art. 313. O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa.
Art. 314. Ainda que a obrigação tenha por objeto prestação divisível, não pode o credor ser obrigado a receber, nem o devedor a pagar, por partes, se assim não se ajustou.
Art. 315. As dívidas em dinheiro deverão ser pagas no vencimento, em moeda corrente e pelo valor nominal, salvo o disposto nos artigos subseqüentes.
Art. 316. É lícito convencionar o aumento progressivo de prestações sucessivas.
Art. 317. Quando, por motivos imprevisíveis, sobrevier desproporção manifesta entre o valor da prestação devida e o do momento de sua execução, poderá o juiz corrigi-lo, a pedido da parte, de modo que assegure, quanto possível, o valor real da prestação.
Art. 318. São nulas as convenções de pagamento em ouro ou em moeda estrangeira, bem como para compensar a diferença entre o valor desta e o da moeda nacional, excetuados os casos previstos na legislação especial
PROVA DO PAGAMENTO
Art. 319. O devedor que paga tem direito a quitação regular, e pode reter o pagamento, enquanto não lhe seja dada. (o devedor tem dever e DIREITO de pagar, o credor tem que dar quitação. Se ele não quiser dar a quitação, o devedor deverá consignar o pagamento)
Art. 320. A quitação, que sempre poderá ser dada por instrumento particular, designará o valor e a espécie da dívidaquitada, o nome do devedor, ou quem por este pagou, o tempo e o lugar do pagamento, com a assinatura do credor, ou do seu representante. (Qualquer papel que tenha esses elementos já serve como prova de pagamento)
Parágrafo único. Ainda sem os requisitos estabelecidos neste artigo valerá a quitação, se de seus termos ou das circunstâncias resultar haver sido paga a dívida. (Exemplo: comprovante de pagamento de boleto bancário)
Art. 321. Nos débitos, cuja quitação consista na devolução do título, perdido este, poderá o devedor exigir, retendo o pagamento, declaração do credor que inutilize o título desaparecido.
PRESUNÇÃO DE PAGAMENTO
Art. 322. Quando o pagamento for em quotas periódicas, a quitação da última estabelece, até prova em contrário, a presunção de estarem solvidas as anteriores. (Se eu pagar a última parcela, presume-se que todas as outras parcelas inteiras, e CABE AO CREDOR provar que ele não pagou todas) (o pagamento dessa parcela não implica o pagamento das parcelas anteriores=afasta a presunção)
Art. 323. Sendo a quitação do capital sem reserva dos juros, estes presumem-se pagos.  (Se o credor da a quitação do pagamento, presume-se que ele pagou tudo, a menos que diga que os juros não foram pagos) 
Art. 324. A entrega do título ao devedor firma a presunção do pagamento.
Parágrafo único. Ficará sem efeito a quitação assim operada se o credor provar, em sessenta dias, a falta do pagamento.
Art. 325. Presumem-se a cargo do devedor as despesas com o pagamento e a quitação; se ocorrer aumento por fato do credor, suportará este a despesa acrescida.
Art. 326. Se o pagamento se houver de fazer por medida, ou peso, entender-se-á, no silêncio das partes, que aceitaram os do lugar da execução.
 
✖️ Lugar do Pagamento
Art. 327. Efetuar-se-á o pagamento no domicílio do devedor, salvo se as partes convencionarem diversamente, ou se o contrário resultar da lei, da natureza da obrigação ou das circunstâncias. 
Domicílio =obrigação quesível // se a lei estabelecer lugar= dívida portável 
Parágrafo único. Designados dois ou mais lugares, cabe ao credor escolher entre eles.
Art. 328. Se o pagamento consistir na transferência de um imóvel, ou em prestações relativas a imóvel, far-se-á no lugar onde situado o bem.
Art. 329. Ocorrendo motivo grave para que se não efetue o pagamento no lugar determinado, poderá o devedor fazê-lo em outro, sem prejuízo para o credor. ERRADO
Art. 330. O pagamento reiteradamente feito em outro local faz presumir renúncia do credor relativamente ao previsto no contrato.
✖️ Tempo do pagamento
Art. 331. Salvo disposição legal em contrário, não tendo sido ajustada época para o pagamento, pode o credor exigi-lo imediatamente. (Obrigação pura e simples, não tem termo condição ou encargo)
Art. 332. As obrigações condicionais cumprem-se na data do implemento da condição, cabendo ao credor a prova de que deste teve ciência o devedor. (No momento que se implementa a condição já pode exigir a condição. Exemplo: me paga quando ganhar na mega sena. Até ele ganhar na mega sena, não posso exigir nada da pessoa. O credor precisa provar que a condição se implementou)
Art. 333. Ao credor assistirá o direito de cobrar a dívida antes de vencido o prazo estipulado no contrato ou marcado neste Código: (obrigação a termo mas tem antecipações:)
I - no caso de falência do devedor, ou de concurso de credores;
II - se os bens, hipotecados ou empenhados, forem penhorados em execução por outro credor;
III - se cessarem, ou se se tornarem insuficientes, as garantias do débito, fidejussórias, ou reais, e o devedor, intimado, se negar a reforçá-las. (Peguei 100 reais de Julio e arrumei um fiador, que morreu e Julio me intima a arrumar um novo fiador em 30 dias mas eu não arrumo, então Julio pode me exigir pagamento antecipadamente)
Parágrafo único. Nos casos deste artigo, se houver, no débito, solidariedade passiva, não se reputará vencido quanto aos outros devedores solventes

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