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Seminário Zoologia de Vertebrados Anfíbios

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Anfíbios 
Zoologia de Vertebrados I 
1 
Grupo 
 
• Carina Machado 
• Elináia Oliveira 
• Marcos Aurélio 
• Ritchele Delácio 
 
• Turma: 6º Período de Ciências Biológicas 
• Professor: Michel Barros Faria 
• Data: 19/10/2016 
2 
Classificação 
• Domínio: Eukariota 
• Reino: Animalia 
• Subreino: Metazoa 
• Filo: Chordata 
• Subfilo: Vertebrata 
• Infrafilo: Gnathostomata 
• Superclasse: Tetrápoda 
• Classe: Amphibia 
• Sub-Classes: Labyrinthodontia (extinta) 
– Lepospondyli (extinta) 
– Lissamphibia 
– Ordem: (Anura, Caudata, Gymnophiona) 
Relações filogenéticas das famílias dos sapos e rãs. 
Relações filogenéticas das famílias das salamandras 
3 
 
4 
A Vida dos Vertebrados - Pough,Janis,Heiser - 4ªEd 
Elo Perdido 
5 
Elo Perdido 
6 
Introdução 
• A Classe Amphibia incluem as ordens: Anura, Caudata, Gymnophiona, e várias formas fósseis do 
Devoniano em diante. 
 
 
Sapo 
Fonte:www.inf.ufrgs.br 
Rã 
Fonte: ajdourado.wordpress.com 
Perereca 
Fonte: www.biotadofuturo.com.br 
Ordem Anura 
Salamandra 
Fonte: revistameupet.com.br 
Ordem Caudata Ordem Gymnophiona 
Cobra-cega 
Fonte: culturamix.com 
7 
Introdução 
• O nome da classe (amphi = dual + bios = vida) indica 
apropriadamente que a maioria das espécies vive parcialmente na 
água doce e na terra. 
 
• Tanto na estrutura como na função, os anfíbios situam-se entre os 
peixes e os répteis, sendo o primeiro grupo de cordados a viver fora 
da água. 
 
• Alguns caracteres “novos” os adaptaram à vida terrestre, como 
pernas, pulmões, narinas comunicadas com a cavidade bucal e 
órgãos dos sentidos. 
 
Sapo 
Fonte:www.inf.ufrgs.br 
Rã 
Fonte: ajdour.com 
Perereca 
Fonte: www.biotadofuturo.com 
Salamandra 
Fonte: revistameupet.com.br 
Cobra-cega 
Fonte: culturamix.com 
8 
Evolução 
• A respiração pulmonar tornou-se de longe a mais 
importante quando as brânquias foram perdidas nos 
adultos com o advento da vida terrestre. 
 
• Transformação da pele com escamas dos peixes na fina 
membrana respiratória dérmica dos anfíbios. 
 
• Aumento do componente aquoso das secreções dérmicas e 
grandes modificações no sistema circulatório (separação 
entre o fluxo sanguíneo pulmonar do sistêmico), 
características de todos os tetrápodos. 
Fonte: pt.slideshare.net 
9 
Evolução 
• A evolução de uma língua musculosa, rápida, viscosa e 
protrátil, usada primariamente para a captura de presas. 
 
• A língua pegajosa do sapo, semelhante a fita adesiva, gera 
uma força correspondente a três vezes o peso do corpo. 
 
• O tempo que vai desde o início da saída da língua até seu 
total prolongamento, e de 14 milissegundos, uma 
comparação, uma piscada de olhos leva 100 milissegundos. 
10 
Fonte: https//www.youtube.comwatchv9k5Sxd6UY6I 
Fonte: giphy.com 
Evolução 
 
Salamandra (Bolitoglossa dofleini) 
Fonte: www.focus.it 
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=VzOGqNquM7Q 
11 
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=zcWxAfl0okE 
Evolução 
Apesar de suas muitas adaptações para a vida no ambiente 
terrestre, os anfíbios limitaram sua expansão para os ambientes 
secos, devido a sua: 
 
• Dependência da respiração cutânea, 
 
• Incapacidade de produzir uma urina concentrada, 
 
• Incapacidade de produzir um ovo terrestre resistente à 
dessecação. 
 
• Mancha pelviana 
 
Fonte: www.netxplica.com 
Plethodon glutinosus 
Fonte: bichosdomato.blogspot.com 
12 
Evolução 
• A locomoção por meio de saltos pode ter evoluído nas rãs como 
um método de fuga rápida para a água, primariamente para 
escapar de predadores terrestres. 
 
• As modificações estruturais para saltar são evidentes no corpo 
compacto e nas pernas posteriores alongadas que constituem um 
sistema de alavancas. 
 
 
Fonte: National Geographic 
13 
Fonte: National Geographic 
Scaphiopus couchii 
Fonte: wikipedia.org 
Evolução 
• Nos pés Scaphiopus e de alguns sapos (Bufo) que vivem em ambientes 
áridos, o tubérculo interno transforma-se em uma espada córnea cortante, 
usada para cavar o solo quando procuram abrigo. 
 
• As pererecas (Hylidae) e alguns outros anuros (Dendrobatidae, 
Rhacophoridae) tem discos adesivos em todos os dedos e artelhos e com 
eles podem subir até mesmo em superfícies verticais. 
 
• Algumas pererecas racoforídeas do sudeste da Ásia planam de árvores 
usando seus grandes pés palmados bem distendidos. 
 
Fonte: hnmnews.com 
Hylidae 
Fonte: www.untamedscience.com 
14 
Evolução 
Em geral as membranas natatórias entre os artelhos são pouco desenvolvidas em espécies 
estritamente terrestre e muito extensas nas formas mais aquáticas. 
Rã 
Fonte: ajdourado.wordpress.com 
Membranas 
interdigitais 
POUGH.; JANIS & HEISER (2008) 
 Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=imWMXLMnX8s 
15 
Gymnophiona (cobras-cegas) 
• São pouco conhecidas pelas pessoas, sendo 
frequentemente confundidas com alguns répteis. A 
maioria das espécies vivem em galerias subterrâneas 
escavadas. 
 
• Apresentam olhos muito reduzidos ou vestigiais e 
membros locomotores ausentes, como adaptações à 
vida subterrânea. 
 
• No mundo são conhecidas cerca de 170 espécies, 27 
delas ocorrendo no Brasil. 
 
Fonte: http://www.herpetofauna.com.br/ 
Fonte: http://www.herpetofauna.com.br/ 
Fonte: http://www.herpetofauna.com.br/ 
16 
https://www.youtube.com/watch?v=pbtwj7GtGL8 
Caudata ou Urodela (salamandra) 
• São representadas no Brasil 5 espécies que vivem na Amazônia 
 
• Pouco conhecidas pelos brasileiros, certamente seriam facilmente 
confundidas com lagartixas, embora não possuam escamas como esses 
répteis. 
 
• No mundo são conhecidas cerca de 550 espécies de salamandras e formas 
aparentes. 
Salamandra salamandra 
Fonte: informabicho.blogspot.com 
Fonte: encontrodejovenscientistas.com 
17 
Caudata 
18 
Proteus anguinus 
Fonte: www.flickr.com 
Salamandra (Andrias japonicus) 
Fonte: mundoemcolapso.blogspot.com 
Rhyacotrition varigatus 
Fonte: www.studyblue.com 
tritão-ventre-de-fogo (Cynops sp.) 
Fonte: aquariovirtualdobrasil.blogspot.com 
Mexican Axolotl (Ambystoma Mexicanum) 
Fonte: tc.wangchao.net.cn 
Salamandras no Brasil 
Fonte: noticias.ufsc.br/ Exemplar de salamandra (Bolitoglossa paraensis) 
encontrada na região de Belém (PA) 
19 
Anura (sapos, pererecas e rãs) 
• São facilmente identificados pela ausência da cauda e por 
apresentar membros posteriores geralmente desenvolvidos e 
adaptados ao salto. 
 
• A diversidade de anuros no mundo ultrapassa 5.600 espécies, e o 
Brasil é considerado atualmente o país com a maior diversidade, 
abrigando 849 espécies. (Frost, 2009; SBH, 2009). 
 
• Quase 500 destas espécies são endêmicas. 
 
www.cpt.com.br 
pixabay.com 
pixabay.com 20 
Sapo, Rã ou Perereca? 
21 
Sapo, Rã ou Perereca? 
Os sapos são volumosos de médio e grande porte, pele rugosa e seca, com glândulas paratóides 
protuberantes atrás dos olhos. Possuem pernas curtas e seus saltos são pequenos. De hábito terrestre, 
gostam de ambientes com pouca água. 
 
Fonte: capalsnarede.blogspot.com 
Sapo cururu (Rhinella schneideri) 
Fonte: euquerobiologia.blogspot.com 
22 
Sapo, Rã ou Perereca? 
As rãs são geralmente de pequeno e médio porte, pele úmida e lisa. São melhores saltadoras do que sapos e 
pererecas, portanto apresentam as patas traseiras longas. Preferem ambientes com muita água, sendo boas 
nadadoras. Possuem membranas interdigitais (entre os dedos) nas patas traseiras. Além disso, algumas 
espécies são venenosas.Sapo 
Fonte:www.inf.ufrgs.br 
Rã 
Fonte: ajdourado.wordpress.com 
Membranas 
interdigitais 
POUGH, F.H.; JANIS, C.M. & HEISER, J.B. 
A vida dos vertebrados. 4ª edição. 
São Paulo: Atheneu Editora, 2008. cp. 10. 
 
23 
Sapo, Rã ou Perereca? 
As pererecas, são geralmente pequenas. Possuem hábito arborícola, também com pele lisa e úmida, pernas 
finas e longas sendo excelentes saltadoras. Possuem lamelas ou discos adesivos nas pontas dos dedos. Essas 
ventosas fazem desses animais bons exploradores de superfícies verticais. Uma de suas características 
marcantes são os olhos. 
Fonte: capalsnarede.blogspot.com 
Perereca 
Fonte: www.biotadofuturo.com.br 
Lamelas ou 
Discos adesivos 
24 
Características Gerais 
• Os grandes lobos olfativos indicam um sentido de olfato bem 
desenvolvido. 2 narinas, comunicadas com a cavidade bucal e com 
válvulas para impedir a entrada de água. 
 
• Os olhos tem posição e estrutura para ver quase em todas as direções 
ao mesmo tempo, com visão boa tanto de dia quanto de noite. 
Possuem pálpebra superior nos olhos, conservando os olhos limpos e 
úmidos. 
 
• Tímpano achatado atrás de cada olho, recebem ondas sonoras do ar ou 
da água. Tímpano externo em sapos e rãs 
 
• Pele mole, lisa, úmida e glandular; sem escamas externas. 
 
 
 
Fonte:pixabay.com 
Fonte:pixabay.com 25 
Características Gerais 
• A pata anterior compõe-se de braço, antebraço, pulso e mão com quatro dedos 
e um polegar vestigial. A pata posterior é formada por coxa, perna, tornozelo, pé 
com sola estreita e cinco artelhos delgados. 
 
• Cabeça com ampla boca, geralmente com dentes finos, língua frequentemente 
protrátil. 
 
• Excreção por meio de rins. A uréia é o principal produto de excreção dos 
indivíduos metamorfoseados. 
 
• Temperatura do corpo variável (ectotérmicos). 
 
• Fecundação externa ou interna; maioria ovípara. 
26 
Fonte: bio-trabalho.blogspot.com 
Tegumento 
• Pele glandular altamente vascularizada. Glândulas mucosas secretam 
fluido aquoso que mantém a pele úmida e escorregadia (proteção contra 
predação). 
 
• Glândulas de veneno são mais escassas, porém, maiores. Coloração pode 
ser críptica ou viva e bem colorida. 
 
• O padrão básico é fixo para a maioria das espécies, mas muitas rãs sofrem 
grandes modificações de uma coloração escura para uma clara em 
diferentes condições fisiológicas e ambientais. 
 
27 
www.aprenda.bio.br 
encontrodejovenscientistas.com 
pixabay.com 
Esqueleto e músculos 
 
• No girino jovem, o esqueleto é inteiramente cartilaginoso, porém 
muitas partes, mais tarde tornam-se ósseas. 
 
• Os músculos dos membros posteriores são alongados e poderosos, 
sendo adaptados para saltar e nadar. 
 
• Durante a época de reprodução os músculos dos membros anteriores 
dos machos aumentam em volume, auxiliando-os a manter seu braço 
na fêmea durante o amplexo. 
POUGH; JANIS & HEISER (2008) 
 
28 
Anfíbios da Mata Atlântica: Guia dos anfíbios anuros da Mata Atlântica / Célio F. B. 
Haddad, Luiz Felipe Toledo, Cynthia P. A. Prado; São Paulo: Editora Neotropíca. 2008. 
 
Sistema digestivo 
• Os pequenos animais que servem de alimento são lubrificados por 
muco secretado na boca e passam através da faringe e do esôfago 
para entrar no estômago. 
 
• Enzimas digestivas auxiliam na digestão (proteases, lipases, entre 
outras). 
 
• Possuem também intestino grosso, delgado, fígado, pâncreas. 
 
29 Fonte: SlidePlayer.com.br 
Fonte: SlidePlayer.com.br 
Sistema circulatório 
• O coração dos girinos possui apenas um átrio e um ventrículo 
que recebe apenas sangue não-oxigenado, bombeando 
diretamente para as brânquias. 
 
• Depois da metamorfose o coração tem três câmaras (um 
ventrículo e duas aurículas), com válvulas que impedem o 
retorno do sangue. 
 
30 
Fonte: pt.slideshare.net 
Sistema respiratório 
 
• Os anfíbios têm mais meios para respirar do que qualquer 
outro grupo animal, refletindo a transição entre os 
ambientes aquático e terrestre. 
 
• Os órgãos respiratórios são: pulmões, pele e mucosa da 
cavidade bucal, todos com superfícies úmidas situadas 
imediatamente sobre vasos sanguíneos. 
 
• O oxigênio do ar dissolve-se na umidade superficial e 
difunde-se para dentro até o sangue, ao passo que o dióxido 
de carbono passa em direção oposta. 
 
 
31 
Respiração Anfíbios 
Fonte: www.euquerobiologia.com.br 
Tegumento 
Fonte: www.netxplica.com 
Importância 
• São predadores de insetos e de outros pequenos invertebrados e muitos 
são os principais predadores de vertebrados. Presentes em pequenas 
aberturas úmidas encontradas em troncos caídos, embaixo de pedras e 
casca de árvores, no folhiço e no chão. 
 
• São importantes para o ciclo de nutrientes entre a água doce e ambientes 
terrestres, pois os nutrientes dos lagos, incorporados em suas larvas, são 
transportados para a terra através da dispersão e morte de indivíduos 
metamorfoseados. 
 
32 
colunas.globorural.globo.com 
Importância 
Servem de alimento para vários vertebrados, inclusive para o 
homem e muitas espécies são usadas no ensino e na pesquisa da 
biologia. 
 
Predadores de anfíbios: Várias espécies de aves, mamíferos e répteis 
se alimentam de anfíbios. Em algumas delas, os anfíbios são o 
principal item de suas dietas e por isso, são predados em várias fases 
de suas vidas. 
 
Predadores de ovos: As desovas são consumidas por Saracuras, 
Camarão-de-água-doce, certas espécies de besouros, formigas 
dentre outros. 
 
Predadores de girinos: Os girinos sofrem predação de aves e 
mamíferos, como o Mão-pelada (Procyon cancrivorus) por exemplo. 
 
www.top10melhores.com.br 
guardafogo.blogspot.com 
33 
Foto: Angus James 
extra.globo.com 
mg.youtube.com 
Mão-pelada (Procyon cancrivorus) 
Fonte: www.ra-bugio.org.br 
Atividades Estacionais 
• Comuns em regiões temperadas, úmidas, a maioria é tropical. Sendo os vertebrados terrestres mais 
abundantes em florestas tropicais. Alguns anfíbios vivem nos desertos, onde se escondem em 
buracos na terra durante os períodos secos, e são noturnos. 
 
• Anfíbios evitam temperaturas extremas, pois não tem regulação da temperatura corporal e perdem 
água facilmente. Durante o inverno rãs e salamandras aquáticas hibernam no fundo de lagos e rios 
que não congelam; sapos enterram-se ou vão até abaixo da linha de congelação e salamandras 
terrestres entram em fendas ou buracos de outros animais. 
 
• Durante a hibernação todos os processos vitais são reduzidos, e o animal subsiste de material 
armazenado no corpo, incluindo o glicogênio. A maioria das espécies de zonas temperadas 
possuem uma época definida para sair da quiescência durante a primavera ou outono; a saída é 
desencadeada por temperatura ou chuva. 
 
34 
Conservação de Anuros na Mata Atlântica 
• A Mata Atlântica é um bioma complexo que originalmente, ocupava grande parte do litoral brasileiro, 
estendendo-se também para os planaltos do interior, nas regiões Sul e Sudeste, chegando a adentrar 
os territórios da Argentina e do Paraguai. 
 
• O bioma da Mata Atlântica abriga mais de quatrocentas espécies de anfíbios anuros, e a maior 
riqueza em espécies ocorre nos ambientes de florestas úmidas (Floreste Ombrófila Densa). Isto deve a 
três fatores principais: 
 
• Anfíbios são muito dependentes de umidade, este tipo de floresta supre essa necessidade. 
 
• A alta heterogeneidade ambiental 
 
• Disponibilidade de diversos tipos de microambientes úmidos, tais como a serapilheira, as 
bromélias, os riachos, os ocos de arvores, etc. 
35 
Reprodução dos anfíbios anuros da Mata Atlântica• A grande maioria dos anfíbios reproduzem por fertilização externa. 
 
• Antes da fertilização, é preciso que os pares sejam formados, envolvendo uma série de 
comportamento característicos de cada espécie. 
 
• Os machos reúnem-se em um corpo d’água e passaram a emitir um coaxo para atrair fêmeas da 
mesma espécies. 
 
• A fêmea atraída, ao chegar ao coro formado pelos machos, aproxima-se de um deles, que sobe 
sobre seu dorso e a abraça, geralmente pela região axilar. 
 
• Em muitas espécies, a fêmea é capaz de selecionar o macho através do canto. 
 
• O local de onde o macho emite o canto de anúncio é escolhido e defendido por ele para que outros 
machos não o invadam. 
 
 
 
36 
kanevateen.blogspot.com 
conhecendoosanfibios.blogspot.com 
Sapo-boi-indiano (Hoplobatrachus tigerinus) 
Fonte: serravallenaafricadosul.blogspot.com 
 
37 
animais.culturamix.com 
Plethodonglutinosus 
bichosdomato.blogspot.com 
Anfíbios da Mata Atlântica 
• Em Minas Gerais, foram registradas cerca de 200 espécies entre anuros e cobras-cegas, o que 
representa quase 1/3 das mais de 600 espécies no Brasil. 
 
 
• Dentre os biomas que ocorrem no Estado, a Mata Atlântica destaca-se com maior diversidade na 
composição de sua herpetofauna, apresentando várias sp. endêmicas. Nesse bioma, são conhecidas 
340 espécies de anfíbios, sendo que em MG já foram registradas 70% dessas. 
 
 
• A Mata Atlântica contém maior diversidade de espécies que a maioria das formações de florestas 
amazônicas, bem como níveis elevados de endemismos (Morellato & Haddad, 2000). 
 
38 
Anuros - UEMG 
39 
Foto: Carina Machado 
Herpetofauna da Serra do Brigadeiro, 
um remanescente de Mata Atlântica 
em Minas Gerais, Sudeste do Brasil 
 
Mário Ribeiro Moura, Ana Paula Motta, Vítor Dias Fernandes 
& Renato Neves Feio 
• Métodos: uso de armadilhas de interceptação e 
queda e postos de coleta, métodos de busca ativa, 
encontros ocasionais e registros em coleção. 
 
• Foram registrados 98 espécies da herpetofauna, 
sendo 57 de anuros, um gimnofiono. 
 
• Nenhuma espécie de anfíbio encontrada foi 
considerada ameaçada de extinção. 
40 
MOURA, M.R., MOTTA, A.P., FERNANDES,V.D. & FEIO, R.N. Herpetofauna from Serra do Brigadeiro, an 
Atlantic Forest remain in the state of Minas Gerais, Southeastern Brazil. Biota Neotrop. 12(1): http:// 
www.biotaneotropica.org.br/v12n1/en/abstract?inventory+bn01012012012 
ANFÍBIOS ANUROS EM FRAGMENTOS DE MATA ATLÂNTICA NO SUDESTE 
DO BRASIL: RIQUEZA E PADRÕES DE DISTRIBUIÇÃO DE ESPÉCIES 
41 
OLIVEIRA, Eliana Faria de, M.Sc., Universidade Federal de Viçosa, abril de 2009. Anfíbios Anuros em Fragmentos de Mata 
Atlântica no Sudeste do Brasil: Riqueza e Padrões de Distribuição de Espécies. Orientador: Renato Neves Feio. Co-
orientadores: José Henrique Schoereder e Jorge Abdala Dergam dos Santos. 
Defesas 
Tanatose 
Fonte: www.flickr.comb 
Camuflagem 
Fonte: bioorbis.blogspot.com 
Veneno 
Fonte: www.flickr.comb 
Veneno 
Fonte: quintaldobrasil.blogspot.com 
Camuflagem (Osteocephalus buckley) 
Fonte: www.herpetofauna.com.br 
Aposematismo 
Fonte: www.wesapiens.org 
Veneno 
Fonte: http://www.ebah.com.br/ 
Aposematismo 
Fonte: batrachospermum.wordpress.com 
42 
Pleurodeles waltl Michahelles, 1830 
• É o maior caudado europeu, podendo atingir entre 15 cm e 
30 cm. 
 
• A sua região de distribuição natural inclui o sul e o oeste 
da Península Ibérica e a parte ocidental de Marrocos. 
 
Fonte: http://www.ebah.com.br/ 
43 
Defesas 
Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2012/03/pesquisa-brasileira-
descobre-que-sapo-esguicha-jatos-de-veneno.html 44 
Sapo tem dente? 
45 
 
• Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=JuO_IiJOSGM 
Referências 
• Anfíbios da Mata Atlântica: Guia dos anfíbios anuros da Mata Atlântica / Célio F. B. 
Haddad, Luiz Felipe Toledo, Cynthia P. A. Prado; São Paulo: Editora Neotropíca. 2008. 
 
• BRASIL. Portaria nº 444, de 17 de dezembro de 2014. Disponível em: < 
http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/biodiversidade/faunabrasileira/por
tarias/PORTARIA_N_444_DE_17_DE_DEZEMBRO_DE_2014.pdf >. Acesso em: 16 
Setemb. de 2016. 
 
• BRASIL. IEF- Instituto Estadual de Florestas. Espécie de anfíbio encontrada na Serra 
do Brigadeiro ganha nome. Disponível em: 
http://www.ief.mg.gov.br/noticias/1/1385-especie-de-anfibio-encontrada-na-serra-
do-brigadeiro-ganha-nome>. Acesso em: 09 de Set. de 2016. 
 
• _____. Instituto Rã-Bugio para a conservação da Biodiversidade. Anfíbios. 
Disponível em: http://www.ra-bugio.org.br/anfibios_pererecas.php. Acesso em: 09 
de set. de 2016. 
 
• POUGH, F.H.; JANIS, C.M. & HEISER, J.B. A vida dos vertebrados. 4ª edição. São 
Paulo: Atheneu Editora, 2008. cp. 10. 
 
 
 
 
• Trancy I. Storner... et al. Zoologia geral, tradução da 6ª ed. rev. e aum. norte-
americana Erika Schlenz. – São Paulo: Editora Nacional, 1995. – (Biblioteca 
universitária. Série 3. Ciências puras; v.8). Zoologia I. Storer, Trancy Irwin, 1889-1973. 
II. Série. 
 
• Vanessa K. Verdade; Marianna Dixo; Felipe F. Curcio. Os riscos de extinção de sapos, 
rãs e pererecas em decorrência das alterações ambientais. estudos avançados 24 
(68), 2010. 
 
• Magno V. Segalla, et. al. Brazilian Amphibians: List of Species. Herpetologia 
Brasileira - Volume 3 - Número 2 – Julho de 2014. 
 
• MOURA, M.R., MOTTA, A.P., FERNANDES,V.D. & FEIO, R.N. Herpetofauna from Serra 
do Brigadeiro, an Atlantic Forest remain in the state of Minas Gerais, Southeastern 
Brazil. Biota Neotrop. 
 
• OLIVEIRA, Eliana Faria de, M.Sc., Universidade Federal de Viçosa, abril de 2009. 
Anfíbios Anuros em Fragmentos de Mata Atlântica no Sudeste do Brasil: Riqueza e 
Padrões de Distribuição de Espécies. Orientador: Renato Neves Feio. Co-
orientadores: José Henrique Schoereder e Jorge Abdala Dergam dos Santos. 
 
46 
Fim... 
• Obrigado... 
47

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