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CADEIRA DE RODAS PROFª Daniela da Costa Maia CADEIRA DE RODAS - Órtese móvel; - Dispositivo de reinserção e reintegração social; - Mal prescrita exacerba padrões patológicos. Prescrição Avaliação da postura Avaiação cardio-pulmonar Avaliação ADM Avaliação estado da pele Avaliação força muscular Avaliação tônus muscular Adequada ao paciente Máximo de estética Onde será utilizada? Quem utilizará ? TIPOS DE CADEIRA DE RODAS ➢Adulta Comum: - Pessoas com menos de 100kg - Uso limitado em superfícies ásperas - Uso limitado para atividades funcionais vigorosas. ➢Adulta Resistente: - Para pessoas com mais de 100kg - Para atividades funcionais vigorosas TIPOS DE CADEIRA DE RODAS ➢ Adulta Resistente: - Para pessoas com mais de 100kg - Para atividades funcionais vigorosas TIPOS DE CADEIRA DE RODAS ➢ Infantil: - Deve ser adequada as necessidades do usuário. ➢ Infantil ou Juvenil: - Crianças com idade aproximada de 06 anos. TIPOS DE CADEIRA DE RODAS ➢ Infantil ou Juvenil: - Crianças com idade aproximada de 06 anos. TIPOS DE CADEIRA DE RODAS ➢ Doméstica: - Rodas maiores à frente e rodas menores atrás - Melhor para pequenas áreas - Mais difícil de impulsionar - Difícil para transferências TIPOS DE CADEIRA DE RODAS ➢ Motorizada: - Impulsionada por sistema de baterias TIPOS DE CADEIRA DE RODAS ➢ Esportiva: - Costas baixa - Rodas trazeiras inclinadas - Aros pequenos TIPOS DE CADEIRA DE RODAS ➢ Reclinável: - Para pessoas que necessitam reclinar parcialmente ou completamente por algum momento - Semi reclinável até 30° graus - Totalmente reclinável 90° graus TIPOS DE CADEIRA DE RODAS ➢ Higiênica: - Para ser utilizada no banho ou sanitário. FATORES ASSOACIADOS À SELEÇÃO DO TIPO E COMPONENTES DE UMA CADEIRA DE RODAS Incapacidade e capacidade funcional do paciente; Idade, tamanho, estatura e peso do paciente; Uso para necessidade do paciente (ambientes internos, externos, recreação, transferências e transporte); Uso temporário X uso permanente; Prognóstico para mudanças na condição do paciente; Condição ou capacidade mental do paciente. ADAPTAÇÃO DA CADEIRA DE RODAS Pedal: - Deve ficar pelo menos 5cm do assoalho estando a cadeira nivelada. Altura do assento/ Comprimento da perna: - AJUSTAVEL Profundidade do Assento: - Permite 3 ou 4 dedos entre a borda dianteira do assento e a fossa poplítea, estando a palma da mão em posição horizontal. - É importante que o usuário esteja sentado bem para trás da cadeira, com a parte posterior da pelve em contato com as costas da cadeira. ADAPTAÇÃO DA CADEIRA DE RODAS Largura do assento: - Possibilita colocar ambas as mãos entre o trocanter, quadril ou coxa do usuário e os painéis dos braços da cadeira, com a mão posicionada verticalmente ao assento. Altura das costas da cadeira: - Bem adaptada quando há 4 dedos entre o ápice das costas da cadeira e a axila do usuário. O ângulo inferior da escápula deve estar aproximadamente a 1 dedo acima do ápice da cadeira, com o usuário sentado em postura ereta. Altura do braço da cadeira: - Com tronco ereto, ombros nivelados e cotovelos a 90° graus. PROBLEMAS NA ADAPTAÇÃO DA CADEIRA DE RODAS Altura do assento: Apoio insuficiente do tronco Dificuldade de posicionamento dos joelhos embaixo de mesas Dificuldade de impulsionar a Cadeira por não alcançar os aros Muito elevado PROBLEMAS NA ADAPTAÇÃO DA CADEIRA DE RODAS Muito Baixo Dificuldade para as transferências Distribuição imprópria de pesos Pedais podem tocar o solo - Altura do assento: PROBLEMAS NA ADAPTAÇÃO DA CADEIRA DE RODAS Profundidade do assento - Estabilidade diminuída - Sobrecarga nas tuberosiddades isquiáticas - Equilíbrio deficiente pela diminuição da base de sustentação. Muito Curto Muito Longo - Pressão aumentada nas áreas poplíteas - Restrição de circulação de retorno venoso - Apoio sobre o sacro - Aumento da cifose toráxica PROBLEMAS NA ADAPTAÇÃO DA CADEIRA DE RODAS Largura do assento: Muito Largo - Dificuldade para impulsionar a cadeira - Dificuldade para as transferências - Desvios posturais laterais para buscar apoio - Dificuldade para se mover por entre vãos de portas. Muito Estreito - Dificuldade para mudanças de posição - Pressão excessiva nos trocanteres maiores - Dificuldade em usar roupa ou órteses externas PROBLEMAS NA ADAPTAÇÃO DA CADEIRA DE RODAS Altura das costas da cadeira: Muito Elevada - Dificuldade para impulsionar a cadeira - Irritação da pele sobre os ângulos inferiores das escápulas Muito Baixa - Diminuição da estabilidade do tronco - Desvios de postura PROBLEMAS NA ADAPTAÇÃO DA CADEIRA DE RODAS Altura dos Braços da Cadeira: Muito Baixo - Má postura - Dor nas costas - Respiração menos eficiente devido: - a rebaixamento dos ombros - a função diafragma diminuída pela inclinação anterior do tronco Muito Alto - Dificuldade em realizar transferências - Dificuldade para impulsionar a cadeira - Desvios posturais devido elevação dos ombros - Estabilidade do tronco diminuída devido a fadiga PROBLEMAS NA ADAPTAÇÃO DA CADEIRA DE RODAS Comprimento da Perna: Pedais Muito Baixos - Pressão > parte posterior da coxa - Insegurança na mobilidade - Função diminuída Pedais muito Altos - Pressão > nas tuberosidades isquiáticas - Dificuldade em posicionar a cadeira embaixo de mesas ou carteiras - menor estabilidade por falta de apoio sobre as partes posteriores das coxas O QUE SABER SOBRE… A DEFICIÊNCIA E O DEFICIENTE ➢ Se a pessoa usar uma cadeira de rodas, é importante saber que para uma pessoa sentada é incômodo ficar olhando para cima por muito tempo, portanto, se a conversa for demorar mais tempo do que alguns minutos, se for possível, lembre-se de sentar, para que você e ela fiquem com os olhos num mesmo nível. ➢ A cadeira de rodas (assim como as bengalas e muletas), é parte do espaço corporal da pessoa, quase uma extensão do seu corpo. Agarrar ou apoiar-se na cadeira de rodas é como agarrar ou apoiar-se numa pessoa sentada numa cadeira comum. Isso muitas vezes é simpático, se vocês forem amigos, mas não deve ser feito se vocês não se conhecem. ➢ Empurrar uma pessoa em cadeira de rodas não é como empurrar um carrinho de supermercado. Quando estiver empurrando uma pessoa sentada numa cadeira de rodas, e parar para conversar com alguém, lembre-se de virar a cadeira de frente, para que a pessoa também possa participar da conversa. ➢ Se você estiver acompanhando uma pessoa deficiente que anda devagar, com auxílio ou não de aparelhos ou bengalas, procure acompanhar o passo dela. ➢ Mantenha as muletas ou bengalas sempre próximas à pessoa deficiente. ➢ Nunca movimente a cadeira de rodas sem antes pedir permissão para a pessoa. ➢ Se achar que ela está em dificuldades, ofereça ajuda e, caso seja aceita, pergunte como deve fazê-lo. As pessoas têm suas técnicas pessoais para subir escadas, por exemplo e, às vezes, uma tentativa de ajuda inadequada pode até mesmo atrapalhar. Outras vezes, a ajuda é essencial. Pergunte e saberá como agir e não se ofenda se a ajuda for recusada. ➢ Se você presenciar um tombo de uma pessoa com deficiência, ofereça ajuda imediatamente. Mas nunca ajude sem perguntar se e como deve fazê-lo. ➢ Não se acanhe em usar palavras como "andar" e "correr". As pessoas com deficiência física empregam naturalmente essas mesmas palavras. ➢ Trate a pessoa com deficiência com a mesma consideração e respeito que você usa com as demais pessoas. ➢ Ao empurrar uma pessoa em cadeira de rodas, faça-o com cuidado. Preste atenção para não bater nas pessoas que caminhama frente. Para subir degraus, incline a cadeira para trás para levantar as rodinhas da frente e apoiá-las sobre a elevação. Para descer um degrau, é mais seguro fazê-lo de marcha a ré, sempre apoiando para que a descida seja sem solavancos. Para subir ou descer mais de um degrau em seqüência, será melhor pedir a ajuda de mais uma pessoa.
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