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Curso de FISIOTERAPIA
Disciplina: Órteses e Próteses
Profa. Dra. Daniela da Costa Maia de Andrade
ÓRTESES PARA MEMBROS 
INFERIORES
Profª. Dra. Daniela da Costa Maia
Universidade Tiradentes - UNIT
Para pacientes 
com 
disfunção 
neuromotora
• Quando você 
não consegue 
mais modificar 
o pé, com suas 
mãos ou 
durante o 
tratamento....... 
PORQUÊ E QUANDO USAR?
QUANDO E PORQUÊ USAR?
• .... pense com 
muito cuidado 
que tipo de 
órtese você 
vai usar....
PORQUÊ E QUANDO USAR?
1.Prevenção de contraturas e deformidades.
2.Alinhamento biomecânico.
3.Amplitude de movimento.
4.Proteção de músculos fracos.
5.Controle de desvios relacionados a alterações 
de tônus muscular.
7. Possibilitar a postura ortostática.
PORQUÊ E QUANDO USAR?
•“As órteses são prescritas para prevenir 
deformidades que podem vir a ocorrer, ou que 
possam piorar sem a intervenção com uma 
órtese ”
(Knutson e Clark, 1992).
•“As órteses ideais protegem os tecidos 
moles e cartilaginosos dos efeitos 
deformantes do 
suporte de peso e da aplicação de forças 
inapropriadas” (Molnar, Bunch et al, 
LeVeau et al, citados por Cusick 1990).
• “As órteses são usadas para estabilizar 
estruturas 
ósseas durante o crescimento, e também 
aplicam forças corretivas nas articulações que
fazem suporte de peso por um longo período 
de tempo” (Molnar, Bleck et al, leVeau et al, 
citados por Cusick 1990). 
•Sem comprometer o suporte estrutural para a 
função biomecânica adequada, uma órtese deve 
oferecer o máximo possível de opções de 
movimento normal
•As órteses podem ser usadas para prevenir 
problemas biomecânicos e estruturais 
secundários à fraqueza muscular pós 
cirurgias ou por desuso prolongado de um 
grupo muscular.
• “O uso de órteses para controle de tônus não 
encontra suporte adequado na literatura.
As evidências clínicas, no entanto, mostram 
que o alinhamento estrutural do pé promove a 
melhora na coordenação das forças 
musculares”(Cusick 1990).
“O uso de mecanismos compensatórios, 
para manter a estabilidade, 
geralmente leva a um aumento exagerado do 
tônus, o que é reduzido pelo alinhamento 
estrutural que é conseguido com uso de 
órteses” 
( Rosenthal,1984).
TIPOS DE ÓRTESES
1.ÓRTESES PÉLVICO -
PODÁLICAS
São órteses que se estendem desde 
cintura pélvica até o pé.
INDICAÇÕES
• Prevenção de 
deformidades 
estruturais em 
crianças com PC 
severa (Bleck 1987).
• Alinhamento postural 
de tronco e pernas 
(Cusick 1990).
Carvalho, M.C.2001
INDICAÇÕES
• Ferramenta importante 
no treinamento inicial 
de marcha em 
pacientes severos, 
iniciando-se com um 
trabalho de ortostatismo 
e posteriormente 
marcha, com 
destravamento gradual 
das articulações do 
quadril e joelho.
Carvalho, M.C.2001
• Longas com cinto pélvico
(HKAFO’s)
Órteses que envolvem todo o
membro inferior e região pélvica.
Indicada para pacientes que não
apresentam controle sobre
articulação do quadril. As órteses
mecânicas convencionais compostas
por cinto pélvico dificultam
deambulação e transferências, pois
os movimentos são realizados em
bloco.
ÓRTESE DE RECIPROCAÇÃO R.G.O. (RECIPROCATING GAIT 
ORTHOSIS)
Indicada para pacientes com paralisia nos membros
inferiores (Mielomeningocele, poliomielite, lesão medular
etc.). Dotada de um mecanismo de reciprocação nas
articulações dos quadris; à medida que o paciente estende
um quadril, quadril contralateral automaticamente entra
em flexão, através do mecanismo de reciprocação. Tal
mecanismo é composto de duas articulações especiais,
acopladas através de dois cabos de aço, que passam atrás
do cinto pélvico.
Com o uso desta órtese, a qualidade de marcha é melhor,
com menor gasto energético e maior velocidade.
Materiais: duralumínio, aço inox, courvin, cabos,
polipropileno e velcro.
•(RGO’s)RECIPROCATING
GAIT ORTHOSIS)
Órteses longas que possibilitam marcha de 4
pontos (recíproca) com baixo gasto
energético. Indicado principalmente para
pacientes portadores de traumatismo
raquimedular com nível de lesão abaixo de
T4.
Para a realização da marcha, é necessário a
utilização de bengala canadense ou
andador.
TUTOR LONGO COM BANDA PÉLVIA E 
MARCHA RECÍPROCA
2. ÓRTESES CRUROPODÁLICAS 
(KAFOS): 
São órteses que se estendem 
desde a parte superior da coxa até 
o pé.
Longas (KAFO’s)
Órteses que envolvem
articulações do joelho,
tornozelo e pé.
•Confeccionadas sob
medida para pacientes que
não apresentam controle
sobre a articulação do
joelho/tornozelo/pé.
Tipos: metálicos ou
termoplásticos
Articulações: trava em
anel.
TUTOR LONGO 
(Órtese Cruropodálica)
TUTOR LONGO
(Órtese Cruropodálica)
INDICAÇÕES
Auxiliar a extensão do joelho durante
a fase de sustentação da marcha.
TUTOR LONGO
TUTOR LONGO COM
BANDA PÉLVICA TUTOR CURTO
ANDADOR
INDICAÇÕES
Auxiliar a extensão do joelho durante
a fase de sustentação da marcha.
ÓRTESES GENOPODÁLICAS 
(AFOS)
São órteses que se estendem desde a 
parte superior da perna (tíbia) até o pé. 
Podem ser: Rígidas (Estáticas)
Articuladas (Dinâmicas)
GOTEIRA (Goteira Dinâmica)
• São indicadas para pacientes
com lesões periféricas flácidas (
fraqueza dorsoflexores e
inversores). Ex: lesão do nervo
fibular ou doença de Charcot
Marie Tooth.
• Pré-fabricadas ou
fabricadas
• Usadas dentro do sapato.
AFO SEMIRÍGIDA
• Para pacientes com lesões
periféricas, grandes
desvios rotacionais,
espasticidade leve e
moderada em posição
equino.
• Permite alguns graus de
dorsoflexão e limitam
completamente a
flexãoplantar.
Tutor Curto
(Articulada)
• Permite movimento 
controlado de flexão 
plantar e dorsal.
• Indicados para 
pacientes 
deambuladores.
AFOS RÍGIDAS
INDICAÇÕES
• Deformidade funcional 
em equino-valgo ou 
equino varo.
• Hiperextensão de 
joelho na posição de 
pé .
Carvalho, M.C.2000
▪ Quando a criança consegue se levantar para a 
posição de pé, mas não consegue permanecer na 
postura de pé sozinha sem apoio, por exemplo 
para brincar.
▪Problemas de alinhamento de tornozelo e pé na 
postura de pé.
▪Pós- operatório de tornozelo e pé.
•Distrofias musculares para auxílio do 
ortostatismo e/ou marcha.
• Para pacientes sem controle da flexão dorsal.
• Para pacientes atetóides severos. 
ÓRTESES ELÉTRICA
MOLA DE CODIVILA
• Indicada em paralisia do
músculo tibial anterior
("pé caído"). Este novo
modelo, acoplado à
palmilha ou sapatilha,
permite uso com calçados
comuns, com ótimo
resultado funcional.
• Materiais: aço,
polipropileno, courvin e
velcro.
ÓRTESES P/ CORREÇÃO 
GENU VARO E VALGO
ÓRTESES P/ CORREÇÃO 
GENU VARO E VALGO
GENOVALGO
GENOVARO
GENO RECURVATO
ÓRTESES SUPRAMALEOLARES
(SMO) 
Englobam o pé estendendo-se
até acima dos
maléolos.
INDICAÇÕES
• Supinação e 
pronação moderada.
• Atraso no 
desenvolvimento 
motor, com hipotonia 
severa e disfunção 
sensorial.
Carvalho, M.C. 2000
INDICAÇÕES (SMO)
• Estabilidade 
articular
Cascade,2003
ÓRTESES SUBMALEOLARES
São órteses plantares que englobam o 
pé 
somente até a região abaixo dos 
maléolos
ÓRTESES SUBMALEOLARES
( PALMILHAS DE WITHMANN)
Cascade,2003
INDICAÇÕES
• São indicadas para 
impedir a 
pronação, 
moldando o 
calcanhar para 
segurar 
firmemente o 
calcâneo e 
sustentar o 
calcanhar 
medialmente. 
Cascade ,2003
Órteses plantares
Confeccionadas sob medida com materiais de
diferentes densidades, as palmilhas deverão
ser utilizadas dentro de calçados.
Nos calçados cuidados devem sertomados
com o tamanho, altura do salto,
espaço interno, contra-forte e solado.
Objetivos:
• redistribuição de carga,
• alivio de pressão em regiões específicas,
• compensação de encurtamentos,
•alinhamento estrutural do pé e tornozelo.
ÓRTESES PLANTARES FLEXIVEIS
• Neste tipo de 
órtese, temos 
apenas um suporte 
através da 
superficie plantar, 
com controle 
relativo da 
articulação subtalar.
Cascade ,2003
Anatomia do Calçado
1- Contraforte
2- Palmilha de Acabamento
3- Forro
4- Lingueta
5- Cadarço
6- Ilhoses
7- Gáspea
8- Biqueira
9- Sola
10- Vira
11- Lateral (Quarto)
12- Salto
13- Trazeiro (Contraforte)
PALMILHAS
• São 
indicadas 
para 
pronação e 
supinação 
leve.
Carvalho, M.C.2004
Palmilhas de Silicone Sob 
Medida 
Muito utilizadas em
diabéticos, tanto no
tratamento dos
ferimentos quanto na
prevenção. Em
amputações parciais
de pé, para
complementação da
parte amputada dentro
dos calçados e
metatarsagias.
TIRA SUB PATELAR
Tira Sub-Patelar em Tubo 
Indicações
Tendinites do tendão patelar, alívio 
da tensão na inserção do tendão 
patelar. 
Características
Confeccionada em tecido dublado 
em espuma; 
Tubo de microespuma revestido e 
estofado; 
Ajuste em velcro. 
• Indicações
Utilizadas como suporte proprioceptivo, previnem e reduzem 
edemas, efeito térmico.
•Pode promover atrofias.
Joelheira Articulada Elástica 
Imobilizador de Joelho "Posição 
Funcional" 
Indicações
Instabilidade de artrose e 
artite reumatóide. Afecções 
traumáticas do joelho em 
substituição ao aparelho 
gessado. Treinos de 
ortostatismo em lesões 
paralíticas dos membros 
inferiores.
TALA IMOBILIZADORA EM LONA
• Indicadas para 
neutralizar totalmente 
os movimentos.
JOELHEIRA em neoprene
• Promover alinhamento 
femoropatelar.
Joelheira articulada
• Indicadas para 
pacientes com 
instabilidade 
ligamentares, 
promovem 
estabilidades no plano 
frontal.
IMOBILIZADOR DE JOELHO (Joelheira
seriada)
• Utilizadas durante a 
fase de reabilitação pós 
operatória, controle de 
amplitude de 
movimento de forma 
segura.
Tutor para fratura de tíbia/fíbula
Indicações
Evitar artroses, melhorando a
estabilidade da articulação do
tornozelo na prática esportiva.
Tratamento de entorses leves.
Prevenção precoce das deformidades
da artrite reumatóide. Auxiliar na
marcha dos pacientes com dorso
flexores dos pés.
Estabilizador de Tornozelo
Indicações
Entorses de tornozelo 
"substituí a goteira 
gessada". Prevenção e 
tratamento das 
deformidades da artrite 
reumatóide, usada em 
atividades esportivas 
"retirando-se as barbatanas 
dorsais".
Imobilizador de Tornozelo 
ÓRTESE P/ CALVE LEGG-PERTHES
Embora a Doença de Legg-Calvé-Perthes (DLCP) seja estudada desde
o início do século XX, ainda hoje se discute sua etiologia. Basicamente,
consiste em uma interrupção do suprimento sangüíneo que leva a isquemia
na cabeça do fêmur. Em geral afeta crianças entre 2 e 12 anos, numa
proporção de 4 meninos para uma menina, ocorrendo bilateralmente em
10% a 20% dos casos. O quadro clínico é bem definido, com dor referida
no joelho ou na coxa, claudicação e perda do movimento articular do
quadril. Não há consenso sobre a melhor forma de tratamento. As diversas
formas usadas, tanto cirúrgicas quanto conservadoras, visam a prevenção
de deformidades da cabeça do fêmur. Apesar de a maior parte da literatura
consultada afirmar a importância da fisioterapia na reabilitação de crianças
com DLCP.
Abdução de 
quadril
Indicações
Pacientes que necessitem de controle da abdução do quadril. Displasias, 
hipertonia adutora, artroplastias.
Usadas em crianças de 3 a 18meses.
ÓRTESE TRILATERAL
(ABDUTOR DE QUADRIL)
• Para pacientes com 
Legg-Calvé- Perthes.
• Pode ser usada 
unilateral.
Para tratamento de Legg-Perthes
FÉRULA DE DENNIS BRAWN
• Crianças com 
anterversão femoral, 
torção tibial e 
metatarso aduzido.
Para manter membros inferiores em rotação externa ou interna 
LEITO EM POLIPROPILENO
SUSPENSÓRIO DE PAVLICK
Usado na Luxação 
Congênita do 
Quadril, até os 6 
meses.
Órtese dinâmica 
permitindo a flexão 
e abdução.
Melhor formação 
do acetábulo.
Fralda Frejka
• Para pacientes displasia 
coxofemural congênita.
• Utilizadas no primeiros 
dias de vida.
• Mantém cabeça 
femoral centralizada.
Derrotador Espiral
• Indicado para pacientes 
que apresentam 
rotações internas ou 
externas dos membros 
inferiores.
• O’SULLIVAN, S. B. et all. Fisioterapia: 
Tratamento, Procedimento e Avaliação. São 
Paulo: Manole, 2004.
• ÓRTESES. Um recurso terapêutico 
complementar. José André Carvalho.
• LIANZA, S. Medicina de Reabilitação. 3. ed. 
São Paulo: Guanabara Koogan, 2001.
BIBLIOGRAFIA 
Obrigado
Alguma Dúvida ?
Espaço aberto para 
perguntas, 
sugestões, 
colocações ...

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