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Teste de conhecimento P.Instrumental II 9

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1a Questão 
 
 
"Em um mundo marcado por conflitos em diferentes regiões, as operações de manutenção da 
paz das Nações Unidas são a expressão mais visível do compromisso solidário da comunidade 
internacional com a promoção da paz e da segurança". 
Embora não estejam expressamente mencionadas na Carta da ONU, elas funcionam como 
instrumento para assegurar a presença dessa organização em áreas conflagradas, de modo a 
incentivar as partes em conflito a superar suas disputas por meio pacífico, razão pela qual não 
devem ser vistas como forma de intervenção armada." 
Acesso em: 26.08.2016. Adaptado. 
Historicamente, o Brasil envia soldados para participar de operações de paz. Em 2004, foi criada 
pelo Conselho de Segurança da ONU a Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti 
(Minustah). 
De acordo com o texto, essa missão foi criada para 
 
 
atacar os garimpos ilegais de diamantes no interior do Haiti, que usavam mão de obra 
infantil nas minas onde esse minério é encontrado. 
 
combater o narcotráfico comandado pelo Cartel de Medelin, que a partir do Haiti 
distribuía drogas para todos os países da América Latina. 
 
extinguir a rede de trabalho escravo existente no Haiti, que utilizava esse tipo de mão 
de obra nas plantações de soja e trigo. 
 
acabar com os problemas ambientais crônicos no Haiti, pois esse país era o principal 
responsável pela poluição ambiental no Caribe. 
 restabelecer a segurança e normalidade institucional do Haiti após sucessivos episódios 
de turbulência política e de violência, que marcaram esse país no início do século XXI. 
 
 
Explicação: 
Pelo contexto e pelas informações que temos desse episódio recente da história do nosso país, 
sabemos que a missão foi criada para restabelecer a segurança e normalidade institucional do 
Haiti após sucessivos episódios de turbulência política e de violência, que marcaram essa 
nação no início do século XXI. 
 
 
 
Ref.: 201603202403 
 
 2a Questão 
 
 
Não se pode dizer com correção: 
 
 
Pode-se discutir, negar, não aceitar o posto, o conteúdo explicitado, mas não o 
pressuposto, pois equivale a desqualificar o enunciador e a impedir o prosseguimento do 
discurso. 
 Ao pressupor um conteúdo, o enunciador determina sua aceitação como condição de 
manutenção do "diálogo", atingindo, portanto, o direito de fala do enunciatário e 
estabelecendo os limites do que pode ou não ser dito para que o discurso continue. 
 Mesmo que o enunciatário recuse o pressuposto, o discurso pode prosseguir e cria-se 
uma situação polêmica. 
 
O pressuposto não é objeto de discussão. 
 
O conteúdo pressuposto garante ao discurso a coerência, assegura-lhe redundância, 
enquanto o progresso discursivo se faz no nível do conteúdo posto. 
 
 
Explicação: Se o enunciatário recusa o pressuposto, a discussão é interrompida até se 
estabelecer novo pressuposto. 
 
 
 
Ref.: 201603188287 
 
 3a Questão 
 
 
CATAR FEIJÃO 
 Catar feijão se limita com escrever: 
jogam-se os grãos na água do alguidar 
e as palavras na da folha de papel; 
e depois, joga-se fora o que boiar. 
Certo, toda palavra boiará no papel, 
água congelada, por chumbo seu verbo: 
pois para catar esse feijão, soprar nele, 
e jogar fora o leve e oco, palha e eco. 
 (...) 
NETO, João Cabral de Melo. A educação pela pedra e depois. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 
1997. 
Após a leitura do fragmento do poema Catar feijão de João Cabral de Melo, assinale 
a única interpretação INACEITÁVEL em relação ao texto lido. 
 
 
 No poema de João Cabral, o poeta utilizou-se da linguagem conotativa, ou seja, a 
metafórica, aquela empregada no sentido figurado da língua, ao aproximar, e depois 
limitar, duas ações bastante corriqueiras na vida de muitas pessoas, que são catar 
feijão e escrever . 
 
 É possível considerar que boiará no papel está sendo empregado como sendo uma 
alusão ao fato de que, ao serem escritas num papel, as palavras não mais poderão, em 
princípio, ser retiradas dali, a não ser por um princípio de seleção consciente por parte do 
poeta. Ou seja, enquanto os grãos indesejáveis boiam visivelmente, as palavras 
supérfluas ou desnecessárias precisam ser sentidas como tal e eliminadas do texto. 
 
 Observa-se que o poema Catar feijão apresenta a função metalinguística da 
linguagem, pois nele o eu lírico reflete sobre o ato de escrever, para ressaltar as 
semelhanças e diferenças entre essas duas ações. 
 No poema Catar feijão, passamos a refletir sobre a força que as palavras exercem 
sobre nossos pensamentos, emoções, enfim, sobre nossas vidas. Daí, a escolha das 
palavras não ser fruto apenas de inspiração, mas sim de um árduo trabalho. Contudo não 
há a comparação metafórica catar feijão e escrever como intenção primeira para 
ressaltar as semelhanças e diferenças entre essas duas ações. 
 
 Levando-se em conta nosso conhecimento de mundo, boiar quer dizer flutuar/nadar, e 
apenas um leitor atento perceberia que boiar está sendo empregado, no quarto verso, 
como uma metáfora, uma vez que palavras não podem boiar, a não ser no nível 
figurativo. O poeta fez uma comparação: os grãos boiam na água, e as palavras boiam no 
papel. 
 
 
 
Explicação: 
 Alternativa E. De imediato, percebemos a comparação metafórica construída pelo poeta 
catar feijão e escrever para ressaltar as semelhanças e diferenças entre as duas ações. 
 
 
 
Ref.: 201603202404 
 
 4a Questão 
 
 
(ENADE, 2011) Leia o texto que segue: 
 
Retrato de uma princesa desconhecida 
Para que ela tivesse um pescoço tão fino 
Para que os seus pulsos tivessem um quebrar de caule 
Para que os seus olhos fossem tão frontais e limpos 
Para que a sua espinha fosse tão direita 
E ela usasse a cabeça tão erguida 
Com uma tão simples claridade sobre a testa 
Foram necessárias sucessivas gerações de escravos 
De corpo dobrado e grossas mãos pacientes 
Servindo sucessivas gerações de príncipes 
Ainda um pouco toscos e grosseiros 
Ávidos cruéis e fraudulentos 
Foi um imenso desperdiçar de gente 
Para que ela fosse aquela perfeição 
Solitária exilada sem destino 
ANDRESEN, S. M. B. Dual. Lisboa: Caminho, 2004. p. 73. 
No poema, a autora sugere que: 
 
 O trabalho compulsório de escravos proporcionou privilégios aos príncipes. 
 
As príncipes e as princesas são naturalmente belos. 
 
O exílio e a solidão são os responsáveis pela manutenção do corpo esbelto da princesa. 
 
Os príncipes generosos cultivavam a beleza da princesa. 
 
A beleza da princesa é desperdiçada pela miscigenação racial. 
 
 
 
Ref.: 201604963677 
 
 5a Questão 
 
 
"Ele era o inimigo do rei", nas palavras de seu biógrafo, Lira Neto. Ou, ainda, "um romancista 
que colecionava desafetos, azucrinava D. Pedro II e acabou inventando o Brasil". Assim era José 
de Alencar (1829-1877), o conhecido autor de O guarani e Iracema, tido como o pai do romance 
no Brasil. 
Além de criar clássicos da literatura brasileira com temas nativistas, indianistas e históricos, ele 
foi também folhetinista, diretor de jornal, autor de peças de teatro, advogado, deputado federal 
e até ministro da Justiça. Para ajudar na descoberta das múltiplas facetas desse personagem do 
século XIX, parte de seu acervo inédito será digitalizada. 
(História Viva, n.° 99, 2011). 
Com base no texto, que trata do papel do escritor José de Alencar e da futura digitalização de 
sua obra, depreende-se que 
 
 a digitalização dos textos de José de Alencar terá importante papel na preservação da 
memória linguística e daidentidade nacional. 
 o grande romancista José de Alencar é importante porque se destacou por sua 
temática indianista. 
 
a digitalização dos textos é importante para que os leitores possam compreender seus 
romances. 
 
a divulgação das obras de José de Alencar, por meio da digitalização, demonstra sua 
importância para a história do Brasil Imperial. 
 
o conhecido autor de O guarani e Iracema foi importante porque deixou uma vasta 
obra literária com temática atemporal. 
 
 
Explicação: 
Por ser um importante escritor brasileiro do Romantismo, no século XIX, a digitalização dos textos 
de José de Alencar terá importante papel na preservação da memória linguística e da identidade 
nacional. 
 
 
 
Ref.: 201603188210 
 
 6a Questão 
 
 
Retrato 
Cecília Meireles 
Eu não tinha este rosto de hoje, 
Assim calmo, assim triste, assim magro, 
Nem estes olhos tão vazios, 
Nem o lábio amargo. 
Eu não tinha estas mãos sem força, 
Tão paradas e frias e mortas; 
Eu não tinha este coração 
Que nem se mostra. 
Eu não dei por esta mudança, 
Tão simples, tão certa, tão fácil: 
¿ Em que espelho ficou perdida 
A minha face? 
 Na leitura do poema Retrato, de Cecília Meireles podemos extrair o seguinte tema: 
 
 
 A consciência súbita sobre o envelhecimento. 
 
A decepção por encontrar-se já fragilizada. 
 
A falta de alternativa em face ao envelhecimento. 
 A recordação de uma época de juventude. 
 
A revolta diante do espelho. 
 
 
Explicação: 
Cecília Meireles aborda o tema da passagem do tempo, presente nos ciclos da vida. Aborda 
a transitoriedade do tempo de maneira filosófica, universal, e simples, o que aparece em toda a 
sua obra. O eu-lírico reafirma a não percepção dessa passagem de tempo no decorrer de todo 
o poema, o que provoca um sentimento de perplexidade.

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