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caso 8 D. Civil V

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DIREITO CIVIL V - CCJ0111
SEMANA 8
Caso Concreto
(XI Exame OAB) Álvaro e Lia se casaram no dia 10.05.2011, sob o regime de comunhão
parcial de bens. Após dois anos de união e sem filhos em comum, resolveram se
divorciar. Na constância do casamento, o casal adquiriu um apartamento avaliado em R$
500.000,00 (quinhentos mil reais) onde residem.
Considerando o caso narrado e as normas de direito, responda aos itens a seguir.
a. Quais os requisitos legais para que Álvaro e Lia possam se divorciar
administrativamente? Fundamente.
Os requisitos para a realização do divórcio administrativo são: a) consenso sobre todas as questões que envolvem o divórcio; b) inexistência de filhos menores ou incapazes; c) disposição na escritura pública sobre a partilha dos bens comuns, a pensão alimentícia, bem como a retomada do nome usado anteriormente ao advento do casamento; d) lavratura da escritura pública por tabelião de notas; e e) assistência de advogado ou defensor público, nos termos do Art. 1124-A, caput e § 2º, ambos do Código de Processo Civil.
b. Considerando que Álvaro tenha adquirido um tapete persa TabrizMahi de lã e seda
sobre algodão, avaliado em R$ 45.000,00 (quarenta e cinco mil reais), mas não reste
demonstrada a data em que Álvaro efetuou a referida compra, será presumido como
adquirido na constância do casamento? Fundamente.
Como Álvaro e Lia se casaram sob o regime de comunhão parcial de bens e não houve comprovação da data da aquisição do tapete persa (bem móvel), haverá presunção de que o bem foi adquirido na constância do casamento, nos termos do Art. 1.662, do
Questão objetiva 1
(Defensor Público RR 2013) Mara, na época com dezesseis anos de idade e autorizada
por seus pais, casou com Jorge, à época com vinte e cinco anos de idade, não tendo os
nubentes celebrado pacto antenupcial. No sexto mês de vigência do casamento, Mara
apaixonou-se por uma amiga e com ela começou a se relacionar afetivamente. Nesse
mesmo mês, desejando casar-se com essa amiga, Mara decidiu se separar do marido, saiu
de casa levando seus objetos pessoais e ajuizou ação de divórcio com vistas a romper o
vínculo conjugal. Na petição inicial da demanda, alegou não mais ser possível a
reconciliação entre as partes e informou que o casal não teve filhos. Por outro lado,
aduziu que os pais de Jorge, quando do casamento, doaram ao casal um bem imóvel.
Além disso, durante o casamento, Jorge apostou e ganhou um prêmio de R$
15.000.000,00 em uma loteria. Nesses termos, Mara pleiteou a decretação do divórcio do
casal e a partilha dos bens amealhados pela entidade familiar. Considerando as
disposições legais e constitucionais do casamento e de sua dissolução, assinale a opção
correta relativamente à situação hipotética acima descrita.
a. O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio, após prévia separação judicial
por mais de um ano nos casos expressos em lei, ou comprovada separação de fato por
mais de dois anos. Dessa forma, o pedido de divórcio formulado por Mara não poderia
ser acolhido, pois o casal não estava separado judicialmente por mais de um ano ou
separado de fato há mais de dois anos.
b. Tanto o bem imóvel quanto o prêmio lotérico entram na comunhão de bens do casal,
sendo, portanto, bens passíveis de partilha.
c. Tendo Mara se casado com autorização dos pais, vigora o regime de bens da
separação obrigatória, não havendo, portanto, bens a partilhar.
d. De acordo com entendimento do STJ, não é permitido o casamento entre pessoas do
mesmo sexo, sendo possível, entretanto, o reconhecimento de relação de união estável
homoafetiva. Assim, ainda que obtenha o divórcio, Mara não poderá contrair casamento
com sua amiga.
e. O Código Civil não permite o casamento do menor de dezoito anos de idade, ainda
que com autorização dos pais. Dessa forma, em vez do divórcio, Mara deveria ter
pleiteado a anulação de seu matrimônio com Jorge.
Resposta: letra B
Questão objetiva 2
(TJPR 2013) Tendo em vista as disposições da lei civil com relação ao regime
matrimonial de bens, assinale a alternativa INCORRETA:
a. O regime de bens entre os cônjuges, seja o legal seja o contratual, este estabelecido
por meio do denominado pacto antenupcial, somente começa a vigorar desde a data do
casamento.
b. Mesmo não havendo convenção, ou sendo ela nula ou ineficaz, vigorará, quanto aos
bens entre os cônjuges, o regime da comunhão parcial.
c. Nada interferindo no regime de bens, pode qualquer dos cônjuges, livremente,
independente um da autorização do outro, reivindicar os bens comuns, sejam móveis
sejam imóveis, doados ou transferidos pelo outro cônjuge ao concubino.
d. Estabelecido o regime matrimonial de bens, por força de pacto antenupcial ou
adoção do regime legal, não é possível, por conta da imutabilidade, a alteração posterior
do regime matrimonial de bens.
Resposta: letra D

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