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Das Narrativas Orais à Produção do Conhecimento Crítico

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Pesquisa como componente curricular – projeto integrador I
Diversidades culturais
(2.1) Podemos dizer que o guia, ao contar as histórias, tem consigo a memória coletiva dos fatos que ele aprendeu com as pessoas com as quais convive? O que seria memória coletiva? Qual a base da memória coletiva?
Sim, o guia Diadorim, apresenta memória coletiva quando transporta seus conhecimentos adquiridos no seu cotidiano, ao turista.
A memória coletiva forma-se na convivência social e tem como base o contato com de mais indivíduos que compartilham princípios, regras, contos fantasiosos ou cultura.
(2.2) Em que sentido as crenças populares estão relacionadas às narrativas orais? Como as narrativas orais são transmitidas? Como as crenças surgem em uma determinada sociedade?
As crenças populares estão associadas à oralidade, porque é concretizada por falantes, sendo transmitidas através de uma conversa informal. Tornando-se assim narrativas orais que surgem de mitologias, de experiências vividas, de superstições, de crenças populares de varias origens, em uma determinada sociedade, podendo assim ser modificada ao longo dos anos. 
(2.3) De que maneira as crenças populares ganham vida e se materializam na sociedade? Como surgir a história do lobisomem e de outros entes folclóricos?
As crenças populares ganham vida a partir do momento em que um indivíduo de determinada sociedade desfruta de sua criatividade para criar uma história, a transmitindo para seus ouvintes e as pessoas sentem a necessidade de acreditar em algo ou em alguém, a partir daí esses contos se materializam, pois as pessoas vão passando a diante, transformando essas crenças em raízes históricas própria daquela sociedade.
A história do lobisomem tem origem grega, e chegou ao Brasil com os portugueses, o conto fundamenta-se em um homem que foi mordido por um lobo em noite de lua cheia. A partir daí, quando a lua está nesta fase ele se transforma em lobo, voltando para sua forma humana ao raiar do sol. Em algumas regiões do Brasil (sertão) conta-se que ele só volta a sua forma humana se conseguir visitar sete cemitérios antes do nascer do sol. Portanto assim como o conto do lobisomem cresceu e ganhou força ao longo dos anos, também ocorreu o mesmo com outros entes folclóricos. 
(2.4) O lobisomem, primeiramente, foi um fato “inventado” e “narrado” por alguém (neste momento devemos pensar na narrativa oral); posteriormente, ganhou vida e, aos poucos, se materializou. A história que era simples foi criando mais corpo, ou seja, diversos elementos foram acrescentados à “lenda”. Hoje, estuda-se o lobisomem como pertencente ao “folclore”. Podemos dizer que o folclore é quase uma Ciência. Explique como devemos entender esse processo, ou seja, como chegamos da oralidade à complexidade do mito na escrita.
As lendas populares compartilhadas por meio da oralidade contam histórias criadas para dar respostas, conceder sentido às “coisas”. São transmitidas de geração a geração e ao entrar em contato com a memória individual do narrador acabam sofrendo modificações. Fatos são esquecidos e outros acrescentados e a cada narrativa acabam ganhando vida e se enraizando dentro daquele grupo social. 
(2.5) Podemos dizer que “os narradores orais” ainda estão presentes em nossa sociedade?
Os narradores orais ainda estão presentes em nossa sociedade. Um exemplo, como é o caso do vídeo, são os guias turísticos que são capacitados para representar o saber de seu povo, seus costumes, sua história e, consequentemente, sua identidade cultural.
(2.6) O conhecimento sistemático está em oposição às narrativas orais, pois o narrador oral não comprova absolutamente nada do que diz, pois a sociedade que escuta e acredita nas narrativas orais não exige comprovação dos fatos narrados. A característica da “crença” é justamente não ter necessidade de comprovação material. Explique por que os conhecimentos que adquirimos a partir das teorias aprendidas estão em oposição às narrativas orais.
Ao contrário das narrativas orais, esse é um tipo de conhecimento que se caracteriza pelo uso de métodos e critérios de produção de conhecimento certificados por uma comunidade de cientistas. Não existe critério de cientificidade nas narrativas orais, dado que, as mesmas não podem ser comprovadas, passando de crenças, mitos e crendices transmitidos pelos antepassados, os conhecimentos que adquirimos através das teorias tem como objetivo, incentivar a pesquisa e aplica--las no decorrer da vida.
 
(2.7) As pessoas que foram educadas na tradição da oralidade, ao entrarem em contato com o conhecimento sistemático, continuam a ver o mundo da mesma maneira?
Não, pois ao entrar em contato com o conhecimento sistemático elas ligarão novos conhecimentos às suas experiências pessoais trazendo desenvolvimento. 
Não, pois, existem diferentes formas de aprendizagem, no conhecimento sistemático, é baseado em estudos buscando sempre o aperfeiçoamento do que se aprende; na tradição da oralidade as pessoas enxergam o mundo de uma forma mais pragmática. 
(2.8) “ O guia em um determinado momento diz:” Muito bom Senhô”! No passeio de hoje aprendi bastante e poderei explicar para outros turistas!”. A aprendizagem à qual se refere o guia terá quais consequências se for aplicada nas explicações aos turistas e se for levada para a comunidade à qual pertence o guia? 
Ao receber uma informação oralmente, ela pode ser repassada de diferentes maneiras e poderá ser interpretada também de forma irregular, já que cada pessoa tem um entendimento relativo daquilo ao qual se passa e se recebe. Ao se passar a informação oralmente a sociedade ao qual o guia pertence, pode não será eficaz e nem absorvida pelos demais, pois a cultura não corresponde àquela localidade.
(2.9) Questão conclusiva: Em se tratando de você, enquanto futuro profissional mostre, a partir dos diversos elementos apresentados, como trabalhará em sala de aula o conhecimento sistemático e a Ciência de maneira a respeitar a cultura das diversas narrativas que se transformaram em crenças e superstições. Antes de responder à questão, leia ao texto de Susie Barreto da Silva, disponível em PDF.
 Como educadora em sala de aula, quero levar em conta todo tipo de conhecimento, seja ele Sistemático ou das Ciências, respeitando sempre meu aluno, e usando esses conhecimentos para ter uma aula mais produtiva, mostrando a eles diversas culturas, preservando as raízes culturais e a memória a qual possuem. Desenvolver o senso crítico é outro ponto importante, para que o aluno nunca se conforme com respostas pouco formuladas, que sempre procure o porquê, e que desenvolva a habilidade de argumentar. 
Das narrativas orais à produção do conhecimento critico 
A memória coletiva forma-se na convivência social e tem como base o contato com de mais indivíduos que compartilham princípios, regras, contos fantasiosos ou cultura. O guia Diadorim, apresenta memória coletiva quando transporta seus conhecimentos adquiridos no seu cotidiano, ao turista. E esse dialogo com o Paulo (turista) faz com que o guia aprenda a diferenciar o senso comum do conhecimento critico.
As crenças populares estão associadas à oralidade, porque é concretizada por falantes, sendo transmitidas através de uma conversa informal. Tornando-se assim narrativas orais que surgem de mitologias, de experiências vividas, de superstições, de crenças populares de varias origens, em uma determinada sociedade, podendo assim ser modificada ao longo dos anos, mas sua essência sempre permanecendo a mesma. Logo, esses contos de épocas longínquas eram inquestionáveis, pois quem narrava eram os portadores da tradição oral.
As crenças populares ganham vida a partir do momento em que um indivíduo de determinada sociedade desfruta de sua criatividade para criar uma história, a transmitindo para seus ouvintes, essas lendas populares compartilhadas por meio da oralidade contam histórias criadas para dar respostas, conceder sentido às “coisas”. Como por exemplo, a história do lobisomem temorigem grega, e chegou ao Brasil com os portugueses, o conto fundamenta-se em um homem que foi mordido por um lobo em noite de lua cheia. A partir daí, quando a lua está nesta fase ele se transforma em lobo, voltando para sua forma humana ao raiar do sol. Em algumas regiões do Brasil (sertão) conta-se que ele só volta a sua forma humana se conseguir visitar sete cemitérios antes do nascer do sol. Portanto assim como o conto do lobisomem cresceu e ganhou força ao longo dos anos, também ocorreu o mesmo com outros entes folclóricos. Esses contos são transmitidos de geração a geração e ao entrar em contato com a memória individual do narrador acabam sofrendo modificações. Fatos são esquecidos e outros acrescentados e a cada narrativa acabam ganhando vida e se enraizando dentro daquele grupo social. 
Os narradores orais ainda estão presentes em nossa sociedade. Um exemplo? O vídeo. Os guias turísticos que são capacitados para representar o saber de seu povo, seus costumes, sua história e, consequentemente, sua identidade cultural. Não existe critério de cientificidade nas narrativas orais, dado que, as mesmas não podem ser comprovadas, passando de crenças, mitos e crendices transmitidos pelos antepassados, os conhecimentos que adquirimos através das teorias tem como objetivo, incentivar a pesquisa e aplica-las no decorrer da vida. Pois ao entrar em contato com o conhecimento sistemático elas ligarão novos conhecimentos às suas experiências pessoais trazendo desenvolvimento. Existem diferentes formas de aprendizagem, no conhecimento sistemático, é baseado em estudos buscando sempre o aperfeiçoamento do que se aprende; na tradição da oralidade as pessoas enxergam o mundo de uma forma mais pragmática. Ao receber uma informação oralmente, ela pode ser repassada de diferentes maneiras e poderá ser interpretada também de forma irregular, já que cada pessoa tem um entendimento relativo daquilo ao qual se passa e se recebe. 
Omprovante do envio :  f0225937-49bb-4e6e-9141-09bbacb68370

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