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2 Discurso de Ódio no Brasil

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Prévia do material em texto

Red. Aula 2Bernardo Soares
Este conteúdo pertence ao Descomplica. Está vedada a 
cópia ou a reprodução não autorizada previamente e por 
Foca na 
Redação 
08
mar
Discurso de ódio no mundo atual
14
7
Re
d.
O que o ENEM já cobrou sobre esse tema
A. Os limites da liberdade de expressão no mundo contemporâneo
B. A prática de bullying nas escolas do Brasil
C. O preconceito linguístico e seus efeitos em discussão
D. O Brasil vive uma cultura de direitos humanos?
E. O valor da identidade afro-brasileira na luta contra o racismo
F. As manifestações de violência dentro dos estádios brasileiros de futebol
G. As dificuldades na inclusão da mulher no esporte
H. A violência na escola em questão no Brasil
O tema do discurso de ódio, muito discutido nos 
vestibulares atuais, faz parte dos jornais, da televi-
são e do dia a dia de toda a população, no Brasil e no 
mundo. Você conhece as diferentes formas de into-
lerância, hoje? Sabe de exemplos que possam ilus-
trar essa questão? O que acha de discutirmos isso e, 
depois, produzirmos uma redação sobre a temática?
RESUMO
O que o Descomplica já cobrou sobre esse tema
A. O desafio de conviver com a diferença (2007)
B. A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira (2015)
C. Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil (2016 - 1ª aplicação)
D. Caminhos para combater o racismo no Brasil (2016 - 2ª aplicação)
14
8
Re
d.
Faça uma proposta inédita!
A partir da leitura dos textos motivadores e com 
base nos conhecimentos construídos ao longo de 
sua formação, redija texto dissertativo-argumenta-
tivo em norma padrão da língua portuguesa sobre 
o tema O discurso de ódio no Brasil: intolerância ou 
liberdade de expressão?, apresentando proposta de 
intervenção, que respeite os direitos humanos. Se-
lecione, organize e relacione, de forma coerente e 
coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto 
de vista.
Texto 1
O discurso de ódio invade todos os lares e todos os segmentos. Agora que o gigante acordou e o Brasil resol-
veu deixar de ser “alienado” todo mundo odeia tudo. O colunista da Veja odeia o âncora da Record que odeia 
o policial que odeia o manifestante que odeia o político que odeia o pastor que odeia o “marxista” que odeia o 
senhor “de bem” que fica em casa odiando o mundo inteiro em seus comentários nos portais da internet. Para 
onde um debate rasteiro como esse vai nos levar? Gritamos e gritamos alto, mas gritamos por quê?
Política não é torcida de futebol, não adianta você torcer pela derrota do adversário para ficar feliz no domin-
go. A cada escândalo de corrupção, a cada pedreiro torturado, a cada cinegrafista assassinado, a cada den-
tista queimada, a cada homossexual espancado; todos perdemos. Perdemos a chance de conseguir dialogar 
com o outro e ganhamos mais um motivo para odiar quem defende o que não concordamos.
Disponível em: http://www.gluckproject.com.br/a-historia-do-odio-no-brasil/
Texto 2
Cada vez mais a Internet concentra em seu conteúdo discursos de ódio explicitamente criminosos que incitam 
severas discriminações. Por permitir o anonimato e por parecer um terreno em que prevalece a impunidade, 
as redes sociais virtuais (exemplo: Facebook, Twitter, Blogs, E-mails, Fóruns Virtuais de Discussão e etc.) apre-
sentam grandiosa presença de discursos racistas, homofóbicos, xenófobos, bairristas, intolerantes com certas 
religiões, hábitos, costumes e até mesmo com deficientes físicos e mentais.
O Crime de Ódio na Internet é duplamente perigoso. Além de discriminar e tratar de maneira degradante de-
terminados grupos sociais, também incita o preconceito em outros usuários da rede social, especialmente 
crianças e adolescentes. Dessa forma, esse tipo de Crime de Ódio torna possível uma grave expansão de atos 
discriminatórios, discursos preconceituosos e atitudes agressivas. O que antes seria um caso individual, no 
mundo virtual atinge milhares de pessoas e influencia negativamente um enorme grupo de indivíduos. Todavia, 
é importante ter consciência de que atitudes desrespeitosas na Internet também são passíveis de punição e 
devem ser denunciadas devidamente.
Disponível em: http://www.guiadedireitos.org/index.php?option=com_content&view=article&id=1036&Itemid=259
Texto 3
O Humaniza Redes – Pacto Nacional de Enfrentamento às Violações de Direitos Humanos na internet é uma 
iniciativa do Governo Federal de ocupar esse espaço usado, hoje, amplamente pelos brasileiros para garantir 
mais segurança na rede, principalmente para as crianças e adolescentes, e fazer o enfrentamento às violações 
de Direitos Humanos que acontecem online.
O movimento, coordenado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República em parceria com 
a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Secretaria de Políticas para as Mulheres, Ministério 
da Educação, Ministério das Comunicações e Ministério da Justiça será composto por três eixos de atuação: 
denúncia, prevenção e segurança, que garantirá aos usuários brasileiros, priorizando as crianças e adolescen-
tes, uma internet livre de violações de Direitos Humanos.
14
9
Re
d.
Disponível em: http://www.humanizaredes.gov.br/o-que-e/
Texto 4
Sim, é legítimo defender com paixão a liberdade de expressão, bem como se indignar com uma charge, uma 
frase, uma criação artística considerada de mau gosto ou ofensiva. Não é incomum o humor resvalar para in-
terpretações racistas, homofóbicas, machistas ou de intolerância religiosa. Cabe de um tudo no pote de má-
goas.
Há uma gama de reações ao alcance de quem se sentir desrespeitado. O leque inclui de campanhas de protes-
to a boicote comercial, de pressão sobre patrocinadores a medidas judiciais. Tampouco sobram razões para 
defender a livre expressão do pensamento. Mas nada justifica, em nenhum dos lados do debate, as ofensas 
pessoais, a brutalidade difamatória, a violência física ou, como na tragédia francesa, os homicídios em série. 
Quando não há nada de bom a ser dito, o silêncio é sagrado.
Disponível em http://oglobo.globo.com/sociedade/sagrado-silencio-15019891.
15
0
Re
d.
Estratégias para você conven-
cer de vez o leitor
Há muitas maneiras de defender um argumento. 
Além dos famosos métodos de raciocínio, é possível 
organizar sua fundamentação usando diversas fer-
ramentas que, juntas, podem tornar sua argumenta-
ção mais consistente. Baseado em seu conhecimen-
to das aulas e na explicação do professor, aponte, 
aqui, algumas das estratégias que você considera 
relevantes neste trabalho:
Lembrou? Agora vamos analisar alguns exemplos de 
argumentação, na prática? Dê uma olhada no texto a 
seguir, sobre a Redução da maioridade penal no Bra-
sil, e tente identificar algumas dessas estratégias de 
fundamentação.
Mais uma lição de Pitágoras
Impunidade. Esse é o sentimento que leva grande parte dos brasileiros a defender a redução da maioridade pe-
nal para 16 anos. O estado de violência no qual estamos inseridos, somado à frequente associação de menores 
aos atos de violência expostos pela mídia, gera um desejo de vingança, que se consuma com a prisão desses 
transgressores das regras morais que regem a sociedade. Entretanto, estudiosos e entidades internacionais 
condenam essa proposta, alegando que não reduz a criminalidade. Devemos, então, analisar os dois extremos 
para resolver esse impasse e encontrar a melhor forma de mostrar que diminuir a maioridade não é o caminho 
mais interessante.
Em primeiro lugar, é importante considerar os principais pontos levantados por quem é favorável a esse projeto 
de lei. É relevante entenderisso, pois grande parte da população tem se mostrado simpática à proposta. Esse 
grupo aponta que em vários países do mundo a idade para ser julgado como adulto é inferior à do Brasil. Além 
disso, destaca que, se um jovem de 16 anos é consciente para votar, também o é para responder criminalmente 
por seus atos, principalmente aqueles cometidos contra a vida. Os defensores da redução, porém, se esquecem 
de alguns dados importantes nessa discussão, levantados por quem é contrário ao projeto.
Quem discorda da ideia, então, rebate esses argumentos se baseando em estatísticas do CNJ (Conselho Na-
cional de Justiça) e da Unesco, provando, respectivamente, que o sistema prisional é ineficiente – possui índi-
ce de reincidência de 70% – e não reduz a violência, pois nenhum país teve queda nas taxas de criminalidade 
depois de reduzir a maioridade. Além disso, ainda segundo o CNJ, menos de 10% das infrações cometidas por 
15
1
Re
d.
por menores são atentados à vida – os mais apontados pelos defensores. Destaca-se, também, que o cidadão 
brasileiro é responsabilizado penalmente a partir dos 12 anos e que aos 16 o voto é facultativo, não sendo crité-
rio definidor de “consciência plena”. Apontam, ainda, a tendência de se elevar a maioridade em vários países 
no mundo, inclusive em alguns pontos dos EUA. Tais dados confirmam a necessidade de manutenção da atual 
lei e a inconsistência dos argumentos dos favoráveis à mudança.
Torna-se claro, portanto, que a redução não é a solução mais adequada e que, a fim de resolver os problemas 
e extinguir de vez essa possibilidade, algo precisa ser feito a curto prazo. Quanto à questão emergencial, é 
importante que as autoridades responsáveis façam valer as medidas presentes no ECA (Estatuto da Criança 
e do Adolescente), que preveem, inclusive, a privação de liberdade, mas visam à reeducação social desses in-
fratores. A escola também tem papel fundamental na formação de cidadãos que respeitem os valores de sua 
sociedade. Por isso, o governo deve observar os ensinamentos de Pitágoras e “educar as crianças para que não 
precisemos punir os adultos”. Assim, poderemos vislumbrar um futuro mais esperançoso e seguro para todos.
Acabou a aula! E agora?
A aula acaba, mas o estudo não termina! O traba-
lho de hoje é simples: tendo conhecido as diversas 
estratégias argumentativas, você precisará escolher 
um assunto do seu dia a dia (qualquer um!), levantar 
um posicionamento sobre ele e, é claro, argumentos 
para defendê-lo. Seu palco de defesa será o nosso 
grupo no Facebook. Tente, com seus colegas de tur-
ma, bolar pontos que fundamentem cada um dos ar-
gumentos que você levou para debate, levando em 
consideração tudo o que você aprendeu. Simples, 
né? Ajudará muito! 
Antes disso, vamos revisar os pontos que você pre-
cisaria ter aprendido até aqui? Se houver alguma 
dúvida, volte à explicação, aos vídeos gravados, às 
monitorias, à nossa live semanal, ok? É muito impor-
tante que você saia desta nossa semana com todas 
essas questões entendidas de cor!
→ O que é argumentar?
→ Quais são as principais estratégias argumentati-
vas e como utilizá-las?
→ O que eu não posso fazer, de jeito nenhum, ao de-
fender um ponto de vista?
→ Como essa argumentação se aplica ao meu con-
texto de prova do ENEM?
15
2
Re
d.
Sugira uma reescritura do parágrafo, de acordo com as características mais im-
portantes de um parágrafo argumentativo.5.
6.
7.
8.
Portanto, a cultura de assédio se solidificou na sociedade brasileira. A fim de alte-
rar o olhar machista, debates e aulas de conscientização às crianças nas escolas 
fomentarão o respeito aos direitos da mulher. Ademais, os meios de comunicação, 
com impacto apelativo, devem transmitir noticiários sobre a equidade de gêneros 
e problematizar a banalização do abuso, induzindo a reflexão e mudança na con-
duta dos indivíduos. O Governo, ainda, sendo mais punitivo nas leis contra essa 
situação garantirá o reconhecimento da liberdade feminina, como anseia Chima-
manda.
Antes mesmo de estudar as características do parágrafo de conclusão, identifi-
que, no parágrafo, e aponte com suas palavras cada uma das partes apresenta-
das nas linhas transcritas.
Aponte, de acordo com o parágrafo, o tema proposto pela banca dessa prova.
Explique, por fim, a tese defendida pelo autor do texto.
Leia o parágrafo de conclusão a seguir, considerado exemplar:
15
3
Re
d.
QUESTÃO CONTEXTO
Leia a redação a seguir, sobre o tema “Efeitos e desafios da exploração do pré-
-sal no Brasil”:
Superar desafios é a nossa energia
As camadas submarinas do território tupiniquim impulsionaram uma maior visibili-
dade ao cenário econômico e internacional, com o início da exploração do pré-sal, 
iniciada no ano de 2006. A extração petrolífera prossegue como a principal matriz 
energética desde a 2ª Revolução Industrial. No entanto, junto aos inúmeros bene-
fícios ao desenvolvimento brasileiro, há uma série de desafios a serem superados.
Pode-se colocar como indicativo os altos investimentos financeiros às pesquisas 
tecnológicas, que contrastam com a atual crise de petróleo em escala global. Ade-
mais, os contínuos escândalos de corrupção envolvendo a empresa Petrobrás con-
tribuem para um sentimento de desconfiança e descrédito, frente à continuidade 
de investimentos com outros setores, além da dificuldade de financiamentos. As-
sim, percebe-se que tais elementos podem prejudicar o andamento de futuras ne-
gociações econômicas com outros países.
Outro fator relevante é a distribuição dos royalties, tributo financeiro pago pelas 
empresas ao governo para ter direito à exploração do pré-sal e compensar possí-
veis danos ambientais. São inegáveis os benefícios que essa exploração trouxe às 
terras brasileiras, como o aumento de empregabilidade e o direcionamento eco-
nômico voltado a essa exploração dará ao Brasil a oportunidade de ser um dos 
maiores produtores de petróleo do mundo.
A destinação dos royalties é um assunto que vem gerando muito polêmica. Isso 
ocorre porque, no ano de 2014, a presidente Dilma sancionou a Lei dos Royalties, 
que distribui parte do lucro para investir na educação e na saúde. Entretanto, a 
grande preocupação é que haja um monitoramento dessa verba, a fim de que não 
ocorra o desvio de dinheiro público e que esse tributo seja, de fato, efetivado para 
melhorar as condições do âmbito social.
Portanto, cabe à empresa estatal colocar em prática ações que superem esses de-
safios, visando combater à corrupção interna, como uma fiscalização necessária 
para a transparência às negociações e a recuperação e confiança de sua imagem 
reafirmadas. Ademais, o governo deve cumprir com o que foi assumido em relação 
à destinação dos royalties, visando melhorar esses setores, como também, a par-
ticipação mais efetiva dos cidadãos, a fim de assegurarem seus direitos.
Você assume, neste momento, o papel de um corretor do ENEM. Sabendo que 
a redação é exemplar e conhecendo algumas das características básicas do tex-
to dissertativo-argumentativo, analise o texto acima e cada um dos argumentos 
levantados, fazendo apontamentos sobre os parágrafos e sua construção. Jus-
tifique, em tópicos, a nota máxima dada a cada uma das competências, levando 
em consideração os critérios de modalidade escrita culta da língua, tema e tipo 
de texto, coerência, coesão e propostas de intervenção. 
Em seguida, já em monitoria, discuta esses pontos com o monitor, a fim de co-
meçar a desenvolver a autocrítica necessária na produção textual. Bom trabalho!15
4
Re
d.
01.
Exercícios para aula
1. Tema: “A família contemporânea e a sua re-
presentação em questão no Brasil” ou qualquer tema 
parecido que aponte, especificamente, a questão da 
família e sua representação no Brasil. 
Tese: Apesar das mudanças recentes, ainda há mui-
to o que se discutir a fim de que as novas configura-
ções familiares sejam respeitadas.
Estratégia de contextualização: Cultural, com base 
em uma música dos Titãs. 
Estratégia de apresentação do posicionamento: 
Tese sugestiva.
2. Argumento 1: Há uma persistência do con-
servadorismo na sociedade brasileira. 
Estratégias utilizadas no convencimento: Exemplo 
de projeto na Câmara e dados estatísticos.
Argumento 2: O conservadorismo da sociedade ali-
menta a intolerância. 
Estratégia utilizada no convencimento: Exemplo de 
caso de intolerância com relação a um jovem ho-
mossexual.
Argumento 3: É preciso analisar, também, outras es-
truturas familiares, a fim de perceber que, mesmo 
com medidas já tomadas e conquistas alcançadas, 
ainda há problemas na aceitação da pluralidade.
Estratégia utilizada no convencimento: Comparação 
histórica.
3. Escola: promoção de respeito e integração. 
Podem ser realizados projetos, debates, além da in-
serção de atividades de troca entre os alunos duran-
te os intervalos e as aulas.
Governo: punição aos casos de intolerância. O po-
der público pode, também, trabalhar em parceria 
com a mídia, lançando campanhas de conscientiza-
ção e representação de diferentes modelos familia-
res.
02.
Exercícios para casa
1. Na redação, o autor não elaborou uma tese 
muito bem desenvolvida, o que deixou o posiciona-
mento pouco claro e, consequentemente, o direcio-
namento para o desenvolvimento é fraco. Por fim, há 
um problema em descriminação (o certo seria discri-
minação; na forma como foi escrito, o termo tem ou-
tro sentido), na conjugação do verbo descobrimos 
(o certo, em paralelo a tentarmos, seria descobrire-
mos) e a repetição exaustiva de “dia”, logo no início 
do texto.
2. O tema pede um texto sobre “O desa-
fio de se conviver com as diferenças” e não possui 
uma tese clara. Uma sugestão de tese: “Diante des-
se grande desafio, é crucial entender os obstáculos 
que impedem a convivência com o que é diferente, 
a fim de resolver esse mal”.
3. O aluno poderia, em primeiro lugar, acertar 
os problemas de escrita apontados. Além disso, po-
deria direcionar melhor a temática, que fala, especi-
ficamente, do desafio de se conviver com as diferen-
ças. Poderia, por fim, como dito na questão anterior, 
sugerir uma tese mais clara, de acordo com os argu-
mentos que levantará no texto.
 Como sugestão de argumentos, o aluno 
poderia mostrar, primeiro, que esse desafio pode 
vir do fato de algumas pessoas trabalharem na ma-
nutenção das diferenças na sociedade. Além disso, 
seria interessante falar dos benefícios de alguns em 
cima da ausência do combate a esse problema. Po-
deria, por fim, apontar a negligência governamental, 
quando o assunto é resolver essa situação.
4. Por ser um parágrafo argumentativo, é váli-
do que apresente exemplos, com o objetivo de fun-
damentar um posicionamento. O trecho, porém, não 
mostra que posicionamento é esse, deixando o seu 
conteúdo predominantemente expositivo.
5. Em primeiro lugar, é importante perceber 
como, ainda hoje, os desastres são consequência da 
sede por lucro de algumas empresas. Em 2015, o Bra-
sil presenciou o rompimento de uma barragem da mi-
neradora Samarco, na cidade de Mariana, em Minas 
Gerais, o que causou uma tragédia enorme. O impac-
to gerado somou-se à quantidade de casas destruídas 
e às muitas pessoas feridas e mortas - dezenove, no 
total -, ficando registrado na história como um dos 
maiores acidentes ambientais do Brasil. A vontade 
GABARITO
15
5
Re
d.
de lucrar, então, foi essencial na atitude de negligên-
cia da empresa.
6. Percebe-se, em primeiro lugar, uma reafirmação 
do ponto de vista do autor. Depois disso, a elabora-
ção de propostas de intervenção, buscando resolver 
o problema desenvolvido no texto e usando os prin-
cipais meios de resolução presentes na sociedade.
7. O texto tratou sobre a cultura do assédio.
8. Defendeu-se, no texto, a persistência de uma cul-
tura do assédio que, com o passar do tempo, solidi-
ficou-se no Brasil, sendo necessárias algumas medi-
das para resolver esse problema.

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