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ESQUISTOSSOMOSE ESQUISTOSSOMOSE • Características: – Doença infecciosa parasitária, causada pelo trematódeo Schistosoma mansoni, com evolução clínica que pode variar desde formas assintomáticas até quadros graves: – Forma aguda: diarréia, febre, dor abdominal – Forma crônica: intestinal, hepato intestinal e hepato-esplênica • Agente etiológico e modo de transmissão: – São três as espécies de importância envolvidas na transmissão: Biomphalaria glabrata, B. straminea e B. tenagophila. – A transmissão da doença depende da existência de hospedeiros intermediários (caramujos) e está relacionada a condições precárias de saneamento básico. ESQUISTOSSOMOSE • Meio diagnóstico (principal) – Exame parasitológico de fezes (coproscópico). Sorologia pode ser utilizada como método complementar para diagnóstico diferencial e em inquéritos para aumentar a captação de casos. • Fatores de risco ambientais – Dejetos não tratados (saneamento básico precário – água não potável, esgoto a céu aberto, lixo, dejetos nos rios/coleções hídricas) - Intervenções comuns às exigidas no controle de grande parte das doenças diarréicas e outras transmitidas por água e alimentos. • Prognóstico: – cura com tratamento de casos e de portadores: condição básica para interrupção do ciclo de transmissão. – Saneamento básico – Vacina – perspectiva futura. • Maior prevalência depois da Malária • Presente em 75 países • 80% dos infectados estão na África e Brasil • 200 milhões de infectados • 600 milhões em risco • 200.000 mortes por ano EPIDEMIOLOGIA • Popularmente conhecida como xistossomose, xistosa, doença do caramujo, moléstia de Pirajá da Silva, barriga d`água • Brasil - maior transmissão de esquistossomose mansônica do mundo • Doença endêmica em 17 estados HOSPEDEIROS Ciclo Heteroxênico -Hospedeiro Definitivo: Homem (vasos sanguíneos) -Hospedeiro Intermediário : caramujos do gênero Biomphalaria PATOGENIA Fase crônica: Intestinal (associada à postura de ovos) - sintomas vagos, desconforto abdominal,diarréia/constipação Hepato-intestinal -lesões hepáticas mais intensas que na forma intestinal, aumento do fígado. Hepato-esplênica (formas graves) -lesões no fígado e baço. Bordos dos órgãos palpáveis. Hipertensão porta, com varizes esofagianas, hemorragias PROFILAXIA . Saneamento . Educação sanitária . Tratamento dos doentes . Combate aos moluscos presentes nos focos peridomiciliares. Diagnóstico Epidemiológico Clínico (Fase da doença, anamnese) Laboratorial Parasitológico: Encontro de ovos nas fezes ou tecidos dos pacientes Imunológico: ELISA hemaglutinação, etc. Parasitologia de fezes Método Kato-Katz Biópsia retal
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