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Contabilidade Governamental Melissa Moraes 2 3. PROCESSO ORÇAMENTÁRIO O processo orçamentário envolve as fases de elaboração e execução das leis orçamentárias – PPA, LDO e LOA. Cada uma dessas leis tem métodos próprios de elaboração, aprovação e implementação pelos Poderes Legislativo e Executivo. O ciclo orçamentário, também conhecido como processo orçamentário, pode ser denominado como um processo de caráter continuado e simultâneo, através do qual se Elabora, Aprova, Executa, Controla e Avalia o plano de gastos do setor público nos aspectos físico e financeiro. Logo, o ciclo orçamentário tem relação com o período de tempo em que se realizam as atividades típicas do orçamento público, desde sua concepção até a apreciação final. É fácil, assim, perceber como o ciclo orçamentário se distingui do exercício financeiro, este bem mais restrito; de duração rigorosamente estabelecida; e representado por etapas consecutivas e não superpostas. O ciclo orçamentário abrange um período muito maior que o exercício financeiro, uma vez que compreende todas as fases do processo orçamentário: elaboração da proposta, discussão e aprovação, execução e acompanhamento e, por fim, controle e avaliação do orçamento. O exercício financeiro é o espaço de tempo compreendido entre primeiro de janeiro e trinta e um de dezembro de cada ano, no qual se impulsiona a execução orçamentária e demais fatos referentes às variações qualitativas e quantitativas que afetam os elementos patrimoniais dos órgãos/entidades do setor público. PPA (PLANO PLURIANUAL) O Plano Plurianual - PPA, previsto na Constituição Federal, nas Constituições Estaduais e nas Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios, é o instrumento legal de planejamento de maior alcance temporal no estabelecimento das prioridades e no direcionamento das ações do governo. Estabelece para a administração pública, em geral de forma regionalizada (definido na legislação de cada ente), as diretrizes, objetivos e metas que orientarão a aplicação dos recursos, que podem ser públicos ou privados, neste caso quando decorrentes de parcerias. É importante lembrar que cada ente da federação terá seu próprio PPA. Esse instrumento tem por finalidade influenciar as ações que venham a suprir as necessidades imediatas, segundo estratégias e visão de longo prazo, entendido que o futuro se constrói com atitudes no presente. O Plano Plurianual – PPA – é o instrumento que aponta, de forma pormenorizada, a programação do governo, comprometida com a produção de resultados e realizar corretamente o equilíbrio fiscal. Na qualidade de instrumento definido pela Constituição Federal de 1988, art. 165, o PPA sintetiza o esforço da administração em planejar sua atuação. Para análise da base legal do PPA, tomaremos por referência a legislação federal. Para os demais entes da federação é válida a analogia em relação à União na medida em que replicam ou omitem os preceitos da Constituição Federal. 3 “Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I - o plano plurianual; ... § 1º - A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.” (CF/88) A regionalização prevista no parágrafo primeiro do artigo 165 considera, na formulação, apresentação, implantação e avaliação do Plano Plurianual, as diferenças e desigualdades existentes no território brasileiro. Tem por objetivo explicitar as diferentes formas de atuação do governo em decorrência das diversidades regionais e promover a redução das desigualdades. A Constituição Federal prevê ainda a possibilidade da existência de planos e programas nacionais, regionais e setoriais, sendo que todos estes devem guardar consonância com o Plano Plurianual. A adequada regionalização do Plano Plurianual possibilita maior precisão na identificação das políticas públicas, inclusive quanto à sua intensidade, pelas diversas regiões do País. § 4° - Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional." O artigo 165 estabelece também que a regionalização tem por finalidade explicitar a política de incentivos e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia, além de promover a redução das desigualdades inter-regionais. § 6° - O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia. § 7° - Os orçamentos previstos no § 5o, I e II, deste artigo, compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter- regionais, segundo critério populacional." 4 O artigo 35 dos Atos e Disposições Constitucionais Transitórias estabelece o critério de regionalização a ser aplicado para fins de cumprimento do art. 165, § 7o. De fato, em todas as edições do Plano Plurianual do Governo Federal essa regionalização foi adotada. "Art. 35. O disposto no art. 165, § 7o, será cumprido de forma progressiva, no prazo de até dez anos, distribuindo-se os recursos entre as regiões macroeconómicas em razão proporcional à população, a partir da situação verificada no biénio 1986-87." Dessa forma, a regionalização a ser considerada no Plano Plurianual compreende, basicamente, as regiões macroeconómicas brasileiras (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul). Como critério de regionalização utiliza-se a localização dos beneficiários dos resultados da ação de governo. Dessa forma, o investimento em uma usina de geração de energia realizado em um determinado Estado da federação não é necessariamente contabilizado exclusivamente naquele Estado, mas em todos onde estiverem localizados os beneficiários diretos dos resultados decorrentes daquele investimento. Todavia, nem tudo pode ser regionalizado. Existem diretrizes, objetivos e mesmo metas de caráter nacional. Assim, deve-se acrescentar às cinco regiões macroeconómicas uma sexta possibilidade (Nacional). A regionalização nos planos plurianuais dos demais entes da federação não é regulada pela Constituição Federal. Todavia, mesmo que não esteja definida no arcabouço jurídico do ente que planeja, deve ser estimulada, pois oferece maior transparência e orientação à aplicação dos recursos. É papel do Plano, além de declarar as escolhas do Governo e da sociedade, indicar os meios para a implementação das políticas públicas, bem como orientar taticamente a ação do Estado para a consecução dos objetivos pretendidos. Nesse sentido, o Plano estrutura-se nas seguintes dimensões: • Dimensão Estratégica: é a orientação estratégica que tem como base os Macrodesafios e a visão de longo prazo do Governo Federal; • Dimensão Tática: define caminhos exequíveis para o alcance dos objetivos e das transformações definidas na dimensão estratégica, considerando as variáveis inerentes à política pública tratada. Vincula os Programas Temáticos para consecução dos Objetivos assumidos, estes materializados pelas Iniciativas expressas no Plano; • Dimensão Operacional: relaciona-se com o desempenho da ação governamental no nível da eficiência e é especialmente tratada no Orçamento. Busca a otimização na aplicação dos recursos disponíveis e a qualidade dos produtos entregues. O PPA 2012–2015 trata as dimensões conforme ilustrado na figura abaixo, com suas principais categorias, descritasna sequência.: 5 Programa Temático: retrata no Plano Plurianual a agenda de governo organizada pelos Temas das Políticas Públicas e orienta a ação governamental. Sua abrangência deve ser a necessária para representar os desafios e organizar a gestão, o monitoramento, a avaliação, as transversalidades, as multissetorialidades e a territorialidade e se desdobra em Objetivos e Iniciativas Programas de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado: aqueles que “contemplam despesas destinadas ao apoio e à manutenção da ação governamental ou, ainda, àquelas não tratadas nos Programs Temáticos”. Diretrizes: é um conjunto de instruções ou indicações para se tratar e levar a termo um plano, uma ação, um negócio. Os Macrodesafios são diretrizes elaboradas com base no Programa de Governo e na Visão Estratégica que orientarão a formulação dos Programas. Exemplos: Projeto Nacional de Desenvolvimento, Erradicação da Pobreza Extrema, Conhecimento, Educação e Cultura, Segurança Pública e etc. Objetivos: são alvos que se pretende atingir, mediante a execução de uma ou mais ações. No PPA 2012-2015, os Programas Temáticos estão organizados em objetivos, detalhados em Metas e Iniciativas. Metas: Pode ser sinônimo de objetivo, porém, no processo de planejamento a meta é geralmente definida como a quantificação daquilo que se pretende realizar. No PPA 2012-2015, a União entendeu necessário declará-las de forma mais contundente. Assim, estabeleceu que a cada objetivo estão associadas metas qualitativas ou quantitativas, que correspondem a "indicações que fornecerão parâmetros para a realização esperada para o período do Plano". 6 Despesas de capital: são os gastos com investimentos do governo, como por exemplo, as obras em geral e a aquisição de equipamentos para a saúde e qualquer outra finalidade. São aquelas que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital. Despesas decorrentes das despesas de capital: As despesas correntes (despesas que não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital) decorrentes das despesas de capital, representam o incremento de gastos correntes resultante da ampliação dos bens e serviços ofertados pela administração pública. São as despesas destinadas a manter e conservar os investimentos. Por exemplo: a construção de um hospital dá origem às despesas com a sua manutenção e funcionamento. Programas de duração continuada: As despesas relativas aos programas de duração continuada compreendem a manutenção dos bens e serviços ofertados pela administração pública no período de vigência do Plano Plurianual. Exclui-se desse conjunto o incremento decorrente da ampliação dos bens e serviços ofertados pela administração pública no período de vigência do Plano Plurianual, já contabilizado no item anterior. São as despesas que não se interrompem no tempo, como é o caso das despesas com Ensino Fundamental, coleta de lixo, etc. O parágrafo 9o do artigo 165 da Constituição Federal remete à lei complementar a disposição sobre a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do Plano Plurianual: § 9o - Cabe à lei complementar: I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;" 7 Contudo, a inexistência da referida legislação condiciona esses aspectos do PPA à disposição do artigo 35 dos Atos e Disposições Constitucionais Transitórias, que assim define em seu parágrafo 2o: “Art. 35. ... § 2º - Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas: I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subseqüente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;” (ADCT, CF/88) Cabe à lei complementar dispor sobre a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do PPA. Essa lei complementar ainda não foi promulgada, portanto ainda estão em vigor os preceitos determinados no art. 35, § 2º, I do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, reproduzido no parágrafo anterior. Dessa forma, no âmbito da União, o projeto do Plano Plurianual, de iniciativa do(a) Presidente da República, deve ser encaminhado ao Congresso Nacional até 31 de agosto do primeiro ano do mandato presidencial. O Congresso Nacional, por sua vez, deve devolver o Plano Plurianual para sanção presidencial até o encerramento da sessão legislativa (22 de dezembro, segundo Emenda Constitucional n° 50/2006). Caso o PPA não seja aprovado no prazo constitucional, a execução orçamentário-financeira do governo fica comprometida, até sua aprovação, por falta de amparo legal, sobretudo quando tratar de programas novos ou projetos ainda não iniciados e com duração prevista superior a um exercício financeiro. A princípio, a não aprovação do Plano Plurianual no prazo definido pela Constituição deveria ser motivo para inviabilizar a execução das políticas públicas por falta de orientação estratégica e programática. Contudo, a prática tem demonstrado que, com o Orçamento Anual aprovado, as dotações orçamentárias têm sido executadas sem a devida preocupação se há ou não compatibilidade com o Plano Plurianual, normalmente sob a alegação de ausência da legislação orientadora, no caso o próprio Plano Plurianual. Apenas as dotações relativas a programas ainda não iniciados e a projetos novos cuja previsão de execução seja superior a um exercício financeiro têm sido alvo de constrangimento executivo nesses casos. Após aprovação, sanção e publicação, esse instrumento passa a vigorar no segundo ano do mandato do chefe do Poder Executivo e termina no primeiro ano do mandatário subsequente. Portanto, apesar de sua duração ser de quatro anos, sua vigência não corresponde ao do mandato presidencial. 8 Cabe ressaltar que os prazos aqui indicados são estabelecidos para o Governo Federal. No âmbito dos Estados, DF e Municípios pode-se ter prazos diferentes para encaminhamento da proposta peolo Executivo e a aprovação pelo Legislativo. O PPA não é imutável no seu período de vigência. Lei específica, com a mesma tramitação descrita supra, poderá alterá-lo, conforme já ocorrido. “Art. 167. São vedados: ... § 1º - Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.”(CF/88) O PPA compõe-se basicamente de dois grandes módulos, quais sejam: � a Base Estratégica; e � os Programas. A Base Estratégica compreende: � análise da situação económica e social; � diretrizes, objetivos e prioridades de governo propostas pelo(a) Chefe do Poder Executivo e aprovadas pelo Poder Legislativo; � previsão dos recursos orçamentários e sua distribuição entre os setores e/ou entre os programas; e � diretrizes, objetivos e prioridades dos órgãos setoriais compatíveis com a orientação estratégica de governo. Os Programas compreendem: � definição dos problemas a serem solucionados, expressos em indicadores, e os objetivos a serem alcançados na superação desses problemas; e 9 � conjunto de ações, ou iniciativas, que deverão ser empreendidas, para alcançar as metas dos objetivos estabelecidos.De uma forma geral, a concepção, elaboração e implantação do PPA compreendem as seguintes etapas: 1. definição da metodologia de elaboração e estruturação do Plano Plurianual; 2. adequação do órgão coordenador à atividade de elaboração do PPA; 3. desenvolvimento de sistema de elaboração do PPA; 4. definição das diretrizes do Governo; 5. definição e, se for o caso, contratação do treinamento em planejamento estratégico e elaboração e execução do PPA; 6. sensibilização dos dirigentes da Administração Pública para o planejamento estratégico voltado à elaboração e execução do PPA; 7. realização de audiências e consultas públicas para construção coletiva da Base Estratégica; 8. produção da Base Estratégica do PPA e definição das disponibilidades de recursos orçamentários previstas para o quadriénio; 9. treinamento em planejamento estratégico, voltado à elaboração e execução do Plano Plurianual, dirigido aos técnicos da administração pública responsáveis pelo planejamento e pelo orçamento; 10. elaboração dos programas do PPA pelos órgãos setoriais; 11. análise da consistência e da viabilidade física e financeira da programação elaborada setorialmente; 12. consolidação do PPA; 13. encaminhamento do Plano Plurianual ao Poder legislativo para aprovação; 14. execução e acompanhamento do PPA; e 15. avaliação e revisão do PPA. Os Programas Temáticos Os Programas Temáticos decorrem do modelo de planejamento adotado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão na elaboração do PPA 2012-2015. Esse modelo parte do princípio de que o PPA organizado por programas orientados para resultados apresentava limitações em razão de sua estrutura confundir-se com a da Lei Orçamentária Anual. Instrumentos complementares, mas com características diferentes não poderiam abdicar de suas peculiaridades. Sob esse argumento, o PPA 2012-2015 foi estruturado em uma dimensão estratégica contendo a visão de futuro, valor e macrodesafios, além de uma dimensão que, tradicionalmente, seria denominada de dimensão tática, que contempla os programas, com valor global e indicadores, seus objetivos, com órgão 10 responsável, meta global e regionalizada, e suas iniciativas, compreendendo os bens e serviços entregues à sociedade. As ações passaram a ser exclusivamente tratadas na Lei Orçamentária Anual. Essa decisão objetivou respeitar as diferenças de estrutura necessária à preservação dos objetivos dos instrumentos de planejamento e de orçamento, no entendimento do Governo Federal. Os Programas Temáticos foram concebidos a partir de um conjunto de temas de políticas públicas, contendo os respectivos desafios, elaborado de forma centralizada pelo Ministério do Planejamento. Posteriormente, esse ternário foi submetido à discussão no âmbito do governo e com representantes da sociedade civil organizada, resultando em 65 Programas Temáticos, englobando toda a área de atuação governamental. A lei do plano plurianual é uma lei ordinária, da mesma forma que as leis de diretrizes orçamentárias e a lei orçamentária anual. A Lei de Responsabilidade Fiscal e a Constituição Federal , estabelecem a harmonização da Lei do Orçamento – LOA com o PPA e a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, evidenciando a importância da ação planejada e transparente como conjetura de uma gestão fiscal responsável. Assim sendo, o PPA, apoiado na legislação vigente, busca evidenciar a necessidade do planejamento como base de uma gestão orientada para resultados, e deve ser a primeira lei a ser aprovada, dentro do processo de planejamento orçamentário. EXERCÍCIOS 1) (TRF 4ª Região - Anal.Jud-Contadoria 2004 FCC) Estabelece as diretrizes e objetivos da Administração Pública a) a Constituição Federal. b) o plano plurianual. c) os planos e programas gerais, setoriais e regionais. d) a lei de diretrizes orçamentárias. e) a lei orçamentária anual. 2) (Ag. Fisc. Financeira – Adm. Geral TCE/SP 2005/FCC) Quando a lei orçamentária estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as despesas relativas aos programas de duração continuada, estará instituindo a espécie de orçamento denominado. a) orçamento anual. b) planos regionais. 11 c) planos setoriais. d) plano plurianual. e) lei de diretrizes orçamentárias. 3) (TRE/SP Analista Judiciário/Contabilidade 2006 FCC) O número de anos subseqüentes à sua elaboração para o qual deverão estar previstos investimentos no Plano Plurianual é de a) 4 b) 5 c) 6 d) 7 e) 8 4) (MPU Analista de Orçamento 2007/FCC) A vigência do Plano Plurianual de Investimentos é de ...I... anos, iniciando-se no ...II... exercício financeiro do mandato do Chefe do Poder Executivo e terminando no ...III... exercício financeiro do mandato subseqüente. Preenchem respectiva e corretamente as lacunas I, II e III: a) três, primeiro, segundo b) quatro, primeiro, segundo; c) quatro, segundo, primeiro d) cinco, primeiro, segundo e) cinco, segundo, primeiro 5) (TRF 2ª Região - Téc.Jud-Contabilidade 2007 FCC) A lei que regula os projetos governamentais, com existência temporal superior a um exercício financeiro, denomina-se (A) Lei Orçamentária. (B) Plano Plurianual. (C) Lei de Diretrizes Orçamentárias. (D) Lei de Diretrizes e Bases. (E) Plano Diretor. 6) De acordo com a Constituição Federal brasileira de 1988, uma despesa que não pode ser iniciada sem prévia inclusão no Plano Plurianual ou sem lei que autorize a sua inclusão, é a despesa com (FCC - 2012 - TRF - 5ª REGIÃO - Técnico Judiciário - Área Administrativa) a) construção de um hospital, cuja execução será em três anos. 12 b) aquisição de material de consumo, cujo uso será em três meses. c) construção de uma praça, cuja execução será em oito meses. d) passagens e diárias para participação em eventos técnicos. e) juros e encargos da dívida fundada. 7) Em relação ao Plano Plurianual, considere: (FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Área Administrativa) I. Lei que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas correntes e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. II. Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no Plano Plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade. III. Lei que dispõe sobre o Plano Plurianual estabelece as normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos e das operações de créditos para as despesas de capital. IV. Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância com o Plano Plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional. Está correto o que se afirma apenas em a) II e III. b) III e IV. c) II e IV. d) I e III. e) I e II. 8) Com relação às características inovadoras do Plano Plurianual - PPA no ciclo orçamentário brasileiro, considere: (FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Área Administrativa) I. É aprovado por lei anual, sujeita a prazos e ritos ordinários de tramitação. Tem vigência do primeiro ano de um mandato presidencial até o último ano do respectivo mandato. II. O PPA é dividido em planos de ações, e cada plano deverá conter indicadores que representem a situação que o plano visa a alterar, necessidade de bens e serviços para a correta efetivação do previsto, ações não previstas no orçamento da União e regionalização do plano. III. Os programasnão serão executados por uma unidade responsável competente, pois durante a execução dos trabalhos várias unidades da esfera pública serão envolvidas. 13 IV. O PPA prevê que sempre se deva buscar a integração das várias esferas do poder público (federal, estadual e municipal), e também destas com o setor privado. V. Prevê a atuação do governo, durante o período mencionado, em programas de duração continuada já instituídos ou a instituir no médio prazo. Está correto o que se afirma APENAS em a) I, II, III e V. b) I e III c) II, IV e V. d) III, IV, e V. e) II e IV. 9) A lei que instituir o Plano Plurianual (FCC - 2012 - TRE-PR - Analista Judiciário - Área Administrativa) a) compreenderá as metas e prioridades da administração, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente e disporá sobre as alterações na legislação tributária. b) conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes no anexo de Metas Fiscais. c) estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração para as despesas de capital e outras dela decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. d) poderá autorizar a realização de operação de crédito para pagamento de despesas com pessoal. e) compreenderá o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público. 10) Sobre o Plano Plurianual, pode-se afirmar que estabelece: (FUNCAB - 2012 - MPE-RO - Técnico em Contabilidade) a) diretrizes, objetivos e metas da administração para as despesas de capital, alterações da legislação tributária, assim como para as despesas de programas de duração continuada, de forma regionalizada, elaborada no primeiro exercício do mandato, para os quatro exercícios seguintes. b) diretrizes, objetivos e metas da administração para as despesas de capital e outras dela decorrentes, assim como para as de programas de duração continuada, de forma unificada, para os quatro exercícios do mandato. c) diretrizes, objetivos e metas da administração para as despesas de capital e outras dela decorrentes, assim como normas para transferências de recursos para entidades públicas e privadas, de forma unificada, elaborada no primeiro exercício do mandato, para os quatro exercícios seguintes. 14 d) diretrizes, objetivos e metas da administração para as despesas de capital e outras dela decorrentes, assim como para as de programas de duração continuada, de forma regionalizada, elaborada no primeiro exercício do mandato, para os quatro exercícios seguintes. e) diretrizes, objetivos e metas da administração para as despesas de capital e outras dela decorrentes, normas para transferências de recursos para entidades públicas e privadas, as destinações para a seguridade, anualizadas e regionalizadas, assim como alinhadas às premissas e objetivos econômicos da política nacional, para os quatro exercícios do mandato. 11) Considerado um instrumento de planejamento da administração pública, de médio prazo, no âmbito federal, a lei que instituir o plano plurianual terá vigência (FCC - 2011 - TRE-RN - Analista Judiciário – Contabilidade) a) até o final do último ano de mandato presidencial e compreenderá as metas e prioridades da administração pública, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente. b) até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subsequente e estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. c) até o final do último ano de mandato presidencial e estabelecerá as diretrizes, objetivos e metas da administração pública para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. d) de quatro anos, com início no dia 1o janeiro do segundo ano de mandato presidencial e compreenderá o orçamento fiscal, de investimento das empresas estatais e o orçamento da seguridade social. e) de quatro anos, com início no dia 1o de julho do primeiro ano de mandato presidencial e compreenderá o orçamento fiscal, de investimento das empresas estatais e o orçamento da seguridade social. 12) Os programas do Plano Plurianual que resultam em bens e serviços ofertados diretamente à sociedade e que têm como atributos básicos: denominação,objetivo, público-alvo, indicadores, fórmulas de cálculo do índice, órgãos, unidades orçamentárias e unidade responsável pelo programa são o: (VUNESP - 2013 - CTA - Analista em C&T Júnior – Administração) a) de apoio administrativo b) de serviço ao estado c) de gestão das políticas públicas. d) finalísticos e) meta-físicos
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