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5º relatório de qualidade da água

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Universidade Federal de Santa Maria - UFSM 
Departamento de Engenharia e Tecnologia Ambiental 
Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária 
Qualidade da Água 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AULA PRÁTICA 05: FERRO E FÓSFORO 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alunos: Ana Paula Targino, Andrieli Telles, Anna Fogaça, ​Camila Marmitt​, 
Djeniffer Dutell, Paulo Martinho Levandoski e Thais Carminatti 
Professor: Dr. Raphael Corrêa Medeiros 
 
 
 
 
 
Frederico Westphalen, 27 de Setembro de 2017. 
1. INTRODUÇÃO 
 
A aula prática 05 realizada no dia 27 de setembro de 2017, teve por objetivo 
a coleta de amostras de água para realizar análises de ferro e fósforo. 
O Ferro está presente na forma insolúvel (Fe​3+​) numa grande quantidade de 
tipos de solos. Na ausência de oxigênio dissolvido (ex: água subterrânea ou fundo 
de lagos), ele se apresentam na forma solúvel (Fe​2+​). Caso a água contendo as 
formas reduzidas seja exposta ao ar atmosférico (ex: na torneira do consumidor), o 
ferro volta a se oxidar à sua forma insolúvel (Fe​3+​) o que pode causar cor, sabor e 
odor na água, e também pode manchar roupas durante a lavagem. Além disso pode 
estar envolvido com problemas de corrosão e pode influenciar no processo de 
coagulação (VON SPERLING, 1996). 
O Fósforo (P) na água apresenta-se principalmente nas formas de 
ortofosfato, polifosfato e fósforo orgânico. Se origina de rochas, por despejos 
domésticos (detergente, fezes, etc), esgotos sanitários, excremento de animais, 
fertilizantes e também efluentes industriais (curtume, frigorífico, alimentos, 
suinocultura, bovinocultura, etc). Tem importante participação nos processos 
energéticos, é elemento estrutural dos ácidos nucléicos, não se apresenta como um 
parâmetro que pode causar problemas de ordem sanitária nas águas de 
abastecimento, é também um nutriente essencial para o crescimento dos 
microrganismos responsáveis pela estabilização da matéria orgânica, é 
indispensável para o crescimento de algas, porém se for em elevadas 
concentrações em lagos e represas, gera o crescimento exagerado desses 
organismos, ou seja, causando eutrofização. Esse parâmetro é utilizado para a 
caracterização de corpos d’água no qual a concentração indica os estágios de 
eutrofização para efetuar eventual controle, e de águas residuárias brutas e tratadas 
onde é necessária uma certa quantidade de fósforo para que ocorra a manutenção 
dos microrganismos.(VON SPERLING, 1996) 
 
 
 
 
 
2. RESULTADOS 
 
2.1 Ferro 
 
Cálculo da concentração de Ferro presente nas amostras: 
Para a realização do mesmo, se utiliza a equação da reta gerada no próprio 
gráfico, da seguinte forma: 
 
y= 5,1414 x + 0,0053 
y= 5,1414* 0,040 + 0,053 
y= 0,211 mg ⁄ L 
 
 
Amostra Absorbância Concentração calculada 
Torneira 0,040 0,211 mg ⁄ L 
Lago 0,041 0,216 mg ​⁄ L 
 
 
 
 
2.2 Fósforo 
 
 
 
 
A realização dos cálculos segue o mesmo esquema do cálculo anterior. 
y= 37,331 x - 0,2117 
y= 37,331 * 0,002 - 0,2117 
y= -0,137 mg​ ⁄ L 
 
 
 
Amostra Absorbância Concentração calculada 
Torneira 0,002 -0,137 mg ⁄ L 
Lago 0,008 0,087 mg ​⁄ ​L 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. DISCUSSÕES 
 
O ferro, apesar de não se constituir em um tóxico, traz diversos problemas 
para o abastecimento público de água. Confere cor e sabor à água, provocando 
manchas em roupas e utensílios sanitários. Também traz o problema do 
desenvolvimento de depósitos em canalizações e de ferro-bactérias, provocando a 
contaminação biológica da água na própria rede de distribuição. Por estes motivos, 
o ferro constitui-se em padrão de potabilidade, tendo sido estabelecida a 
concentração limite de 0,3 mg/L na Portaria 36 do Ministério da Saúde. Na análise 
feita com a água da torneira podemos observar que o valor é de 0,211 mg/L ficando 
abaixo do limite permitido pela Portaria 36 do Ministério da Saúde. 
Já a concentração do fósforo encontrada foi de - 0,137 mg/L na torneira, e de 
0,087 mg/L no lago. Ao analisar a amostra da torneira podemos observar que 
apresentou um valor negativo, isso mostra que o espectrofotômetro não encontrou 
nenhum valor significativo o qual está dentro da (CONAMA, Resolução 357), não 
apresentando riscos de eutrofização e a diminuição de OD. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
VON SPERLING, Marcos. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de 
esgotos​. 2. ed. Belo Horizonte: Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental; 
Universidade Federal de Minas Gerais; 1996.

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