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AULA 15 PT - atualizada

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DIREITO PROCESSUAL DOTRABALHO
 
PROFESSORA: NIDIA CALDAS 
E-MAIL: NIDIACALDAS@HOTMAIL.COM
Tema da Apresentação
AULA 15: Dissídios Coletivos. Conceito e Poder normativo da Justiça do Trabalho; classificação; competência; partes; requisitos da petição inicial; conciliação; sentença normativa; ação de cumprimento 
DISSÍDIO COLETIVO 
Instrumento de heterocomposição para pacificar o conflito coletivo. 
1)Fixa normas e condições de trabalho para determinadas categorias
2)Interpreta normas jurídicas preexistentes
Tema da Apresentação
CLASSIFICAÇÃO DOS DISSÍDIOS COLETIVOS
(art. 220 do Regimento Interno do TST)
 de natureza econômica – para instituição de normas e condições de trabalho.
 de natureza jurídica – para interpretação de cláusulas de sentenças normativas, de instrumentos de negociação coletiva, acordos e convenções coletivas, de disposições legais particulares de categoria profissional ou econômica e de atos normativos.
originários – quando inexistentes ou em vigor normas e condições especiais de trabalho decretadas em sentença normativa.
 de revisão – quando destinados a reavaliar normas e condições coletivas de trabalho preexistentes que se hajam tornado injustas ou ineficazes pela modificação das circunstâncias que as ditaram (art. 873 a 875, CLT)
 de declaração sobre a paralisação do trabalho – decorrente de greve dos trabalhadores (art. 114, §3º, da CF/88). Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão ao interesse público, o Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar o dissídio coletivo. A empresa ou sindicato patronal também podem ajuizar dissídio coletivo de greve.
Tema da Apresentação
CABIMENTO 
Só poderá ser suscitado quando frustrada a negociação coletiva implementada diretamente pelos interessados ou intermediada pelo órgão competente do Ministério do Trabalho (mesas de negociação) 
No que diz respeito ao dissídio coletivo de natureza econômica o art. 114, §2º, da CF/88 (alterado pela EC 45/04) exige COMUM ACORDO das partes para ajuizamento do dissídio. 
OBS: O processo será extinto sem resolução do mérito se não houver esgotamento da negociação coletiva prévia e inexistir o “comum acordo” (dissídio coletivo de natureza econômica). 
Tema da Apresentação
DISSÍDIO COLETIVO – PARTES 
- Sindicato da categoria profissional (empregados) 
- Sindicato da categoria econômica (empregadores) 
- Empresa 
- Ministério Público do Trabalho (greve) 
OBS: Suscitante = quem instaura o dissídio coletivo 
 Suscitado = a parte contrária
Tema da Apresentação
DISSÍDIO COLETIVO – COMPETÊNCIA 
Os dissídios coletivos são da competência originária dos Tribunais Regionais do Trabalho. 
Quando a base territorial do sindicato exceder a jurisdição do TRT, o Dissídio Coletivo será da competência originária do TST (art. 2º, I, a, da Lei nº 7.701/88), salvo nos casos em que o dissídio envolva apenas a base territorial do Estado de São Paulo, compreendendo as jurisdições dos TRTs da 2a. e da 15a. Regiões, a competência não será do TST, mas do TRT da 2a. Região, por previsão expressa contida no art. 12 da Lei nº 7.520/86 (Lei que criou o TRT da 15ª Região)
Tema da Apresentação
DISSÍDIO COLETIVO – REQUISITOS DA PETIÇÃO INICIAL 
-Deve conter os requisitos da petição inicial – art. 858 da CLT e art. 319 do CPC/2015; 
-Designação da autoridade competente; 
-Qualificação do suscitante e do suscitado; 
-Bases da conciliação – tem que conter a proposta das cláusulas que o sindicato pretende que sejam instituídas; 
-Fundamentos da demanda – são os motivos das cláusulas constantes da petição inicial do Dissídio Coletivo (fundamentação específica de cada cláusula). 
Tema da Apresentação
DISSÍDIO COLETIVO 
Condições da ação / pressupostos processuais 
Além das condições da ação genéricas: legitimidade de partes, interesse processual e possibilidade jurídica do pedido é necessário para o ajuizamento do dissídio coletivo a comprovação de negociação prévia frustrada, a autorização da assembléia geral dos trabalhadores e o comum acordo – art. 114, §2º, da CF/88 e art. 859 da CLT. 
OBS: a ausência das condições da ação (pressupostos processuais) implica a extinção do processo sem resolução de mérito – art. 485, VI, IV, do CPC/2015.
Tema da Apresentação
DISSÍDIO COLETIVO – CONCILIAÇÃO 
É tentada numa única audiência (art.862 CLT). Havendo acordo, o dissídio será submetido à homologação na primeira sessão (art. 863 CLT) 
DISSÍDIO COLETIVO – SENTENÇA 
A decisão do dissídio coletivo é a sentença normativa cuja vigência é de até 04 anos – art. 868, parágrafo único, da CLT. 
SÚMULA 277 TST - As cláusulas normativas dos acordos coletivos ou convenções coletivas integram os contratos individuais de trabalho e somente poderão ser modificadas ou suprimidas mediante negociação coletiva de trabalho.
PRECEDENTE NORMATIVO 120 DO TST - SENTENÇA NORMATIVA. DURAÇÃO. POSSIBILIDADE E LIMITES. A sentença normativa vigora, desde seu termo inicial até que sentença normativa, convenção coletiva de trabalho ou acordo coletivo de trabalho superveniente produza sua revogação, expressa ou tácita, respeitado, porém, o prazo máximo legal de quatro anos de vigência. 
Tema da Apresentação
INÍCIO DA VIGÊNCIA 
A partir do dia imediato ao termo final de vigência do acordo, convenção ou sentença normativa em vigor, quando ajuizado no prazo do art. 616, §3º, da CLT. 
A partir da data de sua publicação, quando ajuizado o dissídio coletivo após o prazo previsto no art. 616, §3º, da CLT. 
A partir da data do ajuizamento, quando não existir acordo, convenção ou sentença normativa em vigor. 
Tema da Apresentação
O PODER NORMATIVO DA JUSTIÇA DO TRABALHO E O 
DISSÍDIO COLETIVO DE NATUREZA ECONÔMICA
O poder normativo da Justiça do Trabalho consiste na competência constitucionalmente assegurada aos tribunais laborais de solucionar conflitos coletivos de trabalho, estabelecendo, por meio da denominada sentença normativa, normas gerais e abstratas de conduta, de observância obrigatória para as categorias profissionais e econômicas abrangidas pela decisão, repercutindo nas relações individuais de trabalho.
Tema da Apresentação
JURISPRUDÊNCIA
DISSÍDIO COLETIVO DE NATUREZA ECONÔMICA. AJUIZAMENTO. COMUM ACORDO. NOVA REDAÇÃO DO §2º DO ARTIGO 114 DA CONSTITUIÇÃOATUAL APÓS A PROMULGAÇÃO DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 45/2004 . 
Ressalvado o entendimento pessoal deste Relator, a Seção Especializada em Dissídios Coletivos deste Tribunal Superior do Trabalho firmou jurisprudência no sentido de que a nova redação do § 2º do artigo 114 da Carta Política do país estabeleceu o pressuposto processual intransponível do mútuo consenso dos interessados para o ajuizamento do dissídio coletivo de natureza econômica.Recurso ordinário desprovido. (RODC - 223/2008-909-09-00.4, Relator Ministro: Mauricio Godinho Delgado , Data de Julgamento: 09/11/2009, Seção Especializada em Dissídios Coletivos, Data de Publicação: 27/11/2009 )
Tema da Apresentação
RECURSO ORDINÁRIO. FALTA DE COMUM ACORDO. ART. 114, § 2º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 45/2004. 
Hipótese em que se configura a falta do comum acordo exigido no art. 114, § 2º, da Constituição Federal, com a redação conferida pela Emenda Constitucional nº 45/2004. Expressa e oportuna discordância dos suscitados com a instauração do dissídio coletivo. Dissídio coletivo extinto, sem resolução do mérito, nos termos do art. 267, IV, do CPC, pelo TRT. Recurso ordinário a que se nega provimento. (RODC - 526/2007-000-01-00.9,Relatora Ministra: Kátia Magalhães Arruda , Data de Julgamento: 09/11/2009, Seção Especializada em Dissídios Coletivos, Data de Publicação: 20/11/2009 )
Observe que nas duas jurisprudências é ratificada a necessidade do comum acordocomo pressuposto para ajuizamento do dissídio coletivo e ai termos a eficácia do Poder Normativo. Fica claro, nos entendimentos jurisprudenciais, que não houve extinção do Poder Normativo e nem muito menos a transformação deste numa modalidade de arbitragem oficial.    
Tema da Apresentação
SENTENÇA NORMATIVA – RECURSO 
Da sentença normativa proferida pelo TRT cabe recurso ordinário para o TST. (art. 895, II, CLT)
Da sentença normativa proferida em competência originária do TST (sindicato com base territorial maior que o Tribunal Regional, sendo a decisão não-unânime caberão embargos infringentes (Lei n. 7.701/88 – art. 2º, II, c, no prazo de 08 dias) 
OBS: A sentença normativa não tem natureza condenatória. Tem os mesmos efeitos de uma lei, ou seja, cria direitos para a categoria de empregados representada pelo sindicato (eficácia erga omnes). Assim, a sentença normativa não é executada e sim cumprida. 
Tema da Apresentação
AÇÃO DE CUMPRIMENTO 
É uma ação de conhecimento de cunho condenatório proposta pelo sindicato da categoria profissional ou pelos próprios trabalhadores. Assume a forma de reclamação trabalhista, quando proposta pelos trabalhadores. Está prevista no art. 872 da CLT. 
É dispensável o trânsito em julgado da sentença normativa para seu ajuizamento – SÚMULA 246 TST. 
A sentença normativa poderá ser objeto de ação de cumprimento a partir do 20º dia subseqüente do julgamento – art. 7º, §6º, da Lei n. 7701/88. 
SÚMULA 286 TST – A legitimidade do sindicato para propor ação de cumprimento estende-se também à observância de acordo ou de convenção coletivos (Lei n. 8984/95) 
Tema da Apresentação
PRESCRIÇÃO
Conforme entendimento cristalizado na súmula 350 do Egrégio Tribunal Superior do Trabalho, em se tratando de uma ação de cumprimento, a prescrição começa a correr a partir da data de seu trânsito em julgado.
SÚMULA 350 TST - PRESCRIÇÃO. TERMO INICIAL. AÇÃO DE CUMPRIMENTO. SENTENÇA NORMATIVA (mantida) - O prazo de prescrição com relação à ação de cumprimento de decisão normativa flui apenas da data de seu trânsito em julgado. 
Entretanto, parte da doutrina entende que a prescrição se inicia com a publicação da sentença normativa, independentemente de seu trânsito em julgado, pois conforme estabelece a súmula 246, também do Egrégio TST, salvo no caso de efeito suspensivo, não é necessário se aguardar o trânsito em julgado de uma sentença normativa para se ingressar com a ação de cumprimento.
Tema da Apresentação

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