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Resenha O paradoxo da igualdade

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Resenha Crítica 
 
Universidade Católica do Salvador 
Curso: Direito 
Professora: Edwin Ortega 
Aluno: Pedro Henrique A. Guerreiro 
Teórico estudado: O Paradoxo da 
Igualdade 
Data: 19/05/2018 
 
Muitos são os debates relacionados ao antagonismo da igualdade, 
principalmente após a evolução do processo de globalização. Com base em 
um documentário apresentado pelo professor em sala de aula, foi possível 
compreender de forma ampla, o que seria Ideologia de Gênero. Partindo então 
deste princípio, vem à luz a ideia de que os percursores desta ideologia 
querem afirmar que as distinções entre a figura do homem e da mulher, além 
de suas peculiares diferenças anatômicas, não fundamentam a uma natureza 
imutável no sentido de que torne alguns indivíduos homens e, a outros, 
mulheres. Vão, além disso, no momento em que elucidam as diferenças de 
pensar, agir e valorizar a si mesmos. Diante disso ficou clara a ideia de que 
tudo isso é produto da cultura de um país e de uma época determinada. Cada 
meio, cada território, forja em cada núcleo de pessoas uma gama de 
características que se ilustram através das conveniências e tradições das 
estruturas sociais. 
As novelas da Rede Globo, os diálogos entre amigos tratam da questão da 
mudança de gênero com se isso fosse uma tendência de moda, ou um telefone 
novo, uma roupa, bolsa sapatos, etc. Fazem-nos mensurar a possibilidade de 
trocar a todo instante de sexo como se troca de roupa. 
Na Noruega, país em que foi realizado o documentário, os índices de igualdade 
são considerados modelo para todo o mundo. Tal afirmação nos faz ter a ideia 
de que os países subdesenvolvidos como o Brasil, Chile, Argentina estão anos 
luz deste “modelo de igualdade”. Só que essa ideia se descontrói no momento 
em que um dos pesquisadores vai a uma fábrica e constata que em um país 
modelo de igualdade a distribuição dos cargos entre profissionais entre homens 
e mulheres é tão desigual quanto às dos países subdesenvolvidos. Por conta 
disso, pessoas ligadas a grupos de estudos de género e feminismos correram 
para explicar que a culpa é da educação e dos valores “conservadores” da 
sociedade. Segundo eles isso precisa ser aniquilado. 
 
No sentido de por um fim nestes questionamentos um jornalista norueguês 
procurou alguns cientistas sociais e naturais que trabalham com as distinções 
biológicas entre sexos e recolheu provas dessas diferenças. Após um processo 
de acareação com as mesmas, os estudiosos feministas as negaram, 
mantendo a tese de que os seres humanos são “tábuas rasas”. Com que base? 
No momento em que o jornalista pergunta uma académica feminista qual é o 
seu lastro científico para negar que existam diferenças comportamentais 
biológicas entre homens e mulheres, e de imediato ela responde: “digamos que 
tenho uma base teórica”. Ou seja, por outras palavras, ela leu Marcuse, Adorno 
e todos os derivados da Escola de Frankfurt e ficou convencida. Assim se 
conclui novamente que, independentemente dos factos, o igualitarismo radical 
ideológico predominante na academia ocidental não precisa da ciência nem da 
realidade, nem, em última instância, do bom senso. 
Após a realização de 4 tipos de testes totalmente distintos realizados pelos 
pesquisadores no documentário, em especial os testes do brinquedo, após 
misturar todas peças o menino não sabe se é um menino, vice-versa, muito 
embora exista ume pré-disposição genética na escolha do brinquedo o que vai 
diferenciar os meninos das meninas são o meio em que eles vão conviver. Eles 
serão lapidados, terão sua personalidade e cultura, forjados pelo meio em que 
vivem. Os pesquisadores afirmam ter solucionado o problema da desigualdade, 
porém é do conhecimento de todos que um novo problema veio à luz, que é o 
problema da IDENTIDADE, esse processo acontece exatamente porque a 
biologia, a genética, os hormônios, as proeminências das distinções interrogam 
psicologicamente. 
 
Por vim, após a explanação dos fatos supra narrados, entende-se que o 
conflito psíquico se dá porque as crianças não sabem exatamente quem são, 
bem como não são portadoras de qualquer concepção prévia, apenas se 
enxergam de dada maneira e consequentemente aprendem a serem distintas 
no sentido de que se garanta a ideia de igualdade. Extremamente paradoxal. 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIA 
 
 
YouTube, site de compartilhamento de vídeos enviados pelos usuários através 
da internet. Disponível em 
<https://www.youtube.com/watch?time_continue=2&v=G0J9KZVB9FM>. 
Acesso em 16 de maio de 2018.

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