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DocGo.Net 207 Criminologia Resumo Da Aula 02 250314

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Criminologia
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de
monitores a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a
complementação do estudo em livros doutrinários e na jurisprudência dos
Tribunais.
SumárioSumário
1. Introdução......................................................................................2
2. Escolas............................................................................................2
2.1 Escola Antropológica ou Positivista............................................2
2.2 Escola Clássica..........................................................................2
2.3 Escola Psicanalítica.................................................................2
2.4 Escola Estrutural uncionalista.................................................3
2.!. Escola da "ociali#ação $%&%ituosa............................................4
2.!.1. '%oria do (ro)%n *om%.......................................................4
2.!.2 '%oria dos contatos di&%r%nciais...........................................4
2.!.3 '%oria da su(cultura d% grupos............................................4
2.+. Escola do ,a(%ling Approuc*....................................................!
2.- Escola Crítica.............................................................................!
2. /utras t%orias com d%0niç%s di&%r%nt%s.................................!
3.%locidad%s do dir%ito p%nal............................................................
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1. Introdução1. Introdução
Inicialm%nt% com%nta5s% a %ntr%vista d% 6arcola um criminoso 7u%
diss% t%r lido mais d% tr8s mil livros no pr%sídio d%ntr% %l%s $ant% % 7u%surpr%%nd%u a todos ao tratar so(r% a criminalidad%. Para %l% o crim% 9
s%dutor % a mort% 9 uma naturalidad%. A0rma 7u% s% r%alm%nt%
7uis%ss%m aca(ar com a criminalidad% duas coisas d%v%riam t%r
acont%cido a prim%ira s%ria a t%ntativa d% aca(ar com a criminalidad% *á
!: ou +: anos atrás o 7u% %ra possív%l ;á 7u% n%ssa 9poca tin*a o 8<odo
rural % p%7u%nas %struturas criminosas d%stacando 7u% para os
(andidos o crim% 9 normal ;á 7u% não *á r%gras n%m l%i % a mort% 9 uma
cons%7u8ncia natural.
A s%gunda 9 7u% para t%ntar com(at%r a criminalidad% s%ria
n%c%ssária uma con;ugação p%r&%ita %ntr% os pod%r%s %<%cutivo
l%gislativo % ;udiciário um gov%rnant% disposto a aca(ar com a
criminalidad% o pod%r ;udiciário a;udando o pod%r %<%cutivo % o pod%r
l%gislativo %la(orando l%is para 7u% o pod%r %<%cutivo atuass% d% &orma
%&%tiva 7u% s%gundo 6arcola isso nunca acont%c%ria ;á 7u% o Estado
(riga %ntr% si c*%gando5s% a conclusão d% 7u% não *á mais o 7u% s%r
&%ito.
2. Escolas2. Escolas
2.2.1 1 EsEscocola la AnAntrtropopolológógicica a ou ou PoPositsitivivisistata  s% o indivíduo 9
criminoso não 9 possív%l castigá5lo. / &undam%nto da p%na não 9 o
castigo mas sim a prot%ção da soci%dad% t%ndo como &undam%nto a
%strutura contratualista. Alguns autor%s sust%ntam 7u% o Estado 9 um
contrato um acordo d% vontad%s no 7ual o cidadão &a# um contrato com o
Estado inv%stindo5o d% pod%r.
2.2 Escola Clássica2.2 Escola Clássica t%m como pr%ssuposto os suplícios m%di%vais.
Acr%dita5s% 7u% o cidadão não nasc%u criminoso mas %scol*%u s%r
criminoso 9 o livr% ar(ítrio n%gando assim os &ator%s %ndóg%nos. $%sta
&orma s% o indivíduo %scol*%u s%r criminoso &a#5s% n%c%ssário r%a0rmar
a so(%rania do %stado punindo o indivíduo % d%monstrando r%pugn=ncia
do criminoso.
2.3 2.3 EscolEscola a PsicPsicanalíanalíticatica d%&%nd% 7u% o indivíduo não nasc%u
criminoso % n%m %scol*%u s%r criminoso. >a v%rdad% 9 a m%nt% do su;%ito7u% o &a# s%r crim inoso. >ão *á a7ui o livr% ar(ítrio. '8m5s% ainda os
s%guint%s %l%m%ntos o id% o %go % o sup%r%go. / pro(l%ma %stá na
ca(%ça do indivíduo 7u% t%m in?u8ncias %<t%rnas imposição dos
r%gram%ntos sociais.
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/ sup%r%go r%&%r%5s% aos r%gram%ntos a id% 9 o impulso % o %go 9
a7uilo 7u% voc8 ac*a d% voc8 m%smo. A partir do mom%nto %m 7u% a id%
%<plod% % o sup%r%go não cons%gu% cont%r o cara com%t% o crim% s%ndo
%st% o conc%ito d% r%ud. / crim% 9 s%dutor passando a s%r instintivo %
aum%nta o %go. A p%na r%&orça o sup%r%go.
2. 2. Escola Escola Estrutural Estrutural !uncion!uncionalistaalista analisa5s% a %strutura do
criminoso % a &unção d% s% analisar o por7u% d% s%r criminoso. /s autor%s
mais important%s são Emilin $ur)*%im % @o(%rt 6%rton 1B1:.
Para o prim%iro autor o crim% 9 natural da 0siologia social ou s%;a 9
natural 7u% *a;a o crim% %m uma soci%dad% com int%r%ss%s mDltiplos
p%ri&%ria di&%r%nças %conmicas (%ns %scassos con?itos d% int%r%ss%s
ao contrário d% outras t%orias como a contatrualista 7u% consid%ra como
anormal o crim% % o su;%ito 7u% não cons%gu% controlar a id%.
Assim s% um *om%m t%m um carro mais caro ou uma mul*%r
(onita 9 natural 7u% outro d%s%;% o m%smo. >a conc%pção do r%nomado
autor 7uando s% *á (%ns %scassos 9 natural 7u% *a;a o con?ito d%
int%r%ss%s. Conviv%r %m soci%dad% 9 t%r com%tim%nto d% crim%s. Em
*ipót%s% alguma $ur)*%im consid%ra o criminoso como uma p%ssoa
anormal mas tão som%nt% o r%sultado d% um convívio social.
/ r%nomado autor d%&%nd% ainda 7u% s% o crim% 9 da natur%#a da
0siologia social a partir do mom%nto %m 7u% s% muda a soci%dad% o
conc%ito d% crim% tam(9m mudará sust%ntando 7u% o criminoso do
passado pod%rá s%r a virtud% do &uturo. E"#mploE"#mplo Falil%u Falil%i 7uando
a0rmava 7u% a t%rra %ra r%donda na7u%la 9poca &oi consid%rado
criminoso. G%sus Cristo &oi cruci0cado % *o;% am(os são tidos com o
p%ssoas admiráv%is ;á 7u% a soci%dad% mudou mom%ntos r%ligiosos
*istóricos % ci%ntí0cos.
"% o criminoso d% *o;% pod% s%r uma p%ssoa virtuosa no &uturo
comp%t% a criminologia %studar %st% avanço na soci%dad% &a#%ndo
algumas propostas para a sup%ração d%ss%s paradigmas.
Por sua v%# @o(%rto 6%rton 1B1: d%&%nd% 7u% 9 da 0siologia
social por9m o crim% 9 &ruto da di&%r%nça %ntr% os 0ns sociais % culturais
com os instrum%ntos colocados a sua disposição. Hasicam%nt% d%&%nd% o
r%&%rido autor 7u% o crim% só s%rá natural da 0siologia social 7uando asoci%dad% %stiv%r mal %struturada pois %m uma soci%dad% (%m
%struturada cons%gu%5s% r%du#ir o crim% mas não aca(á5lo.
/ crim% surg% 7uando a soci%dad% %<ig% uma postura da p%ssoa %
não são colocados instrum%ntos a disposição d%la para alcançá5lo. A
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soci%dad% imp% um padrão d% consumo d% postura social cultural
corporal d%ntr% outros mas a partir do mom%nto %m 7u% os instrum%ntos
não são disponi(ili#ados a algu9m a &orma %ncontrada para 7u% a p%ssoa
s% satis&aça s%rá
a Inovação 9 a (usca d% m%ios alt%rnativos para o(t%r o padrão d%
consumo %m(ora a p%ssoa não t%n*a instrum%ntos para alcançar os s%us
o(;%tivos.
( @itualismo >ão (usca um novo 0m social mas ap%na n%ga5os. A
p%ssoa não ac%ita os padr%s d% consumo imposto p%la soci%dad%.
E"#mploE"#mplo a p%ssoa r%solv% ir morar na r%gião d% montan*as. >ão *á
ruptura do paradigma.
c Apatia 9 o con&ormismo. A p%ssoa ac%ita a sua situação. >ão irá
7u%(rar o paradigma.
d @%(%lião á a 7u%(rado paradigma d% consumo o indivíduo s%
r%(%la contra o Estado %l%g%ndo m%ios alt%rnativos para (usca d% 0ns
di&%r%nt%s. >ão com%t% crim% social %m(ora s%;a possív%l o com%tim%nto
do crim% político.
/ livr% ar(ítrio não 9 n%gado n%sta t%oria pois o indivíduo t%m a
opção d% ir para o mato s% r%(%lar contra %ss%s padr%s ou s% con&ormar
mas %l% %scol*% (uscar %ss%s padr%s. E"#mplo E"#mplo / cidadão não %scol*%u
s%r criminoso mas a soci%dad% imps isso a %l% 7uando %<ig% 7u% para
s%r r%sp%itado 9 n%c%ssário 7u% utili#% uma camisa cara por %<%mplo. A
%scol*a não 9 n%gada mas não s% trata do livr% ar(ítrio.
2.$. Escola da Sociali%ação &#'#ituosa2.$. Escola da Sociali%ação &#'#ituosa os &ator%s %ndóg%nos %
%<óg%nos são m%sclados. "ust%nta %ssa t%oria 7u% o cara não nasc%u %
n%m %scol*%u s%r criminoso mas a soci%dad% 7u% 9 d%&%ituosa l%vando
as s%guint%s t%orias
2.2.$.1$.1. . ((#o#oria ria do do )ro)ro*#*#n n +om+om##  a maioria dos criminosos a
princípio v%m d% uma &amília d%s%struturada. / crim% 9 uma r%ação a
%ssa &rustação 9 um &ator mas não 9 %<plicação. E"#mplo E"#mplo "u#an%
ic*t*o&%n  %la tin*a todos os instrum%ntos colocados a disposição d%la
%ra rica (onita % ainda sim %scol*%u um m%io alt%rnativo para atingir s%u
o(;%tivo. E"#mploE"#mplo "andro1.
1 Para o pro&%ssor Andr9 Ju%iro# %st% caso 9 o r%sultado d% uma
soci%dad% d%&%ituosa 9 a prova d% 7u% o Estado não prot%g%u a &amília.
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2.$.2 (#oria dos contatos di'#r#nciais2.$.2 (#oria dos contatos di'#r#nciais22 proc%sso d% apr%ndi#ado
di&%r%nciado int%nso duradouro % pr%coc%. E"#mploE"#mplo / garoto 7u% mora
na comunidad% t%m contato com o crim% d% &orma pr%coc% ;á 7u% v8 o
tra0cant% com &u#il andando p%la comunidad% s%ndo tam(9m int%nsa o
vi#in*o 9 tra0cant% ou v%m da própria &amília. A KPP não 9 para
com(at%r o trá0co mas sim para %vitar in?u8ncia int%nsa duradoura %
pr%coc%.
2.$.3 (#oria da su)cultura d# grupos2.$.3 (#oria da su)cultura d# grupos o(s%rva o &%i<% plural d%
valor%s s%;am ;urídicos %sportivos m9dicos d%ntr% outros. /s valor%s
o0ciais são %l%itos p%lo l%gislador mas o valor pod% %star acima da
constituição.
E"#mploE"#mplo11 a má0a La)u#a 7u% tin*a valor%s contrários a
soci%dad%. / crim% não 9 d%svio mas uma a<iologia paral%la a %scol*a do
l%gislador.
E"#mploE"#mplo22 Constituição compromissória algumas p%ssoas s%
r%Dn%m para d%0nir s%us valor%s.
2.,. Escola do -a)#ling Approuc+2.,. Escola do -a)#ling Approuc+  o criminoso não %scol*%u %
n%m pod% s%r som%nt% o r%sultado d% uma soci%dad% d%&%ituosa. Crim%
não 9 r%alidad% ontológica mas sim uma conv%nção discursiva
possi(ilidad% d% %scol*%r o 7u% 9 consid%rado crim%.
/ crim% varia d% acordo com o mom%nto *istórico 9 uma s%l%ção
&%ita p%lo l%gislador os crim%s são %ti7u%tados % as p%ssoas tam(9m o
pro&%ssor t%m uma conduta % a p%ssoa 7u% mora %m comunidad% t%m
outra. Esta %scola tra(al*a com conc%itos vagos.
1.Int%racionanismo sim(ólico $iálogo com o criminoso. "oci%dad%
t%atral. Alt%ração da auto5imag%m. Estado (om(ard%ia o indivíduo d%
valor%s. As p%ssoas são rotuladas. / %gr%sso 9 o indivíduo 7u% com%t%u o
crim% cumpriu a p%na % ao r%tornar a soci%dad% pr%cisa r%ingr%ssar no
m%rcado d% tra(al*o o patronato 7u% 9 o órgão r%sponsáv%l p%lo
r%ingr%sso ;á não &unciona % a soci%dad% não ac%ita o %gr%sso. / indivíduo
9 %ti7u%tado p%la soci%dad%.
2 "%gundo o r%&%rido m%str% admitir 7u% a maioridad% p%nal s%;a
r%du#ida para os 1+ anos d% idad% 9 n%gar a t%oria dos contatos
di&%r%nciais ;á 7u% o m%nor t%v% uma %strutura &amiliar di&%r%nt% dos
d%mais não *av%ndo o 7u% s% &alar %m id% %go % sup%r%go.
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2 Ag8ncias %stigmati#ant%s analisa5s% a tra;%tória criminosa da
p%ssoa 7u% 9 consid%rada a ov%l*a n%gra da &amília t%ndo sua carr%ira
coroada 7uando com%t%r o crim%.
3 "up%ração do paradigma n%o)antista ci8ncias culturais % naturais
misturadas. @%sgat% do diálogo do s%r % d%v%r s%r. Analisa5s% não o 7u% a
p%ssoa 9 mas o 7u% ac*a 7u% a p%ssoa d%v% s%r.
2. Escola 2. Escola CrítiCríticaca d%&%ndida por Carn%val% ,acassagn% 'ard%
,is#t. Prov9m das ant%rior%s mais mod%radas (usca casar as outras
%scolas. / crim% 9 dado pr%dominant%m%nt% por &ator%s sociais. A p%na
tam(9m t%m a &unção d% d%&%sa da soci%dad%. isuali#a &ator%s
%ndóg%nos % %<óg%nos.
2./ 0utras t#orias com d#niç#s di'#r#nt#s2./ 0utras t#orias com d#niç#s di'#r#nt#s
1. Escola positiva &ator %ndóg%no. C9sar ,om(roso. %nm%no d%atavismo. Instintos (ár(aros com id%ias in&antis %stado mais primitivo do
*om%m. Analisa os asp%ctos &ísicos dos indivíduos.
2.Escola &ranc%sa ,acassagn% analisa os &ator%s %ndóg%nos %
%<óg%nos. Comparava o criminoso como um vírus a0rmando 7u% s% 9 um
criminoso %l% só %<plodirá na criminalidad% 7uando %ncontrar um
am(i%nt% propício.
3.Escola macro5sociológica t%oria %cológica. A cidad% produ# a
d%li7u8ncia. Kma soci%dad% grand% analisando o crim% d% &orma ampla
visuali#a 7u% a própria cidad% produ# d%lin7u%nt%s. @%&%r%m5s% a gangu%s
gu%tos comunidad%s.
4.'%oria da associação di&%r%ncial crim%s contra o sist%ma
0nanc%iro crim%s d% colarin*o (ranco. 6acro criminalidad%.
!.'%oria da anomia %spaços sociais s%m norma. "ust%nta 7u% o
criminoso nasc% por7u% %<ist%m %spaços como comunidad%s % cidad%s
a&astadas 7u% não %<ist%m l%is.
+. '%oria da su(5cultura %<ist%m grupos ond% os valor%s das
guangu%s 7u% são maior%s do 7u% o do cont%<to social.
-.'%oria do %ti7u%tam%nto ou rotulação a p%ssoa assum% um pap%l
7u% a soci%dad% v8 n%l%. Egr%sso do sist%ma carc%rário.
.'%oria da criminologia crítica critica todas as t%orias %nt%nd%ndo
7u% d%v%m s%r aplicadas d% &orma mod%rada concluiu5s% 7u% o Estado
d%v% atuar %m tr8s casos
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a A(olicionismo pr%ga o dir%ito administrativo sancionador ou s%;a
d%v%5s% su(stituir o dir%ito p%nal p%lo dir%ito administrativo. / dir%ito
p%nal não d%v% atuar s%mpr% ;á 7u% a própria soci%dad% %<%rc%
m%canismos d% control%. A p%ssoa t%m comportam%ntos di&%r%nciados %m
ra#ão do control% imposto na soci%dad% como no clu(% no tra(al*o na
mídia %tc.
/ princípio da ultima ratio ou int%rv%nção mínima a0rma 7u% o
dir%ito p%nal só d%v%rá punir algu9m criminalm%nt% 7uando o dir%ito civil
% administrativo &or insu0ci%nt%.
"%gundo o a(olicionismo a partir do mom%nto %m 7u% o dir%ito
p%nal pun% d% &orma %<%mplar os crim%s mais grav%s indir%tam%nt% pun%
os crim%s mais l%v%s. E"#mploE"#mplo a l%i B.:BBM1BB! 5 7u% não %ncarc%ra no
caso das in&raç%s mais l%v%s % contrav%nç%s.
/ a(olicionismo pr%ga m%didas d%sp%nali#ant%s atrav9s da
transação % a composição para os crim%s mais l%v%s admitindo 7u% o
control% social ini(irá os crim%s mais l%v%s % o pod%r ;udiciário pod%rá
punir d% &orma %<%mplar os crim%s mais grav%s. Esta t%oria prop% t%s%s
pois s% o crim% &or visuali#ado como 0siologia social não s%rá som%nt% o
dir%ito p%nal r%sponsáv%l p%la punição d%sta p%ssoa d%v%ndo s%r criado
outros m%canismos d% control% da soci%dad% al9m do pod%r ;udiciário.
Assim 7uando ocorr%r%m crim%s consid%rados mais grav%s% %st%s
c*%gar%m ao pod%r ;udiciário %l% t%rá uma %strutura m%l*or para punir d%
&orma %<%mplar o ag%nt%.
( >%o r%alismo d% %s7u%rda N surg% com a &al8ncia do O%l&ar% stat%
7uando o Estado não cons%gu% dar todas as condiç%s %struturais para as
p%ssoas o %stado vai a &al8ncia adotando5s% políticas radicais.
E"#mploE"#mplo11 Itália N com(at% aos ma0osos. E"#mploE"#mplo22 com(at% a ,%i "%ca
nos EKA.
Est%s %stados criaram políticas radicais no s%ntido contrário do
a(olicionismo ou s%;a a partir do mom%nto 7u% s% pun% d% &orma
%<%mplar os crim%s mais l%v%s para 7u% não ocorram crim%s mais grav%s.
Alguns autor%s c*%garam a a0rmar 7u% um marido nunca mata uma
%sposa d% im%diato prim%iro %l% <inga (at% d% uma &orma mais l%v%
mod%rada para d%pois matá5la.
A aus8ncia do Estado &a# com 7u% sur ;a o criminoso. A t%oria do
0<ing t*% (ro)%n OindoOs cons%rtando as ;an%las 7u%(radas a0rma 7u%
o %stado não t%m 7u% s%r s%guro mas apar%ntar s%r s%guro. Esta t%oria
&oi adotada %m >ova or) % contri(uiu para a r%dução da criminalidad%.
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>o dir%ito p%nal do inimigo 3 %<ist%m p%ssoas 7u% não at%ntam
contra a l%i mas sim contra a própria %strutura do Estado. Alguns
criminosos d%v%m s%r consid%rados como inimigos pD(licos ;á 7u%
at%ntam contra o próprio Estado mitigando5s% alguns princípios
constitucionais. "% o cara r%ali#a um crim% contra o Estado não *á ra#ão
para 7u% a Constituição r%sp%it% o criminoso.
c 6inimalismo p%nal garantismo p%nal. $%&%ndida por ,uigi
%rra;oli. A grand% id%ia d%sta t%oria 9 d% 7u% o %stado d%v% atuar d%
&orma ad%7uada mínima pr%s%nt% r%sp%itando as garantias dos
indivíduos da dignidad% da p%ssoa *umana art. 1Q inciso III da C@H. /
Estado não d%v% s%r n%m radical n%m li(%ral. A t%oria crítica criou d%#
a<iomas4 como &orma d% limitação do pod%r %statal divididos %m tr8s
pontos a s%guir
P#naP#na
• >ão *á p%na s%m crim%. A r%tri(uição r%&%r%5s% ao castigo % a
pr%v%nção 7u% 9 uma &orma d% d%&%sa social. "% %nt%nd%r 7u%
%l% %scol*%u com%t%r crim% t%m 7u% s%r castigado % s%
nasc%u criminoso t%m 7u% s%r d%&%ndido da soci%dad%.
• >ão *á crim% s%m l%i. "% *á l%i *á uma %scol*a da soci%dad%
%m tipi0car a7u%la conduta como crim% t%ndo como
&undam%nto o princípio da l%galidad%.
• >ão *á l%i p%nal s%m n%c%ssidad%. Cada crim% prot%g% um
(%m ;urídico %ss%ncial ao convívio %m soci%dad%. / l%gislador
não pod% %scol*%r 7ual7u%r crim% só %scol*%ndo s% %<istirn%c%ssidad%.
E"#mploE"#mplo11 %<ist%m crim%s 7u% d%i<aram d% s%r assim consid%rados
como o adult9rio. Alguns autor%s a0rmavam 7u% %st% crim% d%v%ria s%r
aplicado som%nt% para a mul*%r 7u% traía o marido.
E"#mploE"#mplo22 a mul*%r %stuprada pod%ria %<tinguir a puni(ilidad% do
ag%nt% s% %la casass% com o %stuprador al9m d% s%r uma ação p%nal
privada.
3 / crim% praticado p%la "u#an% @ic*t*o&%n at%nta contra a l%i. >o
caso d% %rnandin*o H%ira56ar o crim% d% trá0co at%nta contra a própria
%strutura do Estado d%v%ndo s%r consid%rado como inimigo pD(lico.
4 Gá &oi o(;%to d% prova discursiva. / pro&%ssor não l%m(ra s% &oi
para a magistratura ou minist9rio pD(lico.

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O presente material constitui resumo elaborado por equipe de
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Por outro lado o ;ogo do (ic*o 7u% 9 uma contrav%nção s%rá
criminali#ado ;á 7u% atrapal*a o convívio %m soci%dad%.
!ato!ato
• >ão *á n%c%ssidad% s%m o&%nsa. "ó *av%rá n%c%ssidad%
7uando %<istir o&%nsa ao (%m ;urídico. R o caso do princípio da
(agat%la ou da insigni0c=ncia. Alguns autor%s sust%ntam 7u%
*á inconstitucionalidad% no crim% d% p%rigo a(strato ;á 7u% o
p%rigo não pod% s%r pr%sumido.
Alguns doutrinador%s sust%ntam ainda 7u% o pod%r ;udiciário pun%
algu9m por r%ali#ar uma conduta 7u% g%rou um p%rigo para a soci%dad% %
%st% p%rigo 9 pr%sumido *á violação ao princípio da o&%nsa. "% o %stado
%stá punindo um crim% d% p%rigo a(strato %stará agindo d% &orma
a(usiva não r%sp%itando o %stado mínimo.
E"#mploE"#mplo crim% d% omissão d% caut%la no tr=nsito.
• >ão *á o&%nsa s%m conduta. / ag%nt% só pod% s%r punido p%lo
7u% %l% &%# % não p%lo 7u% 9. Está s% %studando o dir%ito p%nal
do autor % não do &ato.
• >ão *á conduta s%m culpa. >ão %<ist% r%sponsa(ilidad% p%nal
o(;%tiva mas tão som%nt% s%rá su(;%tiva.
/ "' ao apr%ciar o crim% d% %m(riagu%# ao volant% %nt%nd%u 7u%
%st% crim% 9 d% p%rigo a(strato. A 6inistra Ell%n Fraci% a0rmou 7u% ocrim% d% %m(riagu%# ao volant% 9 um crim% d% dano ;á 7u% o (%m
 ;urídico tut%lado 9 a s%gurança viária.
Proc#ssoProc#sso
• >ão *á culpa s%m ;urisdição.
• >ão *á ;urisdição s%m acusação.
• >ão *á acusação s%m prova.
• >ão *á prova s%m d%&%sa.
3.43.4#locidad#s do #locidad#s do dir#ito p#naldir#ito p#nal
 G%sus 6aria "ilva "anc*%s. Autor do livro SA %<pansão do dir%ito
p%nalT.
Analisa5s% o tipo d% criminoso % as r%spostas 7u% o dir%ito p%nal
d%v% dar.
B
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1U v%locidad% d%vido proc%sso l%gal &ormal % mat%rial. $ir%ito
p%nal sancionador. / prim%iro di# 7u% o proc%sso d%v% agir d% acordo com
o 7u% %stá na l%i. Gá o d%vido proc%sso l%gal mat%rial t%m r%lação com o
princípio da ra#oa(ilidad% pois %<ist%m autor%s 7u% sust%ntam 7u% s% um
proc%sso dura 1! anos aca(a5s% punindo outra p%ssoa ou s%;a uma
p%ssoa 7u% com%t% um crim% com 2: anos % 9 cond%nado com 3! anos
não s% r%sp%ita o princípio da ra#oa(ilidad%.
Admit%5s% 7u% o indivíduo s%;a punido com a p%na privativa d%
li(%rdad% dir%ito p%nal sancionador d%sd% 7u% %<ista o d%vido proc%sso
l%gal o proc%sso r%gular ainda 7u% l%nto r%sp%itando5s% todas as suas
garantias % dir%itos &undam%ntais.
 2U v%locidad% r%sposta rápida s%m pr%nd%r. $ir%ito p%nal
r%parador. Pod% t%r uma p%na r%stritiva d% dir%itos ou multa. R o caso da
l%i nQ B.:BBMB! no 7ual s% admit% uma transação p%nal ou composição
civil dos danos são c*amadas d% m%didas d%sp%nali#ant%s. / l%gislador
&%# %ssa %scol*a para as in&raç%s d% m%nor pot%ncial o&%nsivo!.
3Q v%locidad% 9 uma r%sposta mais rápida pod%ndo pr%nd%r o
ag%nt%. $ir%ito p%nal do inimigo. Fuantanamo +. @$$. Art.!Q inciso ,
C@H.
Juando s% &ala do d%vido proc%sso l%gal art.!Q inciso , C@H d%
l%i % a<iomas r%&%r%m5s% V Constituição cu;a aplicação ocorr% para as
p%ssoas 7u% a r%sp%itam.
 / &undam%nto d%sta t%s% 9 o dir%ito p%nal do inimigo no 7ual
d%&%nd% 7u% %<ist%m criminosos 7u% s%mpr% s% posicionaram no s%ntido
d% não r%sp%itar o ord%nam%nto ;urídico. R o caso do %rnandin*o H%ira5
6ar. Para %st% posicionam%nto não *á o 7u% s% &alar %m r%sp%ito ao
d%vido proc%sso l%gal uma v%# 7u% o criminoso nunca r%sp%itou a própria
constituição. / criminoso s% coloca a marg%m do Estado. Ju%m 9 inimigo
! >o pro;%to da l%i nQ B.:BBMB! t%ntou 0<ar5s% a p%na privativa d%
li(%rdad%. >o %ntanto tal proposta não &oi adiant% pois &oi %nt%ndido 7u%
a li(%rdad% individual 9 um int%r%ss% indisponív%l ra#ão p%lo 7ual não
pod%ria s%r transacionada.
+ / pr%sídio d% Fuantanamo %ra locali#ado &ora do EKA para 7u% não &oss%
n%c%ssário r%sp%itar a constituição am%ricana. á 7u%m diga 7u% os EKA cons%guiram
capturar /sama Hin ,ad%n após t%r%m torturado pr%sos %m Fuantanamo.
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9 contra o Estado. / indivíduo 9 punido não p%lo 7u% %l% &%# mas por7u%
%l% 9 p%rigoso.
 >o dir%ito p%nal o crim% t%m as s%guint%s &as%s cogitaçãopr%paração %<%cução consumação % %<aurim%nto d%stacando5s% 7u% o
indivíduo só 9 punido 7uando os atos &or%m %<%cutórios. Contudo no
dir%ito p%nal do inimigo admit%5s% 7u% a punição do indivíduo ocorra nos
atos pr%paratórios. E"#mploE"#mplo t%rrorista N o(;%tiva d%s%struturar o Estado.
P%na W crim% W culpa(ilidad%
6%dida d% s%gurança W não com%t%u crim% W p%riculosidad%
tratam%nto am(ulatorial % int%rnação %m manicmio.
Para 7u% o indivíduo s%;a punido no dir%ito p%nal &a#5s% n%c%ssário
analisar o grau d% culpa(ilidad% do ag%nt%. "% o indivíduo não com%t%u
crim% s%rá aplicada a m%dida d% s%gurança 7u% analisará o grau d%p%riculosidad%. Entr%tanto o dir%ito p%nal do inimigo prop% 7u% a p%na
d%v% s%r analisada não só na r%prova(ilidad% mas tam(9m d%v%rá na
p%riculosidad%.
E"#mploE"#mplo11 >o dir%ito pátrio int%rno r%gim% disciplinar di&%r%nciado
@$$ W pr%visto na l%i d% %<%cuç%s p%nais t%ndo o %rnandin*o H%ira5
6ar sido cond%nado n%st% modalidad% ;á 7u% %l% 9 p%rigoso.
E"#mploE"#mplo22>o dir%ito int%rnacional o pr%sídio d% Fuantanamo.
"addam uss%in com%t%u crim% d% gu%rra ant%s da criação do
tri(unal p%nal int%rnacional. A sua d%&%sa al%gava 7u% %stava s%ndo
proc%ssado por tri(unal d% %<c%ção. / EKA %nt%nd%u 7u% o crim%
praticado por "addam at%ntava contra o plan%ta contra a *umanidad%.
4U v%locidad% crim%s contra a *umanidad%. A %<%cução 9 sumária.
/ d%vido proc%sso l%gal não s%rá r%sp%itado d%sd% a t%rc%ira v%locidad%.
/ Hin ,ad%n - com%t%u crim% contra a *umanidad%. >ão *á o 7u% s% &alar
%m pr%nd%r mas sim %m matar %st% indivíduo.
>o dir%ito int%rno (rasil%iro t%m5s% como #"#mplo#"#mplo a l%i do a(at%.
"% um avião %ntrar no %spaço a9r%o % não s% id%nti0car s%rá &%ito tr8s
avisos o prim%iro para s% id%nti0car d% ond% v%m % para ond% vai. Caso
- / gov%rno nort%5am%ricano não mostrou &oto do Hin ,ad%n mortopara %vitar 7ual7u%r tipo d% r%taliação do povo muçulmano %nt%rrou5o no
mar para %vitar 7u% virass% um local d% p%r%grinação % rápido por7u% o
próprio alcorão a0rma 7u% o morto t%m 7u% s%r %nt%rrado %m at9 4
*oras.
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Tribunais.
não *a;a r%sposta s%rá 7u%stionado para ond% vai % s%rá %nviado um
avião5caça % post%riorm%nt% o t%rc%iro aviso s%rá do caça. R uma
%<%cução sumária.
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