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Estudo de Caso AV1

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ | FIC - VIA CORPVS
CURSO: PSICOLOGIA ­- AB NOITE QUINTA-FEIRA 
DISCIPLINA: PSICOFARMACOLOGIA 
PROF.ª. DANILO OLIVEIRA GONÇALVES 
	
CONSEQUÊNCIAS NEUROLÓGICAS E PSICOLÓGICAS DO USO PROLONGADO DE FÁRMACOS NO TRATAMENTO DA ESQUIZOFRÊNIA
FORTALEZA
CONSEQUÊNCIAS NEUROLÓGICAS E PSICOLÓGICAS DO USO PROLONGADO DE FÁRMACOS NO TRATAMENTO DA ESQUIZOFRÊNIA
A esquizofrenia é um transtorno psíquico que afeta a capacidade do indivíduo de pensar, sentir e se comportar de maneira clara, fazendo com que ele pareça não estar em contato com a realidade, ocorrendo em vários graus e de forma constante. Ela se manifesta na adolescência ou no início da fase adulta e apresenta vários sintomas, como: delírios, alucinações, alterações do pensamento, alterações da afetividade, diminuição da motivação, entre outros. A mesma possui tratamento para minimizar os sintomas que são gerados nas crises, porém não tem indícios de cura. Para que o tratamento seja feito da melhor forma possível, é necessário utilizar medicamentos, fazer psicoterapia e outros serviços de cuidados especializados. 
O tratamento da esquizofrenia através da ação medicamentosa é feito com o uso de antipsicóticos/neurolépticos (chamados assim, por possuírem efeito calmante - nervo=nervo/lepsis=apreensão) onde sua ação ocorre nos neurônios, pois é através desses medicamentos que há um bloqueio dos receptores de dopamina, impedindo que a mesma fique em excesso e continue provocando nos indivíduos sintomas (acima citados) e alterações de comportamento. Por conta da eficácia desses medicamentos, o uso deles se torna necessário no tratamento da esquizofrenia, e um dos princípios dessa eficácia é que quando começaram a utilização desse tratamento, notou-se que houve um “esvaziamento” nos hospícios, principalmente por prevenir e controlar crises. 
Os primeiros antipsicóticos, no caso eram chamados de antipsicóticos de primeira geração, começaram a serem descobertos na década de 50, sendo eles a Clorpomazina (Amplictil) e Haloperidol (Haldol), possuindo ação antiemético e sedativo. Eles são subdivididos de acordo com a potência (Alta Potência= alta afinidade por receptores de dopamina já em doses baixas e Baixa Potência= baixa afinidade por receptores de dopamina, sendo necessário que utilize doses mais altas para que alcance melhores resultados). 
Depois de 4 décadas, nos anos 90, surgiram substâncias, podendo serem chamados de segunda geração ou atípicos, com ação mais equilibrada nos receptores de dopamina e com efeito adicional sobre receptores de serotonina. Os mais conhecidos são a Clozapina (Leponex) - primeiro a ser descoberto, a Risperidona (Risperdal) e a Olanzapina (Zyprexa, sendo eles os mais eficientes se comparados ao de primeira geração, pois causam menos efeitos de impregnação (exemplo: parkinsoniano, distonias e discinesias) e possuem maior eficácia no combate aos sintomas negativos e cognitivos, possuindo também ação antidepressiva e estabilidade do humor. 
Os fármacos produzem efeitos adversos, como: Distúrbios motores (ex.: distonias agudas que são movimentos involuntários); Distúrbios endócrinos (ex.: aumento na liberação de prolactina); Disfunções sexuais (ex.: diminuição da libido) e Sonolência (ex.: ganho de peso). Além desses efeitos, os fármacos ao serem administrados com alguns outros fármacos, pode ocorrer uma maior potencialidade ao que ele estava destinado a fazer.

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