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1 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS Fichamento de Estudo de Caso LEONARDO ANDRÉ ALVES FEITOZA Trabalho da disciplina Administração de Conflitos e Negociação, Tutor: Prof. Celso Bruno Faria São Cristóvão/SE 2017 2 Estudo de Caso: Administração de Conflitos e Negociação: Centra Software REFERÊNCIA: LAETITIA POULIQUEN; JOHN DEIGHTON. HARVARD | BUSINESS | SCHOOL – VER: 16 DE OUTUBRO DE 2002 – 504 – P04 O presente estudo de caso sustenta em seu conteúdo o desenvolvimento financeiro, operacional e estratégico da empresa Centra Software, pioneira em eLearning (Aprendizagem realizada através da Internet. Ensino ou formação à distância) e eMeeting (Qualquer reunião importante, que atraia um número relativamente grande de pessoas). Sustenta também a definição de negociação em busca de resultados que aumentam a participação no mercado de atuação. A Centra Software foi fundada em 1995 por Leon Navickas, em 1997 o numero de funcionários era dez vezes maior, passando de quatro para quarenta funcionários; onde seu principal produto, o Symposium, uma ferramenta utilizada por muitas empresas, e entre alguns dos seus clientes a adquirirem o Symposium estavam empresas como a Bay Networks, AT&T, Motorola, Wall Data, Rational Software e a Universidade Stanford. A receita da Centra Software alcançou US$ 23 milhões em 2000; com 210 funcionários e 10 escritórios na América do Norte, na Europa e na Ásia; a carteira de clientes somava 440 empresas; onde agrega três linhas de produtos, são eles: o eMeeting onde era possível que a empresa, contratante promovesse reuniões virtuais para público interno ou externo de 100 participantes no máximo; uma linha de produto para conferência que possibilitava a realização de seminários interativos e palestras empresariais envolvendo um publico disperso de 1000 participantes no máximo, e o seu principal produto, o Symposium, que trazia uma experiência de sala de aula virtual, para prática de treinamento e interação de equipes com 250 participantes no máximo. A tomada de mercado estava intimamente relacionada à estratégia de corrida para dominar esse conceito; e tinha pela frente o que acreditavam ser um leque de oportunidades; e a única duvida era quem atender primeiro? Competir com a Webex, que no ano passado atendeu a mais de 3000 clientes dispostos a gastar em media US$ 7.000 cada um, ou competir com a Lotus que havia encontrado um cliente com disposição para pagar US$ 5 milhões após uma negociação extensa e demorada. Na Centra Software, o processo de vendas seguia um dos três caminhos seguintes, dependendo do valor monetário da venda: - Processo de venda externa: Algumas vendas resultavam de indicações de parceiros estratégicos, outras eram de consultas feitas por vários meios. As transações de vendas externas ficavam na faixa entre US$ 30.000 e US$ 150.000, e geralmente envolviam tanto o departamento de treinamento quanto o de recursos humanos. 3 - Processo de televendas: A maioria das vendas começava com um telefonema para um nome em uma lista de empresas, adquirida de terceiros, classificada dentro de um patamar de vendas anuais inferior a US$ 200 milhões. - Processo de vendas corporativas: De acordo com a experiência limitada da Centra (cinco negócios desse tipo fechados em quatro anos), as vendas de produtos capazes de atender as necessidades corporativas não partiam dos vendedores externos; mas sim do interesse do cliente pelo eLearning independentemente da Centra, porém incluiu a Centra Software em seus pedidos de proposta devido a relativa notoriedade da empresa entre os provedores de plataforma de viabilização. Tempos depois a estratégia da Centra Software seria lapidada por Christopher Reed, Vice-Presidente e Steve Lesser, comandante da implantação organizacional das vendas a nível global. O argumento estava fundamentado em aumentar a fatia de participação, no mercado atuante. Num cenário tão distributivo, era notável que o clima conflitante estava instalado e buscar uma solução amistosa, que frisasse a indispensabilidade da cooperação para se alcançar os melhores resultados para a Centra dependeria primordialmente da gestão de negociação de Reed e Lesser. Porém essa ressalva não se apresentou durante o processo de negociação. Diante de vários argumentos apresentados por ambos, a negociação mantinha-se sem favorecimentos ou solução; ainda não haviam encontrado uma solução positiva que satisfizesse os envolvidos. Seguramente que com todas as informações disponíveis, Reed e Leeser teriam uma variação bastante grande de ideias a serem desenvolvidas e assim pudessem chegar juntos a um entendimento unanime. O processo de negociação deveria ter sido conduzido pelos pilares da negociação cooperativa, que se fundamenta em diferentes setores trabalhando em conjunto para um mesmo fim, oferecendo diversos recursos para fixar o resultado proposto durante o processo de negociação. Todavia pudemos observar um caso onde se estabeleceu a competição entre Reed e Leeser, todavia entendemos que no processo de negociação o clima deve ser agradável sem nunca se desprender de qualidade e variações de estilos de negociação. O processo de negociação trata-se de uma questão estratégica que se defende em função dos propósitos de si e do outro, da maneira com que o outro negocia; da relação de confiança, do cenário em que se encontra o mercado onde se atua; ética pessoal e profissional de si e do outro com quem se estar negociando, dentre tantos outros fatores. Na negociação a seriedade que se emprega para se alcançar os resultados positivos desejados, que sejam favoráveis aos lados envolvidos suplica estratégia, atenção, maturidade, conhecimento, organização, ponderação, entre tantos outros fatores que quando trabalhados em conjunto são primordiais para o sucesso da negociação.
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