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Exercício 1: Exercício 1 “Na Grécia Antiga utilizava-se de narrativas para explicar o surgimento e o porquê de determinadas coisas ou situações. Tais narrativas tinham grande aceitabilidade pelo povo grego sendo que estes, pelo menos num primeiro momento, escutavam e aceitavam como verdades incontestáveis”. O texto em questão sintetiza a utilização: A) A) da filosófica. B) B) da epistemologia. C) C) da teogonia. D) D) do mito E) E) da cosmogonia. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D) Comentários: D) Para os gregos, mito é um discurso pronunciado ou proferido para ouvintes que recebem como verdadeira a narrativa, porque confiam naquele que narra. Exercício 2: Exercício 2 Considere as assertivas abaixo e assinale a alternativa que contenha assertivas que são incorretas. I. O mito pretendia narrar como as coisas eram ou tinham sido no passado memorial, longínquo e fabuloso; voltando-se para o que era antes que tudo existisse tal como existe no presente. A Filosofia, ao contrário, preocupa-se em explicar como e por que, no passado, no presente e no futuro (isto é, na totalidade do tempo), as coisas são como são. II. O mito narrava a origem através de genealogias e rivalidades ou alianças entre forças divinas sobrenaturais e personalizadas. A Filosofia, ao contrário, explica a produção natural das coisas por elementos e causas naturais e impessoais. III. O mito falava em Urano, Ponto e Gaia; a Filosofia fala em céu, mar e terra. O mito narra a origem dos seres celestes (os astros), terrestres (plantas, animais, homens) e marinhos pelos casamentos de Gaia com Urano e Ponto. A Filosofia explica o surgimento desses seres por composição, combinação e separação dos quatro elementos - úmido, seco, quente e frio, ou água, terra, fogo e ar. IV. O mito se importava com contradições, com o fabuloso e o compreensível, não só porque esses eram traços próprios da narrativa mítica, como também porque a confiança e a crença no mito vinham da autoridade religiosa do narrador. A Filosofia, ao contrário, admite contradições, fabulação e coisas incompreensíveis, não exige que a explicação seja coerente, lógica e racional; a autoridade da explicação vem da pessoa do filósofo, não da razão. A) a) Apenas a I; B) b) Apenas a II; C) c) Apenas a I e a IV; D) d) Apenas a II e a IV; E) e) Apenas a I e a III. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C) Comentários: C) 1) O mito pretendia narrar como as coisas eram ou tinham sido no passado imemorial, longínquo e fabuloso; voltando-se para o que era antes que tudo existisse tal como existe no presente. A Filosofia, ao contrário, preocupa-se em explicar como e por que, no passado, no presente e no futuro (isto é, na totalidade do tempo), as coisas são como são. 4) O mito não se importava com contradições, com o fabuloso e o incompreensível, não só porque esses eram traços próprios da narrativa mítica, como também porque a confiança e a crença no mito vinham da autoridade religiosa do narrador. A Filosofia, ao contrário, não admite contradições, fabulação e coisas incompreensíveis, mas exige que a explicação seja coerente, lógica e racional; além disso, a autoridade da explicação não vem da pessoa do filósofo, mas da razão, que é a mesma em todos os seres humanos. Exercício 3: Exercício 3 Ao interpretarmos o Mito da Caverna, podemos dizer que estão corretas as assertivas: I - A Caverna, segundo Platão, é o mundo sensível onde vivemos. II - As sombras são as coisas sensíveis que tomamos por verdadeiras. III - Os grilhões são os nossos dogmas, preconceitos, nossa confiança em nossos sentidos e opiniões. IV - O prisioneiro curioso que escapa é o filósofo. V - O Mito da Caverna apresenta a dialética como movimento ascendente de libertação do nosso olhar que nos libera da cegueira para vermos a luz das ideias. A) A) Apenas a I. B) B) Apenas a II. C) C) Apenas III e IV. D) D) Apenas IV e V. E) E) Todas estão corretas. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E) Comentários: E) Todas estão corretas, pois "A caverna, diz Platão, é o mundo sensível onde vivemos. A réstia de luz que projeta as sombras na parede é um reflexo da luz verdadeira (as ideias) sobre o mundo sensível. Somos os prisioneiros. As sombras são as coisas sensíveis que tomamos pelas verdadeiras. Os grilhões são nossos dogmas, preconceitos, nossa confiança em nossos sentidos e opiniões. O instrumento que quebra os grilhões e faz a escalada do muro é a dialética. O prisioneiro curioso que escapa é o filósofo. O Mito da Caverna apresenta a dialética como movimento ascendente de libertação do nosso olhar que nos libera da cegueira para vermos a luz das ideias." Exercício 4: Exercício 4 A respeito da narrativa mítica na sociedade grega é correto afirmar: A) A) aqueles que a ouviam não recebiam de bom grado as narrativas proferidas. B) B) aqueles que a ouviam recebiam de bom grado as narrativas proferidas, tendo em vista que o narrador era um deus. C) C) aqueles que a ouviam recebiam de bom grado as narrativas proferidas, tendo em vista que confiavam no narrador por ser esse considerado um escolhido dos deuses. D) D) embora as narrativas míticas tivessem sido reveladas por revelações divinas eram sempre passíveis de contestação. E) E) o narrador sempre havia presenciado os fatos que narrava. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C) Comentários: C) Acredita-se que o narrador é um escolhido dos deuses, que lhe mostram os acontecimentos passados e permitem que ele veja a origem de todos os seres e de todas as coisas para que possa transmiti-la aos ouvintes. O mito é, pois, incontestável e inquestionável. Exercício 5: Exercício 5 As narrativas mitológicas sempre procuraram explicar as mais variadas questões que atormentavam os serem humanos. Dentre essas questões encontra-se a narração da origem. Qual é o nome das narrativas mitológica que tinham por objeto explicar a origem as coisas? A) A) teogonia. B) B) cosmogonia. C) C) genealogia D) D) aporia. E) E) sofismo. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C) Comentários: A) Teogonia é uma palavra que em grego significa: as coisas divinas, os seres divinos, os deuses, portanto, pode-se dizer que é a narrativa da origem dos deuses, a partir de seus pais e antepassados. B) Cosmos quer dizer mundo ordenado e organizado. Assim, a cosmogonia é a narrativa sobre o nascimento e a organização do mundo, a partir de forças geradoras (pai e mãe) divinas. C) A narração da origem é, assim, uma genealogia, isto é, narrativa da geração dos seres, das coisas, das qualidades, por outros seres, que são seus pais ou antepassados. Exercício 6: Exercício 6 A narrativa sobre o nascimento e a organização do mundo, a partir de forças geradoras (pai e mãe) divinas denomina-se: A) A) teogonia. B) B) cosmogonia C) C) genealogia. D) D) aporia. E) E) sofismo. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B) Comentários: B) Cosmos quer dizer mundo ordenado e organizado. Assim, a cosmogonia é a narrativa sobre o nascimento e a organização do mundo, a partir de forças geradoras (pai e mãe) divinas.
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