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Relatório de Estágio Supervisionado A – Hematologia Anemia Falciforme Na prática foi realizado o teste de falcização ou falci-teste. Esta é a maneira mais simples de se realizar uma pesquisa para anemia falciforme. Sempre que encontrarmos drepanócitos na hematoscopia, temos que realizar esses testes que exploram a capacidade que a hemoglobina tem de causar deformação nas hemácias. A hemoglobina normal do adulto é HBA, HBA2 e HBF (1%). A composição da HBA são 2 cadeias alfa e 2 cadeias beta. O paciente que tem anemia falciforme tem uma alteração na posição 6 da cadeia beta, substituindo o ácido glutâmico pela valina. Nesse caso, a HBA e passa a ser HBS. O paciente que tem traço falcêmico é heterozigoto (AS), enquanto que o que possui a doença é homozigoto (SS). Essa mudança do ácido glutâmico pela valina possibilita, a partir do 90° dia de vida da hemácia, uma modificação estrutural da hemoglobina, que começa a ser mais sensível á baixa oxigenação. Ou seja, a hemácia ganha um formato tactóide. O paciente com traço falcêmico possui uma anemia leve. O falci-teste tem como objetivo simular o que acontece com a hemácia em seu 90° dia de vida. Coloca-se uma gota de sangue na lâmina e metabissulfito de sódio a 2% na mesma proporção, mistura com a ponteira da pipeta, cobre com a lamínula e passa um esmalte de forma a selar as bordas. O metabissulfito aumenta o processo de redução do O2 no meio. Se ele não for colocado, o O2 começará a ser consumido pelas hemácias, mas é um processo demorado. Além desta técnica, existem: prova da solubilidade, eletroforese de hemoglobina (padrão ouro) e cromatografia de troca iônica, gasosa ou líquida.
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