Buscar

RESUMO CIVIL II av2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Novação É a criação de uma nova obrigação para extinguir uma obrigação interior. A novação é uma nova relação obrigacional.
Requisitos “obligation novanda” Uma obrigação antiga que será extinta.
 “aliquid novi” Obrigação nova que surge com a finalidade de extinguir a obrigação antiga, com algo novo, alguma novidade.
 “animus novandi” Intenção de nova, quer dizer, as partes tem a intenção, a vontade, de criar uma nova obrigação para extinguir a obrigação antiga. Há momentos em que o requisito diferenciador é o“animus novandi”.
Espécies de acordo com aquilo que será alterado/mudado
Objetiva (real) se mudarmos o objeto da relação obrigacional teremos uma novação objetiva, havendo a extinção de uma e criação de outra obrigação com novo objeto. Na novação subjetiva objetiva o devedor não precisa concordar, não precisa haver concordância do devedor, mas precisa ser notificado da mudança do credor para saber para quem irá pagar, para que essa novação produza eficácia em relação ao devedor.
Subjetiva (pessoal) a novidade está no sujeito. É extinta a obrigação antiga com a criação de uma nova obrigação em que um dos sujeitos é alterado.
Ativa mantém-se o mesmo devedor e o mesmo objeto, muda-se o credor, o polo ativo da relação, e cria-se uma nova obrigação extinguindo a anterior.
Passiva mantém-se o mesmo credor e o mesmo objeto, muda-se o polo passivo, o devedor. Existem duas maneiras de acontecer a novação subjetiva: expromissão e delegação.
Expromissão A novação por substituição do devedor pode ser efetuada independentemente de consentimento deste. Na expromissão não precisa de concordância do devedor, o devedor antigo é praticamente expulso da relação, acontece independentemente de sua anuência.
Delegação Não havendo ânimo de novar, expresso ou tácito, mas inequívoco, a segunda obrigação confirma simplesmente a primeira. Na delegação precisa haver concordância de todos.
Mista É criada uma nova obrigada para extinguir a primeira obrigação, com a mudança tanto do objeto quanto do sujeito, que pode ser ativo ou passivo.
Dá-se a novação:
I quando o devedor contrai com o credor nova dívida para extinguir e substituir a anterior;novação objetiva.
II quando novo devedor sucede ao antigo, ficando este quite com o credor; novação subjetiva passiva.
III quando, em virtude de obrigação nova, outro credor é substituído ao antigo, ficando o devedor quite com este. novação subjetiva ativa
Efeitos Extinção deve haver a extinção da obrigação velha senão não haverá novação.
Extinção dos acessórios  A regra é que o acessório acompanhe o principal. Se a obrigação velha é extinta, seus acessórios também serão extintos, a não ser que o contrário seja ajustado.  
Em relação a devedores solidários Mesmo havendo solidariedade entre os devedores, há uma relação individual de cada um deles com o credor. operada a novação entre o credor e um dos devedores solidários, somente sobre os bens sobre esse devedor solidário que novou, subsiste as preferências e garantias por este crédito novado.
Em relação ao fiador  Importa exoneração do fiador a novação feita sem seu consenso com o devedor principal.
Sendo o novo devedor insolvente Pressupõe-se que o credor tenha cautela em relação ao novo devedor, verificando se este é insolvente. Se o novo devedor é insolvente, o problema é do credor, pois a primeira relação obrigacional já foi extinta e não poderá este se voltar contra o devedor antigo, a não ser que este devedor tenha agido com dolo ou má-fé, induzindo dolosamente o credor a erro.
Local do pagamento será efetuado no domicilio do devedor. Em geral, portanto, a dívida é quérable (Credor vai ate o devedor). Cabe ao credor procurar  o devedor para a cobrança. Em caso de disposição contratual em contrário, quando o devedor deve procurar o credor em seu domicílio, ou no local por ele indicado, a dívida é portable (devedor vai ate o credor) 
 Efetuar-se-á o pagamento no domicílio do devedor, salvo se as partes convencionarem diversamente, ou se o contrário resultar da lei, da natureza da obrigação ou das circunstâncias. Designados dois ou mais lugares, cabe ao credor escolher entre eles.
Imputação do pagamento É a indicação da dívida a ser paga quando um devedor se encontra obrigado por dois ou mais débitos da mesma natureza, líquidos e vencidos, a um só credor e o pagamento não é suficiente para pagar todas as dívidas. A imputação também é um meio indireto de pagamento, de adimplemento da obrigação. Imputar é indicar, direcionar, dirigir o pagamento.
A pessoa obrigada por dois ou mais débitos da mesma natureza, a um só credor, tem o direito de indicar (imputar, direcionar) a qual deles oferece pagamento, se todos forem líquidos e vencidos.
Requisitos a) Pluralidade de débitos da mesma natureza fungíveis entre si (com fungibilidade recíproca)b) Identidade de partesc) Possibilidade do pagamento quitar mais de uma dívida integralmente e não bastar para todas (regra)
Espécies Imputação do devedor O devedor é o primeiro que pode definir/dizer/ imputar o que está sendo pago. Partimos do pressuposto de que houve um pagamento que irá solver uma ou mais dívidas, mas não quitará a dívida toda. A primeira regra, de acordo com o código, é que quem paga faz a imputação. Portanto, a primeira possibilidade de imputar é do devedor. E este imputa dizendo o que pagará primeiro.
Pelo credor Pode acontecer de o devedor não imputar, não declarar o que está pagando. Neste caso, abre-se a possibilidade de o credor direcionar aquilo que está sendo recebido. Se o devedor não exerce seu direito de imputar, esse direito passa ao credor, mesmo havendo recusa do devedor.
Não tendo o devedor declarado em qual das dívidas líquidas e vencidas quer imputar o pagamento, se aceitar a quitação de uma delas, não terá direito a reclamar contra a imputação feita pelo credor.
Legal  Se não houver imputação pelo devedor e nem pelo credor, haverá imputação legal em que a lei dará direcionamento para os pagamentos. O primeiro critério usado pela lei é que a imputação se fará nas dívidas líquidas e vencidas (quais venceram primeiro), portanto o primeiro critério é cronológico. Se as dívidas forem todas líquidas e vencidas ao mesmo tempo, a imputação será feita na dívida mais onerosa. A dívida mais onerosa é aquela que traz maiores consequências para o devedor, tanto financeiras como outras consequências desfavoráveis. É evidente que o valor é um indicativo de onerosidade, mas é preciso pensar nas consequências mais desfavoráveis. Importante: o requisito da onerosidade só será analisado se todas as dívidas forem vencidas ao mesmo tempo, mas em um primeiro momento se analisará a liquidação e vencimento. Portanto: liquidação/vencimento em primeiro lugar + onerosa.
Capital x juros É a imputação em que se considera primeiro os juros vencidos e depois o capital, salvo estipulação em contrário, ou renuncia do credor, ou seja, quitar primeiro o capital. É uma imputação em beneficio do credor. É evidente que é mais interessante para o credor que o pagamento seja para os juros, a não ser que o este renuncie a esse direito. É direito do credor que o pagamento seja imputado primeiro aos juros. Os juros são frutos, aqueles bens que nascem do bem inicial. Os juros nascem do capital. Concluímos que se houver a imputação do capital, este não dará mais frutos (juros). 
Confusão Há uma confusão entre credor e devedor. Ocorre no caso de herança, em que o herdeiro devedor se torna credor de si mesmo, e no caso de comunhão universal de bens, em que há uma fusão patrimonial e as partes são consideradas uma só, enquanto estiverem casadas.
Extingue-se a obrigação, desde que na mesma pessoa se confundam as qualidades de credor e devedor.
Total ou Parcial: A confusão gera a extinção da dívida, que pode ser restabelecida. Na confusão total, há a extinção total da dívida, enquanto na confusão parcial, parte da dívida é extinta.
Confusão Imprópria: confusão entre a posição de Sujeito da Obrigação e de Garante.
Na Solidariedade A confusão operada na pessoa do credor ou devedorsolidário só extingue a obrigação até a concorrência da respectiva parte no crédito, ou na dívida, subsistindo quanto ao mais a solidariedade.
Cessada a confusão: mesmo que a confusão seja cessada, poderá ser restabelecida.
Obrigações solidárias há solidariedade, quando na mesma obrigação concorre mais de um credor, ou mais de um devedor, cada um com direito, ou obrigado, à dívida toda. - a solidariedade não se presume: resulta da lei ou da vontade das partes.
Solidariedade ativa - vários credores e cada um deles têm o direito de exigir o cumprimento da prestação por inteiro do devedor (e enquanto alguns dos credores solidários não demandarem o devedor comum, a qualquer deles poderá este pagar). - o pagamento feito a um dos credores solidários extingue a dívida até o montante do que foi pago. - se a prestação se converter em perdas e danos, subsistirá, para todos os efeitos, a solidariedade. - o credor que tiver remitido a dívida ou recebido o pagamento responderá aos outros pela parte que lhes caiba.
Solidariedade passiva - vários devedores e cada um deles obrigam-se ao cumprimento da prestação por inteiro junto ao credor. - o credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores solidários, o pagamento parcial ou total da dívida em comum. - havendo pagamento parcial, todos os demais devedores continuam obrigados solidariamente pelo resto. - o pagamento parcial feito por m dos devedores e a remissão por ele obtida não aproveitam aos outros devedores, senão até a concorrência da quantia paga ou relevada
Obrigação propter rem- (Mista)São obrigações próprias da coisa, ou seja, aquelas em que o devedor fica sujeito a determinada prestação que não derivou de sua manifestação de vontade, expressa ou tácita, mas provém do fato de ser titular de um direito sobre a coisa.(Ex; Pagar tax Condominial, no cond:em edificações, de não alterar a fachada do prédio, na obrigação que tem o dono da coisa perdida de recompensar e indenizar o descobridor.
Obrigações de darconsistem na obrigação do devedor de promover a tradição da coisa móvel ou imóvel ao credor. - o devedor pode estar obrigado a entregar ou restituir coisa certa ao credor, o que enseja a entrega ou restituição de um bem determinado e perfeitamente individualizado. - pode ainda, ter se obrigado a entregar ou restituir coisa incerta, descrita genericamente no começo da relação jurídica, mas indicada, ao menos, pelo gênero e quantidade.
Obrigação de dar coisa certa na obrigação de dar coisa certa, o devedor obriga-se a entregar ou restituir coisa determinada e individualizada ao credor. - o credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa (Ex; entregar uma bolsa feita por determinado artista pessoalmente)
Obrigação de dar coisa incerta a coisa incerta deve ser indicada, ao menos, pelo gênero e pela quantidade – nesse caso, em regra, a escolha pertence ao devedor, sendo que não poderá a coisa pior nem a prestar a melhor. O direito de escolha, contudo, poderá pertencer ao credor se isso resultar do título da obrigação (Ex; obrigação de entregar 5 sacos de café- pode ser qualquer saco)
Obrigação divisível é divisível a obrigação quando for possível o cumprimento fracionado da prestação.
Obrigação indivisível é indivisível a obrigação quando a prestação tem por objeto uma coisa ou fato não suscetível de fracionamento.(Ex; obrigação de dar animal) Natural, legal(lei determina) e convencional (as partes assim dispuseram)
Se houver 2 ou mais devedores- cada um responde por todo o objeto se a prestação for indivisível.
Se houver 2 ou mais credores- cada um pode exigir a divida inteira (entregando a todos) ou a um dando este um caução de retificação aos credores( documento de garantia que o
 devedor não será mais constrangido ao adimplemento daquela obrigação

Outros materiais