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ANHANGUERA EDUCAÇIONAL CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA UNIDADE DE OSVALDO CRUZ CLAYTON MAGRETTI – RA 1708165486 GABRIELA DIAS DE MORAIS – RA 1030462991 LEIVA COSTA DE SOUZA – RA 2808888794 PAULO SÉRGIO CORDEIRO – RA 2808885743 DESAFIO CONTROLLER CLAYTON MAGRETTI – RA 1708165486 GABRIELA DIAS DE MORAIS – RA 1030462991 LEIVA COSTA DE SOUZA – RA 2808888794 PAULO SÉRGIO CORDEIRO – RA 2808885743 DESAFIO CONTROLLER Desafio Profissional - apresentado à Anhanguera Educacional, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas: Contabilidade Tributária, Gerenciamento Estratégico de Custos, Laboratório de Gestão Contábil, Legislação Social, Trabalhista e Previdenciária Contabilidade e Orçamento Público. Tutores: Rafaela A. Vieira da Silva / Paulo Tripoloni Osvaldo Cruz 2017 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 2 2 PASSO 1 .................................................................................................................. 3 2.1 TABELA DE TRIBUTOS SOBRE VENDAS (ATIVIDADE 1) .............................. 3 2.2 TABELA PRÁTICA TRABALHISTA (ATIVIDADE 2) .......................................... 4 3 PASSO 2 .................................................................................................................. 6 3.1 PROJEÇÃO DE RESULTADO (ATIVIDADE 1) ................................................. 6 3.2 PROJEÇAO RESCISÕES (ATIVIDADE 2) ........................................................ 8 3.3 PROJEÇÃO FOLHA ANUAL (ATIVIDADE 3) .................................................... 9 4 PASSO 3 ................................................................................................................ 11 4.1 DRE PROJETADA (ATIVIDADE 1).................................................................. 11 4.2 DRE AJUSTADA (ATIVIDADE 2 e 3) .............................................................. 13 4.3 ANÁLISE (ATIVIDADE 4) ................................................................................ 14 5 PASSO 4 ................................................................................................................ 15 5.1 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO ...................................................................... 15 6 PASSO 5 ................................................................................................................ 17 6.1 RECEITA PÚBLICA ......................................................................................... 17 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 19 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 20 2 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho tem a intenção de realizar lançamentos contábeis, aplicar terminologia correta, verificar a incidência de tributos e trabalhar a escrituração dos recursos humanos. É importante ao empresário ter informações corretas e confiáveis para realizar corretamente o processo de tomada de decisão, para tanto é necessário usar as técnicas corretas para contabilizar e registrar os fatos contábeis para que, desta forma, as demonstrações tragam valores verdadeiros. Também é importante lembrar que as demonstrações financeiras são essenciais na tomada de decisão e atingem inclusive aquelas pessoas interessadas em investir na empresa, por isso, elas devem ser realistas. O Controller ou Gerente da Controladoria é um profissional essencial nas empresas, especialmente nas grandes. Tem a função de coordenar todos os processos da gestão financeira, econômica e patrimonial. Para a execução de sua função é essencial que possua relatórios confiáveis, para uma correta avaliação das variáveis macroeconômica relevantes. Suas ações geralmente impactam diretamente os diversos setores de uma empresa, tanto em nível estratégico como operacional. 3 2 PASSO 1 2.1 TABELA DE TRIBUTOS SOBRE VENDAS (ATIVIDADE 1) No primeiro passo deste trabalho foi a elaboração de uma “Tabela prática de tributos sobre as vendas”, alcançando tributos de ordem federal e estadual. Também pede que conste da tabela a fundamentação legal, considerando o regime de não cumulatividade tributária, ignorando eventual substituição tributária e utilizando o lucro real. Tabela 1. Tabela de Tributos sobre vendas TABELA DE TRIBUTOS SOBRE VENDAS NORMA Nº TIPO DE TRIBUTO LUCRO REAL NÃO CUMULATIVIDADE Lei 87/1996 ICMS Decreto - Lei 37 IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO Decreto - Lei 1578 IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO Lei 10.637/002 PIS 1,65% 1,65% Lei 10.833/2003 CONFINS 7,6% 7,6% Lei 7.689/88 CSLL 9% Lei 9.430/1996 IRPJ 15% sobre o lucro aferido, acrescido de 10% sobre parcela do lucro que exceder R$ 20.000,00 Decreto 7.212/2010 IPI Este tributo incide sobre a saída de produtos de fabricação própria, importados ou equiparados a produção industrial. Sua alíquota segue tabela de acordo com o produto industrializado. Fonte: Organizado pelos autores 4 2.2 TABELA PRÁTICA TRABALHISTA (ATIVIDADE 2) A atividade 2 pede a elaboração de uma “Tabela Prática Trabalhista”, que contenha os itens da folha de pagamento e da rescisão contratual, com a devida fundamentação legal. Tabela 2. Incidência de encargos trabalhistas - proventos TABELA PRÁTICA TRABALHISTA Legislação Nº TIPO PROVENTOS CLT Art. 463 SALÁRIO O salário é a importância fixa estipulada, dada como contraprestação mínima, devida e paga pelo empregador. CLT Arts. 129 e 130 FÉRIAS Consiste no descanso equivalente a 30 dias, que o empregado faz jus a cada 12 meses de trabalho. Deve ser remunerado com adicional de 1/3. Lei nº 5.452 Art. 59 HORA EXTRA Consiste na hora que o empregado trabalha acima de uma jornada contratual de trabalho. Deve ser remunerada em no mínimo 50% a mais que a hora normal. Lei nº 6.514 Arts. 189 a 194 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE Este adicional deve ser pago ao trabalhador exposto a função insalubre. O índice é definido através de avaliação de segurança no trabalho. NR 16 ADICIONAL DE PERICULOSIDAD E Este adicional é devido ao trabalhador exposto a atividades perigosas. Seu pagamento segue regulamentação do Ministério do Trabalho. Decreto Lei nº 5.452/43 Art. 43 ADICIONAL NOTURNO Este adicional é um reconhecimento referente a jornadas de trabalho noturnas, mais desgastantes e prejudiciais à saúde. Lei nº 5.559 SALÁRIO FAMÍLIA Adicional que o trabalhador faz jus em função do número de dependentes que possui. O adicional é pago seguindo um limite de remuneração do trabalhador Leis nº 4.090/62 e 4.749/65 - Decreto nº 57.155/65 13°SALÁRIO É a gratificação natalina. Seu valor corresponde a um salário do trabalhador, acrescido de médias de horas extras e deve ser pago em duas parcelas. Fonte: Organizado pelos autores 5 Tabela 3. Incidência de encargos trabalhistas - descontos TABELA PRÁTICA TRABALHISTA Legislação Nº TIPO DESCONTOS CLT Art. 473FALTAS E ATRASOS O trabalhador que chega atrasado em seu posto de trabalho pode ter as horas de atraso descontadas e, inclusive, pode o empregador proibir a entrada do trabalho e descontar-lhe o dia todo. Leis nº 8.212/91 e 8.213/91 INSS A previdência social é um seguro onde o trabalhador contribui durante seu tempo de trabalho para usufruir de uma renda de aposentadoria. O pagamento é feito em parte pelo trabalhador que tem descontado de seus proventos o índice referente a tabela fixada e outra parte pelo empregador que paga o índice de 20% sobre os proventos pagos, acrescido da taxa da RAT/FAT. Lei nº 7.713 IRRF É o tributo calculado sobre a renda do trabalhador. O desconto segue a tabela do IRRF. Lei nº 8.036/90 e Decreto nº 89.684/90 FGTS Trata-se de recursos captados das empresas privadas que formam um fundo com finalidade de amparar o trabalhador em hipóteses de encerramento da relação de emprego, em situações de doenças graves e até em momentos de catástrofes naturais. Fonte: Organizado pelos autores 6 3 PASSO 2 3.1 PROJEÇÃO DE RESULTADO (ATIVIDADE 1) Na atividade 1, do passo 2, foi elaborada uma projeção de resultado para o mês de janeiro com a redução proposta pelo Diretor de Vendas e seus respectivos tributos. A projeção deve considerar que as vendas foram efetuadas para empresas que vão revender e que as alíquotas dos tributos a serem debitados, para o mercado interno, serão: IPI de 10%, ICMS médio de 15,65% (calculado pelo departamento de estatística), PIS e COFINS não cumulativo pelo lucro real. Considerar também que as vendas para o mercado externo são beneficiadas pela isenção. Seguindo a temática foram considerados os valores previstos no desafio. Tabela 4. Previsão janeiro Jan Produção Total 300.000 Produção para o exterior 65.000 Produção mercado interno 235.000 Preço de venda para o exterior 170 Preço de venda no mercado interno com impostos 193 Quantidade venda para mercado interno 235.000 Valor dos produtos para mercado interno (preço unitário) 175 Valor dos produtos para mercado interno (preço unitário) (+) 10% IPI 193 IPI 10% 4.112.500 Venda 45.237.500 ICMS destacado na nota fiscal 15,65% 6.436.063 PIS 1,65% 572.367 COFINS 7,60% 2.636.359 Receita Liquida de Venda 31.480.211 Quantidade venda para o exterior 65.000 Valor dos produtos para exterior 170 Valor total faturamento para o exterior (preço unitário) 11.050.000 Vendas liquidas 42.530.211 CMV 33.536.718 Matéria Prima Paga 28.710.000 7 (Continuação) Jan Embalagens Pagas 275.520 Energia Elétrica Paga 3.062.268 Material indireto Pago 688.930 Material Escritório de Vendas Pago 300.000 Material Escritório da Administração Pago 500.000 Fretes 253.800 ICMS creditado 12% 30.456 PIS aproveitado 1,65% 3.685 COFINS aproveitado 7,60% 16.974 Fretes líquidos 202.685 Depreciação 700.000 ICMS creditado 30.000 Gastos gerais vendas 200.000 Gastos gerais administração 200.000 Fonte: Organizado pelos autores 8 3.2 PROJEÇAO RESCISÕES (ATIVIDADE 2) Segue o cálculo referente às rescisões propostas pelos diretores para serem implementadas em janeiro, considerando que no mês de dezembro foi concedido férias coletivas para os empregados e todos zeraram seus períodos aquisitivos de férias. Tabela 5. Previsão rescisões Projeção dos valores das rescisões Rat 3% Produção Rubricas Individual 15 Salário Médio R$ 4.209,00 R$ 63.135,00 INSS 11% R$ 462,00 R$ 6.930,00 Férias R$ 350,00 R$ 5.250,00 1/3 férias R$ 116,00 R$ 1.740,00 INSS Isento 13º Salário R$ 350,00 R$ 5.250,00 INSS 8% R$ 28,00 R$ 420,00 IRRF 15% R$ 207,00 R$ 3.105,00 Total das verbas R$ 5.025,00 R$ 75.375,00 Total descontos R$ 697,00 R$ 10.455,00 Total a pagar R$ 4.328,00 R$ 64.920,00 Multa 40% R$ 8.418,00 R$ 126.270,00 Multa 10% R$ 2.104,00 R$ 31.560,00 Administração Rubricas Individual 10 Salário Médio R$ 4.200,00 R$ 42.000,00 INSS 11% R$ 462,00 R$ 4.620,00 Férias R$ 350,00 R$ 3.500,00 1/3 férias R$ 116,00 R$ 1.160,00 INSS Isento R$ - 13º Salário R$ 350,00 R$ 3.500,00 INSS 8% R$ 28,00 R$ 280,00 IRRF 15% R$ 205,00 R$ 2.050,00 Total das verbas R$ 5.016,00 R$ 50.160,00 Total descontos R$ 695,00 R$ 6.950,00 Total a pagar R$ 4.321,00 R$ 43.210,00 Multa 40% R$ 8.400,00 R$ 84.000,00 Multa 10% R$ 2.100,00 R$ 21.000,00 Fonte: Organizado pelos autores 9 3.3 PROJEÇÃO FOLHA ANUAL (ATIVIDADE 3) Tem-se aqui a projeção dos valores da folha de pagamento, INSS da empresa, FGTS e das provisões de férias e 13º salários com o FGTS e INSS da empresa, para os demais trabalhadores, tudo referente ao mês de janeiro. Tabela 6. Projeção folha janeiro (excetuando-se as rescisões) Produção Rubricas JAN Nº de Funcionários 700 Salário Médio R$ 4.209,00 Salário R$ 2.946.300,00 INSS da empresa R$ 677.649,00 FGTS R$ 235.704,00 INSS empregado Não interessa IRRF Não interessa Férias + 1/3 R$ 327.366,67 INSS + FGTS R$ 101.483,67 13º Salário R$ 245.525,00 INSS + FGTS R$ 76.112,75 Total do Custo R$ 4.610.141,08 Administração Rubricas JAN Nº de Funcionários 100 Salário Médio R$ 4.200,00 Salário R$ 420.000,00 INSS da empresa R$ 96.600,00 FGTS R$ 33.600,00 INSS empregado Não interessa IRRF Não interessa Férias + 1/3 R$ 46.666,67 INSS + FGTS R$ 14.466,67 13º Salário R$ 35.000,00 INSS + FGTS R$ 10.850,00 Total do Custo R$ 657.183,33 10 (Continuação) Comercial Rubricas JAN Nº de Funcionários 50 Salário Médio R$ 10.435,00 Salário R$ 521.750,00 INSS da empresa R$ 120.002,50 FGTS R$ 41.740,00 INSS empregado Não interessa IRRF Não interessa Férias + 1/3 R$ 57.972,22 INSS + FGTS R$ 17.971,39 13º Salário R$ 43.479,17 INSS + FGTS R$ 13.478,54 Total do Custo R$ 816.393,82 Fonte: Organizado pelos autores 11 4 PASSO 3 4.1 DRE PROJETADA (ATIVIDADE 1) Com os dados calculados tem-se a transferência destes para a forma de DRE projetada. Tabela 7. DRE projetada Demonstração de Resultados - Projetada JAN Receita Total Vendas totais exterior 11.050.000 Vendas totais para mercado interno 45.237.500 Vendas Totais 56.287.500 (-) IPI 10% 4.112.500 Vendas liquidas 52.175.000 (-) Deduções das vendas 9.644.788 (-) ICMS 15,65% 6.436.062 (-) PIS 1,65% 572.367 (-)CONFINS 7,60% 2.636.359 ( = )Receita Operacional Liquida 42.530.212 (-) CPV 38.016.859 Matéria Prima 28.710.000 Mão de Obra Direta 4.610.141 Energia 3.062.268 Material indireto 688.930 Depreciação 670.000 Embalagens 275.520 Mão de Obra Indireta Lucro Bruto 4.513.353 ( - ) Despesas Operacionais 2.967.164 Despesas com vendas 1.609.981 Salários e encargos 546.968 Materiais de escritório 300.000 Gastos gerais 200.000 Fretes 563.013 Despesa Administrativa 1.357.183 Salários e encargos 657.183 Materiais de escritório 500.000 Gastos gerais 200.000 12 (Continuação) Demonstração de Resultados - Projetada JAN Outros Gastos LUCRO ANTES DAS DESPESAS FINANC. 1.546.189 Receitas / Despesas Financeiras Liquidas LUCRO OPERACIONAL 1.546.189 Contribuição social e IRRF 523.704 LUCRO LIQUIDO 1.022.485 Fonte: Organizado pelos autores 13 4.2 DRE AJUSTADA (ATIVIDADE 2 e 3) Com base no software Fortes, foram efetuados os lançamentos e se apurou a DRE Ajustada, usando as contas constantes da planilha DRE Projetada. Foram utilizados os valores contabilizados no mês de janeiro (mês projetado). DRE AJUSTADA TOTAL RECEITA LIQUIDA 42.530.212 CMV 38.016.859 LUCRO BRUTO 4.513.353 DESPESAS OPERACIONAIS 2.967.164 Despesas com vendas 1.609.981 Despesas Administrativas 1.357.183 LUCRO ANTES DAS DESPESAS FINANCEIRAS 1.546.189 Receitas/Despesas Financeiras Liquidas LUCRO OPERACIONAL 1.546.189 Contribuição Social / IRPF 523.704 LUCRO LIQUIDO 1.022.485 Fonte: Organizado pelos autores 14 4.3 ANÁLISE (ATIVIDADE 4) Ao analisar a DRE gerada através dos dados apresentados é possível notar que a empresa tem alguns problemas que tem afetado seu lucro líquido. Esta situação gera a necessidade de realizar alterações que, dentro da legislação, possam melhorar o lucro da empresa. Através da projeção da DRE é possível analisar o futuro da empresa e traçar as metas para tornar este futuro melhor. Temos aqui desenhada a função dos Controllers, que é de estudar os custos de cada departamento, sugerir mudanças e ajustes e acompanhar sua implementação. Olhando de forma mais prática, é possível notal que mesmo com a demissão de colaboradores o custo da produção ainda é elevado. Os valores dispendidos com matéria prima e mão de obra tem grande peso frente ao faturamento conseguido com as vendas. Também a energia elétrica tem um peso consideravel nesta equação. Tudo isso diante de uma situação de crise política e economica a nível nacional, com perdas de postos de trabalho e diminuição do consumo e da circulação de dinheiro. Desta forma, a tendência realmente é de queda consideravel de vendas e com isso tende a ter um peso maior as despesas e gastos fixos. Será importante que a empresa considere gerir melhor e dimuir o gasto com energia elétrica, melhorar a aplicação de recursos na área administrativa, visando a diminuição de despesas também desta área. Um bom trabalho de negociação com fornecedores também trará economia com a matéria prima e embalagens. Essas são ações que com certeza melhorarão os resultados financeiros da empresa. Outra ação importante é, dentro do que possibilita a legislação tributária, procurar diminuir os valores pagos em impostos como CSLL e IRPJ. Para isso a utilização de financiamentos com pagamento de juros que, sendo utilizados com parsimônia, serão uteis para manter a estabilidade financeira da empresa, possibilitar novos investimentos e diminuir o valor a ser pago em CSLL e IRPJ. 15 5 PASSO 4 5.1 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO DRE PROPOSTA 2017 TOTAL RECEITA LIQUIDA 553.846.644 CMV 492.211.908 LUCRO BRUTO 61.634.736 DESPESAS OPERACIONAIS 36.577.968 Despesas com vendas 20.291.772 Despesas Administrativas 16.286.196 LUCRO ANTES DAS DESPESAS FINANCEIRAS 25.056.768 Receitas/Despesas Financeiras Liquidas 0 LUCRO OPERACIONAL 25.056.768 Contribuição Social e IRPJ 8.495.301 LUCRO LIQUIDO 16.561.467 Fonte: Organizado pelos autores Margem de Contribuição (+) Receita Operacional 131,77 43.484.100 (-) Custo Produtos Vendidos (CPV) 109,12 36.009.600 (-) Despesas Variáveis 2,7 891.000 Margem de Contribuição 19,95 6.583.500 Margem de Contribuição (%) 15% 15% Fonte: Organizado pelos autores A empresa recebeu uma proposta de venda de 30.000 itens, com um preço unitário de $ 175,00, com pagamento de IPI pelo comprador. Analisaremos a proposta com a finalidade de ajudar a diretoria na tomada de decisão sobre aceitar ou não a proposta. Tem-se que a tomada de decisões deve se amparar, sempre que possível, em projeções reais e confiáveis. Dentro desta direção de realidade e confiança, foi realizado o estudo da margem de contribuição que mostra que, a princípio, a proposta é vantajosa para a empresa uma vez que as despesas fixas são inferiores ao valor mostrado pela margem de contribuição. Um dado importante é que, ao aceitar a proposta, a empresa deverá gerenciar muito bem os seus custos variáveis para que não ultrapassem os valores previstos e assim não seja diminuída a margem de contribuição. Também nos foi solicitada uma análise sobre duas ferramentas de tomada 16 de decisão: custo-meta e margem de contribuição. O custo-meta, do inglês target costing, é uma estratégia de gestão de custos que considera o preço de mercado do produto a ser comercializado. Seu ponto principal é a diminuição dos custos para se chegar a margem de lucro desejada, ou seja, constata-se o preço de mercado do produto, fixa-se a margem de lucro desejada e realiza-se uma gestão séria de diminuição de custos, visando alcançar a margem de lucro desejada. Tudo isso deve ser realizado principalmente na fase de planejamento e projeto do produto. Já a margem de contribuição é o cálculo que leva em consideração as despesas e custos variáveis do produto para demonstrar a quantia de dinheiro que sobra da venda do produto. Para exemplificar, podemos dizer que se durante a processo de tomada de decisão a diretoria da empresa constatar que o custo fixo de produção é maior que sua margem de contribuição, é sinal de que a proposta não é vantajosa. 17 6 PASSO 5 6.1 RECEITA PÚBLICA A receita, de uma forma geral, é conceituada como uma variação positiva da situação liquida patrimonial resultante do aumento de ativos ou da redução de passivos, ou seja, é um crescimento dos recursos disponíveis. Quando tratamos de receita pública, estamos olhando para a receita de entidades públicas. Na administração pública o enfoque é orçamentário e a receita pública caracteriza-se por todo montante em dinheiro recolhido pelo Tesouro Nacional, dos Estados e Municípios e incorporado ao patrimônio do ente público. A receita pública tem sua principal origem nos impostos, taxas, contribuições federais, estaduais ou municipais que são pagas pelas empresas e por todos os cidadãos. É esta receita pública que é utilizada para custear as despesas do Estado e suas necessidades de investimento. No caso do ICMS, se trata de um imposto de competência estadual, cobrado sobre a circulação de mercadorias e serviços. De acordo com o art. 3º, da Lei Complementar nº 63/90, do montante arrecadado através do ICMS, 25% devem ser repassados aos municípios.No município o ICMS recebido será contabilizado na seguinte categoria econômica: 1.7.2.0.00.0 – Transferências dos Estados 1.7.2.8.01.0 – Participação na Receita dos Estados 1.7.2.8.01.1 – Cota-Parte do ICMS De acordo com as Normas Brasileiras e Contabilidade Pública (NBCs T 16.1 a 16.11), a contabilidade pública é organizada na forma de sistemas de informações, cujos subsistemas são: orçamentário, patrimonial, custos e compensação. Subsistema orçamentário: Registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária. Subsistema patrimonial: Registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados com as variações qualitativas e quantitativas do patrimônio público. Subsistema de custos: Registra, processa e evidencia os custos dos bens e serviços, produzidos e ofertados à sociedade pela entidade pública, consoante a 18 NBC T 16.11. Subsistema compensação: Registra, processa e evidencia os atos de gestão, cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle. Os subsistemas orçamentário e patrimonial serão impactados pela entrada do ICMS nos cofres municipais. Tabela de ICMS Planilha de Débitos e Créditos Tributários Janeiro ICMS Débito pelas vendas 6.436.062 Créditos 4.697.390 Matéria prima 3.200.000 Embalagens 56.340 Mat. Indiretos 140.850 Mat. Escritório Energia Elétrica 1.185.600 Depreciação 30.000 Fretes 84.600 Saldo base de cálculo de retorno ICMS 1.738.672 Percentual de retorno de ICMS 25% Valor ICMS retornável para o município 434.668 Fonte: Organizado pelos autores Conforme a legislação pode-se verificar que os municípios ficarão com 25% da arrecadação total do ICMS que, em nosso caso, é de R$ 434.668,00, os demais 75% da arrecadação fica com os estados. 19 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente desafio profissional trouxe a possibilidade de colocar em prática vários conceitos aprendidos durante o semestre, também exigiu pesquisa tanto em livros quanto na internet. Estudar como devem ser construídas as demonstrações contábeis e constatar o quanto elas são importantes para as empresas, investidores e para o governo é gratificante. Gratificante também é saber compreendê-las para que dos dados coletados possa-se chegar a conclusões que ajudem a melhorar os rumos das empresas. Está tão grande importância mostra que os profissionais encarregados de construir estas demonstrações e de analisar seus resultados devem estar plenamente capacitados para desempenhar estas funções, pois, somente com informações confiáveis e reais é possível uma tomada de decisão correta. Parte importante do trabalho foi o estudo sobre os tributos e sua forma de cálculo. Constatamos na pele como o sistema tributário de nosso pais é complexo e muitas vezes confuso. São vários os tributos, são várias as normas que os fixam e são também diversas as bases de cálculo de cada um deles. Assim deve existir todo um planejamento tributário para que a empresa possa desfrutar dos benefícios previstos nas leis tributárias sem correr o risco de descumpri-las e, como consequência, sofrer sanções por isso. Ainda tivemos a oportunidade de estudar outra área complexa da atividade de ciências contábeis que são a práticas trabalhistas. Estas práticas se fundam em leis que regulamentam os direitos e deveres de trabalhadores e empregadores, bem como a relação entre eles. Nesta prática tivemos a oportunidade de realizar cálculos de rescisão de contrato de trabalho e previsão da despesa anual com a folha de pagamento, bem como, de todas as obrigações patronais e demais descontos que incidem sobre a folha de pagamento de uma empresa, como INSS e FGTS, assim como das vantagens previstas em lei para os empregados como 13º salário e férias. Também foi possível construir uma DRE projetada através de previsão de vendas e ter contato com software de contabilidade, ferramenta importantíssima para o trabalho do contador nos dias atuais. Enfim, foi um trabalho complexo, que exigiu muita pesquisa e estudo, porém, gratificante pelos resultados conseguidos. 20 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARAUJO, Dirceu Carneiro de. Desafio Profissional de Ciências Contábeis: Contabilidade Tributária; Gerenciamentos Estratégico de Custos; Laboratório de Gestão Contábil; Legislação Social, Trabalhista e Previdenciária; Contabilidade de Orçamento público. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2017. 22 p. Disponível em <http://www.anhanguera.edu.br/cead>. Acesso em outubro de 2017. SANTOS, José Luiz dos; GOMES, José Mário Matsumura; SCHIMIDT, Paulo; FERNANDES, Luciane Alves. Manual de Práticas Contábeis – Aspectos Societários e Tributários – 3º Ed. Atlas, 2015. CONCEIÇÃO JÚNIOR, Edson. Contabilidade e Orçamento público: Regime de Adiantamento, Patrimônio Público, Créditos Adicionais e Fundos Especiais. Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014. Acesso em: outubro de 2017. KIRCHNER, Juliana. Contabilidade Tributária. Caderno de Atividades de 01 ao 08. Anhanguera Publicações: Valinhos, 2014. Acesso em outubro de 2017. SANTANA, Hugo David. Laboratório de Gestão Contábil: Operações com Mercadorias e os Critérios para Cálculo e Contabilização da Folha de Pagamento. Caderno de Atividades. Anhanguera Publicações: Valinhos, 2014. Acesso em: outubro de 2017. TORRES, Adilson. Gerenciamento Estratégico de Custos. Caderno de Atividades do 01 ao 08. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014. Acesso em: outubro de 2017. VOLPATTO, Renata do Carmo. Legislação Social, Trabalhista e Previdenciária: História, Fontes e Princípios do Direito do Trabalho. Caderno de Atividades. Anhanguera Publicações: Valinhos, 2014. Acesso em: novembro de 2017. TESOURO NACIONAL. MCASP. Disponível em: http://www.tesouro.fazenda.gov.br/- /mcasp. Acesso em: novembro de 2017. CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Normas brasileiras de contabilidade: contabilidade aplicada ao setor público: NBCs T 16.1 a 16.11. Brasília: Conselho Federal de Contabilidade, 2012. Disponível em: http://portalcfc.org.br/wordpress/wp-content/uploads/2013/11/setor_publico.pdf. Acesso em: novembro de 2017.
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