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Desafio Profissional 6° Semestre Ciência Contábeis Anhanguera

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Prévia do material em texto

ANHANGUERA EDUCAÇIONAL 
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 
UNIDADE DE OSVALDO CRUZ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CLAYTON MAGRETTI – RA 1708165486 
GABRIELA DIAS DE MORAIS – RA 1030462991 
LEIVA COSTA DE SOUZA – RA 2808888794 
PAULO SÉRGIO CORDEIRO – RA 2808885743 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESAFIO CONTROLLER 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CLAYTON MAGRETTI – RA 1708165486 
GABRIELA DIAS DE MORAIS – RA 1030462991 
LEIVA COSTA DE SOUZA – RA 2808888794 
PAULO SÉRGIO CORDEIRO – RA 2808885743 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESAFIO CONTROLLER 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desafio Profissional - apresentado à Anhanguera 
Educacional, como requisito parcial para a obtenção de 
média semestral nas disciplinas: Contabilidade 
Tributária, Gerenciamento Estratégico de Custos, 
Laboratório de Gestão Contábil, Legislação Social, 
Trabalhista e Previdenciária Contabilidade e Orçamento 
Público. 
 
Tutores: Rafaela A. Vieira da Silva / Paulo Tripoloni 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Osvaldo Cruz 
2017 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 2 
2 PASSO 1 .................................................................................................................. 3 
2.1 TABELA DE TRIBUTOS SOBRE VENDAS (ATIVIDADE 1) .............................. 3 
2.2 TABELA PRÁTICA TRABALHISTA (ATIVIDADE 2) .......................................... 4 
3 PASSO 2 .................................................................................................................. 6 
3.1 PROJEÇÃO DE RESULTADO (ATIVIDADE 1) ................................................. 6 
3.2 PROJEÇAO RESCISÕES (ATIVIDADE 2) ........................................................ 8 
3.3 PROJEÇÃO FOLHA ANUAL (ATIVIDADE 3) .................................................... 9 
4 PASSO 3 ................................................................................................................ 11 
4.1 DRE PROJETADA (ATIVIDADE 1).................................................................. 11 
4.2 DRE AJUSTADA (ATIVIDADE 2 e 3) .............................................................. 13 
4.3 ANÁLISE (ATIVIDADE 4) ................................................................................ 14 
5 PASSO 4 ................................................................................................................ 15 
5.1 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO ...................................................................... 15 
6 PASSO 5 ................................................................................................................ 17 
6.1 RECEITA PÚBLICA ......................................................................................... 17 
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 19 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O presente trabalho tem a intenção de realizar lançamentos contábeis, 
aplicar terminologia correta, verificar a incidência de tributos e trabalhar a 
escrituração dos recursos humanos. 
 É importante ao empresário ter informações corretas e confiáveis para 
realizar corretamente o processo de tomada de decisão, para tanto é necessário 
usar as técnicas corretas para contabilizar e registrar os fatos contábeis para que, 
desta forma, as demonstrações tragam valores verdadeiros. 
Também é importante lembrar que as demonstrações financeiras são 
essenciais na tomada de decisão e atingem inclusive aquelas pessoas interessadas 
em investir na empresa, por isso, elas devem ser realistas. 
O Controller ou Gerente da Controladoria é um profissional essencial nas 
empresas, especialmente nas grandes. Tem a função de coordenar todos os 
processos da gestão financeira, econômica e patrimonial. Para a execução de sua 
função é essencial que possua relatórios confiáveis, para uma correta avaliação das 
variáveis macroeconômica relevantes. Suas ações geralmente impactam 
diretamente os diversos setores de uma empresa, tanto em nível estratégico como 
operacional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
2 PASSO 1 
 
2.1 TABELA DE TRIBUTOS SOBRE VENDAS (ATIVIDADE 1) 
 
No primeiro passo deste trabalho foi a elaboração de uma “Tabela prática de 
tributos sobre as vendas”, alcançando tributos de ordem federal e estadual. Também 
pede que conste da tabela a fundamentação legal, considerando o regime de não 
cumulatividade tributária, ignorando eventual substituição tributária e utilizando o 
lucro real. 
Tabela 1. Tabela de Tributos sobre vendas 
TABELA DE TRIBUTOS SOBRE VENDAS 
NORMA Nº TIPO DE TRIBUTO 
LUCRO 
REAL 
NÃO 
CUMULATIVIDADE 
Lei 87/1996 ICMS 
Decreto - 
Lei 37 
IMPOSTO DE 
IMPORTAÇÃO 
Decreto - 
Lei 1578 
IMPOSTO DE 
EXPORTAÇÃO 
Lei 10.637/002 PIS 1,65% 1,65% 
Lei 
 
10.833/2003 CONFINS 7,6% 7,6% 
Lei 7.689/88 CSLL 9% 
Lei 9.430/1996 IRPJ 
15% sobre o lucro aferido, 
acrescido de 10% sobre parcela 
do lucro que exceder R$ 
20.000,00 
Decreto 7.212/2010 IPI 
Este tributo incide sobre a saída 
de produtos de fabricação própria, 
importados ou equiparados a 
produção industrial. Sua alíquota 
segue tabela de acordo com o 
produto industrializado. 
Fonte: Organizado pelos autores 
 
 
 
 
 
4 
 
2.2 TABELA PRÁTICA TRABALHISTA (ATIVIDADE 2) 
 
A atividade 2 pede a elaboração de uma “Tabela Prática Trabalhista”, que 
contenha os itens da folha de pagamento e da rescisão contratual, com a devida 
fundamentação legal. 
Tabela 2. Incidência de encargos trabalhistas - proventos 
TABELA PRÁTICA TRABALHISTA 
Legislação Nº 
TIPO 
PROVENTOS 
CLT Art. 463 SALÁRIO 
O salário é a importância fixa 
estipulada, dada como 
contraprestação mínima, devida e 
paga pelo empregador. 
CLT 
Arts. 129 e 
130 
FÉRIAS 
Consiste no descanso equivalente a 
30 dias, que o empregado faz jus a 
cada 12 meses de trabalho. Deve ser 
remunerado com adicional de 1/3. 
Lei nº 
5.452 
Art. 59 HORA EXTRA 
Consiste na hora que o empregado 
trabalha acima de uma jornada 
contratual de trabalho. Deve ser 
remunerada em no mínimo 50% a 
mais que a hora normal. 
Lei nº 
6.514 
Arts. 189 a 
194 
ADICIONAL DE 
INSALUBRIDADE 
Este adicional deve ser pago ao 
trabalhador exposto a função 
insalubre. O índice é definido através 
de avaliação de segurança no 
trabalho. 
NR 16 
ADICIONAL DE 
PERICULOSIDAD
E 
Este adicional é devido ao trabalhador 
exposto a atividades perigosas. Seu 
pagamento segue regulamentação do 
Ministério do Trabalho. 
Decreto Lei 
nº 5.452/43 
Art. 43 
ADICIONAL 
NOTURNO 
Este adicional é um reconhecimento 
referente a jornadas de trabalho 
noturnas, mais desgastantes e 
prejudiciais à saúde. 
Lei nº 
5.559 
 
SALÁRIO 
FAMÍLIA 
Adicional que o trabalhador faz jus em 
função do número de dependentes 
que possui. O adicional é pago 
seguindo um limite de remuneração 
do trabalhador 
Leis nº 
4.090/62 e 
4.749/65 - 
Decreto nº 
57.155/65 
 13°SALÁRIO 
É a gratificação natalina. Seu valor 
corresponde a um salário do 
trabalhador, acrescido de médias de 
horas extras e deve ser pago em duas 
parcelas. 
Fonte: Organizado pelos autores 
5 
 
 
 
Tabela 3. Incidência de encargos trabalhistas - descontos 
TABELA PRÁTICA TRABALHISTA 
Legislação Nº TIPO 
DESCONTOS 
CLT Art. 473FALTAS E 
ATRASOS 
O trabalhador que chega atrasado 
em seu posto de trabalho pode ter 
as horas de atraso descontadas e, 
inclusive, pode o empregador 
proibir a entrada do trabalho e 
descontar-lhe o dia todo. 
Leis nº 
8.212/91 e 
8.213/91 
 INSS 
A previdência social é um seguro 
onde o trabalhador contribui 
durante seu tempo de trabalho para 
usufruir de uma renda de 
aposentadoria. O pagamento é feito 
em parte pelo trabalhador que tem 
descontado de seus proventos o 
índice referente a tabela fixada e 
outra parte pelo empregador que 
paga o índice de 20% sobre os 
proventos pagos, acrescido da taxa 
da RAT/FAT. 
Lei nº 
7.713 
 IRRF 
É o tributo calculado sobre a renda 
do trabalhador. O desconto segue a 
tabela do IRRF. 
Lei nº 
8.036/90 e 
Decreto nº 
89.684/90 
 FGTS 
Trata-se de recursos captados das 
empresas privadas que formam um 
fundo com finalidade de amparar o 
trabalhador em hipóteses de 
encerramento da relação de 
emprego, em situações de doenças 
graves e até em momentos de 
catástrofes naturais. 
Fonte: Organizado pelos autores 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
3 PASSO 2 
 
3.1 PROJEÇÃO DE RESULTADO (ATIVIDADE 1) 
 
Na atividade 1, do passo 2, foi elaborada uma projeção de resultado para o 
mês de janeiro com a redução proposta pelo Diretor de Vendas e seus respectivos 
tributos. A projeção deve considerar que as vendas foram efetuadas para empresas 
que vão revender e que as alíquotas dos tributos a serem debitados, para o mercado 
interno, serão: IPI de 10%, ICMS médio de 15,65% (calculado pelo departamento de 
estatística), PIS e COFINS não cumulativo pelo lucro real. Considerar também que 
as vendas para o mercado externo são beneficiadas pela isenção. 
Seguindo a temática foram considerados os valores previstos no desafio. 
Tabela 4. Previsão janeiro 
 Jan 
Produção Total 300.000 
Produção para o exterior 65.000 
Produção mercado interno 235.000 
 
Preço de venda para o exterior 170 
Preço de venda no mercado interno com impostos 193 
 
Quantidade venda para mercado interno 235.000 
Valor dos produtos para mercado interno (preço 
unitário) 175 
Valor dos produtos para mercado interno (preço 
unitário) (+) 10% IPI 193 
IPI 10% 4.112.500 
Venda 45.237.500 
ICMS destacado na nota fiscal 15,65% 6.436.063 
PIS 1,65% 572.367 
COFINS 7,60% 2.636.359 
Receita Liquida de Venda 31.480.211 
 
Quantidade venda para o exterior 65.000 
Valor dos produtos para exterior 170 
Valor total faturamento para o exterior (preço 
unitário) 11.050.000 
 
Vendas liquidas 42.530.211 
CMV 33.536.718 
Matéria Prima Paga 28.710.000 
7 
 
(Continuação) 
 
Jan 
Embalagens Pagas 275.520 
Energia Elétrica Paga 3.062.268 
Material indireto Pago 688.930 
Material Escritório de Vendas Pago 300.000 
Material Escritório da Administração Pago 500.000 
 
Fretes 253.800 
ICMS creditado 12% 30.456 
PIS aproveitado 1,65% 3.685 
COFINS aproveitado 7,60% 16.974 
Fretes líquidos 202.685 
 
Depreciação 700.000 
ICMS creditado 30.000 
 
Gastos gerais vendas 200.000 
Gastos gerais administração 200.000 
Fonte: Organizado pelos autores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
3.2 PROJEÇAO RESCISÕES (ATIVIDADE 2) 
 
Segue o cálculo referente às rescisões propostas pelos diretores para serem 
implementadas em janeiro, considerando que no mês de dezembro foi concedido 
férias coletivas para os empregados e todos zeraram seus períodos aquisitivos de 
férias. 
Tabela 5. Previsão rescisões 
Projeção dos valores das rescisões 
Rat 3% 
 Produção 
 Rubricas Individual 15 
Salário Médio R$ 4.209,00 R$ 63.135,00 
INSS 11% R$ 462,00 R$ 6.930,00 
Férias R$ 350,00 R$ 5.250,00 
1/3 férias R$ 116,00 R$ 1.740,00 
INSS Isento 
13º Salário R$ 350,00 R$ 5.250,00 
INSS 8% R$ 28,00 R$ 420,00 
IRRF 15% R$ 207,00 R$ 3.105,00 
Total das verbas R$ 5.025,00 R$ 75.375,00 
Total descontos R$ 697,00 R$ 10.455,00 
Total a pagar R$ 4.328,00 R$ 64.920,00 
Multa 40% R$ 8.418,00 R$ 126.270,00 
Multa 10% R$ 2.104,00 R$ 31.560,00 
 Administração 
 Rubricas Individual 10 
Salário Médio R$ 4.200,00 R$ 42.000,00 
INSS 11% R$ 462,00 R$ 4.620,00 
Férias R$ 350,00 R$ 3.500,00 
1/3 férias R$ 116,00 R$ 1.160,00 
INSS Isento R$ - 
13º Salário R$ 350,00 R$ 3.500,00 
INSS 8% R$ 28,00 R$ 280,00 
IRRF 15% R$ 205,00 R$ 2.050,00 
Total das verbas R$ 5.016,00 R$ 50.160,00 
Total descontos R$ 695,00 R$ 6.950,00 
Total a pagar R$ 4.321,00 R$ 43.210,00 
Multa 40% R$ 8.400,00 R$ 84.000,00 
Multa 10% R$ 2.100,00 R$ 21.000,00 
Fonte: Organizado pelos autores 
9 
 
 
3.3 PROJEÇÃO FOLHA ANUAL (ATIVIDADE 3) 
 
Tem-se aqui a projeção dos valores da folha de pagamento, INSS da 
empresa, FGTS e das provisões de férias e 13º salários com o FGTS e INSS da 
empresa, para os demais trabalhadores, tudo referente ao mês de janeiro. 
Tabela 6. Projeção folha janeiro (excetuando-se as rescisões) 
Produção 
 
Rubricas JAN 
Nº de Funcionários 700 
Salário Médio R$ 4.209,00 
Salário R$ 2.946.300,00 
INSS da empresa R$ 677.649,00 
FGTS R$ 235.704,00 
INSS empregado Não interessa 
IRRF Não interessa 
Férias + 1/3 R$ 327.366,67 
INSS + FGTS R$ 101.483,67 
13º Salário R$ 245.525,00 
INSS + FGTS R$ 76.112,75 
Total do Custo R$ 4.610.141,08 
 Administração 
 
Rubricas JAN 
Nº de Funcionários 100 
Salário Médio R$ 4.200,00 
Salário R$ 420.000,00 
INSS da empresa R$ 96.600,00 
FGTS R$ 33.600,00 
INSS empregado Não interessa 
IRRF Não interessa 
Férias + 1/3 R$ 46.666,67 
INSS + FGTS R$ 14.466,67 
13º Salário R$ 35.000,00 
INSS + FGTS R$ 10.850,00 
Total do Custo R$ 657.183,33 
 
 
 
 
 
10 
 
(Continuação) 
Comercial 
 
Rubricas JAN 
Nº de Funcionários 50 
Salário Médio R$ 10.435,00 
Salário R$ 521.750,00 
INSS da empresa R$ 120.002,50 
FGTS R$ 41.740,00 
INSS empregado Não interessa 
IRRF Não interessa 
Férias + 1/3 R$ 57.972,22 
INSS + FGTS R$ 17.971,39 
13º Salário R$ 43.479,17 
INSS + FGTS R$ 13.478,54 
Total do Custo R$ 816.393,82 
Fonte: Organizado pelos autores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
4 PASSO 3 
 
4.1 DRE PROJETADA (ATIVIDADE 1) 
 
Com os dados calculados tem-se a transferência destes para a forma de 
DRE projetada. 
Tabela 7. DRE projetada 
Demonstração de Resultados - Projetada 
 
JAN 
Receita Total 
Vendas totais exterior 11.050.000 
Vendas totais para mercado interno 45.237.500 
Vendas Totais 56.287.500 
(-) IPI 10% 4.112.500 
Vendas liquidas 52.175.000 
(-) Deduções das vendas 
 
9.644.788 
(-) ICMS 15,65% 6.436.062 
(-) PIS 1,65% 572.367 
(-)CONFINS 7,60% 2.636.359 
( = )Receita Operacional Liquida 42.530.212 
(-) CPV 38.016.859 
Matéria Prima 28.710.000 
Mão de Obra Direta 4.610.141 
Energia 3.062.268 
Material indireto 688.930 
Depreciação 670.000 
Embalagens 275.520 
Mão de Obra Indireta 
Lucro Bruto 4.513.353 
( - ) Despesas Operacionais 2.967.164 
Despesas com vendas 1.609.981 
Salários e encargos 546.968 
Materiais de escritório 300.000 
Gastos gerais 200.000 
Fretes 563.013 
 
Despesa Administrativa 1.357.183 
Salários e encargos 657.183 
Materiais de escritório 500.000 
Gastos gerais 200.000 
 
12 
 
(Continuação) 
Demonstração de Resultados - Projetada 
 
JAN 
Outros Gastos 
 
LUCRO ANTES DAS DESPESAS 
FINANC. 1.546.189 
Receitas / Despesas Financeiras Liquidas 
LUCRO OPERACIONAL 1.546.189 
Contribuição social e IRRF 523.704 
LUCRO LIQUIDO 1.022.485 
Fonte: Organizado pelos autores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
4.2 DRE AJUSTADA (ATIVIDADE 2 e 3) 
 
Com base no software Fortes, foram efetuados os lançamentos e se apurou 
a DRE Ajustada, usando as contas constantes da planilha DRE Projetada. Foram 
utilizados os valores contabilizados no mês de janeiro (mês projetado). 
 
DRE AJUSTADA TOTAL 
RECEITA LIQUIDA 42.530.212 
CMV 38.016.859 
LUCRO BRUTO 4.513.353 
DESPESAS OPERACIONAIS 2.967.164 
Despesas com vendas 1.609.981 
Despesas Administrativas 1.357.183 
LUCRO ANTES DAS DESPESAS 
FINANCEIRAS 1.546.189 
Receitas/Despesas Financeiras Liquidas 
LUCRO OPERACIONAL 1.546.189 
Contribuição Social / IRPF 523.704 
LUCRO LIQUIDO 1.022.485 
Fonte: Organizado pelos autores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
4.3 ANÁLISE (ATIVIDADE 4) 
 
Ao analisar a DRE gerada através dos dados apresentados é possível notar 
que a empresa tem alguns problemas que tem afetado seu lucro líquido. Esta 
situação gera a necessidade de realizar alterações que, dentro da legislação, 
possam melhorar o lucro da empresa. 
Através da projeção da DRE é possível analisar o futuro da empresa e traçar 
as metas para tornar este futuro melhor. Temos aqui desenhada a função dos 
Controllers, que é de estudar os custos de cada departamento, sugerir mudanças e 
ajustes e acompanhar sua implementação. 
Olhando de forma mais prática, é possível notal que mesmo com a demissão 
de colaboradores o custo da produção ainda é elevado. Os valores dispendidos com 
matéria prima e mão de obra tem grande peso frente ao faturamento conseguido 
com as vendas. Também a energia elétrica tem um peso consideravel nesta 
equação. 
 Tudo isso diante de uma situação de crise política e economica a nível 
nacional, com perdas de postos de trabalho e diminuição do consumo e da 
circulação de dinheiro. Desta forma, a tendência realmente é de queda consideravel 
de vendas e com isso tende a ter um peso maior as despesas e gastos fixos. 
Será importante que a empresa considere gerir melhor e dimuir o gasto com 
energia elétrica, melhorar a aplicação de recursos na área administrativa, visando a 
diminuição de despesas também desta área. Um bom trabalho de negociação com 
fornecedores também trará economia com a matéria prima e embalagens. Essas são 
ações que com certeza melhorarão os resultados financeiros da empresa. 
Outra ação importante é, dentro do que possibilita a legislação tributária, 
procurar diminuir os valores pagos em impostos como CSLL e IRPJ. Para isso a 
utilização de financiamentos com pagamento de juros que, sendo utilizados com 
parsimônia, serão uteis para manter a estabilidade financeira da empresa, 
possibilitar novos investimentos e diminuir o valor a ser pago em CSLL e IRPJ. 
 
 
 
 
 
15 
 
5 PASSO 4 
 
5.1 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 
 
DRE PROPOSTA 2017 TOTAL 
RECEITA LIQUIDA 553.846.644 
CMV 492.211.908 
LUCRO BRUTO 61.634.736 
DESPESAS OPERACIONAIS 36.577.968 
Despesas com vendas 20.291.772 
Despesas Administrativas 16.286.196 
LUCRO ANTES DAS DESPESAS 
FINANCEIRAS 25.056.768 
Receitas/Despesas Financeiras Liquidas 0 
LUCRO OPERACIONAL 25.056.768 
Contribuição Social e IRPJ 8.495.301 
LUCRO LIQUIDO 16.561.467 
Fonte: Organizado pelos autores 
Margem de Contribuição 
(+) Receita Operacional 131,77 43.484.100 
(-) Custo Produtos Vendidos (CPV) 109,12 36.009.600 
(-) Despesas Variáveis 2,7 891.000 
Margem de Contribuição 19,95 6.583.500 
Margem de Contribuição (%) 15% 15% 
Fonte: Organizado pelos autores 
 
A empresa recebeu uma proposta de venda de 30.000 itens, com um preço 
unitário de $ 175,00, com pagamento de IPI pelo comprador. 
Analisaremos a proposta com a finalidade de ajudar a diretoria na tomada de 
decisão sobre aceitar ou não a proposta. Tem-se que a tomada de decisões deve se 
amparar, sempre que possível, em projeções reais e confiáveis. 
Dentro desta direção de realidade e confiança, foi realizado o estudo da 
margem de contribuição que mostra que, a princípio, a proposta é vantajosa para a 
empresa uma vez que as despesas fixas são inferiores ao valor mostrado pela 
margem de contribuição. 
Um dado importante é que, ao aceitar a proposta, a empresa deverá 
gerenciar muito bem os seus custos variáveis para que não ultrapassem os valores 
previstos e assim não seja diminuída a margem de contribuição. 
Também nos foi solicitada uma análise sobre duas ferramentas de tomada 
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de decisão: custo-meta e margem de contribuição. 
O custo-meta, do inglês target costing, é uma estratégia de gestão de custos 
que considera o preço de mercado do produto a ser comercializado. Seu ponto 
principal é a diminuição dos custos para se chegar a margem de lucro desejada, ou 
seja, constata-se o preço de mercado do produto, fixa-se a margem de lucro 
desejada e realiza-se uma gestão séria de diminuição de custos, visando alcançar a 
margem de lucro desejada. Tudo isso deve ser realizado principalmente na fase de 
planejamento e projeto do produto. 
Já a margem de contribuição é o cálculo que leva em consideração as 
despesas e custos variáveis do produto para demonstrar a quantia de dinheiro que 
sobra da venda do produto. 
Para exemplificar, podemos dizer que se durante a processo de tomada de 
decisão a diretoria da empresa constatar que o custo fixo de produção é maior que 
sua margem de contribuição, é sinal de que a proposta não é vantajosa. 
 
 
17 
 
6 PASSO 5 
 
6.1 RECEITA PÚBLICA 
 
A receita, de uma forma geral, é conceituada como uma variação positiva da 
situação liquida patrimonial resultante do aumento de ativos ou da redução de 
passivos, ou seja, é um crescimento dos recursos disponíveis. 
Quando tratamos de receita pública, estamos olhando para a receita de 
entidades públicas. Na administração pública o enfoque é orçamentário e a receita 
pública caracteriza-se por todo montante em dinheiro recolhido pelo Tesouro 
Nacional, dos Estados e Municípios e incorporado ao patrimônio do ente público. A 
receita pública tem sua principal origem nos impostos, taxas, contribuições federais, 
estaduais ou municipais que são pagas pelas empresas e por todos os cidadãos. 
É esta receita pública que é utilizada para custear as despesas do Estado e 
suas necessidades de investimento. 
No caso do ICMS, se trata de um imposto de competência estadual, cobrado 
sobre a circulação de mercadorias e serviços. De acordo com o art. 3º, da Lei 
Complementar nº 63/90, do montante arrecadado através do ICMS, 25% devem ser 
repassados aos municípios.No município o ICMS recebido será contabilizado na seguinte categoria 
econômica: 
1.7.2.0.00.0 – Transferências dos Estados 
1.7.2.8.01.0 – Participação na Receita dos Estados 
1.7.2.8.01.1 – Cota-Parte do ICMS 
De acordo com as Normas Brasileiras e Contabilidade Pública (NBCs T 16.1 
a 16.11), a contabilidade pública é organizada na forma de sistemas de informações, 
cujos subsistemas são: orçamentário, patrimonial, custos e compensação. 
 Subsistema orçamentário: Registra, processa e evidencia os atos e os fatos 
relacionados ao planejamento e à execução orçamentária. 
Subsistema patrimonial: Registra, processa e evidencia os fatos financeiros 
e não financeiros relacionados com as variações qualitativas e quantitativas do 
patrimônio público. 
Subsistema de custos: Registra, processa e evidencia os custos dos bens e 
serviços, produzidos e ofertados à sociedade pela entidade pública, consoante a 
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NBC T 16.11. 
Subsistema compensação: Registra, processa e evidencia os atos de 
gestão, cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do 
setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle. 
Os subsistemas orçamentário e patrimonial serão impactados pela entrada 
do ICMS nos cofres municipais. 
Tabela de ICMS 
Planilha de Débitos e Créditos Tributários 
 Janeiro 
ICMS 
Débito pelas vendas 6.436.062 
 
Créditos 4.697.390 
Matéria prima 3.200.000 
Embalagens 56.340 
Mat. Indiretos 140.850 
Mat. Escritório 
Energia Elétrica 1.185.600 
Depreciação 30.000 
Fretes 84.600 
 
Saldo base de cálculo de retorno ICMS 1.738.672 
 
Percentual de retorno de ICMS 25% 
 
Valor ICMS retornável para o município 434.668 
Fonte: Organizado pelos autores 
Conforme a legislação pode-se verificar que os municípios ficarão com 25% 
da arrecadação total do ICMS que, em nosso caso, é de R$ 434.668,00, os demais 
75% da arrecadação fica com os estados. 
 
 
 
 
 
19 
 
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O presente desafio profissional trouxe a possibilidade de colocar em prática 
vários conceitos aprendidos durante o semestre, também exigiu pesquisa tanto em 
livros quanto na internet. 
Estudar como devem ser construídas as demonstrações contábeis e 
constatar o quanto elas são importantes para as empresas, investidores e para o 
governo é gratificante. Gratificante também é saber compreendê-las para que dos 
dados coletados possa-se chegar a conclusões que ajudem a melhorar os rumos 
das empresas. 
 Está tão grande importância mostra que os profissionais encarregados de 
construir estas demonstrações e de analisar seus resultados devem estar 
plenamente capacitados para desempenhar estas funções, pois, somente com 
informações confiáveis e reais é possível uma tomada de decisão correta. 
Parte importante do trabalho foi o estudo sobre os tributos e sua forma de 
cálculo. Constatamos na pele como o sistema tributário de nosso pais é complexo e 
muitas vezes confuso. São vários os tributos, são várias as normas que os fixam e 
são também diversas as bases de cálculo de cada um deles. Assim deve existir todo 
um planejamento tributário para que a empresa possa desfrutar dos benefícios 
previstos nas leis tributárias sem correr o risco de descumpri-las e, como 
consequência, sofrer sanções por isso. 
Ainda tivemos a oportunidade de estudar outra área complexa da atividade 
de ciências contábeis que são a práticas trabalhistas. Estas práticas se fundam em 
leis que regulamentam os direitos e deveres de trabalhadores e empregadores, bem 
como a relação entre eles. Nesta prática tivemos a oportunidade de realizar cálculos 
de rescisão de contrato de trabalho e previsão da despesa anual com a folha de 
pagamento, bem como, de todas as obrigações patronais e demais descontos que 
incidem sobre a folha de pagamento de uma empresa, como INSS e FGTS, assim 
como das vantagens previstas em lei para os empregados como 13º salário e férias. 
Também foi possível construir uma DRE projetada através de previsão de 
vendas e ter contato com software de contabilidade, ferramenta importantíssima 
para o trabalho do contador nos dias atuais. 
Enfim, foi um trabalho complexo, que exigiu muita pesquisa e estudo, porém, 
gratificante pelos resultados conseguidos. 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ARAUJO, Dirceu Carneiro de. Desafio Profissional de Ciências Contábeis: 
Contabilidade Tributária; Gerenciamentos Estratégico de Custos; Laboratório de 
Gestão Contábil; Legislação Social, Trabalhista e Previdenciária; Contabilidade de 
Orçamento público. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2017. 22 p. Disponível em 
<http://www.anhanguera.edu.br/cead>. Acesso em outubro de 2017. 
SANTOS, José Luiz dos; GOMES, José Mário Matsumura; SCHIMIDT, Paulo; 
FERNANDES, Luciane Alves. Manual de Práticas Contábeis – Aspectos 
Societários e Tributários – 3º Ed. Atlas, 2015. 
 
CONCEIÇÃO JÚNIOR, Edson. Contabilidade e Orçamento público: Regime de 
Adiantamento, Patrimônio Público, Créditos Adicionais e Fundos Especiais. 
Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014. Acesso em: 
outubro de 2017. 
 
KIRCHNER, Juliana. Contabilidade Tributária. Caderno de Atividades de 01 ao 08. 
Anhanguera Publicações: Valinhos, 2014. Acesso em outubro de 2017. 
 
SANTANA, Hugo David. Laboratório de Gestão Contábil: Operações com 
Mercadorias e os Critérios para Cálculo e Contabilização da Folha de 
Pagamento. Caderno de Atividades. Anhanguera Publicações: Valinhos, 2014. 
Acesso em: outubro de 2017. 
 
TORRES, Adilson. Gerenciamento Estratégico de Custos. Caderno de Atividades 
do 01 ao 08. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014. Acesso em: outubro de 
2017. 
 
VOLPATTO, Renata do Carmo. Legislação Social, Trabalhista e Previdenciária: 
História, Fontes e Princípios do Direito do Trabalho. Caderno de Atividades. 
Anhanguera Publicações: Valinhos, 2014. Acesso em: novembro de 2017. 
 
TESOURO NACIONAL. MCASP. Disponível em: http://www.tesouro.fazenda.gov.br/-
/mcasp. Acesso em: novembro de 2017. 
 
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Normas brasileiras de 
contabilidade: contabilidade aplicada ao setor público: NBCs T 16.1 a 16.11. 
Brasília: Conselho Federal de Contabilidade, 2012. Disponível em: 
http://portalcfc.org.br/wordpress/wp-content/uploads/2013/11/setor_publico.pdf. 
Acesso em: novembro de 2017.

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