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DEFICIÊNCIA AUDITIVA

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DEFICIÊNCIA AUDITIVA: INCLUSÃO AO ALUNO NA ESCOLA
SOUZA, MARIA DE FATIMA.RU.1726799
UNIVERSIDADE INTERNACIONAL UNINTER.
 Resumo.
Este artigo objetiva-se a analisar o processo de inclusão dos alunos com autismo de necessidades especiais no ensino formal e seus desdobramentos. Ele faz uma retrospectiva do caminho percorrido pelo acolhimento a que têm direito, mas aponta para novos desafios e paradigmas: o reconhecimento dos grandes avanços conquistados, mas também o questionamento da inclusão autista tal qual se apresenta, assinalando o redimensionamento da educação especial, para que, por meio dela, as pessoas possam, de fato, instrumentalizar-se e transformar sua existência, construindo uma sociedade que dê espaço para as diferenças e direito de igualdade entre os diferentes.
Palavras-chave: educação inclusiva, inclusão, parcialidade da inclusão, integração.
 Introdução 
 ‘’Ensina-me de várias maneiras,
Pois assim sou capaz de aprender”.
Cintia Leão Silva.
 Os conteúdos cuja pesquisa prática ocorreu na Escola municipal Boa Esperança distrito de boa esperança sorriso MT, além de outras experiências realizadas em diferentes situações de trabalho com crianças com necessidades educacionais especiais. Com isso, foi observado que, apesar da importância da inclusão dos alunos, ela nem sempre é o caminho mais acertado, sendo necessário, em algumas situações, o que se chama de parcialidade da inclusão e inclusão não para todos.
O objetivo é indagar os parâmetros recomendados pela lei, reconhecendo que algumas síndromes, com estágios de comprometimento mais avançados, não atenuam com o convívio com os demais, além de passarem aos colegas uma visão deturpada, criando barreiras ao relacionamento destes com os outros, em vez de incitar-lhes uma visão carinhosa. Com isso, questiona-se a não capacitação dos profissionais que atuam nesse tipo de atendimento educacional, que já têm inúmeras outras atribuições que dificultam ou até mesmo impedem a realização de um trabalho adequado em sala de aula.
A escolha dessa pesquisa sobre deficiência auditiva deveu-se à experiência e atual de trabalho com pessoas com necessidades educacionais especiais. Foram observados, nesses experimentos vivenciados, os aspectos positivos da inclusão, sua necessidade e até mesmo as dificuldades que os profissionais enfrentam ao tentarem efetivar uma prática educacional inclusiva e os desafios por que todos passam para que a diversidade seja uma contribuição e não um empecilho. Mas notou-se, também, que, nos moldes previstos pela avançada legislação brasileira, a inclusão encontra restrições que precisam ser levadas em conta. É preciso, pois, uma observação minuciosa da realidade, para verificar se de fato ela é recomendada em todas as situações. 
 Desenvolvimento 
Segundo Bolton, aos doze meses, uma criança pode ter adquirido cinco a dez palavras, a que atribui um sentido pouco preciso, mas sempre global em função da situação; aos dezoito meses, aparecem as primeiras combinações de duas palavras -frase, que constituem um enunciado claramente mais complexo e que demonstram incontestáveis progressos na análise do real; aos dois anos, o vocabulário da primeira linguagem pode atingir duzentas palavras.
Para compreendermos melhor fiz uma pesquisa com a professora que tem um aluno auditivo em sala de aula, ela fala que O primeiro contato com estudante com deficiência auditiva foi mais difícil do que ela pensava. Ela dizia para a sala antes ou depois do atendimento educacional especializado, ela tinha um amigo que estudava com ela. Quando ela a via fazia quase um teatro para estabelecer a comunicação entre eles, ela falou que ele ria muito dela, mas a lembrança mais forte que ela teve, foi a de que ela queria falar com aquele aluno, queria entendê-lo, queria saber o que ele achava da aula nos poucos minutos que ele estava com ela. Depois ela falou que depois do contato com o aluno, ela estava recém-formada. Ela mim contou sobre sua maior dificuldade em ensinar um aluno auditivo incluso em sala de aula O momento de maior dificuldade foi quando ela precisou e precisa até hoje ensinar Braille e não sabia nada desse sistema de leitura. Os alunos que não precisavam estavam ali a participar da aula. Texturizar a atividade, explicar muito bem e fazer as atividades oralmente já não satisfazia o aluno, pois ela queria produzir sua escrita, e como todo escritor, queria analisar o que ela mesma tinha posto no papel. Na mesma época ela estava cursando a Pós-graduação, foi oferecido educação especial, disciplina que ela cursou em Pedagogia, mas ela quis cursar outra vez para ajudar os alunos e a ela mesma. 
A família do aluno mim contaram que é bastante difícil interpretar ele, para outras crianças, mas ele se dá muito bem com elas, ele expressa sua raiva em gritos, forças nos braços só se acalma quando lhe perdes desculpas cruzando-lhe os braços, ela tem 3 filhos contando com ele que é especial e sendo o mais velho é o que dá mais trabalho e responsabilidade no seu dia a dia.
 Conclusão
O organismo humano sempre que se defronta com algo de novo tem uma capacidade incrível de adaptação. No caso dos surdos a ausência do sentido de audição, permite que outros sentidos o substituam, nomeadamente a visão, de forma a desenvolver uma linguagem diferente, visual ou gestual. Esta é a língua natural do surdo, é a que ele aprende sem esforço que não se desenvolve de forma automática nem ensinada, tal como a língua oral nos ouvintes, mas que é simulada no contato e nas trocas comunicativas com os que o rodeiam.
Dessa forma, a inclusão é necessária, mas não deve ocorrer unicamente por meio do ingresso da pessoa com necessidades educacionais especiais em escolas regulares. Ela deve ser oportunizada de acordo com o que ela de fato necessita, pois se entende por diversidade o total respeito a todos os tipos de diferenças, embora o diferente possa se apresentar, por vezes, de formas ocultas ao entendimento do ser humano. 
 Referências
Farias.escritoporLeonardo.https://meucerebro.com/19-frases-inspiradoras-sobre-o-autismo-retiradas-das-redes-sociais/. 16 04 2015 Cintia Leão Silvia.
BATISTA, Marcus Web; ENUMO, Sônia Regina Fiorim. Inclusão escolar e deficiência mental: análise da interação social entre companheiros. Revista Estudos de Psicologia, 2004. Disponível em <Sacie-lo Brasil> acesso em 16 de setembro de 2012.
BOUTON, C.P.- DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM, Editora Morais, 1977

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