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Segurança do Trabalho Metodologias de análise de risco: “What if” DIEGO VERLINDO LUCIANO NASCIMENTO LUCAS BLASIUS JHONATAN MINTY MATHEUS FIDEL 1 Metodologias de análise de risco As ferramentas de gestão e análise de risco são metodologias e técnicas utilizadas no ambiente corporativo para avaliar os riscos inerentes a um projeto ou processo de trabalho já em andamento. Elas auxiliam na tomada de decisões e permitem que sejam adotadas medidas preventivas para evitar problemas ou reduzir seu impacto sobre funcionários, equipamentos, instalações e processos. Não existe um único método para fazer a análise de risco de um projeto ou operação. O que existe são técnicas que podem ser selecionadas e combinadas de acordo com as necessidades dos gestores. 2 WHAT – IF / CHECK - LIST A expressão “What if” é traduzida como “E se” em português. Ela costuma ser utilizada como o primeiro passo na identificação de potenciais riscos. Após seu uso, uma análise mais profunda dos riscos e de suas causas e consequências pode ser feita com o auxílio de outras técnicas. Esse método prevê a realização de reuniões entre colaboradores que conheçam bem o processo que será analisado. Na primeira dessas reuniões, a equipe é convidada a formular uma série de perguntas, usando a imaginação para tentar identificar todos os problemas possíveis. Todas as perguntas são formuladas em um formato que começa com a expressão “E se...”. Por exemplo: 3 EXEMPLO: WHAT – IF / CHECK - LIST ATIVIDADE “E SE “ (WHAT – IF) CAUSAS CONSEQUÊNCIA / PERIGO RECOMENDAÇÕES ASSENTAR TIJOLOS ANDAR SUPERIOR CAIR O TIJOLO FALTADE ATENÇÃO CAIREM CIMA DE ALGUÉM ISOLAR A ÁREADE TRABALHO MAIS UM EX XX XXX XXX XX 4 WHAT IF – OBJETIVO Identificar nos fluxogramas disponíveis os perigos presentes nas instalações, em projetos ou estruturas existentes Identificar problemas operacionais Relacionar as diferentes ações de melhoria complementares que permitam obter um nível de segurança aceitável 5 WHAT IF – VANTAGENS E DESVANTAGENS VANTAGENS Efetuam-se quaisquer tipo de perguntas para qualquer tipo de desvio possível, sem limites. Aplica as perguntas tanto a um fluxograma operacional como a cada equipamento ou parte de um processo ou sistema operacional ou de trabalho. As perguntas são respondidas, ainda nas reuniões, não demandando tempo para as soluções. DESVANTAGENS As perguntas não efetuadas não registradas pelo grupo de análise. Os riscos ou pontos críticos não observados pelo grupo serão esquecidos, permanecendo a potencialidade de danos escondidos aos olhos da gerência. Se o grupo não reunir conhecimento o resultado será incompleto e os custos elevados em função de maior de reuniões. 6 Segurança do Trabalho Metodologias de análise de risco: Análise Preliminar de Risco “APR” 7 APR - Análise Preliminar de Risco A APR é uma técnica de identificação de perigos que teve origem nos programas de segurança militar criados no departamento de defesa dos EUA. Trata-se de uma técnica estruturada que tem por objetivo identificar os perigos presentes numa instalação e que podem ser ocasionados por eventos indesejáveis. A APR procura pesquisar quais são os pontos de maior risco do sistema e estabelecer uma priorização destes quando da continuação dos estudos de segurança ou de uma análise de riscos quantificada. A técnica pode ser utilizada durante as etapas de desenvolvimento, estudo básico, detalhamento, implantação e mesmo nos estudos de revisão de segurança de uma instalação existente. 8 APR - Análise Preliminar de Risco O seu desenvolvimento inicia-se com uma explicação sobre o sistema em estudo, e o grupo envolvido procura, baseado na sua experiência e competência, identificar os eventos indesejáveis. A partir desta identificação o grupo procura descrever quais seriam as causas prováveis destes eventos e quais as suas consequências ou efeitos. Terminada esta fase, o grupo deve classificar cada evento e propor ações ou medidas de prevenção e/ou proteção para diminuir as probabilidades de ocorrência do evento ou para minimizar suas consequências. 9 CATEGORIAS DE SEVERIDADE DOS EFEITOS I – Desprezível Se a falha ocorrer não haverá degradação do sistema, nem haverá danos ou lesões às pessoas envolvidas. II – Marginal A falha poderá degradar o sistema de certa maneira, porém sem comprometê-lo seriamente, não causando danos às pessoas envolvidas. III – Crítica A falha irá causar danos consideráveis ao sistema e danos e lesões graves às pessoas envolvidas, resultando, portanto, num risco inaceitável que irá exigir ações de prevenção e proteção imediatas. IV – Catastrófica A falha provocará uma severa degradação do sistema podendo resultar na sua perda total e causando lesões graves e mortes às pessoas envolvidas, resultando num risco maior que exigirá ações de prevenção e proteção imediatas. 10 APR - Análise Preliminar de Risco EXEMPLO – TROCA DE PNEU 11 APR - Análise Preliminar de Risco PERIGO CAUSA EFEITO CATEGORIA DE SEREVIDADE RECOMENDAÇÕES Atropelamento Falta de sinalização Lesões Morte IV Parar no acostamento Usartriangulo Assalto Região isolado Danos materiais Morte IV Nãorealizar a operação Meios de defesa
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