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TRABALHO DE PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM E MEMÓRIA

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TRABALHO DE PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM E MEMÓRIA
Trabalho sobre Observação do Comportamento Animal de Psicologia 
d
a A
prendizagem e Memória entregue à
 Professora 
xxxxxxxx
 como Requisito parcial obtenção de nota para AV2
	
 RIO DE JANEIRO
 2016
TRABALHO DE PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM E MEMÓRIA
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
	
 
RIO DE JANEIRO
2016
Sumário:
Introdução -------------------------------------------------------------------------------------------- 4
A Lei do Efeito ------------------------------------------------------------------------------------------ 5
O comportamento Operante ------------------------------------------------------------------------ 5
Experiência: Ensinar o cão Romário a fazer necessidade no lugar certo ---------------------- 6
Conclusão ------------------------------------------------------------------------------------------ 6
OBSERVAÇÃO DO COMPORTAMENTO ANIMAL
Introdução:
Antes de pensarmos em soluções como: esfregar o focinho nas necessidades, utilizar o jornal para fazer barulho ou até mesmo dar uma simples bronca quando eles fizerem no lugar errado, temos que entender o porquê isso acontece e o que necessidades como o xixi realmente representam para os cães.
O xixi para o filhote tanto macho quanto fêmea é apenas uma necessidade (assim como para nós, humanos), porém com o tempo tende a assumir um papel de marcação, coisa que acontece mesmo com os cães castrados. Não estou falando de marcação de território, afinal cães castrados também podem fazer o xixi fora do lugar, mas como se fosse um sinal de “banheiro do Toby aqui” ou “o Toby passou por aqui”. Nas fêmeas esse comportamento pode aparecer também, o que não é muito difícil de encontrar. Assim, como qualquer tipo de comportamento, fazer ou não as necessidades no lugar certo têm a ver com o grau de incentivo que o cão recebe quando está atendendo o “chamado da natureza”.
Se ele for filhote, tudo o que precisa é de um incentivo certo na hora certa; se for adulto a receita é a mesma, porém com uma dose a mais de paciência, afinal estamos falando de anos de maus hábitos. Acreditem quando digo que esse é um dos problemas mais simples de serem resolvidos, o que o torna complicado em alguns casos é a falta de comprometimento e paciência do tutor com o exercício. Seguem 3 preciosas dicas para corrigir o problema:
1º Dica: Reforce apenas o que você quer, a maioria das pessoas acha que dar bronca funciona do jeito que elas esperam, mas na verdade não; a bronca é um tipo de reforço que pode se virar contra você ainda mais se for criada a assimilação “Não posso fazer perto dele, mas posso fazer escondido”, a melhor maneira de mostrar para ele que você não quer ele faça xixi e coco no lugar errado é ignorando quando ele o fizer. Não diga absolutamente nada se ele não fizer no lugar certo. Quando ele fizer onde você deseja, faça festa, cante parabéns e dê até algum tipo de agrado.
2º Dica: Deixe claro onde você quer que ele faça, de começo evite assimilações complexas como pedir que ele faça a 10 metros da sua casa. Seja claro com o que você quer incentivar. Se for para fazer no tapete higiênico, espalhe alguns pela casa e a medida que ele for assimilando o que você quer, vá retirando um por um até que sobre apenas o necessário para ele. Se for no quintal, fique com ele alguns minutos várias vezes ao dia até que ele entenda onde é para fazer e tome gosto pelo local.
3º Dica: Seja paciente e calmo na execução das duas dicas acima. Cães não aprendem nada sob pressão e muito menos sob descontrole emocional. Cuidado para não criar uma assimilação negativa com práticas como: esfregar o focinho, bater ou xingar, isso pode só piorar o caso e levar a uma coprofagia (ato de comer fezes) e fazer as necessidades onde não se deve apenas quando você não está com a tentativa de chamar a atenção.
Não se esqueça de que com machos não castrados, a frequência do xixi no lugar errado pode ser maior, por isso incentive o máximo que puder caso não queira esterilizá-lo e lembre-se que as chances de fazer onde não se deve são maiores.
A Lei do Efeito 
As conclusões de dezenas de horas de observação analisando o comportamento dos animais indicavam que um determinado ato, seguido de resultados positivos, imprime na memória do animal a lembrança desse ato específico, enquanto que um ato que não resultou em nada é esquecido. A essa descoberta de Thorndike passou a ser chamada de Lei do efeito.
Anos mais tarde o psicólogo americano Skinner aprimorou as descobertas de Thorndike, estudando detalhadamente os efeitos da frequência de reforços e das punições sobre o comportamento dos animais. Ele também desenvolveu uma caixa experimental, mas diferente da Caixa de Thorndike que colocava os gatos em uma caixa quebra-cabeças, a Caixa de Skinner não tinha essa função.
Todavia, esclarece que a repetição de um comportamento não conduz, por si só, à aprendizagem; é preciso que este mesmo comportamento esteja associado a resultados positivos.
As conclusões geraram a Lei do Efeito (“law of effect”). Um estímulo e uma determinada situação estão relacionados através de uma associação desejável ou uma dissociação, consoante a satisfação que causam no sujeito. Ou seja, um comportamento que gera satisfação é reforçado no sentido de vir a ser repetido. Pelo contrário, um comportamento que origina desconforto tende a desaparecer.
A aprendizagem dá-se através da construção de “conexões” que são reforçadas consoante a “law of effect”.
O comportamento Operante
Chamamos de condicionamento operante o processo pelo qual certa classe de comportamentos fica sob o controle de suas consequências. Esta classe de comportamentos recebe o nome de Operante. O termo faz referência ao fato de que esta classe de comportamentos opera no meio modificando-o, e por sua vez estas modificações também alteram o ambiente. O comportamento operante foi descoberto por B. F. Skinner. Primeiro Skinner começou trabalhando com animais em laboratório.
Experiência: Ensinar o cão Romário a fazer necessidade no lugar certo
Meu irmão ganhou um cachorro vira lata e colocou o seu nome de Romário. Ele era filhote ainda quando começou a ser domesticado. 
Com a chegada do animal a primeira coisa a ser feita era ensiná-lo onde urinar, pois se fizesse isso em qualquer lugar, poderia repetir esse comportamento em outros lugares da casa. 
Cães do sexo masculinos não castrados têm o hábito de marcar território com urina. Normalmente isso é feito nos postes que encontra ao longo do passeio, mas pode acontecer dentro da sua casa, principalmente quando o animal se sente ameaçado pela presença de outros ou se for desprezado pelos donos.
Minha cunhada optou por utilizar sem saber o condicionamento operante, aprendizagem por reforço ou punição. Toda vez que Romário fazia xixi fora do local indicado era punido positivamente, apanhava com um jornal. Ela escolheu um local da casa, a varanda, para o animal aprender a fazer suas necessidades. E quando Romário fazia xixi no lugar certo recebia um petisco e um afago da sua dona como recompensa. 
No primeiro dia ele fez, mas depois fazia em outras partes, quando isso ocorria novamente apanhava com o jornal e ficava olhando de longe para minha cunhada. Após uma semana o cachorro não fazia mais xixi pela casa, apenas no local indicado, pois como mencionado acima o próprio cheiro de sua urina demarcou o local. Tomou aversão a jornais e toda vez que vê alguém com um na mão sai correndo. 
Conclusão
Após sete dias reforçando onde o cão deveria fazer xixi, o mesmo por conta das punições acabou aprendendo onde fazer suas necessidades. De acordo com o condicionamento operante, a aprendizagem acontece por consequências. Foi isso que acorreu com o Romário.

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