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execução de pena regimes progressão

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Material elaborado pela monitora Luciana 
2ª FASE OAB 
Material de Apoio – Direito Penal – Cristiano Rodrigues – Execução da Pena 
 
 
 
MATERIAL DE APOIO 
 
Execução da Pena: 
Nosso ordenamento adotou o sistema progressivo de cumprimento de pena através 
do qual o condenado deve cumprir pelo menos 1/6 da pena no regime em que se encontra 
para progredir para um regime menos severo. E sendo o crime hediondo, esse valor é 2/5 ou 
3/5 da pena caso seja reincidente. Crimes hediondos praticados antes da lei nº 11.464/07 te-
rão sua progressão com base na regra geral da LEP (1/6) e somente os hediondos realizados 
após esta lei utilizarão os novos parâmetros mais severos (2/5 e 3/5). 
OBS.: Embora a lei preveja regime inicialmente fechado para crimes hediondos, o 
STF vem entendendo que é plenamente possível se iniciar o cumprimento de pena nesses cri-
mes em regime semiaberto ou aberto. 
 
OBS.: De acordo com a súmula 491 do STJ não se admite a progressão “per sal-
tum”, ou seja, saltar do regime fechado para o aberto pulando o semiaberto. 
O livramento condicional (Art. 83, CP) não é regime prisional e o agente fica solto 
durante o restante de tempo de pena desde que respeite certas condições e que tenha cum-
prido pelo menos 1/3, ½ (reincidente) ou 2/3 (crime hediondo) da pena, só não sendo cabível 
para o reincidente em crime hediondo. 
Em crimes praticados contra a administração pública exige-se a reparação do da-
no ou restituição da coisa para que haja progressão de regime (art. 33, §4º, CP). 
É possível a regressão de regime caso o condenado descumpra as regras do regime 
em que se encontra podendo neste caso pular do regime aberto direto de volta para o fecha-
do. 
 
De acordo com a súmula 715 do STF embora o limite máximo de cumprimento de 
pena seja de 30 anos, o valor total da condenação superior a esses trinta deve ser utilizado 
para efeito de progressão de regime e livramento condicional. 
Trabalho prisional: Art. 126 e 127, LEP. 
Súmula 715, STF: A pena unificada para atender ao limite de trinta anos de cumprimento, de-
terminado pelo art. 75 do Código Penal, não é considerada para a concessão de outros benefí-
cios, como o livramento condicional ou regime mais favorável de execução. 
Súmula 491, STJ: é inadmissível a chamada progressão per saltum de regime prisional. 
 
Material elaborado pela monitora Luciana 
É direito e também deve do preso, devendo ser remunerado e tendo como principal 
conseqüência a remição da pena, ou seja, para cada três dias trabalhados abate-se um dia da 
pena. 
1ª mudança da LEP: O estudo passou a ser formalmente admitido para remição e 
sua contagem se dá na razão de 12 horas de estudo para ganhar um dia de pena, cumpridas 
em pelo menos três dias (4 horas por dia), porém nada impede que o estudo ocorra em menos 
horas diárias (por exemplo: 2 horas) para que ao atingir 12 horas se receba um dia da pena. 
2ª mudança da LEP: embora o trabalho só gere remição para o regime fechado e 
semiaberto, o estudo produzirá abatimento de pena em todos os regimes e até no livramento 
condicional. 
3ª mudança da LEP: a falta grave tem como conseqüência a perda de até 1/3 do 
tempo remido pelo trabalho alterando-se o entendimento do STF (súmula vinculante nº 9) de 
que a perda poderia ser de todo o tempo remido. 
 
É possível a cumulação do trabalho com o estudo para efeito de remição, desde 
que realizados em horários compatíveis. 
� Regime inicial de cumprimento de pena: Art. 33 e 34, CP. 
o Regime fechado: 
� Reincidentes. 
� Penas concretas superiores a 8 anos 
� Crimes hediondos de acordo com a lei (STF é contrário) 
o Regime inicial semiaberto 
� Para o não reincidente cuja pena concreta seja maior que 4 e até 8 anos. 
� Regime inicial aberto: 
� Para o não reincidente cuja pena concreta seja até 4 anos. 
 
De acordo com a súmula 269 do STJ é possível o regime semiaberto mesmo o con-
denado sendo reincidente desde que a pena concreta seja de até quatro anos. 
Pena restritiva de direitos: 
Súmula 269, STJ: É admissível a adoção do regime prisional semi-aberto aos reincidentes condena-
dos a pena igual ou inferior a quatro anos se favoráveis as circunstâncias judiciais. 
Súmula Vinculante nº 9, STF: O disposto no artigo 127 da lei nº 7.210/1984 (lei de execução 
penal) foi recebido pela ordem constitucional vigente, e não se lhe aplica o limite temporal pre-
visto no caput do artigo 58. 
 
Material elaborado pela monitora Luciana 
É modalidade autônoma de pena de caráter substitutivo da pena privativo de liber-
dade concretamente aplicada de acordo com o preenchimento dos seguintes requisitos: a) 
crimes culposos terão sua pena sempre convertida em restritiva de direitos independente-
mente do valor da pena; b) em crimes dolosos a conversão depende de não haver violência ou 
grave ameaça a pena concreta ser de até quatro anos e não ser reincidente específico (pelo 
mesmo crime). Havendo reincidência por crimes diferentes cabe ao juiz decidir pela conver-
são ou não da pena. 
OBS.: Se a pena concreta for de até um ano e atendidos os demais requisitos, a 
conversão será por uma só restritiva de direitos ou apenas uma multa, porém se a condenação 
for superior a um ano e até quatro, a conversão será por duas restritivas ou então, em uma 
restritiva mais uma multa que é paga ao Estado. 
Ver súmulas 500, 501 e 502; 510 e 511 do STF. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Material elaborado pela monitora Luciana 
 
Mapeamento das teses defensivas 
 
 
 
- Extinção da 
punibilidade 
 
- Concurso de 
crimes 
 
 - Escusas ab-
solutórias 
(prescr.) 
 
 
 
 
CRIME 
 
 
 
 Pena: 
 
- Dosimetria; 
 
- Concurso de 
crimes (art. 
69/70/71); 
 
- Conversão 
restritivas de 
direitos 
 
- Extinção da 
punibilidade 
(art. ex: pres-
crição) 
 
- Livramento 
condicional 
 
FATO TÍPICO 
 
 
- Tentativa (art. 14, II – 
1/3, -2/3) 
 
- Desistência voluntá-
ria/Arrependimento eficaz 
(art. 15) � atipicidade 
 
- Crime impossível (Art. 
17) � atipicidade 
 
- Arrependimento posteri-
or (Art. 16) � reparação 
do dano – sem violência (-
1/3 e – 2/3) 
 
 
Tipicidade material � Princípio da insignificância (ati-
picidade) 
 
 
Tipicidade formal 
- Dolo 
 
 Atipicidade 
 
 
- Erro de tipo (Art. 
20) 
 
- Erro de tipo permis-
sivo (Art. 20, §1) 
(Ex.: Legítima defesa 
putativa) 
- Culpa 
 
ILICITUDE 
 
Excludentes art. 23 
Estado de necessidade (art. 24) – Perigo 
Legítima defesa (art. 25) – Agressão 
Estrito cumprimento do dever legal – Funcionário 
público 
Estrito regular do direito – Ofendículas 
 
CULPABILIDADE 
 
Reprovabilidade 
Imputabilidade 
Inimputabilidade (Art. 26, 27 e 
28, CP) 
 
Potencial conhecimento da 
ilicitude 
 
Erro de proibição (Art. 
21) 
 
Exigibilidade de conduta 
diversa 
Inexigibilidade de 
conduta diversa (Art. 
22, CP)

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