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PORTIFOLIO MARIANA

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
MARIANA LUZIA DEGASPERI – RU:1752767
POLO: JAÚ/SP
RELATO DE EXPERIÊNCIA: AS REVIRAVOLTAS DA VIDA
Este portfólio tem o intuito de apresentar minha trajetória escolar e os rumos que minha vida tomou que influenciaram minha escolha pelo ensino a distância, expondo o conhecimento que tenho em relação a este meio de ensino, e também minhas experiências e expectativas com o curso de pedagogia.
Sou Mariana Luzia Degasperi, tenho 27 anos, nasci e resido em Jaú/SP, sou casada e trabalho no setor público na área da saúde.
Minha trajetória estudantil iniciou-se em 1994,quando tinha 5 anos de idade, no jardim de infância. Sempre fui uma criança muito introvertida, então tive alguns problemas de adaptação nos primeiros dias de aula, mas pude contar com ótimos professores e profissionais que auxiliaram a mim e minha família nesse momento, e tornaram as coisas mais fáceis. Superada essa fase e com muitos amiguinhos, a escola se tornou algo divertido, prazeroso, ficava ansiosa pelo horário de ir. O tempo passou, iniciei o ensino fundamental na mesma escola e me tornei uma ótima aluna, respeitava os professores, sempre com notas boas, atenciosa, e num piscar de olhos já estava formada.
Para cursar o ensino médio, foi necessário transferir-me de escola. Tudo ocorreu muito bem nessa nova jornada, já que podia contar com vários amigos que foram estudar na mesma escola que eu. O 1° ano foi maravilhoso, estudava no período matutino, tirava ótimas notas. Porém, próximo de iniciar o 2° ano precisei ir atrás de emprego para ajudar minha família, foi aí que começaram as mudanças. Consegui um emprego na área industrial, mas o mesmo era em período integral, então tive que pedir transferência para o período noturno. Passei a ter o emprego como prioridade, e deixei a escola em segundo plano. Na verdade, ia estudar muito cansada após a jornada de trabalho diária, e não conseguia manter atenção nas aulas. Foi assim por dois longos anos, mas superei as dificuldades e finalmente me formei no ensino médio em 2006.
Decidi que não iria estudar mais, apenas trabalhar. Mas foi exatamente trabalhando que percebi que sem estudo não traçaria o futuro que sonhava. Foi
então que no início do ano de 2008 prestei vestibular na Fatec Jaú, para o curso de logística (o que mais me atraiu dentre os cursos ofertados). Quando saiu o resultado final dos aprovados, para minha felicidade, eu tinha passado em uma ótima posição.
Muito empolgada iniciei a faculdade, mas os semestres foram passando, e a empolgação deu lugar à frustração, pois não existia mais interesse nos assuntos abordados nas aulas, mesmo assim dei continuidade no curso. Porém, no início do 4° semestre me casei, e isso foi o estopim para eu desistir, não conseguia conciliar minhas obrigações como esposa, as preocupações com o emprego, e os estudos na faculdade, então optei por parar o curso.
Hoje, passados mais de sete anos que deixei a faculdade, e com um olhar mais maduro, vi na EaD (educação a distância) a oportunidade que queria para traçar meu futuro profissional. São muitos os motivos da escolha: mensalidade acessível, muitas opções de cursos entre várias áreas, e o que mais influenciou minha escolha: uma rotina mais flexível e autonomia nos meus estudos.
Busquei informações e relatos de pessoas que já se formaram ou estavam cursando o ensino superior nessa modalidade, e encontrei uma maioria esmagadora de pessoas avaliando como excelente a experiência, inclusive amigos próximos que também estão na EaD, que foram só elogios.
Curiosa com o assunto, pesquisei sobre a origem e evolução da educação a distância. Vi uma definição bastante simples e objetiva sobre a EaD “...qualquer forma de educação em que o professor se encontra distante do aluno” (BASTOS, CARDOSO e SABBATINI, 2000). No contexto histórico mundial, pude ver que a EaD teve os primeiros indícios em anúncio encontrado em um jornal de Boston EUA, no ano de 1728, que se tratava de um curso de taquigrafia por correspondência. No século XIX, vários países adotaram cursos por correspondência, com destaque para a Europa. Do inicio do século XX até a segunda guerra mundial, o rádio passou a ser utilizado para transmitir conteúdos, foi nessa época que a Ead começou a se fortalecer. Na década de 1950, com a invenção da televisão, começaram as primeiras experiências de telecursos (educação pela televisão).
Constatei que no Brasil, a Ead iniciou-se no começo do século XX, com aulas transmitidas via rádio e material impresso enviado pelos correios, tinha enfoque em cursos profissionalizantes, para qualificar trabalhadores que residiam em áreas
isoladas, ou não tinham condições de cursar o ensino regular no período normal. Foi a partir daí, que mais tarde (década de 1960) surgiram os telecursos.
A partir da década de 1990, com a expansão dos recursos tecnológicos modernos, e com a tecnologia da informação e da comunicação, a internet foi tornando-se mais acessível, e consequentemente o ensino a distância também. Hoje conto com diversos meios para realizar meus estudos:
-AVA (ambiente virtual de aprendizagem): ambiente on-line, onde acesso com senha a “sala de aula” virtual, em qualquer hora e lugar. É no AVA que encontro os conteúdos do curso e outras ferramentas, como vídeoaulas, chats, fóruns.
-Vídeoaulas: aulas em linguagem de fácil compreensão, gravadas para se assistir quando quiser puder e quiser.
-Fóruns e chats: esses meios favorecem meu conhecimento através do debate e da troca de ideias.
-E-mail: ferramenta que me permite trocar materiais com colegas e me comunicar com a tutoria do curso.
-Biblioteca virtual: um acervo de recursos bibliográficos on-line, onde posso consultar livros, artigos, revistas.
-Livros: o mais simples e não mais importante meio de estudo, me auxilia em pesquisas, e nos estudos onde eu estiver.
Com essa variedade de meios de estudo, meu sucesso como aluna só vai depender de uma única pessoa: eu mesma, que precisarei ter autonomia para aprender, ser participativa, questionadora, curiosa, e que terei de contar também com a organização dos materiais, conteúdos, do tempo, do espaço, manter minha disciplina de estudos.
Após entrar fundo nesse universo do ensino a distância, pude constatar que fiz uma boa escolha, embora sejam meus primeiros contatos com a EaD, pois iniciei em fevereiro de 2017, pude analisar que estou indo pelo caminho certo, criei uma rotina de estudos diária, procuro não acumular matéria, tiro todas minhas dúvidas com a tutoria do polo, participo dos fóruns no AVA e também participo de grupos em redes sociais focados em Ead e também no meu curso que é pedagogia, assim trocamos relatos, experiências e partilhamos das dificuldades e conquistas nessa jornada.
Voltar aos estudos tem sido ótimo, afinal estava parada há muitos anos, me sentindo “enferrujada”. Abracei a experiência e hoje vejo que me supero a cada dia, me animo a cada descoberta, notei que minha curiosidade aumentou, procuro ir a fundo aos assuntos para ter um amplo conhecimento. Aprendi a me organizar, tanto na vida pessoal, quanto na estudantil. Não é fácil, tem dias em que o cansaço domina, ou que estou com alguma preocupação, mas aí é que entra a motivação, começo idealizar que todo o esforço valerá a pena, e que no dia que eu estiver formada e atuando como pedagoga, transmitindo conhecimento e dando meu melhor para formar pessoas melhores, serei merecedora de todo o sucesso que está

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