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DIAGNÓSTICO DE SISTEMA DE TRANSPORTE DA FARMACIA HOSPITALAR DO CAJURU

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DIAGNÓSTICO DE SISTEMA DE TRANSPORTE DA FARMACIA 
HOSPITALAR DO CAJURU 
 ALMEIDA, Érica Damasceno de1 
FONSACA, Michele1 
1Acadêmicas do Curso de Engenharia Civil da Universidade Positivo 
 
RESUMO 
O presente trabalho tem como objetivo analisar o sistema de transporte interno da 
farmácia hospitalar do hospital Universitário Cajuru, buscando ressaltar todas as 
características referentes a este sistema, além da realização do cálculo da capacidade de 
transporte do sistema. 
 
Palavras-chave: Sistema de transporte, Farmácia e Cajuru. 
 
INTRODUÇÃO 
A farmácia hospitalar é de vital importância para o funcionamento do hospital, 
representando financeiramente um custo de até 75% do gasto total de uma unidade de 
saúde. Tendo em vista que os recursos voltados para a área da saúde são escassos, a 
farmácia tem que se adaptar buscando uma otimização de seus recursos através de um 
bom gerenciamento e do controle de estoques e transportes. Logo para que todos os 
objetivos sejam cumpridos de forma rápida e eficiente é necessário que o sistema de 
transporte da farmácia seja planejado e controlado (GONÇALVES, NOVAES E 
SIMONETTI, 2006, p 2). 
O Hospital Universitário Cajuru foi fundado em 1958, e é o primeiro e maior pronto-
socorro do Paraná e um dos maiores do Brasil. Logo, como o hospital é muito grande, é 
necessário que as cargas percorram maiores distâncias com devido controle e 
organização. No hospital, atualmente, existem oito enfermarias, três UTI’S, um centro 
cirúrgico e um pronto-socorro. Para suprir o centro cirúrgico e o pronto-socorro, já que 
a necessidade de rapidez no atendimento é maior nessas áreas do hospital, existe uma 
farmácia específica dentro dos dois, além da farmácia central que fica no subsolo e tem 
o objetivo de suprir as demais farmácias, as enfermarias e as UTI’S. 
Como no início o hospital não era muito extenso, apresentando apenas o pronto-socorro 
e o centro cirúrgico, o transporte e o controle das cargas não era tão complexo, mas com 
o aumento dos leitos e consequentemente do hospital, foi necessário a implementação 
de um sistema de transporte das cargas pelo hospital. Em 2011, foi inaugurado o 
Hospital Marcelino Champagnat, que fica ao lado do Hospital Cajuru, e a farmácia 
central do Cajuru passou também a suprir as farmácias do Marcelino, já que os dois 
Hospitais fazem parte do mesmo grupo (Marista), somente em 2013 que a farmácia do 
Marcelino passou a se sustentar sozinha. 
Através deste estudo, portanto, pretende-se descrever o sistema de transporte 
farmacêutico dentro da área hospitalar do Hospital Universitário Cajuru, devido a sua 
complexibilidade, já que é uma unidade de saúde extensa. 
 
Imagem 01 – Hospital Universitário Cajuru. 
 
2. PROCESSO DE COLETA DOS DADOS 
Os dados e informações referentes ao sistema interno do Hospital Universitário Cajuru 
aqui apresentados, foram coletados através da observação direta de uma das autoras 
deste artigo, que trabalhou dentro do hospital estudado como mensageira nas farmácias 
hospitalares. 
 
3. DOCUMENTAÇÃO E CONTROLE 
Quando os produtos chegam na farmácia, eles são devidamente contados e adicionados 
ao sistema, para que se tenha um controle da quantidade dos itens. Então, quando uma 
prescrição é feita, ela é automaticamente impressa para que os itens possam ser 
separados. Feito isso, a prescrição é encaminhada para que os digitadores deem baixa 
nos insumos do sistema. Existem situações onde os produtos voltam para a farmácia, e 
nesse caso é preciso que seja feita a devolução para o sistema. 
Todos esses processos são controlados pelos (as) farmacêuticos (as), que além de 
controlar os produtos da farmácia, também requisitam, recebem, armazenam e 
dispensam os mesmos. Os responsáveis pela atualização do sistema são os digitadores, 
já os responsáveis pela separação dos medicamentos de acordo com a prescrição são os 
(as) auxiliares de farmácia e quem distribui os produtos pelo hospital é o mensageiro 
(auxiliar administrativo de farmácia). 
Como nas farmácias do Centro cirúrgico e do pronto-socorro não é necessária 
distribuição, nessas farmácias só ficam dois (duas) auxiliares e normalmente um (uma) 
farmacêutico (a), pois a digitação também é feita inteiramente na farmácia central. 
4. INFRAESTRUTURA 
No Hospital Universitário Cajuru existem três farmácias que funcionam juntas, a 
principal delas é chamada de Central e é ela que supre as necessidades das outras duas. 
As outras duas farmácias encontram-se em locais estratégicos para nutrir áreas que 
precisam de remédios constantemente e não somente em horários específicos, como no 
centro cirúrgico e no pronto-socorro. 
Os itens que chegam ao Hospital são devidamente documentados e armazenados na 
farmácia central, que toma o devido cuidado de separa-los por lotes para o controle de 
validade. Os remédios que estão mais próximos da validade são separados por ordem 
alfabética e enfileirados em prateleiras de modo de fácil acesso, para que ao receber as 
prescrições de cada paciente, as auxiliares de farmácia possam separar o medicamento 
de cada paciente em três saquinhos, um para manhã, entregue ás 7h, outro para tarde, 
entregue ás 1h e outro para noite, entregue ás 19h. Depois de separado os insumos em 
saquinhos, eles são guardados em caixas especificas para o turno e o local ao qual 
pertencem. Em cada horário determinado, essas caixas são transportadas até o seu 
destino, ou seja, até o setor em que o paciente está. Todo esse processo de separação e 
transporte acontece apenas para as enfermagens e as UTI’S. A separação dos 
medicamentos é feita durante o dia todo para as entregas ocorrerem no próximo dia. 
 
Imagem 02 – Prateleiras organizadoras onde é feita a separação por ordem alfabética. 
 
Imagem 03 - Prateleira organizadora onde são separados os saquinhos em turnos. 
Os medicamentos que vão para o Centro Cirúrgico (CC) e para o Pronto-Socorro (PS), 
são separados pela manhã em sacos maiores e imediatamente transportados para o seu 
devido destino. Nas farmácias do CC e do PS ao chegar a prescrição as cargas são 
imediatamente separadas e entregue para a enfermeira responsável, que vai buscar na 
farmácia. 
 
5. CARGA 
Existem vários tipos de cargas transportados pela farmácia, como remédios, itens para 
curativos e produtos para a higiene pessoal do paciente. 
Os remédios podem ser os simples e os psicotrópicos. No caso dos remédios simples o 
pedido é feito através do médico, mas o controle não é tão rigoroso. Normalmente, os 
remédios simples são prescritos com antecedência de um dia, mas, podem ocorrer 
pedidos em qualquer hora do dia, caso o paciente realmente precise, podendo então ser 
entregues a qualquer hora do dia dede que tenham a devida prescrição. 
Já em relação aos psicotrópicos o controle é bem mais rígido, devido ao risco do 
consumo inadequado desses medicamentos já que possuem efeito entorpecente e 
causam dependência química, como é o caso da morfina e do tramal. Esse tipo de 
medicação deve ser receitado com uma devida antecedência, para terem uma separação 
e documentação adequada, sendo identificado por um saquinho especial de coloração 
amarela. A entrega dos psicotrópicos só são feitas depois da assinatura de quem recebeu 
o medicamento, e na hora da medicação (7h, 13h, 19h), só podendo ser entregue em 
outros horários se na prescrição o médico especificar que o paciente poderá 
eventualmente precisar de mais unidades desse remédio. 
Os responsáveis pelo pedido dos outros itens são os (as) enfermeiros (as) chefes, como 
itens de higiene e curativos. Esse tipo de carga pode ser entregue a qualquer horário do 
dia, com a devida prescrição. 
6.VEICULO DE TRANSPORTE DOS INSUMOS 
Como em uma área de saúde há um horário para as enfermeiras aplicarem a medicação, 
receitada pelo médico, a demanda de insumos no hospital é maior neste horário do que 
nos outros, então, a quantidade de carga a ser transportada é maior, necessitando de um 
carrinho. 
Mas, no decorrer do dia, quando os pacientes podem eventualmente precisar de outros 
itens, com o devido pedido realizado pelo responsável, a distribuição é feita de hora em 
hora através de uma cesta. 
Essa distribuição da medicação é realizada da farmácia central até as enfermagens ou as 
UTI’S. A distribuição para o centro cirúrgico (CC) ou o pronto-socorro (PS) não é feita, 
já que as farmácias são próximas, possibilitando que as enfermeiras busquem a 
prescrição. 
A farmácia central também precisa suprir as demais farmácias uma vez por dia, e em 
caso de falta de algum insumo, a falta é informada e documentada para a devida 
recarga, proporcionando um funcionamento sem interrupções das farmácias do CC e do 
PS. Essa distribuição de farmácia para farmácia é feita através de carrinho, já que 
normalmente as quantidades de remédios são grandes. 
 
7. MEIO AMBIENTE 
Os medicamentos vencidos ou quebrados precisam ser destinados corretamente para 
evitar danos, pois o descarte incorreto de medicamentos pode acarretar sérios problemas 
tanto para a saúde, quanto para o meio ambiente, principalmente para o solo e a água. 
Os remédios têm componentes resistentes que se não forem tratados acabam voltando 
para nossa casa e podemos até acabar consumindo água com restos de remédios. Eles 
são produtos químicos e não podem ser jogados no lixo comum. (NASCIMENTO, 
2008, p. 01) 
No hospital, para minimizar o consumo dos itens distribuídos é feito uma devolução dos 
produtos não utilizados pelos pacientes, que estão lacrados e em boa condição. Esses 
itens são devolvidos para a farmácia e recolocados no sistema e nas prateleiras, para 
uma nova separação, evitando assim que sejam jogados fora. 
No hospital inteiro existe um sistema de descarte dos remédios. Quando os remédios 
passam do prazo de validade ou a embalagem é rompida, mas não é utilizada, eles são 
descartados em uma caixa fechada, para evitar que possíveis materiais cortantes possam 
contaminar alguém e que os medicamentos venham a entrar em contato futuramente 
com o solo e a água. Esse sistema de descarte possibilita que os componentes resistentes 
presentes nos medicamentos sejam destinados corretamente, evitando assim danos a 
saúde e ao meio ambiente. 
 
8. CÁLCULO DA CAPACIDADE DE CARGA 
No hospital, é disponível três carrinhos de transporte utilizados durante a distribuição de 
insumos nos três horários principais do dia, e uma cestinha, semelhante a de mercados, 
utilizada para distribuição de insumos no decorrer do dia conforme necessidade dos 
pacientes. 
Em cada carrinho, cabem três caixas grandes de insumos, com dimensões de 60 x 60 x 
40 cm e pesando aproximadamente 30 kg. Geralmente todas as enfermarias e as UTI’s 
recebem uma dessas caixas em cada horário principal de distribuição, lotando os três 
carrinhos. 
Como cada caixa grande (CG) pesa 30 kg e cada carrinho (C.R) acomoda até três 
caixas, cada carrinho consegue transportar uma carga (CA) de: 
CA = C.R*CG 
CA = 3*30 
CA = 90 kg 
Multiplicando a carga de cada carrinho pelo total de carrinhos (TCA) e a quantidade de 
rotas (QR) realizadas em um dia, temos a carga total (CATOTCAR): 
CATOTCAR = CA*TCA*QR 
CATOTCAR = 90*3*3 
CATOTCAR = 810 kg/dia 
Não é necessário fazer mais de uma viagem com cada carrinho, a não ser que alguma 
mensageira falte e seja necessário que as presentes, ao final da sua entrega, façam uma 
segunda viagem. Cada rota dura aproximadamente 50 minutos, contando já o tempo de 
parada nas enfermarias, que dura aproximadamente 10 minutos. 
Já as rotas feitas de hora em hora com uma cestinha (TCE), necessitam apenas de uma 
mensageira, já que a quantidade de insumos carregada é baixa. Transporta-se 
aproximadamente 5 kg (CA) em cada viagem com a cesta e a rota dura 
aproximadamente 40 minutos. Como são feitas 24 rotas em um dia (QR), temos a 
seguinte quantidade de material transportada em um dia (CATOTCE): 
CATOTCE = CA*TCE*QR 
CATOTCE = 5*1*24 
CATOTCE = 120 kg/dia 
Como cada rota de carrinho demora uma hora, seria possível fazer em um dia 24 rotas, 
que, multiplicado pelo número de carrinhos e a carga possível de ser carregada por eles 
totaliza uma capacidade de carga (C.C) de: 
C.C = 24*3*30 
C.C = 2160 kg/dia 
E como cada rota de cesta demora aproximadamente 40 min, seria possível fazer em um 
dia 36 rotas completas(valor obtido pela divisão dos minutos contidos em um dia- 1440 
– pela quantidade de 40 minutos), e, como a capacidade da cestinha é de 20 kg e o 
limite de peso que uma mulher pode levar sem compromete sua saúde também são 20 
kg (ARAUJO, MEIRA, 1997, pg 03), a capacidade de carga da mensageira, aliada a 
cesta é: 
C.C = 36*20 
C.C = 720 kg/dia 
Somando-se a capacidade de carga do carrinho com a capacidade de carga individual, 
têm se a capacidade total do sistema (CT): 
CT = C.CC + C.CP 
CT = 2160 + 720 
CT = 2880 kg/dia 
Para obtermos o índice de aproveitamento do sistema (I), somamos a carga transportada 
por dia pelos carrinhos com a carga transportada por dia pelas cestinhas (CTR), e, após 
isso, dividimos pela capacidade total do sistema: 
CTR = CATOTCE + CATOTCAR 
CTR = 120+810 
CTR = 930 kg/dia 
I = CTR/CT* 100 
I = 930/2880*100 = 32,3% 
 
9. ELEMENTO A SER OTIMIZADO 
Dentro da rotina da farmácia do Cajuru, logo após os mensageiros realizarem a entrega 
dos insumos nos horários principais, eles retornam para retirar os pedidos das faltas, que 
são itens que não foram separados e entregues, ou seja, como não existe uma rotina de 
verificar as cargas antes de serem entregues tem a possibilidade de algum item prescrito 
não ter sido separado. Logo, para que este problema seja resolvido deveria ser 
adicionado ao cronograma da farmácia a verificação de todos os insumos antes da 
entrega ocorrer. 
Outro problema que é bastante comum é a lotação do elevador nos horários principais 
de entrega, pois a farmácia não é a única unidade que distribui carga pelo hospital, 
também tem o almoxarifado e a cozinha, ou seja, um elevador não é suficiente nesses 
horários. Logo, para que esse contratempo seja solucionado é necessário a adição de um 
elevador no hospital. 
 
9. CONCLUSÃO 
Após os cálculos realizados, pode-se ver que o sistema de transporte de medicamentos 
dentro do Hospital Universitário Cajuru é um exemplo de que nem todos os sistemas de 
transporte operam com capacidade de carga acima da suportada. Com horários bem 
definidos, as rotas atendem a demanda de insumos sem atrasos ou superlotação do 
veículo de transporte, seja ele o carrinho ou a mensageira aliada à cesta. 
 
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
HOPPE, Taíse Raquel Grings; ARAÚJO, Luiz Ernani Bonesso de. Contaminação do meio 
ambiente pelo descarte inadequado de medicamentos vencidos ou não utilizados. Monografias 
ambientais REMOA/UFSM, Santa Maria, v(6), nº 6, p.1248–1262, mar/2012. 
GONÇALVES, Antônio Augusto; NOVAES, Mario Lucio de Oliveira; SIMONETTI, Vera 
Maria Medina. Otimização de farmácias hospitalares: eficácia da utilização de indicadores para 
gestão de estoques. Enegep, Fortaleza, v(1), nº1, p.1-9, out/2016 
HISTÓRIA. Disponível em: <http://www.hospitalcajuru.org.br/historia-do-hospital> 
Acesso em: 18/03/2018. 
HOSPITAL. Disponível em: <http://www.hospitalmarcelino.com.br/hospital-
2/institucional/> Acesso em: 18/03/2018. 
NASCIMENTO, Carlos Eduardo. Descartede Remédios: uma questão muito grave. 
Disponível em: 
<http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/lixo/conteudo.296191.html > Acesso em: 
18/03/2018. 
ARAÚJO, Nelma Mirian Chagas de; MEIRA, Gibson Rocha. Riscos Ergonômicos em canteiros 
de obras de edificações verticais: levantamento e transporte manual de cargas. João Pessoa, p.1-
6, 1997.

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