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Apostila Organização Normas e meio ambiene

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Escola Técnica Sandra Silva - Professor Alberto Souza 
Disciplina Organização, Normas do trabalho e Meio Ambiente. 
PARTE I – INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
A Teoria das Organizações (TO) é o campo do conhecimento humano que se ocupa do estudo das organizações em geral. Por seu tamanho e pela complexidade de suas operações, as organizações, ao atingirem certo porte, precisam ser administradas e a sua administração requer todo um aparato de pessoas estratificadas em diversos níveis hierárquicos que se ocupam de incumbências diferentes. A Administração nada mais é do que a condução racional das atividades de uma organização seja ela lucrativa ou não-lucrativa. A Administração trata do planejamento, da organização (estruturação), da direção e do controle de todas as atividades diferenciadas pela divisão de trabalho que ocorram dentro de uma organização. Assim, a Administração é imprescindível para a existência, sobrevivência e sucesso das organizações. Sem a Administração, as organizações jamais teriam condições de existir e crescer. A Teoria Geral da Administração (TGA) é o campo do conhecimento humano que se ocupa do estudo da Administração em geral, não se preocupando onde ela seja aplicada, se nas organizações lucrativas (empresas) ou se nas organizações não-lucrativas. A TGA trata do estudo da Administração nas organizações.
A Administração revela-se nos dias de hoje como uma área do conhecimento humano impregnada de complexidades e desafios. O Administrador utiliza a Administração como meio de vida para trabalhar nos mais variados níveis de uma organização: desde o nível hierárquico de supervisão elementar até o nível de dirigente máximo da organização. Pode trabalhar nas diversas especializações da Administração: seja a Administração da Produção, ou a Administração Financeira, na Administração de Recursos Humanos, na Administração Mercadológica, ou ainda na Administração Geral. Em cada nível e em cada especialização da Administração, as situações são muito diversificadas. Por outro lado, as organizações também são muito diversificadas e diferenciadas. Não há duas organizações iguais, assim como não existem duas pessoas idênticas. Cada organização tem seus objetivos, seu ramo de atividade, seus dirigentes e seu pessoal, seus problemas internos e externos, seu mercado, sua situação financeira, sua tecnologia, seus recursos básicos, sua ideologia e política de negócios. Em cada organização, o Administrador soluciona problemas, dimensiona recursos, planeja sua aplicação, desenvolve estratégias, efetua diagnósticos de situações, etc., exclusivos daquela organização.
Para que o Administrador possa trabalhar com sucesso é necessário que ele possua três tipos de habilidades:
• Habilidade técnica: consiste em utilizar conhecimentos, métodos, técnicas e equipamentos necessários para o desempenho de tarefas específicas, por meio da experiência e educação. É muito importante para o nível operacional.
• Habilidade humana: consiste na capacidade e no discernimento para trabalhar com pessoas em equipe. Estão relacionadas à interação com pessoas e envolvem a capacidade de comunicar, liderar e resolver conflitos pessoais ou grupais para obter cooperação da equipe, participação e envolvimento das pessoas.
Habilidade conceitual: consiste na capacidade de compreender a complexidade da organização como um todo e o ajustamento do comportamento de suas partes. Essa habilidade permite que a pessoa se comporte de acordo com os objetivos da organização total e não apenas com os objetivos e as necessidades de seu departamento ou grupo imediato. É muito importante para o nível institucional. A combinação dessas habilidades é de vital importância para o Administrador. Na medida em que se sobe para os níveis mais elevados da organização, diminui a necessidade de habilidades técnicas, enquanto aumenta a necessidade de habilidade conceitual. Os níveis inferiores requerem considerável habilidade técnica dos supervisores para lidar com os problemas operacionais e concretos da organização. A TGA se propõe a desenvolver a habilidade conceitual, embora não deixe de lado as habilidades humanas e técnicas. Em outros termos, se propõe a desenvolver a capacidade de pensar, definir situações organizacionais complexas, diagnosticar e propor soluções.
A ADMINISTRAÇÃO E SUAS PERSPECTIVAS
Em uma época de complexidades, mudanças e incertezas como a que atravessamos hoje, a Administração tornou-se uma das mais importantes áreas da atividade humana. Vivemos em uma civilização na qual o esforço cooperativo do homem é a base fundamental da sociedade. E a tarefa básica da Administração é a de fazer as coisas por meio das pessoas de maneira eficiente e eficaz. Peter Drucker afirma que não existem países desenvolvidos e países subdesenvolvidos, e sim países que sabem administrar a tecnologia e os recursos disponíveis e potenciais e países que ainda não o sabem. Em outros termos, existem países administrados e países subadministrados. O mesmo ocorre com as organizações.
O trabalho do Administrador em qualquer organização – seja ele um supervisor de primeira linha ou o dirigente máximo – é essencialmente o mesmo: alcançar resultados através da efetiva cooperação dos subordinados. 
Conteúdo e objeto do estudo da Administração – A palavra administração vem do latim “ad” (direção, tendência para) e “minister” (subordinação ou obediência) e significa aquele que realiza uma função abaixo do comando de outrem, isto é aquele que presta um serviço a outro. No entanto, a palavra administração sofreu uma radical transformação em seu significado original. A tarefa da 
Administração é a de interpretar os objetivos propostos pela organização e transformá-los em ação organizacional por meio do Planejamento, Organização, Direção e Controle de todos os esforços realizados em todas as áreas e em todos os níveis da organização, a fim de alcançar tais objetivos da maneira mais adequada à situação. Assim, a Administração é o processo de Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar o uso de recursos a fim de alcançar objetivos.
O significado e o conteúdo da Administração sofreram uma formidável ampliação e aprofundamento através das diferentes teorias. Cada autor da Administração tende a abordar as variáveis e assuntos típicos da orientação teórica de sua escola ou teoria, conforme visualizado a seguir.
As Principais Teorias Administrativas e seus Principais Enfoques
Cada uma dessas seis variáveis – tarefas, estrutura, pessoas, ambiente, tecnologia e competitividade – provocou no seu tempo uma diferente teoria administrativa, marcando um gradativo passo no desenvolvimento da TGA. Cada teoria administrativa privilegia ou enfatiza uma ou mais dessas cinco variáveis. Essas variáveis constituem os principais componentes no estudo da Administração das organizações e empresas. O comportamento desses componentes é sistêmico e complexo: cada um influencia e é influenciado pelos outros. Modificações em um componente provocam modificações em maior ou menor grau nos demais. O comportamento de seu conjunto é diferente da soma dos comportamentos de cada componente considerado isoladamente. Na realidade, a adequação e integração entre essas cinco variáveis constitui o desafio da Administração.
Parte II - A Segurança do Trabalho
A História da Segurança no Mundo
No período de 1760 a 1830, ocorreu a advento da Revolução Industrial na Inglaterra, que deu grande impulso às industrias como conhecemos hoje. A revolução Industrial transformou totalmente as relações de trabalho existentes, pois naquela épocapraticamente só existia a figura do artesão, que produzia seus produtos individualmente ou com alguns auxiliares e trocava seus produtos por outros, geralmente em um mercado público.
Das máquinas domesticas e artesanais, criaram-se às máquinas complexas que exigiam volumosos investimentos de capital para sua aquisição e considerável mão de obra para o seu funcionamento, que foi recrutada indiscriminadamente entre homens e mulheres, crianças e velhos. O êxodo rural logo aconteceu e as relações entre capital e trabalho também iniciaram-se através de movimentos trabalhistas reinvidicatórios.
Em 1802, foi criada a “Lei de Saúde e Moral dos Aprendizes”, que estabeleceu o limite de 12 horas de trabalho por dia, proibiu o trabalho noturno e introduziu medidas de higiene nas fábricas. O não comprimento desta Lei, obrigou o Parlamento Britânico a criar, em 1833, a “Lei das Fábricas”, que estabeleceu a inspeção das fábricas, instituiu a idade mínima de 9 anos para o trabalho, proibiu o trabalho noturno aos menores de 18 anos e limitou a jornada de trabalho para 12 horas diárias e 69 horas por semana.
Criou-se, em 1897, a inspetoria das Fábricas como órgão do Ministério do Trabalho Britânico, com o objetivo de realizar exames de saúde periódicos no trabalhador, além de propor a estudar doenças profissionais, principalmente nas fábricas pequenas ou desprovidas de serviços médicos próprio.
Paralelamente, em outros países europeus e nos Estados Unidos, adota-se uma legislação progressista em defesa da saúde do trabalhador.
Em 1919, é fundada em Genebra, a Organização Internacional do Trabalho (OIT), tendo como objetivo estudar, desenvolver, difundir e recomendar formas de relações de trabalho, sendo que o Brasil um dos seus fundadores e signatários (veremos adiante alguns dados relativos ao Brasil).
Em 1957, o comitê Misto da Organização Internacional do Trabalho (OIT) a Organização Mundial da Saúde (OMS), reunidos em Genebra, estabeleceram os seguintes objetivos para Saúde Ocupacional e estabeleceram o seu âmbito de atuação:
1 – Promover e manter o mais alto grau de bem-estar físico, mental e social dos trabalhadores em todas as ocupações;
2 – Prevenir todo prejuízo causado à saúde dos trabalhadores pelas condições do seu trabalho;
3 – Proteger os trabalhadores, em seu trabalho, contra os riscos resultantes da presença de agentes nocivos a saúde;
4 – Colocar e manter o trabalhador em uma função que convenha às suas aptidões fisiológicas e psicológicas;
5 – Adaptar o trabalho ao homem e cada homem ao seu trabalho.
Conceito de Saúde
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estabeleceu o conceito de saúde como:
“Um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência da doença”.
Conceito de Saúde Ocupacional
Compreende-se por Saúde Ocupacional o segmento da Saúde Publica que tem como objetivo a segurança e higiene do ambiente do trabalho, bem como a saúde do trabalhador. A efetivação deste objetivo envolve uma equipe de profissionais que compreende o médico do trabalho, o ergonomista, o engenheiro de segurança do trabalho, o toxicologista, o enfermeiro, o psicólogo, além é claro do Técnico de Segurança do Trabalho, bem como outros profissionais de nível médio ou superior.
HISTORIA DA SEGURANÇA DO TRABALHO BRASIL
No Brasil, embora existam alguns fatores anteriores, como a publicação do Código Sanitário do Estado de São Paulo, de 1918, na prática, considera-se a primeira legislação a âmbito nacional sobre acidentes do trabalho, de 1919, com o inicio de alguma preocupação dos poderes públicos, com relação aos problemas de segurança e saúde do trabalhador.
	No começo deste século, naqueles estados onde se iniciativa a industrialização – São Paulo e Rio de Janeiro – a situação dos ambientes de trabalho era péssima, ocorrendo acidentes e doenças profissionais de toda ordem, W. Dean, em seu livro “A industrialização de São Paulo 1880 – 1945” afirmava que “as condições de trabalho eram duríssimas; muitas estruturas que abrigavam as máquinas não haviam sido originalmente destinadas a essa finalidade – além da mal iluminadas e mal ventiladas, não dispunham de instalações sanitárias. As maquinas se amontoavam, ao lado umas das outras, e suas correias e engrenagens giravam sem proteção alguma. Os acidentes eram freqüentes, porque os trabalhadores, cansados, que trabalhavam aos domingos, eram multados por indolência ou pelos erros cometidos, se fossem adultos; ou separados, se fossem crianças”.
	Em 1923, criava-se a Inspetoria de Higiene Industrial e Profissional junto ao Departamento Nacional de Saúde, no Ministério do Interior e Justiça.
	Em 1934, introduz-se a Inspetoria de Higiene e Segurança do Trabalho, no Departamento Nacional do Trabalho, do Ministério do Trabalho, Industria e Comercio.
	Nesse mesmo ano, o governo de Getulio Vargas promulga a segunda Lei de Acidentes do Trabalho e, dez anos depois, ainda no governo Vargas, aparece a terceira Lei.
	Um ano antes, a legislação trabalhista se consagra na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), com todo o Capitulo V dedicado a Higiene e Segurança do Trabalho.
Não obstante o Brasil ser signatário da OIT, somente pela Portaria 3227 de 1972 é que veio a obedecer á Recomendação 112, de 1959, daquela Organização. Tomou-se, então, obrigatória à existência de Serviços de Segurança e Medicina do Trabalho nas empresas, de acordo com o número de empregados e o grau de risco em que se enquadram. Ainda assim, em tomo 85% dos trabalhadores ficaram excluídos destes serviços obrigatórios. 
As micros, pequenas e medias empresas não estão enquadradas nesta legislação e, atualmente a grande empregadora são estas empresas.
	Um outro fato alarmante é que os riscos e as condições insalubres a que estão expostos estes trabalhadores são muito maiores que as empresa de porte superior. Nas empresas de maior porte, as condições financeiras e econômicas permitem um maior investimento em máquinas modernas e processes com certa garantia de segurança e higiene do trabalho, não ocorrendo nas pequenas empresas.
	Alguns estudos realizados apontam que o risco nas pequenas empresas industriais (até 100 empregados) é 3,77 vezes maior que o das grandes empresas (mais de 500 empregados) ou 1,96 vezes o das médias empresas (101 a 500 empregados).
	As industrias do ramo da mecânica, material elétrico e eletro-técnico são responsáveis pelos índices mais elevados de acidentes graves, seguidos pelas industrias ligadas ao ramo dos produtos alimentícios. A nível nacional, a industria da construção civil responde por 25% dos acidentes, inclusive os mais graves e letais.
	Com relação às estatísticas de acidentes do trabalho, os dados brasileiros são poucos confiáveis, por diversos motivos, a seguir enumeramos alguns fatores que prejudicam uma analise mais aprofundada nas estatísticas de acidentes:
	a) Enorme quantidade de acidentes não registrados ou ocorrência de sub registros
b) Grande quantidade de trabalhadores que não tem carteira de trabalho assinada.
c) Sistema de estatística oficial não é confiável devido, dentro de outros fatores, a burocracia.
Em 1972, foi criada o PVNT – Plano Nacional de Valorização do Trabalho, em função da situação alarmante do número de acidentes registrados no país.
A legislação em vigor foi publicada em 22 de dezembro de 1977 e recebeu o número 6514. Ela altera o capitulo V, do titulo II, da consolidação das Leis do Trabalho.
Decorrentes dessa lei, foram baixadas 28 Normas Regulamentadoras, Portaria 3214, de 8 de junho de 1978, pelo então Ministro Arnaldo Prieto. “Hoje são 33 Normas Regulamentadoras”
�DEFINIÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO
O que é um acidente?
	Todos devem compreender claramente o que é um acidente. Antigamente, considerávamos que um acidente era um erro que resultava em ferimento, mas essa definição, na verdade, era incompleta. Alguns acidentes realmente causam ferimentos, mas os acidentes também danificam ferramentas, máquinas, matériaprima, edifícios, etc..., e certos acidentes têm pouca ou nenhuma conseqüência óbvia.
De acordo com a definição legal (Lei número 6367 de 19/10/1976):
O que é um incidente?
Ocorrências com potencial para causar dano que não houve.
Vamos analisar o significado da definição em partes:
Exercício do Trabalho a Serviço da Empresa
Para que uma moléstia ou lesão seja considerada como acidente de trabalho é necessário que haja uma ligação entre o resultado final e o trabalho, ou seja, que o resultado (no caso a lesão ou moléstia) tenha origem no trabalho realizado e em função do serviço realizado Por exemplo, se você assistir uma partida de futebol e sofrer algum tipo de acidente dentro do estádio, não podemos considerar que tenha sido acidente do trabalho. Porém se você trabalhar no estádio e sofrer o mesmo tipo de acidente, aí sim será um acidente de trabalho e você estará coberto pelas leis trabalhistas vigentes no país.
Lesão Corporal
Lesão Corporal deve ser entendido como qualquer tipo de dano anatômico no organismo, por exemplo, quebra de uma perna, corte na mão, perda de um membro, etc...
Perturbação Funcional
Devemos entender como Perturbação Funcional ao prejuízo de funcionamento de qualquer órgão ou sentido do ser humano, como por exemplo, uma perturbação mental devido a uma forte pancada no crânio, mau funcionamento de algum órgão (pulmão, etc...), pela aspiração ou ingestão de um elemento nocivo a saúde usando no ambiente de trabalho.
Do ponto de vista prevencionista, podemos definir, de uma maneira mais ampla e geral, o acidente de trabalho como sendo “toda a ocorrência não programada que cause danos físicos aos empregados ou danos materiais a equipamentos ou máquinas”. 
Com uma visão mais moderna, poderíamos definir acidente de trabalho, do ponto de vista prevencionista, como:
 
CAUSAS DO ACIDENTE DE TRABALHO
	Durante anos, os profissionais da área de segurança basearam seus esforços num axioma duplo, afirmando que:
acidentes são causados; e
acidentes podem ser prevenidos pela diminuição dessas causas.
	A partir da década de 60, quando as empresas começaram a introduzir algum tipo de programa de segurança, esses dois conceitos forneceram grande parte da base para os esforços de prevenção de acidentes.
	Antigamente, os programas de segurança baseavam-se numa definição aberta sobre causas de acidentes incluindo tudo e qualquer coisa relacionada com o funcionário ou seu ambiente que contribuísse para um acidente. Essas causas podiam incluir as ações dos funcionários e colegas ou inércia dos supervisores ou da gerência. Embora tais idéias ainda forneçam um ponto básico de partida para a segurança, a natureza do local de trabalho industrial mudou profundamente, nos últimos anos.
	Máquinas sofisticadas substituíram a força muscular, computadores eliminaram a papelada, lasers e outros equipamentos automáticos e mudaram a natureza do trabalho. Novos produtos e novas técnicas de processamento introduziram novas preocupações sobre radiação, produtos químico tóxicos, ruído e outras condições de risco. A ergonomia, estudo de como o local de trabalho pode ser projetado para se ajustar às necessidades físicas e de segurança do empregado, foi reconhecida. Introduziram-se novas técnicas de análise de segurança de sistemas para identificar riscos no local de trabalho, nas etapas de instalação de equipamentos, na construção de edifícios e de sistemas sofisticados com antecedência.
Hoje, vemos o ambiente de trabalho em termos cada vez mais amplos. Por ambiente queremos dizer não só o ambiente físico, mas também os mecanismos que utilizamos para monitorar as condições de segurança e saúde. Isso inclue o sistema de gerência que indica quem é responsável e quem tem a obrigação de que ações, que procedimentos estão funcionando para descobrir e corrigir riscos, e que treinamento é necessário para ter certeza de que cada funcionário saiba fazer o trabalho que lhe foi atribuído em condições seguras.
O ambiente atual também inclue o clima ou cultura da organização; se a gerência e supervisores convenceram ou não os subordinados de que a segurança é uma alta prioridade; se os funcionários acreditam ou não que a gerência está realmente comprometida com segurança; se a gerência e os funcionários percebem corretamente as necessidades recíprocas de segurança e saúde; se os funcionários recebem ou não comunicações regulares sobre segurança; se os supervisores recebem ou não uma avaliação sobre seus respectivos desempenhos em segurança e saúde; ou se existem outros mecanismos para demonstrar o compromisso da companhia com a segurança e saúde ocupacional.
Causas de Acidentes – O Modelo da Falha Humana
No diagrama de causa e efeito sugere que todos os acidentes são causados por:
um sistema de gerência defeituoso,
falha humana, ou alguma combinação dessas duas condições básicas.
 
O diagrama sugere que qualquer ferimento ou outra perda na área de segurança e saúde para a companhia é resultado final de um acidente ou incidente. Trabalhando da esquerda para a direita através do gráfico podemos ver que o acidente ou incidente é causado ou (1) por uma falha de sistemas gerenciais e (2) por erro humano, ou alguma combinação dos dois.
Falha dos Sistemas Gerenciais
Os elementos incluídos em uma falha dos sistemas dizem respeito a muitas das seguintes perguntas que os profissionais de segurança fazem diariamente:
A gerencia tem uma declaração de política sobre saúde e segurança?
Quem é responsável e em que grau?
Quem tem autoridade para fazer o que? 
Quem é responsável pela segurança e saúde? Como?
Como essas pessoas são medidas em termos de desempenho?
Que sistemas são usados nas inspeções para verificar o que saiu errado?
Como são selecionados os novos empregados?
Como é dada orientação aos novos empregados?
Recebem Treinamento suficiente?
Quais são os procedimentos operacionais padronizados?
Que Padrões são usados?
Como são reconhecidos, avaliados, e eliminados ou controlados os riscos de segurança e saúde?
Que registros são utilizados e como são mantidos?
Qual é o programa médico?
Porque as pessoas erram (falha humana)
	Decisão de errar (trabalhar em condições inseguras)
Em certas condições, parece lógico ao empregado preferir a ação insegura. As razões dessa decisão poderiam incluir:
Pressão de colegas, exigências de produtividade da gerência, aborrecimento, falta de interesse, ou muitas outras.
Uma atitude mental que dê á pessoa uma razão inconsciente para se acidentar.Isto se chama tendência a acidentes.
Crença que não possa sofrer acidentes.
Armadilhas
	Armadilhas, ou erros humanos causados pelo sistema, são também uma razão básica para que as pessoas errem. Neste caso, falamos principalmente sobre fatores humanos. Uma dessas armadilhas é a incompatibilidade. O funcionário pode ser forçado a atos inseguros porque a situação de trabalho é incompatível com seu físico ou com as condições a que está habituado. A segunda armadilha é o layout do local de trabalho, certos layouts levam a erro humano. Por exemplo, nas instalações de uma nova oficina os empregados eram obrigados a estirar demais certos músculos no processo de movimentação de material. Nesse caso, o local de trabalho mal projetado transformava os empregados em uma armadilha.
Sobrecarga
	A sobrecarga pode ser física, fisiológica ou psicológica. Para lidar com a sobre carga como causa de acidentes, temos que examinar a capacidade, carga de trabalho e o estado ou condição motivacional atual do individuo.
	Capacidade diz respeito ás habilidades físicas, fisiológicas e psicológicas da pessoa, estado atual da mente, e nível atual de conhecimento e habilidades do individuo para o trabalho em questão. A capacidade do individuo pode ser temporariamente, reduzida pelo uso de drogas, álcool, tensão, fadiga, etc.
	Carga refere-se á tarefa e o que é necessário para realizá-la.Cargas diz respeito também á quantidade de processamento de informações que a pessoa deve fazer, ambiente de trabalho, quantidade de preocupações, tensão e outras pressões, e situação da vida total e privada da pessoa.
	Estado ou condição refere-se ao nível de motivação, atitude, atenção e situação biorrítmica da pessoa.
 ATOS INSEGUROS E CONDIÇÕES INSEGURAS
	Todo acidente é CAUSADO, e não simplesmente acontece, é por isso que toda vez que ocorre um acidente, por mais simples que possa parecer, nós o investigamos e analisamos, com a finalidade de encontrarmos causas e, em conseqüência, encontrarmos as providências ou recomendações necessárias, para evitarmos a repetição de acidentes semelhantes.
	Os acidentes ocorrem por falta cometida pelo empregado contra as regras de segurança ou por condição de insegurança que existem no ambiente de trabalho.
	Podemos classificar basicamente as causa de um acidente de trabalho em dois fatores: ATO ou CONDIÇÃO INSEGURA.
	Existe uma terceira classificação de causas de acidentes que são as causas naturais, responsável por 1 a 2% dos acidentes.
	As causas naturais são os fatores da natureza, tais como vulcão, terremotos, maremotos, tempestades, etc, onde a tecnologia não tem controle ou previsões mais confiáveis.
	Atos e condições inseguras são fatores que, combinados ou não, desencadeiam os acidentes do trabalho. São portanto, as causas diretas dos acidentes. Assim, pode-se entender que prevenir acidentes do trabalho, em síntese, é corrigir condições inseguras existentes nos locais de trabalho, não permitir que outras sejam criadas e evitar a pratica de atos inseguros por parte das pessoas.
	Tanto as condições como os atos inseguros tem origem mais remotas, em causas indiretas. Esses fatores indireto, porém, podem ser atenuados ou eliminados, de modo a evitar que os últimos elos da cadeia, atos e condições inseguras, venham a propiciar a ocorrência de acidentes ou pelo menos que essas ocorrências se tornem cada vez mais raras.
Levantamentos realizados por diversos órgãos e institutos mostraram que a proporção das causas de acidentes é de aproximadamente:
	
ATOS INSEGUROS
	
	80%
	
	
	
	
CONDIÇÕES INSEGURAS
		
	20%
ATO INSEGURO
	É a maneira como as pessoas se expõem, consciente ou inconscientemente, a riscos de acidentes. São esses os atos responsáveis por muitos dos acidentes de trabalho e que estão presentes na maioria dos casos em que há alguém ferido.
	Nota-se que nas investigações de acidentes, que alguns atos inseguros se sobressaem entre os catalogados como os freqüentes, embora essa maior evidência varie de empresa para empresa. Cabe ressaltar que um funcionário sem treinamento ou que não saiba os riscos inerentes a uma determinada atividade, não deve ser classificado como ato inseguro, mas sim como condição insegura.
Abaixo alguns exemplos de atos inseguros mais conhecidos:
Ficar junto ou sob cargas suspensas.
Usar máquinas sem habilitação ou permissão.
Lubrificar, ajustar e limpar maquina em movimento.
Inutilizar dispositivos de segurança.
Uso de roupa inadequada.
Transportar ou empilhar inseguramente.
Tentar ganhar tempo
Expor partes do corpo, a partes móveis de maquinas ou equipamentos.
Imprimir excesso de velocidade.
Improvisar ou fazer uso de ferramenta inadequada a tarefa exigida.
Não utilizar EPI. 
Manipulação inadequada de produtos químicos.
Fumar em lugar proibido.
Consumir drogas, ou bebidas alcoólicas durante a jornada de trabalho.
CONDIÇÃO INSEGURA
	Condições inseguras nos locais de serviço são aquelas que compreendem a segurança do trabalhador. São as falhas, os defeitos, irregularidades técnicas e carência de dispositivos de segurança que pões em risco a integridade física e/ou a saúde das pessoas e a própria segurança das instalações e equipamentos.
	Convém ter em mente que estas não devem ser confundidas com os riscos inerentes a certas operações industriais. Por exemplo: a corrente elétrica é um risco inerente aos trabalhos que envolvam eletricidade, aparelhos ou instalações elétricas, a eletricidade não pode ser considerada uma condição insegura por ser perigosa.Instalações mal feitas, ou improvisadas, fios expostos, etc., são condições inseguras, a energia elétrica em si não.
Abaixo alguns exemplos de condições inseguras mais comumente conhecidas:
Falta de proteção em máquinas e equipamentos
Deficiência de maquinário e ferramental
Passagens perigosas
Instalações elétricas inadequadas ou defeituosas
Falta de equipamento de proteção individual
Nível de ruído elevado
Proteções inadequadas ou defeituosas
Má arrumação/falta de limpeza
Defeitos nas edificações
Iluminação inadequada
Piso danificado
Risco de fogo ou explosão
Segurança do trabalho
Conjunto de medidas e ações aplicadas nas empresas para prevenir acidentes: técnicas, educacionais ou médicas, são utilizadas.
Benefícios para a empresa:
Equilíbrio da mão de obra e estabilidade operacional
Menos reparos de equipamentos e instalações
Bom ambiente interno
Menos custos e maior produtividade
Melhor imagem na sociedade
Diretrizes básicas para SST na empresa
1 -A Definição de responsabilidades na empresa
Ex.: Aplicação das normas de segurança
SESMT - Serviço Especializado em Segur. e Medicina do Trabalho: Engenh.,Técnico, Médico, Enfº do Trabalho (NR4) / CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (NR5)
2 - O Registro, comunicação e investigação de acidentes
Ex.: emissão do CAT- Comunicado de Acidente de Trabalho, previsto pelo INSS - Ministério da Previdência Social 
O médico da empresa ou do SUS preenche o atestado e encaminha o CAT ao INSS. 
3 - O Controle de riscos ( realizado por SESMT e CIPA )
Inventário de Riscos (relação detalhada)
Mapas de Riscos (localizações em plantas – visível a todos)
PPRA:Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - para identificar e avaliar os riscos (NR9).
PCMSO: Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – Estado físico, emocional e saúde dos trabalhadores e sua adequação ao trabalho (NR7) 
4- Treinamento e conscientização do pessoal
È uma das atribuições do Técnico de Segurança do Trabalho registrado no M.T.E. (NR27)
As atividades do profissional Técnico de Segurança do Trabalho variam de empresa para empresa dependendo de alguns fatores, tais como: o tipo de negócio (mecânico, químico, serviços, etc), o porte da empresa, o local das instalações, e etc...; 
5 - Divulgação e envolvimento
- SIPAT - Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho
Legislação
Convenções 
Contém as Convenções da OIT ratificadas no Brasil
As suas Convenções e Resoluções Internacionais podem ser ratificadas na legislação de cada país membro. 
Lei nº 6.514, de 22/12/1977
Altera o Capítulo V do Título II da CLT- Consolidação das Leis do Trabalho (1943) : “SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO”. Artigos 154 a 201 da CLT.
Art. 156 - Compete especialmente às Delegacias Regionais do Trabalho, nos limites de sua jurisdição:  
I - promover a fiscalização do cumprimento das normas de segurança e medicina do trabalho; 
II - adotar as medidas que se tornem exigíveis, em virtude das disposições deste Capítulo, determinando as obras e reparos que, em qualquer local de trabalho, se façam necessárias; 
III - impor as penalidades cabíveis por descumprimento das normas constantes deste Capítulo, nos termos do art. 201. 
Art. 157 - Cabe às empresas:
I - cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho; 
II - instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais; 
III - adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional competente; 
IV - facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente. 
Art. 158 - Cabe aos empregados:
I - observar as normas de segurança emedicina do trabalho, inclusive as instruções de que trata o item II do artigo anterior; 
Il - colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste Capítulo. 
Parágrafo único - Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada: 
a) à observância das instruções expedidas pelo empregador na forma do item II do artigo anterior; 
b) ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa. 
Portarias
Exemplo: Portaria nº 3.214 , de 08/10/1978
Aprova as Normas Regulamentadoras - NR - do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas a Segurança e Medicina do Trabalho
Normas Regulamentadoras
Definições e exigências para SST 
NR1 a NR36
NRR1 a NRR5 (rurais)
Adicionais para trabalho em condições PERIGOSAS e INSALUBRES
Adicional de Periculosidade
É o adicional que deve ser pago ao trabalhador que trabalha em condições de periculosidade.
O exercício de trabalho em condições de periculosidade assegura ao trabalhador a percepção de 30% sobre o salário, sem acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participação nos lucros da empresa. (NR - 16.2). 
Adicional de Insalubridade (NR-18)
É o adicional que deve ser pago ao trabalhador que trabalha em condições de insalubridade.
O exercício de trabalho em condições de insalubridade assegura ao trabalhador a percepção de adicional incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente à: 
40% para insalubridade de grau máximo,
20% para insalubridade de grau médio;
10% para insalubridade de grau mínimo. (NR-15.2)
NORMAS REGULAMENTADORAS 
DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO�
São leis que foram desenvolvidas para garantir segurança e saúde do trabalhador no ambiente de trabalho.
NR1 - Disposições Gerais: Estabelece o campo de aplicação de todas as Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho Urbano, bem como os direitos e obrigações do Governo, dos empregadores e dos trabalhadores no tocante a este tema específico. 
NR2 - Inspeção Prévia: Estabelece as situações em que as empresas deverão solicitar ao MT a realização de inspeção prévia em seus estabelecimentos, bem como a forma de sua realização. 
NR3 - Embargo ou Interdição: Estabelece as situações em que as empresas se sujeitam a sofrer paralisação de seus serviços, máquinas ou equipamentos, como medidas punitivas no tocante à Segurança e a Medicina do Trabalho. 
NR4 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho: Estabelece a obrigatoriedade das empresas públicas e privadas, que possuam empregados regidos pela CLT, de organizarem e manterem em funcionamento, Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho. 
NR5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA: Estabelece a obrigatoriedade das empresas públicas e privadas organizarem e manterem em funcionamento, por estabelecimento, uma comissão constituída exclusivamente por empregados com o objetivo de prevenir infortúnios laborais, através da apresentação de sugestões e recomendações ao empregador para que melhore as condições de trabalho, eliminando as possíveis causas de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais. 
NR6 - Equipamentos de Proteção Individual - EPI: Estabelece e define os tipos de EPI's a que as empresas estão obrigadas a fornecer a seus empregados, sempre que as condições de trabalho o exigirem, a fim de resguardar a saúde e a integridade física dos trabalhadores. 
NR7 - Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional: Estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores. 
NR8 - Edificações: Dispõe sobre os requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nas edificações para garantir segurança e conforto aos que nelas trabalham. 
NR9 - Programas de Prevenção de Riscos Ambientais: Estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, visando através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. 
NR10 - Instalações e Serviços em Eletricidade: Estabelece as condições mínimas exigíveis para garantir a segurança dos empregados que trabalham em instalações elétricas, em suas diversas etapas, assim como a segurança de usuários e de terceiros, nas fases de geração, transmissão, distribuição e consumo de energia elétrica.
NR11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais: Estabelece os requisitos de segurança a serem observados nos locais de trabalho, no que se refere ao transporte, à movimentação, à armazenagem e ao manuseio de materiais, tanto de forma mecânica quanto manual, objetivando a prevenção de infortúnios laborais.
NR12 - Máquinas e Equipamentos: Estabelece as medidas prevencionistas de segurança e higiene do trabalho a serem adotadas pelas empresas em relação à instalação, operação e manutenção de máquinas e equipamentos, visando à prevenção de acidentes do trabalho. 
NR13 - Caldeiras e Vasos de Pressão: Estabelece todos os requisitos técnicos-legais relativos à instalação, operação e manutenção de caldeiras e vasos de pressão, de modo a se prevenir a ocorrência de acidentes do trabalho. 
NR14 - Fornos: Estabelece as recomendações técnicos-legais pertinentes à construção, operação e manutenção de fornos industriais nos ambientes de trabalho. 
NR15 - Atividades e Operações Insalubres: Descreve as atividades, operações e agentes insalubres, inclusive seus limites de tolerância, definindo, assim, as situações que, quando vivenciadas nos ambientes de trabalho pelos trabalhadores, ensejam a caracterização do exercício insalubre, e também os meios de proteger os trabalhadores de tais exposições nocivas à sua saúde.
NR16 - Atividades e Operações Perigosas: Regulamenta as atividades e as operações legalmente consideradas perigosas, estipulando as recomendações prevencionistas correspondentes. 
-Anexo1: Atividades e Operações Perigosas com explosivos
- Anexo 2: ... idem com inflamáveis
- Anexo 3: ... idem com eletricidade. 
- Anexo 4: ... idem com as radiações ionizantes.
NR17 - Ergonomia: Visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às condições psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. 
NR18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção: Estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento de organização, que objetivem a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na industria da construção civil. 
NR19 - Explosivos: Estabelece as disposições regulamentadoras acerca do depósito, manuseio e transporte de explosivos, objetivando a proteção da saúde e integridade física dos trabalhadores em seus ambientes de trabalho. 
NR20 - Líquidos Combustíveis e Inflamáveis: Estabelece as disposições regulamentares acerca do armazenamento, manuseio e transporte de líquidos combustíveis e inflamáveis, objetivando a proteção da saúde e a integridade física dos trabalhadores m seus ambientes de trabalho. 
NR21 - Trabalho a Céu Aberto: Tipifica as medidas prevencionistas relacionadas com a prevenção de acidentes nas atividades desenvolvidas a céu aberto, tais como, em minas ao ar livre e em pedreiras. 
NR22 - Segurança e Saúde Ocupacional naMineração: Estabelece métodos de segurança a serem observados pelas empresas que desenvolvam trabalhos subterrâneos de modo a proporcionar a seus empregados satisfatórias condições de Segurança e Medicina do Trabalho. 
NR23 - Proteção Contra Incêndios: Estabelece as medidas de proteção contra Incêndios, estabelece as medidas de proteção contra incêndio que devem dispor os locais de trabalho, visando à prevenção da saúde e da integridade física dos trabalhadores. 
NR24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho: Disciplina os preceitos de higiene e de conforto a serem observados nos locais de trabalho, especialmente no que se refere a: banheiros, vestiários, refeitórios, alojamentos e água potável, visando a higiene dos locais de trabalho e a proteção à saúde dos trabalhadores. 
NR25 - Resíduos Industriais: Estabelece as medidas preventivas a serem observadas, pelas empresas, no destino final a ser dado aos resíduos industriais resultantes dos ambientes de trabalho de modo a proteger a saúde e a integridade física dos trabalhadores. 
NR26 - Sinalização de Segurança: Estabelece a padronização das cores a serem utilizadas como sinalização de segurança nos ambientes de trabalho, de modo a proteger a saúde e a integridade física dos trabalhadores. 
NR27 - Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no Ministério do Trabalho: Estabelece os requisitos a serem satisfeitos pelo profissional que desejar exercer as funções de técnico de segurança do trabalho, em especial no que diz respeito ao seu registro profissional como tal, junto ao Ministério do Trabalho. 
NR28 - Fiscalização e Penalidades: Estabelece os procedimentos a serem adotados pela fiscalização trabalhista de Segurança e Medicina do Trabalho, tanto no que diz respeito à concessão de prazos às empresas para a correção das irregularidades técnicas, como também, no que concerne ao procedimento de autuação por infração às Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho. 
NR29 - Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Portuário: Tem por objetivo Regular a proteção obrigatória contra acidentes e doenças profissionais, facilitar os primeiro socorros a acidentados e alcançar as melhores condições possíveis de segurança e saúde aos trabalhadores portuários. 
NR30 - Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário : Aplica-se aos trabalhadores de toda embarcação comercial utilizada no transporte de mercadorias ou de passageiros, na navegação marítima de longo curso, na cabotagem, na navegação interior, no serviço de reboque em alto-mar, bem como em plataformas marítimas e fluviais, quando em deslocamento, e embarcações de apoio marítimo e portuário. 
NR31 - Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária, Silvicultura, Exploração Florestal e Aqüicultura: Estabelece os preceitos a serem observados na organização e no ambiente de trabalho, de forma a tornar compatível o planejamento e o desenvolvimento das atividades da agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aqüicultura com a segurança e saúde e meio ambiente do trabalho. 
NR32 - Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde .
NR33 - Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho para espaços confinados
NR34 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval. 
NR35 - Trabalho em Altura.
NR36 - Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de Carnes e Derivados.
NORMAS REGULAMENTADORAS RURAIS
NRR1 - Disposições Gerais: Estabelece os deveres dos empregados e empregadores rurais no tocante à prevenção de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais. 
NRR2 - Serviço Especializado em Prevenção de Acidentes do Trabalho Rural - SEPATR: Estabelece a obrigatoriedade para que as empresas rurais, em função do número de empregados que possuam, organizem e mantenham em funcionamento serviços especializados em Segurança e Medicina do Trabalho, visando à prevenção de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais no meio rural. 
NRR3 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho Rural - CIPATR: Estabelece para o empregador rural, a obrigatoriedade de organizar e manter em funcionamento uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. 
NRR4 - Equipamento de Proteção Individual - EPI: Estabelece a obrigatoriedade para que os empregadores rurais forneçam, gratuitamente, a seus empregados Equipamentos de Proteção Individual adequados ao risco e em perperfeito estado de conservação, a fim de protegê-los dos infortúnios laborais.
NRR5 - Produtos Químicos: Estabelece os preceitos de Segurança e Medicina do Trabalho rural a serem observados no manuseio de produtos químicos, visando à prevenção de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais. �
Acidente de trabalho é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho, a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, a perda, ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
Acidente é um evento não planejado e indesejado que poderia resultar em ferimento, dano à saúde, avaria do produto, equipamento ou instalações, ou outras perdas financeiras para a companhia.
FERIMENTO
OU PERDA
FALHA NO
SISTEMA
GERENCIAL
ACIDENTE OU
INCIDENTE
DECISÃO DE
ERRAR
ARMADILHAS
EXCESSO DE
TRABALHO
ERRO
HUMANO
É CAUSADO POR

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