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ENFOQUES QUANTITATIVO E QUALITATIVO NA PESQUISA CIENTÍFICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
FERNANDA CAROLINA RIBEIRO DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASCAVEL 
2018 
CAMPUS DE CASCAVEL – PR 
CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS E FARMACÊUTICAS 
(CCMF) 
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM 
CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS 
 
FERNANDA CAROLINA RIBEIRO DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OS ENFOQUES QUANTITATIVO E QUALITATIVO NA PESQUISA CIENTÍFICA 
 
 
Trabalho apresentado à disciplina de 
Metodologia do trabalho científico ao 
Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu 
em Ciências Farmacêuticas da Universidade 
Estadual do Oeste do Paraná. 
 
Orientador: Prof. Dr. Helder Lopes 
Vasconcelos 
 
 
 
 
 
 
 
CASCAVEL 
2018 
 
 
i 
 
 
SUMÁRIO 
1. PESQUISA E SUAS DEFINIÇÕES ................................................................. 1 
2. POR QUE FAZER PESQUISA? ...................................................................... 1 
3. CARACTERÍSTICAS DO ENFOQUE QUANTITATIVO .................................. 3 
4. CARACTERÍSTICAS DO ENFOQUE QUALITATIVO..................................... 7 
4.1. Formas naturalistas .................................................................................. 11 
4.2. Formas interpretativas ............................................................................. 12 
5. PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE A PESQUISA QUALITATIVA E 
QUANTITATIVA .................................................................................................... 13 
5.1. Pesquisa Quantitativa .............................................................................. 14 
5.2. Pesquisa Qualitativa ................................................................................. 15 
6. CONCLUSÃO ................................................................................................ 16 
7. REFERÊNCIAS ................................................................................................ 17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ii 
 
 
LISTA DE TABELAS 
Tabela 1 Principais diferenças entre a pesquisa qualitativa e quantitativa ......................................13 
Tabela 2 Temas abordados em pesquisas quantitativas ....................................................................15 
Tabela 3 Temas abordados em pesquisas qualitativas ......................................................................15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
iii 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
Figura 1 Processo Quantitativo ................................................................................................................. 4 
Figura 2 Relação entre a teoria, a pesquisa e a realidade no enfoque quantitativo. ....................... 6 
Figura 3 Processo Qualitativo .................................................................................................................10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
 
 
 
1. PESQUISA E SUAS DEFINIÇÕES 
A busca pelo conhecimento juntamente com a sabedoria, fez com que o homem 
começasse a pensar e evoluir desde a pré-história até os dias de hoje de uma maneira 
ponderada que gera dia após dia passando por várias fases do conhecimento, 
avançando da aquisição do saber para explorar cada vez mais as pesquisas (FACHIN, 
2003; RAMOS; RAMOS; BUSNELLO, 2005). 
Como determinar o que é pesquisa? Esta questão pode ser respondida de 
diversas formas. 
Para Mynayo (1993), é uma combinação entre teoria e dados, aplicando as 
atividades a sua indagação e a descoberta da realidade. 
Demo (1996) determina a pesquisa como atitude, um “questionamento 
sistemático crítico e criativo, ou o diálogo crítico permanente com a realidade em 
sentido teórico e prático”. 
Uma pesquisa pode ser definida como um conjunto de processos formais e 
sistemático a se desenvolver buscando respostas as problemáticas definidas através de 
procedimentos científicos (Gil, 2002). 
A pesquisa é determinada através de planejamento e a diferença para 
determinar um planejamento é a forma de adequação entre o método e a especificação 
de todas as informações necessárias para apresentar dados confiáveis (SELLTIZ, et al., 
1975; YIN,2010). 
De uma maneira mais simples a definição de pesquisa é procurar respostas às 
indagações. 
2. POR QUE FAZER PESQUISA? 
O que faz com que as pessoas realizem pesquisas é uma questão de 
importância fundamental (KOTHARI, 2004). 
Ao longo dos tempos, a área aplicada à pesquisa é determinada de uma forma 
diferente, no qual se definem através de critérios sistemáticos, empirista, dialético, 
positivismo, fenomenologia, e de estruturalismo que de forma interpretativa teve seu 
marco como a etnografia e o construtivismo, que deram origem a diferentes caminhos 
na busca do conhecimento, envolvendo a determinação do problema, a especificação 
2 
 
 
 
dos objetivos e a construção de hipóteses através de conceitos (SAMPIERI, COLLADO, 
LUCIO, 2013). 
As bases dos princípios se centralizam nas aproximações de duas principais 
ideias que são recorrentes desde o século passado, determinados como enfoque 
qualitativo e o enfoque quantitativo (SAMPIERI, COLLADO, LUCIO, 2013). 
Ambos os métodos tem seus preceitos metódicos, empíricos e processos 
cuidadosos presentes em termos comuns aplicados em cinco fases similares e 
relacionados entre si (GRINNELL, 1997): 
1. Realizam a observação e a avaliação de fenômenos. 
2. Criam suposições ou ideias como consequência da observação e das 
avaliações realizadas. 
3. Demonstram o quanto as suposições ou as ideias têm fundamento. 
4. Revisam essas suposições ou ideias se baseando nas provas ou na 
análise. 
5. Propõem novas observações e avaliações para esclarecer, modificar e 
fundamentar as suposições e ideias ou até para gerar outras. 
6. Embora a abordagem quantitativa e a qualitativa compartilhem essas 
estratégias gerais, cada uma possui suas próprias características. 
 
Leite, Vieira e Veber. (2008), realizou um estudo sobre as publicações nas 
bases de dados da Scielo e Lilacs até novembro de 2004. Para a revista Scielo a 
descrição preconizada deveria ser de uso de medicamentos, no total foram 
selecionados 53 artigos, já para a Lilacs a descrição deveria ser farmacoepidemiologia, 
sendo selecionados 47 artigos. Após determinar os termos de filtro, foram avaliados 27 
artigos. A autora concluiu que a maioria dos estudos tem abordagem quantitativa, 
seguida da abordagem dos dois temas e por fim a abordagem qualitativa. 
Em sentido amplo, para Richardson (1989) todo trabalho de pesquisa deve ser 
planejado e executado de acordo com as normas e seguimento racional que 
acompanham cada método. 
As duas estratégias de pesquisa, em termos de aplicabilidade, podem ser 
chamadas de abordagem qualitativa e abordagem quantitativa (SAMPIERI, COLLADO, 
LUCIO, 2013). 
Segundo Diehl (2004) a definição da metodologia em questão é definida através 
da aplicação e a natureza do problema. Para os demais métodos a abordagem do 
3 
 
 
 
problema irá se diferenciar além da forma de abordagem do problema, pela sistemática 
pertinente a cada um deles (RICHARDSON, 1989). 
A evolução da produção científica tem sido de forma exponencial. Essa 
produtividade é decorrente da busca de novas tecnologias que detalham a 
compreensão dos mecanismos científicos (LOVATTO, et al., 2007). 
3. CARACTERÍSTICAS DO ENFOQUE QUANTITATIVO 
O enfoque quantitativo é formado por sequências, representando um conjunto 
de processos caracterizados desde a quantificação da coleta de dados até o tratamento 
estatístico aplicado aos dados, se certificando dacondução da precisão de seus 
resultados de forma comprobatória (SAMPIERI, COLLADO, LUCIO, 2013; 
RICHARDSON 1989). 
De modo geral, o modelo de pesquisa estudado quantitativamente com a 
pesquisa experimental, é instruído por conceitos de referências atraídos por fenômenos 
de interesse para determinar o procedimento a seguir, assim determina-se a coleta de 
dados, a formulação de hipóteses e consegue obter o tratamento a dar aos fatos 
(POPPER, 1972). 
Para pesquisas situadas como neste caso citado acima a rigorosidade das 
sequências das etapas deve ser seguidas, a fim de conter uma subsequência lógica na 
metodologia, para alguns casos as etapas que não tenham tantos impactos podem ser 
redefinidas, mas o mesmo deve ser realizado com cautela (SAMPIERI, COLLADO, 
LUCIO, 2013). 
Parte de um conceito é definido pela problemática, extraído seus objetivos e as 
perguntas referentes à pesquisa. Depois de delimitados cada etapa se dá início a 
revisão de literatura e uma concepção teórica (SAMPIERI, COLLADO, LUCIO, 2013). 
Os dados coletados serão contextualizados em números que permitem verificar 
a ocorrência ou não das consequências e assim verificar a aprovação (mesmo que 
provisório) ou não das hipóteses (POPPER, 1972). 
Das perguntas, são formuladas as hipóteses e determinado as variáveis; 
desenvolvendo um plano para testá-las (desenho), então são medidas as variáveis em 
um determinado contexto; analisado as medições obtidas (geralmente utilizando 
métodos estatísticos) e estabelecido uma série de conclusões em relação às hipóteses 
(SAMPIERI, COLLADO, LUCIO, 2013). 
4 
 
 
 
Os dados são analisados com apoio da Estatística (inclusive multivariada) ou 
outras técnicas matemáticas. Os tradicionais levantamentos de dados são exemplos 
clássicos do estudo de campo quantitativo (POPPER, 1972). 
O principal objetivo da análise quantitativa é avaliar as teorias através das 
revisões bibliográficas, gerar hipóteses prevendo os fenômenos a ser estudado, e 
construir a relação entre as causas aos elementos que explicam e prevê esse processo, 
conforme representado na Figura 1 (SAMPIERI, COLLADO, LUCIO, 2013). 
Pode se concluir que o enfoque quantitativo tem por base os procedimentos 
padronizados e um modo mais sistemático a se trabalhar, nos quais regras devem ser 
seguidas e o mesmo deve apresentar uma abordagem lógica ou raciocínio dedutivo 
derivado da teoria para formular as hipóteses. 
Os dados gerados terão confiabilidade e suas conclusões irão gerar 
conhecimento aos demais pesquisadores. Este tipo de pesquisa é comparado a uma 
realidade externa devido à forma como é expressa e entendida identificando leis e 
causas (BERGMAN, 2008). 
Figura 1 Processo Quantitativo 
 
Fonte: SAMPIERI, COLLADO, LUCIO, 2013. 
O enfoque quantitativo apresenta características específicas a ele, conforme 
descrito abaixo (SAMPIERI, COLLADO, LUCIO, 2013): 
 
1. O problema é formulado por quem pesquisa, sendo um estudo delimitado 
e concreto, exibindo suas perguntas versus questões específicas. 
2. Depois de formulado a problemática de estudo, o pesquisador inicia 
buscando referências na literatura, considerando que o assunto abordado já foi 
realizado algum estudo, com isso elabora sua teoria para seguir determinando 
suas hipóteses que confirmará na prática se estão corretas ou não, ou seja, se 
5 
 
 
 
irá corresponder a teoria. Ao dar início aos testes, este deve seguir as 
condições apropriadas designadas pelo pesquisador. Se os resultados 
referentes às hipóteses forem positivos, formam evidências à sua pesquisa 
dando credibilidade a tese, já se a pesquisa apresentar resultados negativos, os 
mesmos serão inapropriados para dar sequência, e devem buscar novas 
hipóteses com novas teorias. 
3. Assim, as hipóteses (por ora, chamá-se de crenças) são geradas antes de 
coletar e analisar os dados. 
4. As variáveis ou as hipóteses são fundamentadas através das coletas de 
dados. Para que a pesquisa tenha credibilidade na área científica com outros 
pesquisadores é necessário que tenha uma metodologia padronizada ou já 
aceita por uma comunidade científica. 
5. Os dados representativos são números designados nos produtos de 
medições devendo ser analisados através de métodos estatísticos. 
6. Para determinação de uma hipótese o mesmo deve conter justificativas e 
explicações para poder criar argumentações, excluir incertezas e minimizar o 
erro, aumentando assim a credibilidade nos testes de causa-efeito. 
7. A interpretação das análises quantitativas são relacionadas a teoria que 
prevê as hipóteses, decorrente de fundamentos para justificar os resultados 
obtidos encaixando no conhecimento existente (CRESWELL, 2005). 
8. O pesquisador não deve deixar ser influenciado por outros, como crenças, 
desejos, temores e tendências, visto que a pesquisa deve ser o mais objetiva 
possível, e essas interferências podem influenciar e alterar um processo 
resultando em resultados falsos (UNRAU, GRINNELL, WILLIAMS, 2005). 
9. O processo deve ser determinado antes de iniciar os testes, o 
procedimento deve ser descrito, padronizado e avaliado para tomada de 
decisões antes de coletar os dados. 
10. Os resultados geralmente são determinados através de estudos em 
grupos ou segmentos que determinará a amostragem referente a população 
gerando resultados aos dados observados e que os mesmos possam ser 
replicados. 
Para Grinnell (1997) e Creswell (1997) eles determinam a finalidade de quatro 
pontos como demostrado na figura 2. 
Ponto 1 – A realidade é expressa em duas: a interna se expressa através de 
crenças, presunção e o emocional das pessoas, são formuladas através de intuições 
desenvolvidas de teorias formais. A segunda realidade é a externa, objetiva e 
independente, não apresenta influências e sua finalidade é trabalhar com a realidade. 
6 
 
 
 
Ponto 2 - Essa realidade objetiva é suscetível de ser conhecida. Em base a 
essa proposição, é possível pesquisar uma realidade externa e autônoma do 
pesquisador. 
Ponto 3 – A realidade objetiva deve ser compreendida para avaliar os eventos, 
assim ao conhecer o fenômeno que os rodeiam, e o porquê de cada um deles são 
possíveis avaliar e registrar os mesmos. 
Para os pesquisadores esse enfoque aparece com maior relevância devido à 
interação do conhecimento com a realidade objetiva, ou seja, esta realidade consegue 
integrar os resultados da conduta com o sujeito (teoria) justificando os efeitos. Então 
este é o enfoque central deste tipo de estudo, como por exemplo, quando é encontrada 
uma nova doença os pesquisadores buscam na literatura fontes para iniciar seus 
estudos e determinam algumas hipóteses, após determinarem um procedimento a 
seguir fundamentado os mesmos seguem para a realização de testes in vivo e in vitro 
que comprovam se as hipóteses determinadas estarão corretas ou não. 
Ponto 4 – Uma das consequências da realidade subjetiva é a influência que o 
pesquisador pode ter em relação a sua teoria, na Figura 2 isso pode ser visto de forma 
detalhada, pois a realidade subjetiva sofre mudanças quando a objetiva está 
divergente, estas serão modificadas ou adaptadas segundo as suas crenças. 
Figura 2 Relação entre a teoria, a pesquisa e a realidade no enfoque quantitativo. 
 
 
 
 
 
Fonte: SAMPIERI, COLLADO, LUCIO, 2013. 
7 
 
 
 
4. CARACTERÍSTICAS DO ENFOQUE QUALITATIVO 
A definição para o termo enfoque qualitativo pode ser teórico, prático ou ambos. 
Este termo abrange uma gama de métodos e diferentes tipos de pesquisas (SNAPE, 
SPENCER, 2003). 
O enfoque qualitativo possui temas correlacionados à pesquisa quantitativa, 
porém suas maiores características são opostas a quantificação. Para a análise 
quantitativa o procedimento deve ser seguido, a ordem para a pesquisa é determinar a 
teoria, gerar a hipótese e após fazer o teste seguidoda coleta de dados, ou seja, 
determinar a problemática, buscar fontes teóricas e respondê-las com os resultados 
apresentados nos dados (SAMPIERI, COLLADO, LUCIO, 2013). 
A indagação a este processo se move entre os fatos e sua interpretação de 
uma forma dinâmica, não tem uma sequência a seguir, pois isso é determinado a cada 
tipo de estudo de modo geral e é definido como “tentativas” por sua maior 
complexibilidade e flexibilidade (SAMPIERI, COLLADO, LUCIO, 2013). 
Apesar desta diversidade e da natureza, por vezes conflituosa das suposições 
sobre suas qualidades inerentes, vários escritores tentaram capturar a essência da 
pesquisa qualitativa, oferecendo trabalho, definições ou identificando um conjunto de 
características-chaves (SNAPE, SPENCER, 2003). 
Os métodos qualitativos buscam explicar o porquê das coisas, emitindo o que 
convém ser feito, mas não quantificam os valores e as trocas simbólicas, nem se 
submetem à prova de fatos, pois os dados analisados não métricos (suscitados e de 
interação) tem valor de diferentes abordagens (GOLDENBERG, 2004). 
Na pesquisa qualitativa o cientista é ao mesmo tempo o sujeito e o objeto de 
suas pesquisas. O desenvolvimento da pesquisa é imprevisível. O conhecimento do 
pesquisador é parcial e limitado. O objetivo da amostra é de produzir informações 
aprofundadas e ilustrativas: seja ela pequena ou grande, o que importa é que ela seja 
capaz de produzir novas informações (DESLAURIERS, 1991). 
Algumas caracteristicas são importantes para compreender a Figura 3. 
A representação do processo ocorre através de setas curvas devido às etapas 
terem vínculos umas as outras, mesmo com a revisão de literatura uma 
complementação pode ser inserida em qualquer etapa para formular o problema ou até 
a formação do relatorio (SAMPIERI, COLLADO, LUCIO, 2013). 
8 
 
 
 
Devido à dinâmica do método qualitativo conforme ilustrado na Figura 3 as 
setas não tem uma sequência, os mesmos podem partir do ponto inicial e ir diretamento 
ao ponto final e em ambos os sentidos. Para obter resultados a pesquisa precisa de 
participantes ou pessoas que não participaram na pesquisa direta ou indiretemente 
para que não influenciem nos resultados propostos (SAMPIERI, COLLADO, LUCIO, 
2013). 
O inicio da pesquisa se da quando o pesquisador se integra e se habitue ao 
ambiente a se estudar, interage com os informantes para verificar o que se esperar do 
estudo (SAMPIERI, COLLADO, LUCIO, 2013). 
Destas é possível identificar um amplo e embora abrangente, classificação 
como segue abaixo (SNAPE, SPENCER, 2003): 
• Contextual - descrevendo a forma ou natureza do que existe 
• Explicativa - examinando as razões ou associações entre o que existe 
• Avaliativo - avaliando a eficácia do que existe 
• Generativa - auxiliando no desenvolvimento de teorias, estratégias ou ações. 
Todas as fases neste processo ocorrem simultaneamente, ou seja, a 
concentração da amostra, a coleta de dados e a analise. 
Dentre os topicos citados o enfoque qualitativo é reconhecido por determinadas 
caracteristicas que serão citadas abaixo (SAMPIERI, COLLADO, LUCIO, 2013): 
1. Para definir o problema no enfoque qualitativo é possível determinar 
perguntas para serem respondidas durante o estudo, mas o processo não 
seguirá o procedimento claramente, podendo sofrer alterações nas 
formulações. Portanto não é possivel ser totalmente específico na determinação 
do problema. 
2. A pesquisa qualitativa é dinâmica, pois sua perspectiva depende da sua 
amostragem. Ao contrário da pesquisa quantitativa, este enfoque se baseia 
primeiro em interpretar e explorar o meio populacional e após fazer pesquisa 
por teoria fundamentada (ESTERBERG, 2002), o enfoque deste processo pode 
ser alterado conforma a coleta de dados, então para o autor se basear ao iniciar 
a pesquisa o mesmo deve ter uma lógica e um processo indutivo para ser a 
base do projeto. 
3. Os dados coletados durante o processo são os fatores que determinam o 
aprimoramento dos resultados e todos os argumentos, portanto não há 
9 
 
 
 
formulação de hipótese, a mesma vai se transformando simultaneamente dos 
dados coletados aos resultados. 
4. Os números que são indiciados nesta pesquisa não são para cálculos 
estatísticos, a mesma obtêm dados não padronizados nos quais os resultados 
são dependentes dos pontos de vista dos participantes, assim como a avaliação 
comportamental, expressiva, dados de experiências e aspectos subjetivos. O 
pesquisador deve formular perguntas abertas e o entrevistado se expressa na 
forma natural. Apartir disto se inicia a coleta de dados, assim como a definição 
da amostragem. As infomações coletadas serão avaliadas pelo pesquisador 
baseada nos dados relacionados e definidos (PATTON, 1980,1990; SHERMAN, 
WEB, 1988; MADILL, TODD, 2005). 
5. As técnicas utilizadas para coletar os dados são de informações não 
estruturadas através de entrevistas abertas, revisão de documentos, discussão 
em grupos, avaliação de experiências pessoais, registros de histórias de vida, e 
interação e introspecção com grupos ou comunidades. 
6. A predisposição dos resultados irá determinar a fundamentação da teoria. 
O propósito é analisar os resultados obtidos, porém a avaliação deve ser muito 
flexível devido a influência dos dados relacionados ao desevolvimento da teoria. 
7. O desenvolvimento dos resultados durante a coleta de dados é avaliada 
sem manipulação e influência. 
8. A interpretação é o eixo central da fundamentação da pesquisa qualitativa, 
determinada a partir de ações e reações que são captadas ao logo da pesquisa. 
9. A realidade é expressa por meio de interpretações das mais variáveis 
possíveis, podendo ser divergente ou convergente dependendo da relação 
entre a população e o pesquisador, os resultados podem sofrer alterações no 
decorrer do estudo. 
10. Cada indíviduo entrevistado vai introduzir sua fonte de conhecimento 
captado pelo pesquisador, a fim de construir seu conhecimento baseado no seu 
fenômeno de pesquisa, assim o pesquisador irá avaliar a diversidade de 
experiências pela sua população entrevistada. 
11. Para estudos relacionados às pesquisas caracterizadas qualitativamente 
não é possível obter a replicação, devido à diversificação da amostragem 
demonstrada por cada autor. 
12. O padrão utilizado para avaliação é de forma naturalista, representada por 
expressões de seres vivos e também de forma intrepretativa, pois busca 
justificar as indagações dadas pela população nos contextos e encontrar 
sentido a elas (RITCHIE, 2003; SAMPIERI, COLLADO, LUCIO, 2013). 
 
10 
 
 
 
 Figura 3 Processo Qualitativo 
 
Fonte: SAMPIERI, COLLADO, LUCIO, 2013. 
O padrão cultural é uma das premissas do enfoque qualitativo, estão no eixo 
central de modo a avaliar a interpretação e a concepção dos marcos do sistema social, 
caracterizados pela sua flexibilidade e por ser maleável de modo inconsciente, ou seja, 
aquilo que foi transmitido de forma igualitária e individual pela experiência pessoal 
(COLBY, 1996). 
CRESWELL, MILER (1977) e NEUMAN (1994) sintetizam as atividades 
principais do pesquisador qualitativo, o mesmo deve ter uma visão externa e analítica, 
mas seu ponto principal deve ser o eixo interno. 
A flexibilidade deve ser pontual no pesquisador e o mesmo deve ter sua 
habilidade de interação interpessoal de utilizar diversas técnicas. O planejamento da 
técnica pode ocorrer de um modo diferente do previsto e o mesmo não se deixa 
manipular experimentalmente. Os detalhes devem ser bem descritivos relacionados a 
aspectos gerais, não para definir dados estatísticos mais avaliar da forma mais explícita 
os dados gerados por sua pesquisa (SAMPIERI, COLLADO, LUCIO, 2013). 
Um dos meios para facilitar a relação dos dados ao individuo é se identificar a 
eles e manter uma perspectiva a fimde avaliar evidências explícitas e adentrar a 
realidade subjetiva do objeto de estudo. Da mesma forma a opinião do entrevistador 
deve ser nula para não gerar imposições ou manipulação dos resultados e da 
expressão gerada sem invadir sua opinião (SAMPIERI, COLLADO, LUCIO, 2013). 
Em discussão, os métodos originais de desenvolvimento de pesquisa qualitativa 
são importantes para reconhecer o papel desempenhado no estudo a desenvolver para 
ser aplicado a sua finalidade (DESLAURIERS, MONTRÉAL, 1991). 
11 
 
 
 
Por fim, o principal aspecto é relacionado à perspectiva do pesquisador e do 
pesquisado (SNAPE, D; SPENCER, 2013). 
• Perspectiva 'emic' (fonologia), ou seja, a perspectiva das pessoas sendo 
estudadas, penetrando seus quadros de significado. 
• Ver a vida social em termos de processos e não em termos estáticos 
• Proporcionar uma perspectiva holística dentro dos contextos explicados 
• Sustentar a neutralidade empática em que o pesquisador usa insight ao tomar 
uma posição sem julgamento. 
4.1. Formas naturalistas 
Dentre as formas naturalistas, a mesma se subdivide de diversas formas em 
seus ambientes, incluindo: 
 Observação do participante: o pesquisador interage ao estudo de forma 
organizacional com a finalidade de registrar ações que ocorrem em seu meio 
populacional. Além disso, é possível avaliar percepções e modular de maneira 
que irá surgir, trazendo assim de várias formas as experiências adquiridas. A 
forma como é integrado o acesso às experiências e a observação direta se 
torna parte integrante do mundo dos significados da antropologia e etnografia 
(JORGENSON, 1989). 
 Observação: Possui a finalidade de analisar comportamentos de sua população 
registrando-as à medida que ocorre, o pesquisador deve ter olhos críticos para 
avaliar a cada detalhe comportamental observada durante a construção da 
pesquisa (RITCHIE, 2003). 
 Análise documental: envolvem avaliações contextuais para aprofundar 
conhecimento em documentos existentes já publicados, apresentar relevâncias 
as comunicações escritas para determinar as investigações e as apresentações 
da pesquisa definidas pelo pesquisador. Fontes documentais também podem 
ser necessárias quando situações ou eventos não podem ser investigados por 
observação direta ou interrogatória (HAMMERSLEY, 1992; ATKINSON, 
HERITAGE, 1984). 
 Análise do discurso: avalia de modo igualitário a contextualização e a 
construção verbal produzido durante o discurso do pesquisado (TONKISS, 
2004). A análise pode basear-se em uma variedade de fontes incluindo 
documentos escritos, discursos, relatórios de mídia e entrevistas. Como tal, a 
análise do discurso baseia-se em características de ambos os documentos, 
embora o foco seja no conteúdo do discurso (RITCHIE, 2003). 
12 
 
 
 
 Análise de conversação: Relata um diagnóstico da forma como é construída a 
conversa e relata de modo natural a interação da mesma (SILVERMAN, 2001). 
A organização estrutural da conversa deve ser sequencial e produzida por 
insights (RITCHIE, 2003). 
4.2. Formas interpretativas 
 Métodos gerados envolvem 'reconstrução' (BRYMAN, 2001) é preciso 
reprocessar e interpretar pensamentos, expressões, comportamentos de cada indivíduo 
do estudo e compreender a atribuição de cada experiência. Existem diferentes 
maneiras pelas quais os dados podem ser gerados. 
 Métodos biográficos: é utilizado por meio de métodos naturalistas visto que os 
pesquisados moldam e ordenam a construção a sua maneira. Os métodos 
biográficos são de maneira geral contextos culturais e comtemporâneos de 
experiencias vividas autobiográfadas (PLUMMER, 2001). 
 Entrevistas individuais: é um método clássico, considerado o mais utilizado em 
pesquisas devido à capacidade de avaliar a cada indivíduo e de detalhar as 
perspectivas pessoais gerando fenômenos enraizados focados no 
esclarecimento textual (RITCHIE, 2003). 
 Entrevistas emparelhadas (ou tríade): são entrevistas de aspectos complexos 
ou de temas não familiarizados, realizados com duas ou três pessoas ao 
mesmo tempo. Refletem a forma como as pessoas indagam frente a 
comparações de outros participantes, formando assim um diálogo construtivo 
(RITCHIE, 2003). 
 Grupos de foco ou discussões em grupo: são entrevistas geradas com 4 a 10 
entrevistados para gerar discussões contextualizadas socialmente, expressões 
de opiniões e idéias generalizadas sobre o tema. A pesquisa em si não pode 
ser aprofundada devido à forma moderada que os temas devem ser abordados 
(RITCHIE, 2003). 
 
 
13 
 
 
 
5. PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE A PESQUISA QUALITATIVA E 
QUANTITATIVA 
As abordagens intituladas são de origens e fundamentações diferentes, não 
podendo ser misturadas efetivamente segundo alguns escritores, outros embora 
reconheçam que são dois paradigmas dizem que os dados podem ter valores 
agregados quando unir os dois tipos de dados (SNAPE, SPENCER, 2003). 
Segundo DePoy e Gitlin (1998), as aproximações das duas abordagens 
fundiram um novo modelo de pesquisa, desde que os dois métodos sejam claramente 
detalhados e planejados oferecendo recursos para informar e ilustrar a prática. 
As pesquisas quantitativas são fundamentadas em teorias já publicadas 
acrescidas de uma sequência seguida da quantificação de seus dados. A pesquisa 
qualitativa se baseia em si mesma, desenvolvendo seu roteiro na prática conforme a 
construção dos dados e a reflexão dos participantes, expandindo seu ponto de vista 
(SAMPIERI, COLLADO, LUCIO, 2013). A Tabela 1 compara as principais diferenças 
entre as pesquisas. 
Tabela 1 Principais diferenças entre a pesquisa qualitativa e quantitativa 
Definições Enfoque Quantitativo Enfoque Qualitativo 
 
Ponto de partida 
O estudo é fundamentado e 
busca conhecer a realidade. 
A realidade será descoberta, 
construída e interpretada. 
 
Natureza 
A teoria deve guiar o estudo. O estudo modela a teoria. 
Interação entre pesquisador e 
o fenômeno 
Sem relação. Relação direta. 
Definição do problema Específico e limitado. Sem limitações. 
 
 
 
Revisão de literatura / teoria 
Os estudos anteriores são 
determinantes para teoria e 
descrevem todo o processo 
para fundamentar as 
hipóteses. 
A coleta de dados é quem vai 
determinar a teoria construída 
de forma que ocorre a 
evolução do estudo, portanto a 
teoria é somente a orientação 
da pesquisa. 
Hipóteses 
São estabelecidas através de 
teorias, testadas e avaliadas. 
Os resultados são geralmente 
demostrados através de 
cálculos estatísticos. 
São desenvolvidos durante o 
estudo. 
14 
 
 
 
 
 
 
População / Amostra 
A pesquisa generaliza os 
dados formados de uma 
amostra para uma população, 
nos quais vários indivíduos 
participam da pesquisa. 
Poucos indivíduos são 
envolvidos na pesquisa a fim 
de individualizar o estudo. 
 
 
 
Coleta de dados 
A coleta de dados é realizada 
através de medições ou 
observações relatadas a partir 
da teoria de maneira 
padronizada e pré-
determinada pela hipótese. 
O pesquisador deve estar 
atento para realizar a coleta de 
dados, pois a mesma é única a 
cada indivíduo e concretizada 
através dos enfoques das 
respostas e das experiências 
repassadas. 
Formato dos dados que serão 
realizados 
Representados através de 
estatística. 
Dados expostos de forma a 
expressar os resultados da 
pesquisa sem quantificar os 
dados. 
Perspectiva do pesquisador Externa, o pesquisador não 
interfere na análise 
Interna, o pesquisador se 
relaciona com as amostras 
(população), contando sua 
participação no estudo. 
Fonte: SAMPIERI, COLLADO, LUCIO, 2013. 
Para uma melhor compreensão e diferenciação do leitor serão os dois enfoques 
de pesquisa, com exemplos de pesquisas qualitativas e quantitativasrelacionadas á 
área de ciências farmacêuticas e a forma como é constituída, conforme descrito na 
tabela 2 e 3. 
5.1. Pesquisa Quantitativa 
CLARE, et al., 2005, realizou pesquisa quantitativa referente a misturas de 
drogas para determinação de polimorfismo e cristalização. As análises analíticas 
quantificadas através dos resultados exibidos do equipamento de espectroscopia 
pulsada de Terahertz foram calculadas (logaritimo, média e curva de calibração) e seus 
resultados foram expostos em forma de tabelas e gráficos. 
Na Tabela 2 estão exemplificados alguns focos de pesquisas quantitativos 
voltados à área de ciências farmacêuticas. 
15 
 
 
 
Tabela 2 Temas abordados em pesquisas quantitativas 
Métodos Quantitativos Constituição 
 
Achados clínicos / síndrome/ sinais e sintomas/ 
transtornos 
Frequência das manifestações de elementos 
indicativos nos quadros diagnosticados em 
propostas terapêuticas e profiláticas. 
 
Validações analíticas 
Cálculos estatísticos, curva de calibração, 
média, variância, entre outros. Para comprovar 
seus resultados precisos e exatos. 
Estilos de vida Constituem de tabelas para expressar hábitos, 
condutas, padrões morais de uma sociedade ou 
de um indivíduo. 
Fonte: TURATO, 2005. 
5.2. Pesquisa Qualitativa 
SARAH, SHARON, RICHARD, 2002, recrutou pacientes com glaucoma de dois 
oftalmologistas. Um atuava como especialista em uma universidade e o outro em 
sistema privado. Os pesquisadores elaboraram várias perguntas aos pacientes. O foco 
da pesquisa qualitativa foi realizada em duas maneiras, de forma individual sendo uma 
pesquisa mais aprofundada e em grupo de forma mais superficial. Os resultados da 
pesquisa após o debate foram demostrados de forma descritiva e argumentativa. 
Na Tabela 3 estão exemplificados alguns focos de pesquisas qualitativos 
voltados à área de ciências farmacêuticas. 
 
Tabela 3 Temas abordados em pesquisas qualitativas 
Métodos Qualitativos Constituição 
Abordagens para facilitar fatores de prevenção São fatores que aproximam diagnósticos, 
prevenções e terapêuticas acometidas por 
problemas de saúde. 
Adesão e não adesão aos tratamentos e 
prevenções 
Refere-se à conduta de pacientes de cumprir 
corretamente as solicitações pelo profissional 
16 
 
 
 
da saúde. 
Percepções/ pontos de vista/ perspectivas O modo como o pesquisador identifica e 
compreende o pesquisado. 
Fonte: TURATO, 2005. 
6. CONCLUSÃO 
Para determinação de uma pesquisa não existe qual enfoque é o melhor, pois 
são pesquisas que contribuem de formas diferentes o estudo de um fenômeno, ambos 
têm seus valores. 
A pesquisa quantitativa de uma forma mais ampla posiciona seu fenômeno, 
compara e tem-se a possibilidade de replicar o procedimento, quando em pesquisa 
qualitativa proporciona a reflexão, interpretação de forma naturalista, ampliando seu 
conhecimento e dispersão dos dados, cada pesquisa é única, sem possibilidades de 
replicações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 
 
7. REFERÊNCIAS 
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