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Estabilidade Mineral e Diagrama de Fases Cap. 11 Klein & Dutrow Diagrama de fases: Descreve a estabilidade de um ou mais componentes de um sistema em função de diferentes variáveis Os Diagramas de Fases são métodos gráficos para representar as relações entre P, T e composição. São as chaves para interpretar a gênese e história evolutiva de um mineral, rocha Descreve a cristalização de um mineral Estabilidade mineral e diagramas de fases Diagrama de fases: Descreve a estabilidade de um ou mais componentes de um sistema em função de diferentes variáveis Fase? Estabilidade? Estabilidade mineral e diagramas de fases Diagrama de fases: Descreve a estabilidade de um ou mais componentes de um sistema em função de diferentes variáveis Fase? R: Qualquer parte da matéria que é homogênea e fisicamente separável de outra fase no sistema Estabilidade? R: Habilidade de se manter inalterado. Uma fase que se mantém inalterável dentro de determinadas varíaveis (P e T) Estabilidade mineral e diagramas de fases Estabilidade mineral e diagramas de fases Diagrama de fases: Descreve a estabilidade de um ou mais componentes de um sistema em função de diferentes variáveis Fase: Qualquer parte da matéria que é homogênea e fisicamente separável de outra fase no sistema Estabilidade: Habilidade de se manter inalterado. Uma fase que se mantém inalterável dentro de determinadas varíaveis (P e T) EQUILÍBRIO? 1. Magmas passam de um estado líquido pra sólido (cristalização) durante seu refriamento, dentro de uma variação de P e T Comportamento de cristalização de magmas 1. Magmas passam de um estado líquido pra sólido (cristalização) durante seu refriamento, dentro de uma variação de P e T 2. Vários minerais cristalizam durante essa variação de T; o número de minerais aumenta com a diminuição de T Comportamento de cristalização de magmas 1. Magmas passam de um estado líquido pra sólido (cristalização) durante seu refriamento, dentro de uma variação de P e T 2. Vários minerais cristalizam durante essa variação de T; o número de minerais aumenta com a diminuição de T 3. Isso acontece de forma sequencial, muitas vezes com sobreposição de um mineral sobre o outro Comportamento de cristalização de magmas 1. Magmas passam de um estado líquido pra sólido (cristalização) durante seu refriamento, dentro de uma variação de P e T 2. Vários minerais cristalizam durante essa variação de T; o número de minerais aumenta com a diminuição de T 3. Isso acontece de forma sequencial, muitas vezes com sobreposição de um mineral sobre o outro 4. Minerais que envolvem soluções sólidas mudam de composição conforme o resfriamento do magma Comportamento de cristalização de magmas 1. Magmas passam de um estado líquido pra sólido (cristalização) durante seu refriamento, dentro de uma variação de P e T 2. Vários minerais cristalizam durante essa variação de T; o número de minerais aumenta com a diminuição de T 3. Isso acontece de forma sequencial, muitas vezes com sobreposição de um mineral sobre o outro 4. Minerais que envolvem soluções sólidas mudam de composição conforme o resfriamento do magma 5. O magma muda de composição conforme aumenta o resfriamento e cristalização de minerais Comportamento de cristalização de magmas 1. Magmas passam de um estado líquido pra sólido (cristalização) durante seu refriamento, dentro de uma variação de P e T 2. Vários minerais cristalizam durante essa variação de T; o número de minerais aumenta com a diminuição de T 3. Isso acontece de forma sequencial, muitas vezes com sobreposição de um mineral sobre o outro 4. Minerais que envolvem soluções sólidas mudam de composição conforme o resfriamento do magma 5. O magma muda de composição conforme aumenta o resfriamento e cristalização de minerais 6. Minerais que cristallizam na sequência de refriamento dependem da T e da composição do magma Comportamento de cristalização de magmas 1. Magmas passam de um estado líquido pra sólido (cristalização) durante seu refriamento, dentro de uma variação de P e T 2. Vários minerais cristalizam durante essa variação de T; o número de minerais aumenta com a diminuição de T 3. Isso acontece de forma sequencial, muitas vezes com sobreposição de um mineral sobre o outro 4. Minerais que envolvem soluções sólidas mudam de composição conforme o resfriamento do magma 5. O magma muda de composição conforme aumenta o resfriamento e cristalização de minerais 6. Minerais que cristallizam na sequência de refriamento dependem da T e da composição do magma 7. Pressão, e pressão de voláteis podem afetar a critalização de minerais durante o refriamento Comportamento de cristalização de magmas Diagramas unitários (1C) Componente = SiO2 Diagramas unitários (1C) Componente = Al2O3 Diagramas binários (2C) Plagioclase Liquid Liquid plus Plagioclase • Os campos em azul são apenas uma fase • Qualquer ponto nestes campos representam uma composição • O campo em branco são duas fases • Qualquer ponto neste campo representa um composição composta por duas fases Diagramas binários (2C) • Liquidus: composição da fusão está em equilíbrio com uma fase cristalina; líquido+poucos cristais • Solidus: composição de uma fase cristalina está em equilíbrio com a fusão; cristais+pouco líquido Diagramas binários (2C) Sistema com solução sólida completa • Líquido inicial em a Diagramas binários (2C) Cristalização em equilíbrio a = An60 + Ab40 • Líquido inicial em a a = An60 + Ab40 • Sólido em c c = An88 + Ab12 Diagramas binários (2C) Cristalização em equilíbrio Diagramas binários (2C) • Líquido + cristal d = An48 + Ab52 • Cristal + líquido f = An80 + Ab20 Cristalização em equilíbrio Diagramas binários (2C) • Líquido + cristal g = An20 + Ab80 • Cristal + líquido h = An60 + Ab40 Cristalização em equilíbrio Diagramas binários (2C) • Líquido + cristal g = An20 + Ab80 • Cristal + líquido h = An60 + Ab40 Mesma composição do líquido inicial a Fusão em equilíbrio com cristalização alcançam equilíbrio máximo Cristalização em equilíbrio Diagramas binários (2C) Mesma composição do líquido inicial a Fusão em equilíbrio com cristalização alcançam equilíbrio máximo Fusão em equilíbrio com cristais = 0 Cristais com composição constante Cristalização em equilíbrio Diagramas binários (2C) Cristalização em equilíbrio Plagioclásio reage continuamente com o líquido, até cristais alcançarem composição do líquido inicial. Neste ponto, a cristalização já terá alcançado 100% de cristais, e zero de fusão Composição e aparências dos cristais Diagramas binários (2C) Cristalização sem equilíbrio com líquido – fracionada A composição do plagioclásio e do líquido mudam com a diminuição da T, e o cristal formado deixa de interagir com o líquido para encontrar um equilíbrio Composição e aparência dos cristais plag é zonado!!! An 77 An 77 An 68 Cristalização fracionada Cristalização sem equilíbrio com líquido – fracionada A composição do plagioclásio e do líquido mudam com a diminuição da T, e o cristal formado deixa de interagir com o líquido para encontrar um equilíbrio Cristais zonados Diagramas binários (2C) Cristalização em equilíbrioDiagramas binários (2C) Cristalização em equilíbrio Diagramas binários (2C) Eutético CaMgSi 2 O 6 + CaAl 2 Si 2 O 8 Solidus Exemplo: Diopsídio – Anortita (sem solução sólida) Sistemas Binários (2C) Diagramas binários (2C) Diopsídio – Anortita (sem solução sólida) A última gota de líquido a cristalizar nesse sistema binário possui composição do eutético. A fusão em equilíbrio é o oposto da cristalização em equilíbrio. Assim, a primeira fusão de qualquer mistura de Di e An deve ter a composição do eutético Diagramas binários (2C) Exemplo: Diopsídio – Anortita (sem solução sólida) Sistemas Binários (2C) Sistema Eutético Ponto Eutético: ponto de mais baixa T na liquidus, em que a cristalização de dois sólidos e a composição do líquido estão em equilíbrio Temperatura Eutética Cristalização Eutética Sistemas Binários (2C) Exemplo: Diopsídio – Anortita (sem solução sólida) Sistemas Binários (2C) Exemplo: Diopsídio – Anortita (sem solução sólida) Sistemas Binários (2C) Exemplo: Diopsídio – Anortita (sem solução sólida) Sistemas Binários (2C) Exemplo: Diopsídio – Anortita (sem solução sólida) Sistemas Binários (2C) Exemplo: Diopsídio – Anortita (sem solução sólida) Sistemas Binários (2C) Exemplo: Diopsídio – Anortita (sem solução sólida) Sistemas Binários (2C) Exemplo: Diopsídio – Anortita (sem solução sólida) Texturas correspondentes Textura ofítica (ripas de plagioclásio englobando piroxênio tardio) Textura subofítica (Px englobado os plagioclásios tardios) Diagramas binários (2C) Exemplo: Albita – Ortoclásio (solução sólida com eutético) Sistemas Binários (2C) Exemplo: Albita – Ortoclásio (solução sólida com eutético) Sistema não hidratado Exemplo: Albita – Ortoclásio (solução sólida com eutético) Sistema hidratado Exemplo: Albita – Ortoclásio (solução sólida com eutético) Pertitas = exsolução Diagramas ternários (3C) • Diagramas ternários comuns pra determinação de fusão de rochas ígneas • Representar a sequência de cristalização a partir da fusão Sistemas Ternários (3C) T M Anorthite Forsterite Diopside M=eutético ternário Sem solução sólida Diagramas ternários (3C) Sistemas Ternários (3C) Isotermas Cotético Olivina+anortita Eutético Ol+An+Di Diagramas ternários (3C) Sistemas Ternários (3C) Diagramas ternários (3C) Sistemas Ternários (3C) Diagramas ternários (3C) Sistemas Ternários (3C) Diagramas ternários (3C) Sistemas Ternários (3C) Diagramas ternários (3C) Sistemas Ternários (3C) Diagramas ternários (3C) Sistemas Ternários (3C) Diagramas ternários (3C) Sistemas Ternários (3C) Diagramas ternários (3C) Sistemas Ternários (3C) Diagramas ternários (3C) Sistemas Ternários (3C) Diagramas ternários (3C) Sistemas Ternários (3C) Diagramas ternários (3C) Sistemas Ternários (3C) Existe ainda…. Sistemas Peritéticos Binários Três fases em equilíbrio Existe ainda…. Sistemas Peritéticos Ternários Existe ainda…. Sistemas Peritéticos Ternários Existe ainda…. Sistemas Peritéticos Ternários Visão oblíqua Isotermas
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