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Intercrescimento e geminação Cap. 10 Klein & Dutrow Pg 253 - 260 Intercrescimento • Durante o crescimento, podem acontecer deslocamentos do arranjo atômico da estrutura • Isso resulta em padrões de intercrescimento muito comuns em minerais • Crescimento de mais de um mineral junto um do outro • Agrupamentos cristalinos • Cristais da mesma espécie: crescimento paralelos e maclas • Cristais de espécies diferentes Intercrescimento • Durante o crescimento, podem acontecer deslocamentos do arranjo atômico da estrutura • Isso resulta em padrões de intercrescimento muito comuns em minerais • Crescimento de mais de um mineral junto um do outro • Agrupamentos cristalinos • Cristais da mesma espécie: crescimento paralelos e maclas • Cristais de espécies diferentes Intercrescimento Maclas (ou geminados): • É um intercrescimento simétrico de dois ou mais cristais da mesma substância • Pode ser considerado um tipo de defeito cristalino • Mais comum em cristais de baixa simetria (ex. feldspatos) Intercrescimento Maclas (ou geminados): Macla em Xadrez - Microclínio Macla Simples - Augita Macla Polissintética - Plagioclásio Macla Simples – Muscovita Intercrescimento Maclas: Propriedades à Luz duplamente Polarizada Sistema Ortoscópico Nicóis cruzados Propriedades à Luz Natural Polarizada - Nicóis cruzados Aulas Unesp - Nardy Propriedades à Luz Natural Polarizada - Nicóis cruzados Passo a Passo da luz no microscópio • Mineral anisotrópico 1. Luz polariza e atinge o mineral 2. Luz se divide em dois raios que estão polarizados em planos ortogonais – possuem índie de refração diferentes 3. Ao deixarem o mineral, esses dois raios não interferem entre si 4. Quando atingem o analisador, eles se combinam para atravessá-lo 5. Após passar o analisador, ambas as ondas possuem um certo atraso 6. Essa onda combinada junto dos seus atrasos geram as Cores de Interferência Propriedades à Luz Natural Polarizada - Nicóis cruzados Propriedades ópticas com nicóis cruzados • Ângulos e tipos de Extinção • Cor de interferência • Birrefringência • Posição dos Raios Rápido e Lento • Sinal de Elongação • Outras característcias que podem ser observadas • Maclas • Zoneamento • Fraturas Propriedades à Luz Natural Polarizada - Nicóis cruzados Ângulos e tipos de Extinção • Extinção é o fenômeno de escurecimento do mineral, que ocorre quando seus vetores óticos (direções de vibração do mineral) coincidem em direção com os vetores óticos do polarizador e do analisador • Mineral anisótropo se escurece (fica extinto) e se ilumina de 90 à 90 graus ao giro da platina • Mineral isótropo está sempre escuro, extinção completa num giro de 360° Propriedades à Luz Natural Polarizada - Nicóis cruzados Ângulos e tipos de Extinção • Extinção é o fenômeno de escurecimento do mineral, que ocorre quando seus vetores óticos coincidem em direção com os vetores óticos do polarizador e do analisador • Mineral anisótropo se escurece (fica extinto) e se ilumina de 90 à 90 graus ao giro da platina • Mineral isótropo está sempre escuro, extinção completa num giro de 360° Propriedades à Luz Natural Polarizada - Nicóis cruzados Ângulos e tipos de Extinção • Extinção é o fenômeno de escurecimento do mineral, que ocorre quando seus vetores óticos coincidem em direção com os vetores óticos do polarizador e do analisador • Mineral anisótropo se escurece (fica extinto) e se ilumina de 90 à 90 graus ao giro da platina • Mineral isótropo está sempre escuro, extinção completa num giro de 360° Propriedades à Luz Natural Polarizada - Nicóis cruzados Medir Ângulo de Extinção Ângulo de Extinção e medida: • Alinhar alguma direção cristalográfica do mineral (ex. clivagem, ou face bem formada) com a direção do retículo da ocular – anotar valor da platina • Gira-se a platina até a posição de extinção do mineral, anotando o valor da platina • O ângulo de extinção será a diferença dos dois valores medido em cada posição Propriedades à Luz Natural Polarizada - Nicóis cruzados Medir Ângulo de Extinção Ângulo de Extinção e medida: • Alinhar alguma direção cristalográfica do mineral (clivagem) com a direção do retíulo da ocular – anotar valor da platina • Gira-se a platina até a posição de extinção do mineral, anotando o valor da platina • O ângulo de extinção será a diferença dos dois valores medido em cada posição Propriedades à Luz Natural Polarizada - Nicóis cruzados Medir Ângulo de Extinção Ângulo de Extinção e medida: • Alinhar alguma direção cristalográfica do mineral (clivagem) com a direção do retíulo da ocular – anotar valor da platina • Gira-se a platina até a posição de extinção do mineral, anotando o valor da platina • O ângulo de extinção será a diferença dos dois valores medido em cada posição Propriedades à Luz Natural Polarizada - Nicóis cruzados Tipos de Extinção • Extinção Reta ou Paralela • Oblíqua • Simétrica • Ondulante • Mosqueada Propriedades à Luz Natural Polarizada - Nicóis cruzados Tipos de Extinção • Extinção Reta ou Paralela: mineral se extingue na posição de orientação com o retículo vertical ou horizontal, podendo ser considerado em relação à clivagem ou forma do cristal Propriedades à Luz Natural Polarizada - Nicóis cruzados Tipos de Extinção • Extinção Reta ou Paralela: mineral se extingue na posição de orientação com o retículo vertical, podendo ser considerado em relação à clivagem ou forma do cristal Propriedades à Luz Natural Polarizada - Nicóis cruzados Tipos de Extinção • Extinção Oblíqua: quando mineral se extingue em ângulo diferente de 0° ou 90° em relação à clivagem ou forma Propriedades à Luz Natural Polarizada - Nicóis cruzados Tipos de Extinção • Extinção Oblíqua: quando mineral se extingue em ângulo diferente de 0° ou 90° em relação à clivagem ou forma Propriedades à Luz Natural Polarizada - Nicóis cruzados Tipos de Extinção • Extinção Simétrica: em minerais de forma ou clivagem rômbica (calcita). Orienta-se o mineral pela diagonal do ângulo formado nas duas direções de clivagem Propriedades à Luz Natural Polarizada - Nicóis cruzados Tipos de Extinção • Extinção Ondulante: ocorre devido esforços compressivos (tensões) sofridas pelo mineral, que faz com que sua rede cristalina se deforme. Minerais Metamórficos • Desta forma, parte da sua rede se desorienta. Quando se extingue uma parte do mineral, outra parte ainda não estará extinta. Dizemos que a extinção VARRE o mineral Propriedades à Luz Natural Polarizada - Nicóis cruzados Tipos de Extinção • Extinção Ondulante: ocorre devido esforços compressivos (tensões) sofridas pelo mineral, que faz com que sua rede cristalina se deforma. Minerais Metamórficos • Desta forma, parte da sua rede se desorienta. Quando se extingue uma parte do mineral, ou parte ainda não estará extinta. Dizemos que a extinção VARRE o mineral Propriedades à Luz Natural Polarizada - Nicóis cruzados Tipos de Extinção • Extinção Ondulante: ocorre devido esforços compressivos (tensões) sofridas pelo mineral, que faz com que sua rede cristalina se deforma. Minerais Metamórficos • Desta forma, parte da sua rede se desorienta. Quando se extingue uma parte do mineral, ou parte ainda não estará extinta. Dizemos que a extinção VARRE o mineral Propriedades à Luz Natural Polarizada - Nicóis cruzadosTipos de Extinção • Extinção Ondulante: ocorre devido esforços compressivos (tensões) sofridas pelo mineral, que faz com que sua rede cristalina se deforma. Minerais Metamórficos • Desta forma, parte da sua rede se desorienta. Quando se extingue uma parte do mineral, ou parte ainda não estará extinta. Dizemos que a extinção VARRE o mineral Propriedades à Luz Natural Polarizada - Nicóis cruzados Tipos de Extinção • Extinção Ondulante: ocorre devido esforços compressivos (tensões) sofridas pelo mineral, que faz com que sua rede cristalina se deforma. Minerais Metamórficos • Desta forma, parte da sua rede se desorienta. Quando se extingue uma parte do mineral, ou parte ainda não estará extinta. Dizemos que a extinção VARRE o mineral Propriedades à Luz Natural Polarizada - Nicóis cruzados Tipos de Extinção • Extinção Ondulante: ocorre devido esforços compressivos (tensões) sofridas pelo mineral, que faz com que sua rede cristalina se deforma. Minerais Metamórficos • Desta forma, parte da sua rede se desorienta. Quando se extingue uma parte do mineral, ou parte ainda não estará extinta. Dizemos que a extinção VARRE o mineral Propriedades à Luz Natural Polarizada - Nicóis cruzados Tipos de Extinção • Extinção Ondulante: ocorre devido esforços compressivos (tensões) sofridas pelo mineral, que faz com que sua rede cristalina se deforma. Minerais Metamórficos • Desta forma, parte da sua rede se desorienta. Quando se extingue uma parte do mineral, ou parte ainda não estará extinta. Dizemos que a extinção VARRE o mineral Propriedades à Luz Natural Polarizada - Nicóis cruzados Tipos de Extinção • Extinção Ondulante: ocorre devido esforços compressivos (tensões) sofridas pelo mineral, que faz com que sua rede cristalina se deforma. Minerais Metamórficos • Desta forma, parte da sua rede se desorienta. Quando se extingue uma parte do mineral, ou parte ainda não estará extinta. Dizemos que a extinção VARRE o mineral Propriedades à Luz Natural Polarizada - Nicóis cruzados Tipos de Extinção • Extinção Mosqueada ou Olho de pássaro: ocorre nas micas (muscovita, biotita, lepidolita, etc.) e no talco, por exemplo. Propriedades à Luz Natural Polarizada - Nicóis cruzados Cor de Interferência • É a cor que o mineral apresenta quando observado sobre nicóis cruzados • Se formam devido ao retardo (atraso) provocado pelo mineral aos dois conjuntos de ondas que emergem do mineral • Será proporcional a espessura do mineral e a diferença entre seus índices de refração • As cores são apresentadas na Tabela de Michael-Levy Propriedades à Luz Natural Polarizada - Nicóis cruzados Cor de Interferência • É a cor que o mineral apresenta quando observado sobre nicóis cruzados • Se formam devido ao retardo (atraso) provocadas pelo mineral aos dois conjuntos de ondas que emergem do mineral • Será proporcional a espessure do mineral e a diferença entre seus índices de refração • As cores são apresentadas na Tabela de Michael-Levy Propriedades à Luz Natural Polarizada - Nicóis cruzados Cor de Interferência • Cores de primeira ordem (0-550 mµ) – preto, cinza, amarelo, vermelho • Cores de segunda ordem (550-1100 mµ) – violeta, azul, verde, amarelo, azul e vermelho • Cores de terceira ordem (1100 - 1650mµ) – azul, verde, amarelo, vermelho • Cores de quarta ordem (> 1650mµ) – tonalidades de verde e vermelho Propriedades à Luz Natural Polarizada - Nicóis cruzados Cor de Interferência Propriedades à Luz Natural Polarizada - Nicóis cruzados Carta de Cores de Interferência de Michel-Levy (1888) Eixo X - Atraso (Δ) em mm (1mm= 106mμ). Eixo Y: espessura em mm. Diagonais: birrefringência (N-n). Cor de Interferência • Determinar a cor de interferência: • Posição correta é a de 45° graus da posição de extinção do mineral – ESSA É A POSIÇÃO DE MÁXIMA ILUMINAÇÃO • Ângulo em que as duas direções de vibração do mineral formam um ângulo de 45° com o analisador • Cor do mineral na posição de máxima iluminação é sua cor de interferência Propriedades à Luz Natural Polarizada - Nicóis cruzados Primeiro passo Segundo passo Descrever a cor que está vendo, e qual ordem de cores pertence Posição Raios Rápido e Lento e Sinal de Elongação Passo a passo para entender: • Luz incide em um mineral anisotrópico • Ele sofre o fenômeno da dupla refração e refrata dois raios denominados de raios rápido e lento com velocidades diferentes em cada direção • Quando o mineral é levado a posição de extinção, as direções de vibração dos raios lento e rápido coincidirão com aquelas do polarizador e analisador • Quando mineral está na posição de 45° da extinção, se encontra em maior luminosidade; raios lento e rápido se encontram à 45° do analisador e polarizador • Assim, o compensador (530nm) consiste em aumentar ou diminuir a velocidade do raio principal que está passando no mineral Posição Raios Rápido e Lento e Sinal de Elongação Passo a passo para determinar: • Encontrar posição de extinção • Girar o mineral 45° no sentido horário, procurando a posição de máxima iluminação • Observe a cor de interferência, e introduza o compensador • Se a cor aumentar na tabela (Soma 530mm): Raio Rápido • Se a cor diminuir na tabela (Subtração 530mm): Raio Lento • Para saber se está correto, volte a posição de extinção e rotacione o mineral no sentido contrário ao anterior. Se antes houve adição na cor de interferência do mineral agora deverá haver subtração. • Com isto é possível localizar exatamente a posição da ordem de cor de interferência do mineral Primeiro passo Segundo passo Terceiro passo Quarto passo Primeiro passo Segundo passo Terceiro passo Quarto passo Birrefringência • Diferença numérica entre os valores máximo (N) e mínimo (n) dos índices de refração de um mineral, depois de passar pelo analisador (raios atrasados) • Determinar: • Encontrar a posição de luminosidade maior do mineral, e a cor de interferência máxima do mineral • Analisar a cor encontrada junto da espessura do seu mineral (eixo Y da carta de cores) Propriedades à Luz Natural Polarizada - Nicóis cruzados Birrefringência • Diferença numérica entre os valores máximo (N) e mínimo (n) dos índices de refração de um mineral, depois de passar pelo analisador (raios atrasados) • Pode variar de zero a um valor máximo • Determinar: encontrar a cor de interferência máxima dentre os minerais de mesma espécie na lâmina Propriedades à Luz Natural Polarizada - Nicóis cruzados Birrefringência • Minerais Anisotrópicos Biaxias: • Birrefringência máxima cortados paralelamente ao plano óptico, onde se encontra o plano que apresenta os índice de refração máximo e mínimo – será o mineral à nicóis cruzados com cor de interferência de maior ordem comparado aos demais • Birrefringência nula quando mineral estiver cortado em sua seção circular Propriedades à Luz Natural Polarizada - Nicóis cruzados
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