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NTD DE HISTÓRIA
NTD DE HISTÓRIA
Papel do liberalismo na construção do capitalismo
 O liberalismo, sistema político que se opõe ao mercantilismo (Sistema marcado pela não intervenção do estado na economia), era contra o livre comércio das colônias devendo essas comercializarem apenas com metrópole. Predominante na Idade Média o mercantilismo tinha sua riqueza baseada na quantidade de capital acumulado nos cofres do Estado.
 As principais medidas do mercantilismo eram: o metalismo, acúmulo de metais preciosos, a balança comercial favorável, caracterizava se por fazer com que o numero de exportações do estado superasse o de importações e o mercantilismo comercial e marítimo que era o acúmulo de riquezas comerciais e marítimas), surgido no século XVII com base nos pensamentos dos filósofos iluministas da revolução francesa, pregava a não intervenção do estado na economia.
 As ideias do iluminismo eram inicialmente disseminadas por filósofos e economistas, que se diziam propagadores da luz e do conhecimento, por isso foram chamados de iluministas. Eles valorizavam a razão acima de tudo, julgavam o mais importante instrumento para conseguirem alcançar o conhecimento e estimulavam o questionamento, a investigação e a experiência como forma de conhecimento da natureza, sociedade, política, economia e o ser humano.
 
 Os teóricos liberais rejeitavam o monopólio do estado na economia. Acreditavam que todos deveriam ter direito de enriquecimento e crescimento individual, sendo livres perante a sociedade para agir e buscar seu bem estar pessoal. Para os liberalistas o bem estar seria alcançado quando estado e economia não estivessem vinculados, para os liberais os únicos papeis a serem desempenhados pelo estado deveriam ser: garantir a livre concorrência a qual poderia ser obtida com o embargo do monopólio comercial, incentivo a propriedade privada, estabelecimento de vantagens visando a maximização dos lucros empresariais com a melhoria na infraestrutura com a criação de novas estradas, portos e vias de acesso além de defender a sociedade de agressões.
 Para os liberais, após combater o mercantilismo a economia passou a receber novas ordens, agora a ampla concorrência atrelada as leis da oferta e da procura é que ditavam as regras. Assim, com base no que foi dito podemos fazer um paralelo entre os ideais iluministas e o Sistema capitalista. 
 O capitalismo sistema sócio econômico vigente na atualidade, surgiu a partir do fim da segunda guerra mundial, o Estados Unidos da América a frente do mundo passou a comandar, tomando a posição de centro hegemônico capitalista, as principais características do capitalismo foram herdadas do liberalismo como, por exemplo, o incentivo a propriedade privada tomando lugar das propriedades estatais, com o 
surgimento de grandes empresas as multinacionais, a criação de um mercado comercial amplo, aberto e regido pela oferta e procura. Podemos entender então que o capitalismo conseguiu surgir e se fortalecer tendo como pilares os ideais iluministas os quais até hoje movem a sociedade. 
A propriedade privada que os iluministas defendiam e a livre concorrência também existe até hoje. O investimento em educação pública e o modelo de escola pública instalado na época dos déspotas esclarecidos (reis absolutistas que foram influenciados pelo Iluminismo) inspiraram o sistema de ensino da atualidade. Além de mais inúmeros exemplos que podem ser citados dessa influência na sociedade contemporânea vigente.
Liberalismo X Antigo Regime 
 O Antigo Regime possuía uma sociedade baseada nos privilégios feudais da nobreza e no estado absolutista, os iluministas consideravam o antigo regime como uma sociedade irracional e opressora que provocava infelicidade a toda população, no qual era fundamentado por uma aversão ao demonismo capitalista. Assim, começa a entrar em decadência com o surto do mercantilismo o qual foi uma prática caracterizada pela intervenção do estado e consequente advento de ideias do liberalismo com medidas básicas tinha uma balança comercial favorável de sobrecarga de metais preciosos. 
 A revolução industrial e a crescente ascensão da burguesia também contribuiu para a decadência, quando os nobres possuíam uma vida farta, tranquila e cheia de prazeres os camponeses ficavam com apenas 20% de tudo que produziam. No entanto, o governo absolutista começou a atrapalhar os negócios da burguesia e o aumento de suas riquezas, emperrando, assim, o maior crescimento do sistema capitalista. Esta era a crise do Antigo Regime, ou seja, a crise da organização social existente na Europa, aproximadamente entre os séculos XIV e XVIII, baseada no absolutismo e mercantilismo.
 O absolutismo era um governo no qual o poder concentrava-se nas mãos de um Rei pertencente à nobreza e não à burguesia. Seu poder era hereditário e divino, ou seja, passava de pai para filho, ao invés de ser eleito a Igreja afirmava que o Rei havia sido colocado neste cargo devido à vontade de Deus e não devido à vontade dos homens. Ao contrário do despotismo, o absolutismo possui uma sustentação teórica, e era um regime defendido por vários autores como Jean Bodin, Thomas Hobbes, Nicolau Maquiavel. Alguns desses autores foram os filósofos do Iluminismo. 
 Assim, as leis criadas pelo rei absolutista não beneficiavam muito a burguesia e sim a nobreza e o clero (conjunto de membros da Igreja) que eram as classes mais diretamente ligadas ao monarca: o rei era um nobre e seu poder divino era justificado pela Igreja. Críticas de burgueses a estas leis não eram muito aceitas, pois se perguntava como as leis 
 elaboradas de acordo com a vontade divina representada pelo Rei podiam ser criticadas por simples homens mortais como os burgueses. 
 A política econômica da Monarquia Absolutista foi fundamentada no mercantilismo. Dessa forma, o mercantilismo defendia o monopólio comercial entre a colônia e metrópole, isto é, a colônia só podia comprar e vender para a metrópole. Por exemplo: o Brasil só podia comercializar com Portugal. Isto era ruim principalmente para a burguesia francesa e inglesa, pois como estes países não tinham tantas colônias de exploração como Portugal e Espanha, eles tinham poucos compradores para seus produtos.
 Já o Liberalismo foi um movimento burguês/capitalista, que defende a não intervenção do estado na economia, o mercado é auto regulador, depende exclusivamente da oferta e procura, o papel do estado restringe apenas proteger o cidadão. Adam Smith é considerado pai do liberalismo econômico, que defende o fim do dirigismo estatal, dando a total liberdade ao capitalista. 
 Dado tudo isso, observamos que o Liberalismo foi uma forma de fragilização do Antigo Regime o qual também enfraquecia o antigo sistema colonial. Resumidamente, o liberalismo econômico condenava as ideias e características do sistema colonial, sendo uma das responsáveis no processo de independência das colônias americanas e consequentemente pondo fim ao Antigo Regime. Logo, é criado um novo movimento o qual propõe um novo estado, novas instituições, novos valores, condizentes com o progresso econômico. 
Descrição da ascensão da burguesia
 A burguesia é uma classe social que surgiu nos últimos séculos da Idade Média (por volta do século XII e XIII) com o renascimento comercial e urbano logo após as Cruzadas. Um dos mais importantes fenômenos da Idade Média foram as Cruzadas às quais foram expedições militares organizadas pelos Papas, reis e nobres europeus. Eram chamadas de santas, objetivavam a posse da cidade de Jerusalém para “libertar o santo sepulcro das mãos dos infiéis”. Houve inúmeras cruzadas, que possuíam inúmeros interesses. A igreja católica queria expandir o cristianismo pelo oriente médio e eliminar a influência da igreja ortodoxa de Bizâncio. Também eram como campanhas para eliminar as heresias. Foram revoltas de servos famintos e moradores pobres de burgos, as conquistas de territórios e os conflitos sociais misturavam-se comas ideias religiosas.
 A burguesia dedicava-se ao comércio de mercadorias (roupas, especiarias, jóias, etc) e prestação de serviços (atividades financeiras). Habitavam os burgos, que eram pequenas cidades protegidas por muros. Como eram pessoas ricas, que trabalhavam com dinheiro, não eram bem vistas pelos integrantes do clero católico. A burguesia foi quem incitou o povo a derrubar o Antigo Regime. 
 Na Idade Média, quando as cidades começaram a se formar e crescer, artesãos e comerciantes começaram a surgir como uma força econômica. Eles construíram as guildas, que eram associações e companhias que tinham o objetivo de promover o comércio e seus interesses. Essas pessoas eram os burgueses os quais se aliaram com a nobreza através de casamentos, para enfraquecer o sistema feudal, transformando-se gradualmente na classe governante de estados industrializados.
 Além das guildas houve também as corporações de ofícios, caracterizados pela formação de um grupo de pessoas com as mesmas profissões. Eram divididos em três grupos, sendo um de profissionais com ampla experiência, uma de profissionais mediano, até aqui recebiam salários, e um com jovens aprendizes que não recebiam salários.
 No século XVII e XVIII, essa classe de forma geral apoiou a revolução americana e a revolução francesa fazendo cair as leis e os privilégios da ordem feudal absolutista, limpando o caminho para a rápida expansão do comércio. A liberdade pessoal, o direito religioso e civil, e o livre comércio todos derivam-se das ideias burguesas. Com a expansão do comércio e da economia de mercado, o poder e a influência da burguesia cresceu. Em todos os países industrializados, a aristocracia perdeu o poder ou foi “derrotada” por revoltas burguesas, passando a burguesia para o topo da hierarquia social. Com os avanços da indústria, surgiu uma classe mais baixa inteiramente nova, o proletariado ou classe trabalhadora.
 O fato realmente relevante na ascensão da burguesia foi a Revolução Industrial, tanto em termos de força econômica como de poder político e prestígio social. Tal ascensão teve duas causas interligadas como: o enriquecimento proporcionado pela expansão do comércio e a vitória contra o absolutismo, alcançada com as Revoluções Inglesas do século XVII.
 Outro destacado fator socioeconômico foi a enorme disponibilidade de mão-de-obra, pois um grande número de desempregados inibe as reivindicações de quem estiver contrata­do e mantém os salários baixos, aumentando os lucros dos empresários. O processo de cercar os campos foi intensificado, em detrimento da classe dos yeomen que eram os pequenos produtores rurais viviam da agricultura, do pastoreio e, frequentemente, também da produção de lã. Muitos yeomen, sem posse das terras que cultivavam, se concentraram nas cidades, à disposição das manufaturas urbanas e da nascente da Revolução Industrial. 
 Então, nesse plano a burguesia capitalista teve participação efetiva, fez com que autoridades adotassem medidas de incremento ao comércio, tais como melhorar as estradas, abrir canais e modernizar os portos. 
Comparação entre os movimentos liberais do passado, suas repercussões atuais com relação a movimentos contemporâneos
 Os movimentos liberais do passado podem ser considerados como fruto das mudanças sociais, econômicas e políticas ocorridas no período anterior e uma resposta à restauração das monarquias promovidas pelo Congresso de Viena. A restauração da velha ordem significava autoritarismo e repressão. Contra elas se insurgiram as forças sociais surgidas com a Revolução Industrial e influenciadas pelos ideais da Revolução Francesa. Essas forças eram a burguesia liberal, o proletariado e as camadas médias urbanas. Todas elas exigiam mais liberdade. No caso do proletariado, reivindicavam também mais igualdade. 
 No liberalismo clássico, o Estado tem um papel essencial que deve garantir os contratos da propriedade através da segurança jurídica tanto na produção do direito quanto na sua aplicação. As tarefas de legislar, vigiar e julgar estão claramente definidas e o momento e meios de sua atuação são típicos e indispensáveis. Já o liberalismo contemporâneo defende a não participação do Estado na economia, deve haver uma total liberdade de comércio para garantir o crescimento econômico e social de um país. 
 Os movimentos liberais do passado se relacionam com os movimentos contemporâneos na questão de defender o que é o mercado, e não o estado, o único alocador de salários e capital, posiciona-se contra as regulamentações e é a favor do livre mercado, luta contra a influência dos sindicatos no capitalismo. Por mais que os movimentos contemporâneos tenham uma base parecida com as dos movimentos liberais do passado, eles possuem economias de forma diferenciadas. Assim, com o passar do tempo tudo foi construindo e transformando-se num país capitalista moderno.
 Convulsões sociais contemporâneas
 O contemporâneo marginaliza e exclui as classes produtivas interligando os setores do mercado, o que pode gerar uma grande perda produtiva ocasionando bastante desemprego, trabalhos temporários e aplicações de novas tecnologias, isso faz com que o liberalismo contemporâneo pareça retrogrado, pois se assemelha a formação social do século XVII. As principais diferenças entre os movimentos do Liberalismo clássico e do contemporâneo têm a ver com sua atuação sobre a concepção de Estado. Para os liberais do passado, o papel do Estado é revestido de um protagonismo essencial e de dignidade. Eles são contrários ao forte controle do Estado na economia e na vida das pessoas. Ele deve apenas garantir a propriedade.
Referências
Mario Schmidt, Nova História Crítica – Editora Nova Geração 1ª Edição.
Cláudio Vicentino, História Geral e do Brasil – Editora Scipione 1ª Edição.
http://www.culturabrasil.pro.br/revolucaoinglesa.htm
http://www.estudopratico.com.br/o-iluminismo-resumo-sobre-as-caracteristicas-e-pensadores/
http://gephiseseba.blogspot.com.br/2009/08/crise-do-antigo-regime.html
http://mestrewilsoncorreia.blogspot.com.br/2010_10_01_archive.html
http://centuriao.blogspot.com.br/2007/10/liberalismo-contemporneo.html
http://www.nerdssomosnozes.com/2011/06/convulsoes-sociais-contemporaneas.html
Ludwig von Mises, UMA CRÍTICA AO INTERVENCIONISMO - 2ª Edição – Tradução de Arlette Franco.
Conhecimentos adquiridos em sala de aula.
Página 10
Página 9

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