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RESUMO EMBRIOLOGIA - EMBRIOLOGIA MÉDICA

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EMBRIOLOGIA HUMANA – KELVYN KENNEDY
GAMETOGÊNSE: CONVERSÃO DE CÉLULAS GERMINATIVAS EM GAMETAS MASCULINOS E FAMININOS
As células germinativas primordiais aprecem nas paredes do saco vitelino na quarta semana e migram para a gônada indiferenciada, ai chegando ao final da quinta semana. Em preparo para a fertilização, as células germinativas tanto masculinas como femininas passam pela gametogênese, que inclui meiose e citodiferenciação. Durante a meiose I, cromossomos homólogos se emparelham e trocam material genético; durante a meiose II, as células não replicam DNA e cada célula tem pois um núcleo haploide de cromossomos e a metade do DNA de células somáticas normais. Os gametas masculinos e femininos maduros têm, pois respectivamente, 22 cromossomos mais X ou 22 cromossomos mais Y.
Os defeitos congênitos podem ocorrer devido a anormalidades no número ou estrutura dos cromossomos e a mutações de genes individuais. Cerca de 7% dos defeitos congênitos graves decorrem de anormalidade cromossômicas e 8% resultam de mutações genéticas. As trissomias (um cromossomo extra) e monossimias (perda de um cromossomo) ocorrem durante a mitose ou meiose. Cromossomos homólogos se emparelham normalmente durante a meiose e depois se separam. Se, no entanto, não ocorre a separação (não-disjunção), uma célula recebe cromossomos demais e outra de menos. A incidência de anormalidades do número de cromossomos aumenta com a idade da mãe, especialmente no caso daquelas com 35 anos ou mais. As anormalidades estruturais dos cromossomos incluem grandes deleções (síndrome do cri-du-chat) e microdeleções. As microdeleções envolvem genes contíguos, que podem ocasionar defeitos como a síndrome de Angelman (deleção materna) ou a síndrome de Prader-Willi (deleção paterna). Como dependem de ser o material genético herdado da mãe ou do pai, essas síndromes são também exemplos de impressão. As mutações de genes podem ser dominantes (apenas um gene de um par de alelos tem de ser afetado para produzir uma alteração) ou recessivas (os dois genes do par de alelos têm de apresentar mutação). As mutações responsáveis por muitos defeitos congênitos afetam genes envolvidos no desenvolvimento embriológico normal.
Nas mulheres a maturação da célula germinativa primativa até gameta maduro, é designada como oogênese, como antes do nascimento; nos homens ela é designada como espermatogênse e começa na puberdade. Nas mulheres as células germinativas primordiais formam oogônias. Após divisões mitóticas repetidas algumas delas param na prófase da meiose I e formam oócitos primários. No sétimo mês praticamente todas as oogônicas já sofreram atresia e permanecem apenas os oócitos primários, circundados por uma camada de células foliculares derivadas do epitélio da superfície do ovário. Juntos, eles formam o folículo primordial. Na puberdade, uma reserva de folículos em crescimento é recrutada e mantida a partir do suprimento finito de folículos primordiais. Portanto, todos os dias, 15 a 20 folículos começam a crescer e ao maturar eles passam por três estágios:
Primário ou pré-antral;
Secundário ou antral (vesicular, incluindo o de de Graaf);
Pré-oocitório.
O oócito primário fica na prófase da primeira divisão da meiose até que o folículo secundário esteja maduro. Nessa altura um aumento da secreção de hormônio luterizante (LH) estimula o crescimento pré-oocitório: meiose I é completada e formam-se um oócito secundário e o corpúsculo polar. O oócito secundário para então na metáfase da meiose II, cerca de 3 horas antes da oocitação, e só completa essa divisão celular com a fertilização. Nos homens, as células primordiais permanecem adormecidas até a puberdade e só então elas se diferenciam em espermatogônias. Essas células-tronco dão origem a espermatócitos primários, que por meio de duas divisões meióticas sucessivas produzem quarto espermátides. As espermátides passam por uma série de alterações (espermiogênese), incluindo: 
Formação do acrossomo;
Condensação do núcleo;
Formação do colo, parte média e cauda;
Eliminação da maior parte do citoplasma.
O tempo necessário para que uma espematogônia se torne um espermatozoide maduro é de aproximadamente 64 dias.
PRIMEIRA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO: DA OOCITAÇÃO À IMPLANTAÇÃO
CICLO OVARIANO:
Os ciclos menstruais são controlados pelo hipotálamo. O hormônio liberador de gonadotrofinas produzido pelo hipotálamo age sobre as células da adelo-hipófise, que por sua vez secretam gonadotrofinas. Esses hormônios, o hormônio folículo-estimulante (FSH) e o hormônio luteinizante (LH), estimulam e controlam alterações cíclicas no ovário.
No início de cada ciclo ovariano, 15 a 20 folículos em estágio primário (pré-natal) são estimulados a crescer sob a influência do FSH. Sem ele os folículos primários morreriam e sofreriam atresia.
Quando um folículo torna-se atrésico, o oócito e as células foliculares circunvizinhas degeneram-se e são substituídos por tecido conjuntivo, formando um corpo atrésico. O FSH estimulado também a maturação das células foliculares (granulosas).
ESTROGÊNIOS:
Fazem o endométrio uterino passar à fase proliferativa ou folicular;
Fazem o muco servical ficar mais fico para possibilitar a passagem dos espermatozoides;
Estimulam a hipófise a secretar LH.
AUMENTO DA SECREÇÃO DE LH:
Aumenta a concentração do fator promotor da maturação, fazendo os oócitos completarem a meiose I e iniciarem a meiose II;
Estimula a produção de progesterona pelas células foliculares do estroma (luteinização);
Causa a ruptura folicular e a oocitação.
OOCITAÇÃO (OVOCITAÇÃO OU, DE MODO ERRÔNEO, OVULAÇÃO)
Há um aumento abrupto do LH, que faz o oócito primário completar a meiose I e o folículo passar ao estágio de pré-oocitação. A meiose II também é iniciada, mas o oócito para em metáfase aproximadamente 3 horas antes da oocitação. 
A concentração elevada de LH aumenta a atividade da colagenase, acarretando a digestão das fibras colágenas em torno do folículo. Os níveis de prostaglandina também aumentam em resposta ao aumento do LH e causam contrações musculares locais na parede ovariana.
Algumas das células do cumulus oophorus se rearranjam então em torno da zona pelúcida e formam a coroa radiata.
CORPO LÚTEO (CORPO AMARELO)
Secretam o hormônio progesterona.
Juntamente com os hormônios estrogênicos, a progesterona faz a mucosa uterina passar ao estágio progestacional ou secretório, em preparo para a implantação do embrião.
CORPO ALBICANTE (CORPUS ALBICANS)
A progesterona diminui simultaneamente, precipitando o sangramento menstrual. Se o oócito for fertilizado, a degeneração do corpo lúteo é impedida pela gonadotrofina coriônica humana (hCG), um hormônio secretado pelo sinciciotrofoblasto do embrião em desenvolvimento. O corpo lúteo continua a crescer e forma o corpo lúteo da gravidez (corpo lúteo gravídico). Ao final do terceiro mês essa estrutura pode ter um terço à metade do tamanho total do ovário. As células lúteas amareladas continuam a secretar progesterona até o final do quarto mês; depois disso elas regridem lentamente, à medida que a secreção de progesterona pelo componente trofoblástico da placenta se torna adequada para a manutenção da gravidez. A remoção do corpo lúteo antes do quarto mês em geral causa aborto. 
FERTILIZAÇÃO (FECUNDAÇÃO)
A fertilização, processo pelo qual os gametas masculino e feminino se fundem, se dá na ampola da tuba uterina. 
Os espermatozoides não conseguem fertilizar o oócito logo que chegam ao trato genital feminino, já que têm de passar pela:
Capacitação
Reação acrossômica.
Para adquirir essa capacidade.
CAPACITAÇÃO: durante esse período são removidos da membrana plasmática sobrejacente à região acrossômica dos espermatozoides em capa glicoproteica e proteínas do plasma seminal. Somente os espermatozoides capacitados podem passar pelas células da coroa radiada e submeter-se à reação acrossômica.
REAÇÃO ACROSSÔMICA: ocorre após a ligação à zona pelúcida, é induzida por proteínas dessa zona. Essa reação culmina na liberação das enzimasnecessárias à penetração na zona pelúcida, incluindo acrosina e substâncias semelhantes à tripsina.
As fases da fertilização incluem:
Fase 1: penetração na coroa radiada;
Fase 2: penetração na zona pelúcida;
Fase 3: fusão entre a membrana celular (membrana plasmática) do oócito e a do espermatozoide.
FASE 1 – PENETRAÇÃO NA COROA RADIADA
Espermatozoides capacitados passam livremente pelas células da coroa radiata.
FASE 2 – PENETRACAO NA ZONA PELÚCIDA
A zona pelúcida é uma camada glicoproteica que circunda o oócito, facilita a mantém a ligação do espermatozoide e induz a reação acrossômica. 
Tanto a ligação como a reação acrossômica são medidas pelo ligante ZP3, uma proteína da zona.
A liberação de enzimas acrossômicas (acrosina) possibilita a penetração da zona pelos espermatozoides, entrando assim em contato com a membrana plasmática do oócito. 
Enizmas lisossômicas – Reação zonal: alteração nas propriedades da zona pelúcida de penetração de espermatozoides e inativação de locais receptores de espermatozoides específicos da espécie na superfície da zona. 
FASE 3 – FUSÃO ENTRE A MEMBRANA CELULAR DO OÓCITO E A DO ESPERMATOZOIDE
Nos seres humanos tanto a cabeça como a cauda do espermatozoide penetram no citoplasma do oócito, mas a membrana plasmática fica para trás na superfície do oócito. Assim que o espermatozoide penetra no oócito, este responde de três maneiras:
Reações corticais e da zona: essas reações impedem a poliespermia (penetração de mais de um espermatozoide no oócito). 
Retomada da segunda divisão meiótica: uma das células filhas, que recebe muito pouco citoplasma, é denominada segundo corpo polar; a outra célula-filha é o oócito definitivo.
Ativação metabólica do óvulo: o fator ativador é levado provavelmente pelo espermatozoide. A ativação pós-fusão pode ser considerada como abrangendo os eventos celulares e moleculares iniciais associados à embriogênese inicial.
Logo após a síntese do DNA, os cromossomos se organizam no fuso em preparo para uma divisão mitótica normal.
As principais consequências da fertilização são as seguintes:
Restauração do número diploide de cromossomos: metade do pai e metade da mãe. Portanto, o zigoto contém uma nova combinação de cromossomos diferentes de ambos os pais.
Determinação do sexo: o sexo cromossômico do embrião é, portanto, determinado pela fertilização.
Inicio da clivagem: sem a fertilização o oócito geralmente se degenera 24 horas após a oocitação. 
CLIVAGEM
Divisões mitóticas;
Blastômeros: células cada vez menores em virtude das divisões mitóticas;
Zônulas de oclusão: o que une a bola compacta;
Compactação;
Mórula: aproximadamente 3 dias após a fertilização as células da estrutura embrionária compactada se dividem novamente e formam. Com 16 células.
As células mais internas da mórula constituem a massa celular interna e as células circunvizinhas constituem a massa celular externa. A massa celular interna dá origem aos tecidos do embrião propriamente dito e a massa celular externa forma o trofoblasto, que contribui para a formação da placenta.
FORMAÇÃO DO BLASTOCISTO
Os espaços intercelulares se tornam gradualmente confluentes e forma-se finalmente uma cavidade única, a bastocele. Nesse momento o embrião é um blastocisto. As células da massa interna, agora denominada embrioblasto, estão num pólo e aquelas da massa celular externa, agora chamada trofoblasto, se achatam e formam a parede epitelial do blastocisto. A zona pelúcida neste estágio já desapareceu, possibilitando o início da implantação.
Nos seres humanos as células trofoblásticas sobre o pólo do embrioblasto começam a penetrar entre as células epiteliais da mucosa uterina por volta do SEXTO DIA. A fixação e a invasão do trofoblasto envolvem integrinas, expressas pelo trofoblasto, e as moléculas da matriz extracelular laminina promovem a fixação, enquanto aqueles para fibronectina estimulam migração. Essas moléculas também interagem segundo vias de transdução do sinal para regular a diferenciação do trofoblasto, de modo que a implantação é consequente à ação mútua trofoblástica e endometrial. Ao final da primeira semana do desenvolvimento, portanto, o zigoto humano já passou pelos estágios de mórula e blastocisto e começou a implantação na mucosa uterina.
ÚTERO POR OCASIÃO DA IMPLANTAÇÃO
A parede do útero consiste em três camadas:
Endométrio: ou mucosa revestindo a parede interna;
Miométrio: uma espessa camada de músculo liso;
Perimétrio: revestimento peritoneal cobrindo a parede externa.
Durante esse ciclo menstrual o endométrio uterino passa por três estágios: fase menstrual, fase proliferativa e fase secretora.
FASE PROLIFERATIVA: se inicia ao final da fase menstrual, está sob a influência do estrogênio e acompanha paralelamente o crescimento dos folículos ovarianos.
FASE SECRETORA: começa aproximadamente 2 a 3 dias após a oocitação, em resposta à progesterona produzida pelo corpo lúteo. Se não houver fertilização, o desprendimento da parte do endométrio marca o início da fase menstrual. Se houver de fato a fertilização, o endométrio ajuda na implantação e contribui para a formação da placenta.
Por ocasião da implantação a mucosa do útero se encontra na fase secretora, período durante o qual glândulas e artérias uterinas tornam-se espiraladas e os tecidos suculentos. Em consequência disso, podem-se reconhecer no endométrio três camadas distintas:
Uma camada compacta;
Uma camada esponjosa intermediária;
Uma delgada camada basal.
Normalmente o blastocisto humano se implanta no endométrio ao longo da parede anterior ou posterior do corpo do útero, onde fica incrustado entre as aberturas das glândulas.
FASE MENSTRUAL: o sangue escapa das artérias superficiais e pequenos pedaços de estroma e glândulas se desprendem. Durante os 3 ou 4 dias subsequentes as camadas compacta e esponjosa são expelidas do útero, e a camada basal é a única parte do endométrio que é retirada. Suprida por suas próprias artérias, as artérias basais, essa camada funciona como camada regeneradora na reconstrução de glândulas e artérias na fase proliferativa.
RESUMO:
A cada ciclo ovariano alguns folículos primários começam a crescer, mas em geral apenas um chega à maturidade plena e somente um oócito é eliminado na oocitação. À oocitação o oócito encontra-se na metáfase da segunda divisão meiótica e é circundado pela zona pelúcida e por algumas células granulosas. A ação de varredura das fímbrias tubárias leva o oócito II para dentro a tuba uterina.
Antes que possam fertilizar os oócitos, os espermatozoides têm de passar pela:
CAPACITAÇÃO: período durante o qual uma capa glicoproteica e proteínas do plasma seminal são removidas da cabeça do espermatozoide.
REAÇÃO ACROSSÔMICA: durante a qual acrosina e substâncias semelhantes à tripsina são liberadas para a penetração na zona pelúcida.
Durante a fertilização o espermatozoide tem de penetrar:
COROA RADIADA
ZONA PELÚCIDA
MEMBRANA CELULAR DO OÓCITO
Logo que os espermatozoide penetra no oócito:
O oócito termina sua segunda divisão meiótica e forma o pró-núcleo feminino
A zona pelúcida se torna impermeável e outros espermatozoides
A cabeça do espermatozoide se separa da cauda, expande-se e forma o pró-núcleo masculino.
Depois que os dois pró-núcleos replicam seu DNA, os cromossomos paternos e maternos se misturam, dividem-se no sentido longitudinal e passam por uma divisão mitótica, dando origem ao estágio de duas células. 
São consequências da fertilização:
Restauração do numero diploide de cromossomos;
Determinação do sexo cromossômico;
Início da clivagem.
A clivagem é uma série de divisões mitóticas que acarretam um aumento numérico de células, os blastômeros, que se tornam menores a cada divisão. Após três divisões os blastômeros sofrem compactação, tornando-se uma bola de células compactamente agrupadas, com camadas interna e externa. Os blastômeros compactados se dividem formando uma mórula com 16 células. Quando a mórula penetra no útero, no terceiro ou quarto dia após a fertilização,começa a aparecer uma cavidade e formação o blastocisto.
A massa celular interna, que é formada por ocasião da compactação e vai se desenvolver-se no embrião propriamente dito, fica num dos pólos do blastocisto. A massa celular externa, que circunda as células internas e a cavidade do blastocisto, vai formar o trofoblasto.
O útero, por ocasião da implantação, se encontra na fase secretora, e o blastocisto se implanta no endométrio ao longo da parede anterior e posterior. Se a fertilização não ocorrer, começa então a fase menstrual e as camadas compacta e esponjosa do endométrio se desprendem. A camada basal permanece para regenerar as outras camadas durante o próximo clico.
SEGUNDA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO: DISCO GERMINATIVO BILAMINAR
DIA 8
O trofoblasto já se diferenciou em duas camadas:
CITOTROFOBLASTO: camada mais interna das células mononucleadas;
SINCICIOTROFOBLASTO: zona multinucleada mais externa, sem limites nítidos.
São encontradas figuras mitóticas no citotrofoblasto, mas não no sinciciotrofoblasto. Portanto, as células do citotrofoblasto se dividem e migram para o sinciciotrofoblasto, ondem se fundem e perdem a membrana plasmática.
As células do embrioblasto também se diferenciam em duas camadas:
CAMADA HIPOBLÁSTICA: camada de pequenas células cuboidais adjacentes à cavidade do blastocisto;
CAMADA EPIBLÁSTICA: camada de células colunares altas adjacentes à cavidade amniótica.
Ao mesmo tempo aparece o epiblasto uma pequena cavidade. Esta cavidade se expande e se torna a cavidade amniótica. As células epiblásticas adjacentes ao citotrofoblasto são designadas como amnioblastos; juntamente com o restante do epiblasto, elas revestem a cavidade amniótica.
As glândulas grandes e tortuosas segregam glicogênio e muco em abundância.
DIA 9
Os vacúolos ao fundirem formam grande lacunas e esta fase do desenvolvimento do trofoblasto é então conhecida como estágio lacunar. 
Enquanto isso, o pólo embrionário, células achatadas que se originam provavelmente do hipoblasto formam uma fina membrana, a membrana exocelômica (de Heuser), que reveste a superfície interna do citotrofoblasto. Juntamente com o hipoblasto, esta membrana forma o revestimento da cavidade exocelômica ou saco vitelino primitivo. 
DIA 11 E 12 
 Como o trofoblasto continua a causar a erosão de mais e mais sinusóides, o sangue materno começa a fluir pelo sistema hipoblástico, estabelecendo a circulação uteroplacentária. 
O mesoderma extra-embrionário, acaba por preencher todo o espaço entre o trofoblasto, externamente, e o âmnio e a membrana exocelômica internamente. Logo se formam grandes cavidades no mesoderma extra-embrionário primitivo e, ao confluírem, elas criam um novo espaço denominado celoma extra-embrionário ou cavidade coriônica. 
O mesoderma extra-embrionário primitivo que reveste o citotrofoblasto e o âmnio é denominado mesoderma somatopleural extra-embrionário primitivo; o revestimento que cobre o saco vitelino é denominado mesoderma esplancnopleural extra-embrionário primitivo. 
O crescimento do disco bilaminar é relativamente lento em comparação àquele do trofoblasto; em consequência disso, o disco permanece muito pequeno. As células do endométrio, no entanto, tornam-se poliédricas e repletas de glicogênio e lipídio; os espaços intercelulares se enchem de líquido extravasado e o tecido se mostra edemaciado. Denominadas reação decidual, tais alterações se limitam inicialmente à área imediatamente em torno do local de implantação, mas logo em todo o endométrio. 
DIA 13
O hipoblasto produz células adicionais, que migram ao longo da parte interna da membrana exocelômica. Estas células proliferam e formam gradualmente uma nova cavidade dentro da cavidade exocelômica. Esta nova cavidade é denominada saco vitelino secundário ou saco vitelino definitivo. 
Cistos exocelômicos: são frequentemente encontrados no celoma extra-embrionário primitivo ou cavidade coriônica. 
Placa coriônica: o único local em que o mesoderma extraembrionário primitivo atravessa a cavidade coriônica é no pendículo de ligação. Com o desenvolvimento dos vasos sanguíneos, o pendículo se torna o cordão umbilical. 
RESUMO:
Ao início da segunda semana o blastocisto está parcialmente incrustado no estroma endometrial. 
O trofoblasto diferencia-se em:
Uma camada mais interna, proliferativa, o citotrofoblasto;
Uma camada externa, o sinciciotrofoblasto, que acarreta a erosão dos tercidos maternos. 
Por volta do 9º dia formam-se lacunas no sinciciotrofoblasto. Subsequentemente, os sinusóides maternos sofrem erosão por parte do sinciciotrofoblasto, o sangue materno passa à rede lacunar e, ao final da segunda semana, tem início uma circulação uteroplacentária primitiva. Nesse interim, o citotrofoblasto forma colunas celulares que penetram no sinciciotrofoblasto e são por ele circundadas. Estas colunas são vilosidades primárias. Ao final da segunda semana o blastocisto encontra-se inteiramente incrustado e o “defeito” (resultante da nidação), na superfície da mucosa, já se consolidou.
A massa celular interna, depois embrioblasto, enquanto isso, diferencia-se com:
Epiblasto;
Hipoblasto;
JUNTOS FORMAM UM DISCO BILAMINAR.
As células epiblásticas dão origem a amnioblastos que revestem a cavidade amniótica superiormente à camada epiblástica. As células do hipoblasto são contínuas com a membrana exocelômica e juntas circundam o saco vitelínico primitivo.
Ao final da segunda semana o mesoderma extra-embrionário primitivo enche o espaço entre o trofoblasto e o âmnio e a membrana exocelômica internamente. Quando ocorrem vacúolos nesse mesoderma, forma-se o celoma extra-embrionário primitivo ou cavidade coriônica. O mesoderma extra-embrionário primitivo que reveste o epiblasto e o âmnio é o mesoderma somatopleural extra-embrionário primitivo; o revestimento que circunda o saco vitelino é o mesoderma esplancnopleural extra-embrionário primitivo. 
A segunda semana do desenvolvimento é denominada a SEMANA DOS DOIS: 
O trofoblasto se diferencia em duas camadas: o citotrofoblasto e o sinciciotrofoblasto. 
O embrioblasto forma os dois folhetos embrionários inciais: o epiblasto e o hipoblasto. 
O mesoderma extra-embrionário primitivo se organiza permitindo o surgimento de dois folhetos: a somatopleura e a esplancnopleura, e formam-se duas cavidades: a cavidade amniótica e a do saco vitelino. 
A implantação (nidação) ocorre ao final da primeira semana. As células trofoblásticas invadem o epitélio e o estroma endometrial subjacente com a ajuda de enzimas proteolíticas. A implantação também pode ocorrer fora do útero, como na bolsa retouterina, no mesentério, na tuba uterina ou no ovário (gravidez ectópica).

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