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CURSO ON-LINE –ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – TEORIA E EXERCÍCIOS TRT 8ª. REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA PROFESSOR: MARCO AURÉLIO CORRÊA AULA DEMONSTRATIVA Prof. Marco Aurélio Corrêa www.pontodosconcursos.com.br 1 Olá pessoal, É com muita satisfação que inicio aqui no Ponto o curso de Administração Pública (Teoria e Exercícios) destinado aos candidatos ao cargo de Analista Judiciário – Área Administrativa do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª. Região (PA e AP). Antes de explicar melhor sobre nosso curso, permitam que me apresente: meu nome é Marco Aurélio Corrêa e Cunha, sou bacharel em Administração pela UFES – Universidade Federal do Espírito Santo, pós-graduado em Direito do Estado e pós-graduando em Auditoria Governamental. Exerço atualmente o cargo de Auditor Federal de Controle Externo no Tribunal de Contas da União (TCU), carreira que tenho muito prazer e orgulho em integrar. Antes de chegar ao TCU – que sempre foi minha meta – exerci os cargos de Analista Administrativo na Anatel e de Analista de Administração no Ministério das Comunicações, tendo obtido o 1º lugar em ambos os concursos. Obtive êxito também no concurso do MPU, que ocorreu em 2010, no qual fui aprovado em 4º lugar para o cargo de Analista de Controle Interno. Porém, apesar de ter sido nomeado na primeira chamada, não tomei posse, pois, na ocasião, optei por ficar na ANATEL. Enfim, minha preparação para esses e outros certames me proporcionou certa experiência em provas de concursos. Espero neste curso poder compartilhar essa experiência e conhecimentos acumulados e contribuir, de forma efetiva, para a aprovação de vocês. Sabemos que a trajetória para a aprovação em um concurso público é um pouco árdua. No entanto – com foco, metodologia, disciplina, perseverança e bom material de apoio – tenho certeza de que lograrão êxito na empreitada. Para a nossa matéria, não existe um livro único que abranja todo o conteúdo cobrado no edital. Assim, em minha opinião, não é interessante tentar estudar por livros. Vários autores teriam que ser consultados para que fosse possível reunir todo o material necessário à cobertura do edital. Dessa forma, muito tempo seria desperdiçado e, além disso, haveria o risco de estudar assuntos que não são tão importantes para a prova. Não creio que essa seja uma boa estratégia. Então, fiquem tranquilos. Estudem pelas aulas. Assumo com vocês o compromisso de compilar bons materiais para que as aulas fiquem o mais simples, focadas e objetivas possível. Minha estratégia será a de concentrar o estudo naquilo que realmente interessa para a prova. CURSO ON-LINE –ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – TEORIA E EXERCÍCIOS TRT 8ª. REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA PROFESSOR: MARCO AURÉLIO CORRÊA AULA DEMONSTRATIVA Prof. Marco Aurélio Corrêa www.pontodosconcursos.com.br 2 A metodologia utilizada incluirá as seguintes estratégias didáticas: Exposição Teórica A exposição teórica sobre os assuntos abordados será a mais sucinta possível, até o limite que não comprometa o aprendizado do aluno. Exposição em Forma de Perguntas Formularei com frequência algumas perguntas como se tivessem sido formuladas pelo próprio aluno. Darei a resposta em seguida. Isso ajudará a criar um “clima” de aula presencial, além de dinamizar o aprendizado. Caiu na Prova Sempre que possível, serão incluídas questões logo após a exposição teórica de um determinado assunto, com breve comentário que remeta ao conteúdo recém- apresentado. Isso é importante para criar uma conexão direta entre a teoria e a prática de prova, ou seja, entre o conteúdo e a forma com que o ele é cobrado em provas de concursos. Fique Atento Esta seção terá como objetivo chamar a atenção do aluno acerca dos pontos importantes da matéria como, por exemplo, os assuntos muito cobrados em prova, os que não podem passar despercebidos pelo leitor ou os que podem gerar confusão de interpretação e entendimento. Tabelas Comparativas, Quadros Sinóticos, Mapas Mentais, Linhas do Tempo etc. Essas ferramentas são de grande utilidade, pois permitem revisões do assunto de forma rápida e facilita a necessária e muito importante revisão de véspera de prova. CURSO ON-LINE –ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – TEORIA E EXERCÍCIOS TRT 8ª. REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA PROFESSOR: MARCO AURÉLIO CORRÊA AULA DEMONSTRATIVA Prof. Marco Aurélio Corrêa www.pontodosconcursos.com.br 3 Questões Comentadas Além das questões inseridas e comentadas ao longo da explanação teórica, ao final de cada aula será apresentada uma lista complementar de questões acerca do tema exposto, com comentários que retomarão a teoria abordada. AAvviissoo Pessoal, em regra, as provas do CESPE fora de Brasília adotam o tipo “múltipla escolha”. Para o nosso concurso não será diferente. Conforme o item 8.2 do edital, “as questões das provas objetivas serão do tipo múltipla escolha, com cinco opções (A, B, C, D e E), sendo uma única resposta correta, de acordo com o comando da questão”. Assim, serão utilizadas, preferencialmente, questões de provas recentes, aplicadas pela mesma banca de nosso concurso. No entanto, eventualmente, poderão ser utilizadas questões de múltipla escolha de outras bancas, bem como questões de Certo e Errado do próprio CESPE. Afinal, avaliar uma questão de múltipla escolha nada mais é do que julgar se cada uma das cinco alternativas está certa ou errada. Ao final da aula, será apresentada uma lista de todas as questões comentadas na aula, somente com os gabaritos, para aqueles que, por já possuírem algum conhecimento da matéria, prefiram resolver as questões antes mesmo de iniciar a leitura da parte teórica da aula. Gostaria de ressaltar que críticas e sugestões acerca da metodologia utilizada ou de qualquer outro aspecto relacionado a nosso curso serão muito bem- vindas e, sempre que possível, consideradas e implementadas. Se ainda persistirem dúvidas acerca do conteúdo, da metodologia utilizada ou da organização do curso, fiquem à vontade para entrar em contato pelo e-mail marco.correa@pontodosconcursos.com.br. Bom pessoal. É isso. Tentei reunir neste curso algumas metodologias e ferramentas que eu próprio, na minha época de candidato, julgava importantes e considerava que ajudavam bastante na minha preparação. Espero que gostem e que contribuam efetivamente para a conquista da tão sonhada aprovação. O conteúdo do nosso curso não seguirá a mesma sequência com que os assuntos foram apresentados no edital do certame. Por motivos didáticos, foi organizado obedecendo a uma ordem que permitirá que o aluno conheça CURSO ON-LINE –ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – TEORIA E EXERCÍCIOS TRT 8ª. REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA PROFESSOR: MARCO AURÉLIO CORRÊA AULA DEMONSTRATIVA Prof. Marco Aurélio Corrêa www.pontodosconcursos.com.br 4 assuntos que são pré-requisitos para o próximo tópico, o que proporcionará um aprendizado gradativo. Nosso curso on-line será composto por oito aulas (incluindo esta Aula Demonstrativa). Cada aula conterá, aproximadamente, sessenta a oitenta páginas. Conforme a proposta do curso, as aulas serão apresentadas de acordo com a seguinte divisão e cronograma: Aula Assunto Data Demonstrativa � 1 Características básicas das organizações formais modernas: tipos de estrutura organizacional, natureza, finalidades e critérios de departamentalização. 15/7/2013 Aula 1 � 6 Processo organizacional: planejamento, direção, comunicação, controle e avaliação. 17/7/2012 Aula 2 � 4 Comunicação na gestão pública e gestão de redes organizacionais.� 2 Convergências e diferenças entre a gestão pública e a gestão privada. 24/7/2013 Aula 3 � 7 Gestão estratégica: planejamentos estratégico, tático e operacional. � 3 Gestão de resultados na produção de serviços públicos. 31/7/2013 Aula 4 � 12 Gestão da qualidade: excelência nos serviços públicos. 7/8/2013 Aula 5 � 9 Gestão por processos. � 10 Gestão por projetos. 14/8/2012 Aula 6 � 11 Gestão de contratos. 28/8/2013 Aula 7 � 8 Gestão de pessoas do quadro próprio e terceirizadas. � 5 Gestão de desempenho. 4/9/2013 Bem, como podem ver, temos bastante trabalho pela frente. Porém, vencida esta fase do concurso público, tenham certeza de que terão uma recompensa muito gratificante: ser servidor público federal, desenvolver um trabalho que proporciona benefícios para a sociedade e ainda ser bem remunerado para isso. Bom demais pessoal! Vamos começar então? Vamos com muito ânimo e muita fé! CURSO ON-LINE –ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – TEORIA E EXERCÍCIOS TRT 8ª. REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA PROFESSOR: MARCO AURÉLIO CORRÊA AULA DEMONSTRATIVA Prof. Marco Aurélio Corrêa www.pontodosconcursos.com.br 5 Conteúdo da Aula Aula Demonstrativa � Características básicas das organizações formais modernas: tipos de estrutura organizacional, natureza, finalidades e critérios de departamentalização. 1 Características Básicas das Organizações Formais Modernas ...................................................... 6 1.1 Conceito, Finalidades e Natureza ................................................................................................ 6 1.2 Organizações: Algumas Classificações ...................................................................................... 8 1.3 Princípios Básicos de Organização ........................................................................................... 12 1.4 Estrutura Organizacional ............................................................................................................. 22 1.4.1 Tipos de Estrutura Organizacional ..................................................................................... 24 1.4.1.1 Organização Linear ............................................................................................... 24 1.4.1.2 Organização Funcional ......................................................................................... 26 1.4.1.3 Organização Linha-Staff ....................................................................................... 29 1.4.1.4 Organização do Tipo Comissão ............................................................................ 31 1.4.2 Critérios de Departamentalização ...................................................................................... 34 1.4.2.1 Por Funções .......................................................................................................... 36 1.4.2.2 Por Produtos ou Serviços ...................................................................................... 38 1.4.2.3 Por Localização Geográfica .................................................................................. 39 1.4.2.4 Por Clientes ........................................................................................................... 41 1.4.2.5 Por Fases do Processo ........................................................................................... 43 1.4.2.6 Por Projetos ........................................................................................................... 44 1.4.2.7 Matricial ................................................................................................................ 45 2 Questões Comentadas ........................................................................................................................ 50 3 Questões Utilizadas na Aula ............................................................................................................... 68 4 Referências ............................................................................................................................................ 79 CURSO ON-LINE –ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – TEORIA E EXERCÍCIOS TRT 8ª. REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA PROFESSOR: MARCO AURÉLIO CORRÊA AULA DEMONSTRATIVA Prof. Marco Aurélio Corrêa www.pontodosconcursos.com.br 6 1 Características Básicas das Organizações Formais Modernas Conforme mencionado em nosso edital, dentro do contexto que denominou de “características básicas das organizações formais modernas”, a banca exigiu do candidato o conhecimento acerca dos seguintes tópicos: natureza, finalidades, tipos de estruturas organizacionais e os critérios de departamentalização. Estudaremos nesta aula cada um desses tópicos, bem como outros aspectos a eles inerentes, que são indispensáveis ao seu aprendizado. 1.1 Conceito, Finalidades e Natureza CCOONNCCEEIITTOO Para Chiavenato, a palavra organização pode assumir dois significados: � Organização como função administrativa e parte integrante do processo administrativo: nesse sentido, organização significa o ato de organizar, estruturar e integrar os recursos e os órgãos incumbidos de sua administração e estabelecer suas atribuições bem como as relações entre eles. Além da organização, o denominado processo administrativo engloba as funções de planejamento, direção e controle. � Organização como uma entidade social: é a organização social dirigida e estruturada para o alcance de objetivos específicos. É uma entidade social porque é constituída por pessoas. É dirigida para objetivos porque é estruturada (desenhada) para alcançar resultados – como gerar lucros (empresas em geral) ou promover o bem comum (organizações do governo). O sentido que interessa para nosso concurso é o de organização como uma entidade social. Sob esse enfoque, a organização é deliberadamente estruturada devido ao fato de que o trabalho é dividido e seu desempenho é atribuído aos seus membros. Nesse sentido, a organização representa um empreendimento humano moldado intencionalmente para atingir determinados objetivos, os quais são estabelecidos pelos administradores, a quem compete administrar e guiar a organização de forma a alcançá-los. Importante destacar a definição que Meireles elaborou de organização: A organização é um artefato que pode ser abordado como um conjunto articulado de pessoas, métodos e recursos materiais, projetado para um dado fim e balizado por um conjunto de imperativos determinantes (crenças, valores, culturas etc.). Em virtude de sua clareza e didática, importante ainda destacar a definição de Moraes: CURSO ON-LINE –ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – TEORIA E EXERCÍCIOS TRT 8ª. REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA PROFESSOR: MARCO AURÉLIO CORRÊA AULA DEMONSTRATIVA Prof. Marco Aurélio Corrêa www.pontodosconcursos.com.br 7 Organizações são instituições sociais e a ação desenvolvida por membros é dirigida por objetivos. São projetadas como sistemas de atividades e autoridade, deliberadamente estruturados e coordenados, elas atuam de maneira interativa com o meio ambiente que as cerca. FFIINNAALLIIDDAADDEESS Para Maximiano, a sociedade humana é feita de organizações, as quais fornecem os meios para o atendimento das necessidades das pessoas. Serviços de saúde, água e energia, segurança pública, controle de poluição, alimentação, diversão, educação etc., ou seja, praticamente tudo depende das organizações. Assim, a organização pode ser entendida como um sistema de recursos que visa à realização de determinadas finalidades e objetivos. Pode-se afirmar, com propriedade, que objetivos e recursos são fatores determinantes que definem as organizações, jáque são elas que fornecem os mecanismos para se conseguir o atendimento das necessidades humanas. Ainda conforme Maximiano, as organizações transformam recursos para fornecer produtos e serviços, com o objetivo de resolver problemas dos seus usuários e das pessoas que as criam. Portanto, o desempenho de uma organização é satisfatório quando os problemas de seus clientes são resolvidos por meio da correta utilização dos recursos. Em relação às finalidades organizacionais, Coelho afirma que o motivo da existência das organizações é a necessidade que a sociedade possui em relação a bens e serviços. São as organizações as responsáveis por produzir esses bens e serviços. Portanto, elas existem para atender às necessidades e desejos da sociedade e do mercado. Para Maximiano, de acordo com os seus objetivos, as organizações são criadas para obtenção de produtos e serviços, com a finalidade de lucro ou não. Possuem algumas características que são básicas e comuns a quase todas as existentes. As organizações possuem objetivos desde seu início, pois foram criadas para atender a necessidades específicas. Recursos • Pessoas • Informações • Conhecimentos • Instalações • Capital • etc. ORGANIZAÇÃO • Recursos organizados de forma estruturada, com vistas ao alcance de finalidades específicas Objetivos • Alcançar lucro • Promover o bem comum • etc. CURSO ON-LINE –ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – TEORIA E EXERCÍCIOS TRT 8ª. REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA PROFESSOR: MARCO AURÉLIO CORRÊA AULA DEMONSTRATIVA Prof. Marco Aurélio Corrêa www.pontodosconcursos.com.br 8 NNAATTUURREEZZAA Moraes afirma que as organizações são criadas para prover produtos e serviços e podem ser de natureza econômica ou social. � Natureza econômica: são as organizações que têm caráter específico de empresa e buscam finalidade lucrativa. Estas assumem riscos, e são dirigidas por uma filosofia de negócios. � Natureza social: são as organizações voltadas às ações comuns ou de utilidade pública. Fundamentam-se na aceitação dos valores e das normas sociais, sem finalidade lucrativa. Maximiano apresenta uma espécie de desdobramento da classificação proposta por Moraes: � Organizações do governo: que são administradas pelo governo e possuem como objetivo prestar serviços à comunidade em geral. São mantidas pela arrecadação de impostos, taxas e contribuições. � Organizações empresariais: são organizações que têm como finalidade o lucro na produção ou comercialização de bens e serviços, podendo ser classificadas de acordo com o seu tamanho, natureza jurídica e área de atuação. São criadas com recursos próprios (dos proprietários em forma de capital social) e também com recursos de terceiros, como fornecedores e credores em geral (como empréstimos e financiamentos). O seu resultado é distribuído aos sócios e o restante é mantido como reservas de lucros para a empresa. � Organizações do terceiro setor: compreende as organizações de utilidade pública, sem fins lucrativos, e são criadas por pessoas sem vínculo com o governo, entre elas estão as ONG (organizações não- governamentais) e outras entidades com finalidades filantrópicas. 1.2 Organizações: Algumas Classificações Dentro dessa visão de organização como entidade social dirigida estruturada para o alcance de objetivos específicos, algumas classificações das organizações modernas podem ser estabelecidas: OORRGGAANNIIZZAAÇÇÕÕEESS FFOORRMMAAIISS XX IINNFFOORRMMAAIISS � Organizações formais: são as organizações baseadas em uma divisão de trabalho racional, que especializa órgãos e pessoas em determinadas atividades. É, portanto, a organização planejada ou a organização que está definida no organograma, sacramentada pela direção e comunicada a todos os membros. Enfim, é a organização formalizada oficialmente. CURSO ON-LINE –ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – TEORIA E EXERCÍCIOS TRT 8ª. REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA PROFESSOR: MARCO AURÉLIO CORRÊA AULA DEMONSTRATIVA Prof. Marco Aurélio Corrêa www.pontodosconcursos.com.br 9 � Organização informal: é a organização que emerge espontânea e naturalmente entre as pessoas que ocupam posições na organização formal e a partir de seus relacionamentos humanos como ocupantes de cargos. Formam-se a partir das relações de amizade (ou de antagonismos) e do surgimento de grupos informais que não estão explicitamente representados no organograma ou em qualquer outro documento formal. CCaaiiuu nnaa PPrroovvaa!! 1. (CESPE – SEGER/ES 2013 – Analista do Executivo - Área Administração) A estrutura organizacional bem definida facilita a consecução dos objetivos organizacionais, incrementa os resultados e auxilia a gerência de recursos materiais, humanos e financeiros da instituição. A respeito desse tema, assinale a opção correta. A) Para aumentar o controle sobre a organização, é importante que a alta administração elimine a estrutura informal presente. B) O fluxo de autoridade descendente da estrutura informal representa mais um privilégio que um direito. C) Redes de relações sociais e pessoais não mapeadas no organograma da empresa não interferem nos processos decisórios da organização. D) No contexto organizacional, é imprescindível que os executivos saibam identificar o líder informal para assegurar que essa liderança acompanhe os objetivos organizacionais. E) O empowerment contribui para a formação de grupos informais pela descentralização do processo decisório da organização. Alternativa A: Errada. Para Chiavenato, os aspectos formais não ignoraram os problemas humanos, porém, não conseguiram dar um tratamento sistêmico à integração das pessoas nem aos conflitos intraorganizacionais e ao processo decisório. Dessa forma, o comportamento do indivíduo não pode ser compreendido sem se considerar a organização informal, considerada esta como um conjunto de interações e relacionamentos que se estabelecem entre as pessoas em paralelo à organização formal. Para o autor, tanto a abordagem formal quanto a informal deve ser levadas em consideração no processo desenho organizacional. Assim, não poderia a alta administração trabalhar no sentido de eliminar a estrutura informal. Essa estrutura também é importante e deve ser considerada. Alternativa B: Errada. O fluxo de autoridade da estrutura informal de fato representa mais um privilégio do que um direito. No entanto, a alternativa erra ao afirmar que esse fluxo é descendente. CURSO ON-LINE –ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – TEORIA E EXERCÍCIOS TRT 8ª. REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA PROFESSOR: MARCO AURÉLIO CORRÊA AULA DEMONSTRATIVA Prof. Marco Aurélio Corrêa www.pontodosconcursos.com.br 10 Diferentemente do fluxo descendente da autoridade formal, a autoridade informal flui, em regra, de maneira ascendente ou horizontalmente. É geralmente mais instável que a autoridade formal, pois está sujeita aos sentimentos pessoais. Devido à sua natureza subjetiva, a estrutura informal não está sujeita ao controle da direção, como o está a estrutura formal. Alternativa C: Errada. A estrutura informal exerce influência no processo decisório da organização, na medida em que complementa sua estrutura formal. Assim, a estrutura informal é importante e deve ser considerada no processo de desenho organizacional. Alternativa D: Certa. Conforme já vimos, a estrutura informal complementa a estrutura formal da organização. Ela é importante, pois influencia as ações da empresa, muitas vezes executadas por meio de sua estrutura formal. Assim, é realmente importante que a administração saiba identificar os líderes informais e atuem no sentido de assegurar que os propósitosdessas lideranças acompanhem os objetivos traçados pela organização. Alternativa E: Errada. Empowerment pode ser entendido como a delegação de autonomia para a tomada de decisões e da participação ativa dos colaboradores na gestão do negócio da organização. Por meio do empowerment a empresa descentraliza suas decisões, estabelece um estilo de gestão extremamente mais participativa e proporciona maior autonomia a seus colaboradores. As vantagens são a melhoria nos níveis de motivação, de satisfação das pessoas, de agilidade e flexibilidade e, portanto, de competitividade. Assim, empowerment pode ser entendido como uma descentralização de poder. Como esse processo de dá por meio das linhas formais de autoridade e responsabilidade estabelecidas na empresa, a banca considerou não haver relação entre esse fenômeno e o surgimento de grupos informais. Logo, nosso gabarito é a letra D. OORRGGAANNIIZZAAÇÇÕÕEESS MMEECCAANNIICCIISSTTAASS XX OORRGGÂÂNNIICCAASS � Organizações mecanicistas: recebem essa denominação porque seu funcionamento é equiparado ao de uma máquina. A organização mecanicista possui estrutura rígida e estritamente controlada, caracterizada por alta especialização, extensa departamentalização, margens estreitas de controle, alta formalização, rede de informação limitada, comunicações descendentes e pequena participação de membros do baixo escalão na tomada de decisões. As organizações mecanicistas permanecem, ainda hoje, apoiadas em suas forças organizativas, caracterizadas com base na existência de CURSO ON-LINE –ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – TEORIA E EXERCÍCIOS TRT 8ª. REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA PROFESSOR: MARCO AURÉLIO CORRÊA AULA DEMONSTRATIVA Prof. Marco Aurélio Corrêa www.pontodosconcursos.com.br 11 tarefas contínuas a serem desempenhadas, ambiente suficientemente estável (para assegurar que os produtos sejam exatamente os mesmos ao longo do tempo) e foco nas metas pré-estabelecidas. Seus funcionários são pessoas submissas, que se comportam conforme foi planejado. Em virtude das características acima apresentadas, as organizações mecanicistas são consideradas sistemas fechados, pois possuem limitações relacionadas à grande dificuldade em se adaptarem a circunstâncias de mudança, alto nível de burocracia indesejável e sem sentido, interesses individuais com precedência sobre os objetivos da organização e tratamento das pessoas como robôs, especialmente aquelas posicionadas em níveis mais baixos da hierarquia organizacional. Enfim, as organizações mecanicistas são, em regra, utilizadas em ambientes estáveis, com bastante segurança, previsibilidade para tomada de decisão, os quais envolvem atividades rotineiras e burocráticas. � Organizações orgânicas: recebem essa denominação por serem comparadas a organismos vivos. Segundo essa concepção, os grupos atuam mais eficazmente quando suas necessidades individuais são satisfeitas de forma integrada às necessidades organizacionais. Essa dupla atenção, a respeito dos aspectos técnicos e humanos da organização, reflete-se na visão das organizações como sistemas sociotécnicos. As organizações orgânicas possuem estrutura achatada (poucos níveis hierárquicos), utilizam-se de equipes para combinar departamentos funcionais com níveis organizacionais hierárquicos, possuem pouca formalização e uma rede abrangente de informações (utilizam comunicação lateral, ascendente e descendente) e envolvem, ativamente, todos os funcionários nas tomadas de decisões. A flexibilidade da estrutura orgânica permite que ela mude rapidamente de acordo com as necessidades. Apesar de também possuir como base a divisão do trabalho, as funções desempenhadas pelas pessoas não são padronizadas. Os funcionários são altamente treinados e estimulados a tomar decisões. As estruturas orgânicas tendem a recorrer bastante ao trabalho em equipe. Assim, os funcionários necessitam de pouca supervisão direta e um grau mínimo de regras formais. Suas altas qualificações, treinamento e o apoio fornecido por outros membros da equipe tendem a tornar desnecessários a alta formalização e os controles administrativos rígidos. CURSO ON-LINE –ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – TEORIA E EXERCÍCIOS TRT 8ª. REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA PROFESSOR: MARCO AURÉLIO CORRÊA AULA DEMONSTRATIVA Prof. Marco Aurélio Corrêa www.pontodosconcursos.com.br 12 Dessa forma, a organização orgânica é uma forma oposta à mecanicista, pois é adaptável a mudanças, solta e flexível, enquanto a organização mecanicista é rígida e estável. CCaaiiuu nnaa PPrroovvaa!! 2. (FCC – METRÔ/SP 2008 – Analista Treinee – Área Administração de Empresas) A visão mecanicista de Frederick Taylor sobre as pessoas e as organizações era essencialmente uma perspectiva de sistema A) quantitativo. B) aberto. C) contigencial. D) sistêmico. E) fechado. A organização mecanicista possui estrutura rígida e estritamente controlada, margens estreitas de controle, alta formalização, rede de informação limitada. Apóiam-se em suas forças organizativas, caracterizadas com base na existência de tarefas contínuas a serem desempenhadas, ambiente suficientemente estável (para assegurar que os produtos sejam exatamente os mesmos ao longo do tempo). Conforme as características apresentadas, a organização mecanicista é auto- referida, voltada para seus processos internos, pouco interage com seu ambiente externo, o qual precisa ser estável, já que essas organizações possuem grande dificuldade de se adaptarem a mudanças. Essas são as características de um sistema fechado. Gabarito letra E. 1.3 Princípios Básicos de Organização Antes de estudarmos os diversos modelos de estruturas organizacionais existentes, importante conhecermos os princípios básicos e outros aspectos que envolvem o tema. UUNNIIDDAADDEE DDEE CCOOMMAANNDDOO,, CCAADDEEIIAA EESSCCAALLAARR EE DDIISSCCIIPPLLIINNAA � Unidade de comando: prevê que cada empregado deve receber ordens de apenas um superior. É o chamado princípio da autoridade única. � Cadeia escalar: linha de autoridade que vai do escalão mais alto ao mais baixo, em virtude do princípio do comando. � Disciplina: obediência, aplicação, energia, comportamento e respeito aos acordos estabelecidos. CURSO ON-LINE –ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – TEORIA E EXERCÍCIOS TRT 8ª. REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA PROFESSOR: MARCO AURÉLIO CORRÊA AULA DEMONSTRATIVA Prof. Marco Aurélio Corrêa www.pontodosconcursos.com.br 13 DDIIVVIISSÃÃOO DDOO TTRRAABBAALLHHOO,, EESSPPEECCIIAALLIIZZAAÇÇÃÃOO EE HHIIEERRAARRQQUUIIAA � Divisão do trabalho: maneira pela qual um processo complexo pode ser decomposto em uma série de pequenas tarefas que o constituem. Por intermédio da divisão do trabalho, é possível alcançar maior produtividade e eficiência da organização, bem como redução dos custos de produção. Com a divisão do trabalho, que começou a ser praticada com o advento da Revolução Industrial, a organização passou a desdobrar-se em três níveis administrativos: o Nível institucional, composto pelos dirigentes. o Nível intermediário, composto por gerentes. o Nível operacional, composto por supervisores e demais operários executores. � Especialização: surgiu como consequência da divisão do trabalho, a partir da qual, cada órgão passou a ter funções e tarefas específicas e especializadas. � Hierarquia: estrutura montada para dirigir as operações dos níveis subordinados. Representa o princípio da hierarquia (ou princípio escalar), o qual também surgiu como consequência do princípio da divisão do trabalho. É a hierarquia que divide a organização em níveis de autoridade.SSIISSTTEEMMAA DDEE AAUUTTOORRIIDDAADDEE XX SSIISSTTEEMMAA DDEE RREESSPPOONNSSAABBIILLIIDDAADDEE XX DDEELLEEGGAAÇÇÃÃOO � Sistema de autoridade: é o resultado da distribuição do poder, constituído por amplitude administrativa (ou amplitude de controle), níveis hierárquicos, delegação e centralização ou descentralização. A autoridade representa o direito de tomar decisões, de dar ordens e exigir que sejam obedecidas etc. Assim, a autoridade possui três características básicas: o É alocada em relação a posições da organização e não a pessoas. o É aceita pelos subordinados, por acreditarem que o superior possui o direito legítimo, atribuído pela organização, de dar ordens e esperar pelo seu cumprimento. o Flui de cima para baixo, por intermédio da hierarquia verticalizada. CURSO ON-LINE –ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – TEORIA E EXERCÍCIOS TRT 8ª. REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA PROFESSOR: MARCO AURÉLIO CORRÊA AULA DEMONSTRATIVA Prof. Marco Aurélio Corrêa www.pontodosconcursos.com.br 14 � Sistema de responsabilidade: é resultado da alocação de atividades e constituído por departamentalização, linha e assessoria e especialização do trabalho. Representa o dever de desempenhar a tarefa para a qual o funcionário foi designado. O grau de autoridade é proporcional ao grau de responsabilidade assumida pela pessoa. Assim, quanto maior a responsabilidade, maior será a autoridade delegada, para que a pessoa possa se desincumbir de suas atribuições. Enquanto a autoridade emana do superior para o subordinado, a responsabilidade é a obrigação exigida do subordinado, para que realize determinadas atividades. Vejamos no esquema abaixo a representação gráfica dessa relação: CCaaiiuu nnaa PPrroovvaa!! 3. (CONSULPLAN – Prefeitura de Porto Velho 2012 – Administrador) O sistema de ____________________ é resultante da distribuição do poder nas organizações, caracterizando-se pelos seguintes fatores: alocação feita em níveis organizacionais e não em pessoas; aceitação pelos subordinados; e, estrutura verticalizada. De acordo com os sistemas componentes da estrutura organizacional, assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior. A) autoridade B) comunicação C) delegação D) departamentalização E) responsabilidade Conforme vimos, o sistema de autoridade é o resultado da distribuição do poder. É constituído por amplitude administrativa, níveis hierárquicos, delegação e centralização ou descentralização. Vimos ainda que as três características básicas do sistema de autoridade são: • Alocação em relação a posições da organização e não a pessoas. Superior Ocupante de determinado cargo Subordinado Responsabilidade Autoridade CURSO ON-LINE –ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – TEORIA E EXERCÍCIOS TRT 8ª. REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA PROFESSOR: MARCO AURÉLIO CORRÊA AULA DEMONSTRATIVA Prof. Marco Aurélio Corrêa www.pontodosconcursos.com.br 15 • Aceitação pelos subordinados • Fluidez de cima para baixo, por intermédio da hierarquia verticalizada. Essas foram exatamente as características mencionadas pelo enunciado do item. Assim, a letra A está correta. Vamos dar uma olhada rápida nos outros conceitos mencionados pela questão? • Comunicação: é a interação entre as várias unidades da organização. • Delegação: é a transferência de autoridade e responsabilidade para posições inferiores na hierarquia. • Departamentalização: conforme estudaremos ainda nesta aula, é a forma organizar as atividades da empresa, por meio do agrupamento dos componentes organizacionais em departamentos ou divisões. • Responsabilidade: é o dever que possui um funcionário de desempenhar a tarefa para a qual foi designado Assim, nosso gabarito é a letra A. � Delegação: é o processo por meio do qual é transferida autoridade e responsabilidade para posições inferiores na hierarquia. Desde que corretamente aplicada, a delegação apresenta algumas vantagens, tanto para o gestor como para toda a organização: o Permite ao gestor ter tempo para se dedicar às ações de caráter estratégico. o Prepara os delegados para maiores responsabilidades. o Aperfeiçoa as competências e melhora o espírito de equipe. o Ajuda os colaboradores a desenvolver o seu potencial. o Permite ao gestor observar, de forma sistemática, o desenvolvimento dos seus colaboradores. o Proporciona maior satisfação dos objetivos profissionais e pessoais dos colaboradores. o Proporciona um progressivo aumento da autonomia dos colaboradores e a consequente evolução da organização. Fayol (apud Lacombe) estabeleceu o princípio da exclusividade da responsabilidade, segundo o qual afirma que ninguém se livra, por meio da delegação, da sua própria responsabilidade pelas atividades dos subordinados. Mesmo que um chefe tenha delegado uma atividade, continuará responsável por ela perante sua própria chefia. CURSO ON-LINE –ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – TEORIA E EXERCÍCIOS TRT 8ª. REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA PROFESSOR: MARCO AURÉLIO CORRÊA AULA DEMONSTRATIVA Prof. Marco Aurélio Corrêa www.pontodosconcursos.com.br 16 Lacombe ensina, ainda, que o administrador pode pedir aos subordinados que obtenham informações, estudem alternativas e façam recomendações, mas não pode delegar as decisões finais sobre planejamento, organização, coordenação, motivação, comando e controle das atividades que lhe cabem, tampouco as que se referem à admissão, demissão e promoção dos seus subordinados diretos. Para Lacombe, o processo de delegação abrange as seguintes quatro etapas: 1. Definição das metas: determinação com clareza do que se deseja alcançar e do que se espera de quem recebeu a delegação. 2. Delegação da permissão para agir: determinação da autoridade para assumir compromissos, empregar recursos e praticar os atos necessários para cumprir o que se espera e para alcançar as metas definidas. 3. Criação da obrigação de executar o que foi delegado da forma esperada: responsabilidade de quem recebeu a delegação de cumprir as tarefas da melhor forma possível e prestar contas dos resultados. 4. Criação da obrigação de avaliar a execução: quem delegou possui a responsabilidade de exigir informações sobre o andamento do trabalho e a prestação de contas dos resultados. Deve sempre efetuar a avaliação e, quando necessário, orientar a execução e motivar os executantes. CCaaiiuu nnaa PPrroovvaa!! 4. (CONSULPLAN – Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura a Agronomia - CREA 2011 – Tecnólogo) “Delegar significa atribuir a outrem, no todo ou em parte, a responsabilidade pelo planejamento, decisão ou execução de alguma coisa.” O processo de delegação abrange as seguintes etapas, EXCETO: A) Definição de metas. B) Delegação da permissão para agir. C) Criação da obrigação de executar o que foi delegado de forma esperada. D) Criação da obrigação de avaliar a execução. E) Criação do relacionamento com fornecedores Das etapas mencionadas pela questão, a única que não faz parte do conjunto das quatro etapas do processo de delegação proposto por Lacombe é a criação do relacionamento com fornecedores. Assim, o gabarito é a letra E. AAMMPPLLIITTUUDDEE AADDMMIINNIISSTTRRAATTIIVVAA EE CCOOMMUUNNIICCAAÇÇÃÃOO CURSO ON-LINE –ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – TEORIA E EXERCÍCIOS TRT 8ª. REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA PROFESSOR: MARCO AURÉLIO CORRÊA AULA DEMONSTRATIVA Prof. Marco Aurélio Corrêa www.pontodosconcursos.com.br 17 � Amplitude administrativa: também chamada de amplitude de controle ou, ainda, de amplitude de comando, representa o número desubordinados que um administrador possui sob sua supervisão. Uma amplitude estreita (menor), com um maior número de níveis hierárquicos, produz uma estrutura organizacional alta e alongada (verticalizada). De forma contrária, uma amplitude larga (maior), com poucos níveis hierárquicos, produz uma estrutura organizacional achatada (horizontalizada). Atualmente, as organizações estão reduzindo seus níveis hierárquicos, no intuito de tornarem-se mais simples e enxutas. A ideia é aproximar a base do topo, com o objetivo de melhorar a comunicação, ganhar agilidade e, com isso, tornar-se mais competitiva. Normalmente, o processo de redução de níveis hierárquicos em uma organização está relacionado a uma técnica administrativa denominada downsizing. Surgido a partir da década de 1970 nos Estados Unidos, o downsizing representou uma resposta na busca por maior competitividade por parte das empresas americanas, as quais se viram obrigadas a eliminar custos e, principalmente, a reduzir a burocracia e a demora no processo de tomada de decisão inerente ao modelo gerencial aplicado até então. Assim, pode-se afirmar que o termo downsizing (achatamento, em tradução livre) é usado na administração para designar um processo de reestruturação organizacional baseado na redução dos níveis hierárquicos de uma empresa. CCaaiiuu nnaa 5. (CESPE – TJ/RO 2012 – Analista Judiciário - Área Administração) Assinale a opção que apresenta o termo que designa a redução do número de níveis hierárquicos em uma organização. Organização alta, verticalizada. Amplitude de comando estreita (menor), com poucos subordinados por chefia e muitos níveis hierárquicos. Organização achatada, horizontalizada. Amplitude de comando larga (maior), com muitos subordinados por chefia e poucos níveis hierárquicos. CURSO ON-LINE –ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – TEORIA E EXERCÍCIOS TRT 8ª. REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA PROFESSOR: MARCO AURÉLIO CORRÊA AULA DEMONSTRATIVA Prof. Marco Aurélio Corrêa www.pontodosconcursos.com.br 18 PPrroovvaa!! A) turn over B) empowerment C) downsizing D) outsourcing E) rotatividade disfuncional Conforme acabamos de estudar, o downsizing representa uma técnica administrativa surgida na década de 1970 e que designa a redução do número de níveis hierárquicos em uma organização. Gabarito letra C. Alguns fatores são capazes de influenciar a amplitude administrativa de uma organização, os quais podem ser divididos em quatro grupos: o Características do chefe: obrigações pessoais, capacidade pessoal do chefe em lidar com os subordinados, capacidade profissional do chefe, tipo de liderança existente, possibilidade de restrições pessoais à amplitude administrativa etc. o Características dos subordinados: capacidade dos subordinados em se relacionar com seus pares, capacidade profissional dos subordinados, grau de motivação dos subordinados, possibilidade de restrições pessoais à amplitude administrativa etc. o Características da organização: grau de estabilidade interna da empresa, nível de delegação de autoridade aceitável na organização, nível de utilização de assessores, grau de interdependência entre as unidades organizacionais, grau de coordenação e controle exercido etc. o Natureza das tarefas a serem realizadas: grau de clareza, comunicação e aceitação dos objetivos, grau de definição, simplicidade e repetitividade das atividades dos subordinados etc. Os fatores que influenciam a amplitude administrativa encontram-se dispostos de forma resumida na tabela a seguir: Amplitude de Controle Menor (Estreita) Amplitude de Controle Maior (Larga) Trabalho criativo e inovador Trabalho rotineiro e previsível Tarefas diversificadas Tarefas similares Dispersão física das pessoas Concentração física das pessoas Necessidade de orientação Pessoal treinado e preparado Gerente pouco capacitado Gerente muito capacitado Ausência de regras e procedimentos Regras e procedimentos Cargos distintos no mesmo departamento Cargos equivalentes no mesmo CURSO ON-LINE –ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – TEORIA E EXERCÍCIOS TRT 8ª. REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA PROFESSOR: MARCO AURÉLIO CORRÊA AULA DEMONSTRATIVA Prof. Marco Aurélio Corrêa www.pontodosconcursos.com.br 19 departamento Poucos sistemas de suporte Sistemas de apoio e suporte Muitas atividades não-administrativas Poucas atividades não-administrativas Preferências pessoais Preferências impessoais Custo administrativo maior Custo administrativo menor CCaaiiuu nnaa PPrroovvaa!! 6. (CONSULPLAN – Indústrias Nucleares do Brasil S.A. - INB 2006 – Administrador) José Alberto de Souza é responsável pelo novo desenho organizacional da empresa onde trabalha, a SIGA Ltda. Com base nos seus conhecimentos de downsizing e empowerment, José busca um número ideal de subordinados que se reportam diretamente a um supervisor, isto é, uma amplitude de controle ótima para a sua estrutura. Para tal, José deve considerar que a amplitude deve ser maior quando: A) O trabalho não é rotineiro. B) O administrador não é altamente capacitado. C) Os cargos são diferentes e as medidas de desempenho comparáveis. D) Os subordinados não são altamente treinados. E) Os subordinados preferem ter autonomia a um controle cerrado da supervisão. Alternativa A: Errada. Quando o trabalho não é rotineiro, e sim criativo e inovador, sua execução requer maior atenção e acompanhamento da gerência. Isso se torna mais viável quando o gerente possui menos subordinados sub seu comando (amplitude menor). Alternativa B: Errada. Um administrador menos capacitado deve possuir menos subordinados sob sua coordenação (amplitude menor). Alternativa C: Errada. Quando os cargos em um departamento são muito diferentes, as particularidades de cada um deles tornam mais difícil o trabalho da gerência. Assim, nesse cenário, para gerenciar com eficiência, o chefe precisa ter menos subordinados sob seu controle (amplitude menor). Alternativa D: Errada. Subordinados que não estão devidamente treinados requerem um acompanhamento mais de perto por parte da chefia. Para se desincumbir dessa função com eficiência, o chefe deve possuir um número reduzido de subordinados sob sua responsabilidade (amplitude menor). Alternativa E: Certa. Quando os subordinados preferem a autonomia a um controle rigoroso da supervisão, o chefe poderá possuir um número maior de funcionários sob seu comando (amplitude maior), já que não há necessidade de controlar, de forma mais rígida, cada subordinado. CURSO ON-LINE –ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – TEORIA E EXERCÍCIOS TRT 8ª. REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA PROFESSOR: MARCO AURÉLIO CORRÊA AULA DEMONSTRATIVA Prof. Marco Aurélio Corrêa www.pontodosconcursos.com.br 20 Assim, nosso gabarito é a letra E. � Sistema de comunicações: resultado da interação entre as várias unidades da organização. É o processo por meio do qual uma mensagem é enviada por um emissor, por intermédio de um determinado canal, e recebida e entendida por um receptor. CCEENNTTRRAALLIIZZAAÇÇÃÃOO XX DDEESSCCEENNTTRRAALLIIZZAAÇÇÃÃOO � Centralização: os termos centralização e descentralização referem-se ao nível hierárquico no qual as decisões são tomadas. A centralização enfatiza as relações escalares, isto é, a cadeia de comando. Em uma empresa centralizada, uma autoridade alocada no topo da organização centraliza o processo de tomada de decisão. � Descentralização: a descentralização faz com que as decisões sejam pulverizadas nos níveis mais baixos da organização. A descentralização se baseia na ideia deque a autoridade para tomar decisão ou iniciar determinada ação deve ser delegada, para que fique o mais próximo possível do local onde essa decisão deve ser tomada ou essa ação executada. Organizações modernas possuem uma tendência à descentralização, para melhor aproveitar o talento de seus recursos humanos. O grau de descentralização aumenta à medida que as decisões são tomadas nos níveis mais baixos da hierarquia organizacional. Aumenta, também, quando a supervisão sobre as decisões tomadas é pequena, pois a descentralização pressupõe relativa autonomia e independência do delegado para tomar essas decisões. A descentralização possui as seguintes vantagens: o Os gerentes ficam mais próximos do ponto onde as decisões devem ser tomadas. o Aumenta a eficiência da organização e a motivação dos funcionários que recebem a delegação. o Melhora a qualidade das decisões e alivia a sobrecarga das chefias para tomarem decisões. o Torna mais rápido o processo de tomada de decisões, pois estas são pulverizadas nos níveis mais baixos da estrutura organizacional. o Reduz gastos de coordenação, devido à maior autonomia de níveis hierárquicos mais baixos na tomada de decisões. CURSO ON-LINE –ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – TEORIA E EXERCÍCIOS TRT 8ª. REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA PROFESSOR: MARCO AURÉLIO CORRÊA AULA DEMONSTRATIVA Prof. Marco Aurélio Corrêa www.pontodosconcursos.com.br 21 o Há alguns elementos que contribuem para aumentar o grau de descentralização em uma organização, a saber: o A complexidade dos problemas organizacionais, pois a descentralização possibilita a utilização de mais recursos para solucioná-los. o A delegação de autoridade, processo pelo qual a autoridade é descentralizada. o Demanda por mudança e de inovação, pois quanto maior essa demanda maior será a necessidade de descentralizar atribuições, responsabilidades e autoridades. o Ambiente de estabilidade, pois os neoclássicos indicam a descentralização para situações de certeza e previsibilidade. Contrariamente, em situações de risco, de crise ou de dificuldade, a autoridade costuma ser centralizada no topo enquanto perdurar a situação. Esse aspecto é um pouco controverso, pois, atualmente, alguns autores afirmam que quanto mais complexo, mais descentralizado tende a ser o poder, devido à impossibilidade de um único gerente centralizar todas as decisões, em virtude da complexidade do ambiente e dos assuntos a ele inerentes. CCaaiiuu nnaa PPrroovvaa!! 7. (CESPE – TJ 2011 – Analista Judiciário – Administração) A realização de descentralização é mais recomendada em situações de certeza e estabilidade do que em momentos de incerteza e instabilidade. Para os neoclássicos, a descentralização é mais recomendada para ambientes de certeza e estabilidade. Contrariamente, em situações de risco, de crise ou de dificuldade, a autoridade costuma ser centralizada no topo enquanto Organização Centralizada. Organização descentralizada. CURSO ON-LINE –ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – TEORIA E EXERCÍCIOS TRT 8ª. REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA PROFESSOR: MARCO AURÉLIO CORRÊA AULA DEMONSTRATIVA Prof. Marco Aurélio Corrêa www.pontodosconcursos.com.br 22 perdurar a situação. FFiiqquuee AAtteennttoo!! Esse aspecto é um pouco controverso, pois, atualmente, alguns autores afirmam que quanto mais complexo, mais descentralizado tende a ser o poder, devido à impossibilidade de um único gerente centralizar todas as decisões, em virtude da complexidade do ambiente e dos assuntos a ele inerentes. Mas não vamos entrar nessa discussão pessoal. Para nós, o que importa é o entendimento da banca. Assim, conforme indica a questão recente (2011), o CESPE considera que para tempos de certeza e estabilidade, é indicada a descentralização, do que se pode inferir que, para a banca, em tempos de instabilidade e incerteza deve ser adotada a centralização. Questão Certa. EESSTTRRUUTTUURRAA FFOORRMMAALL XX IINNFFOORRMMAALL � Estrutura formal: é o mecanismo por meio do qual a autoridade é distribuída, as atividades (desde o nível mais baixo até a alta administração) são especificadas e um sistema de comunicação é delineado. Essa estrutura permite que as pessoas realizem as atividades e exerçam a autoridade que lhes competem, para o alcance dos objetivos organizacionais. É a estrutura planejada e oficial da organização. A estrutura formal é mais estável, sujeita ao controle da direção e pode crescer a um tamanho imenso, dependendo da organização e de seus objetivos. O estudo da estrutura organizacional possui foco na estrutura formal. � Estrutura informal: surge da interação social estabelecida entre as pessoas. Desse modo, progride espontaneamente à medida que as pessoas se reúnem. Traduz as relações que, em regra, não são representadas no organograma. São comportamentos pessoais e sociais que não são documentados e reconhecidos oficialmente entre os membros da empresa mas que aparecem, inevitavelmente, em decorrência das necessidades pessoais e grupais dos empregados. 1.4 Estrutura Organizacional O tema estrutura organizacional relaciona-se com a forma de organizar e de estruturar a empresa, ou seja, de alinhar seus recursos (inclusive humanos) CURSO ON-LINE –ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – TEORIA E EXERCÍCIOS TRT 8ª. REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA PROFESSOR: MARCO AURÉLIO CORRÊA AULA DEMONSTRATIVA Prof. Marco Aurélio Corrêa www.pontodosconcursos.com.br 23 em função de seus interesses e do alcance da máxima eficiência. Assim, a estrutura organizacional define o tipo de organização e o modelo de departamentalização adotado, aspectos que veremos a seguir. CCaaiiuu nnaa PPrroovvaa!! 8. (CESPE – MS 2008 – Gestão da Estratégia e de Processos) Qualquer que seja o modelo de estrutura organizacional adotado, seu objetivo básico será o de ordenar e agrupar as atividades e recursos da empresa, de forma a se atingir os objetivos estratégicos estabelecidos. A estrutura organizacional relaciona-se com a forma de organizar e de estruturar a empresa, ou seja, de alinhar seus recursos (inclusive humanos) em função de seus interesses, do alcance da máxima eficiência e da consecução de seus objetivos. Questão Certa. Por meio da estruturação da organização, são definidos, por exemplo, os setores, os cargos, qual o trabalho que compete a cada um desses setores e cargos e quais os seus níveis de responsabilidade e de autoridade. Assim, é coerente afirmar que a estrutura organizacional diz respeito a aspectos que envolvem a ligação entre as pessoas e o trabalho a ser realizado, para que a organização alcance os objetivos propostos. Professor! Organização é a mesma coisa que estrutura organizacional? Essa é a típica pergunta de um aluno atento que, em breve, será Analista Judiciário do TRT! Os termos organização e estrutura organizacional não são sinônimos e tampouco transmitem a mesma ideia. Conforme estudamos, a organização, quando vista como uma entidade social, é a união de pessoas, ideias, ideologias, e recursos para atingir objetivos. Já a estrutura organizacional trata da forma como esse conjunto de recursos (a organização) será estruturado e racionalizado, sempre da maneira mais adequada possível à consecução dos objetivos organizacionais. A estrutura organizacional é a forma como as empresas se articulam para desenvolverem suas atividades. Essa estrutura depende das circunstâncias de cada organização, em determinado momento. A estrutura organizacional de uma empresa é constantemente ajustada às suas estratégias, e leva em consideraçãovariáveis como a estratégia, o ambiente em que a organização está inserida, a tecnologia de que ela dispõe para operar etc. CURSO ON-LINE –ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – TEORIA E EXERCÍCIOS TRT 8ª. REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA PROFESSOR: MARCO AURÉLIO CORRÊA AULA DEMONSTRATIVA Prof. Marco Aurélio Corrêa www.pontodosconcursos.com.br 24 1.4.1 Tipos de Estrutura Organizacional Uma das características mais importantes de uma organização formal é o racionalismo. Uma organização é um conjunto de cargos funcionais e hierárquicos cujas prescrições e normas de comportamento aplicam-se a todos os seus membros. Assim, cada organização possui uma estrutura organizacional, a qual foi projetada, entre outros aspectos, com base em seus objetivos. Cada um dos tipos tradicionais de organização possui a sua racionalidade específica. Raramente, esses tipos são encontrados exatamente como previstos no modelo teórico apresentado, situação que requer que tais modelos sejam estudados com certa relatividade. Uma estrutura organizacional é representada pelo organograma, diagrama utilizado para mostrar as relações hierárquicas existentes em uma organização ou, simplesmente, a distribuição dos setores, unidades funcionais e cargos e a comunicação entre eles. Veremos nesta aula vários exemplos de organograma, ao estudarmos as estruturas organizacionais e os critérios de departamentalização. Apesar das diversas divergências existentes entre os principais autores, normalmente são definidos três tipos tradicionais de organização, a saber, a linear, a funcional e a linha-staff. Estudaremos cada um desses modelos a seguir. 1.4.1.1 Organização Linear O tipo linear constitui a forma mais antiga e simples de organização. O termo “organização linear” denota a existência de linhas diretas e únicas de autoridade e responsabilidade entre superiores e subordinados. Em virtude dessa característica, possui formato piramidal. Na organização do tipo linear, as linhas de comunicação são rigidamente estabelecidas. É uma forma de organização típica de pequenas empresas ou de empresas em estágios iniciais. CCAARRAACCTTEERRÍÍSSTTIICCAASS Indústria de Condutores Elétricos Produção Setor de Esmaltados Rabichos e cordoalhas Comercial Marketing Vendas Financeiro Contas a Pagar/Receber Investimentos CURSO ON-LINE –ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – TEORIA E EXERCÍCIOS TRT 8ª. REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA PROFESSOR: MARCO AURÉLIO CORRÊA AULA DEMONSTRATIVA Prof. Marco Aurélio Corrêa www.pontodosconcursos.com.br 25 A organização do tipo linear apresenta as seguintes características: � Autoridade linear ou única: decorrente do princípio da unidade de comando (típica das organizações militares), a autoridade única constitui a principal característica desse tipo de organização. A autoridade do superior sobre seus subordinados é única e absoluta. Significa dizer que cada subordinado recebe ordens única e exclusivamente do seu superior imediato e, da mesma forma, reporta-se somente a ele. A autoridade linear é uma autoridade de comando. � Linhas formais de comunicação: as comunicações são feitas unicamente por intermédio das linhas existentes no organograma. Existem, em regra, somente dois canais de comunicação. O primeiro é orientado para cima, que liga um determinado órgão ou cargo ao seu superior (denotando sua responsabilidade). O segundo é orientado para baixo e liga um determinado cargo ou órgão a seus subordinados (o que representa sua autoridade). Assim, as comunicações são formais e lineares. Significa dizer que se limitam, exclusivamente, às relações formais definidas no organograma. � Centralização de decisões: a autoridade linear que comanda toda a organização centraliza-se no topo do organograma e os canais de responsabilidade são conduzidos até ele, de forma convergente, por meio dos níveis hierárquicos. Essa autoridade máxima centraliza todas as decisões, bem como o controle da organização. � Aspecto piramidal: à medida que se sobe na escala hierárquica, diminui o número de cargos ou órgãos. Dessa forma, conforme representado na figura acima, a organização linear possui formato que lembra uma pirâmide. VVAANNTTAAGGEENNSS EE DDEESSVVAANNTTAAGGEENNSS Organização Linear Vantagens Desvantagens Estrutura simples, econômica e de fácil compreensão. As relações formais são, em regra, mínimas e, dessa forma, elementares. À medida que a empresa cresce, a estrutura linear provoca o congestionamento das linhas de comunicação, principalmente em seus níveis mais altos. Clara delimitação de atribuições e de responsabilidade dos órgãos. Nenhum órgão intervém na área de outros. A unidade de comando torna o chefe um generalista, ao qual não é dada a oportunidade de se especializar em determinado assunto, já que tem que acumular todos os assuntos relacionados à sua área. Facilidade de operacionalização, de controle e de disciplina, devido a seu reduzido número de relações formais, a sua estrutura simples e A autoridade baseada no comando único e direto pode tornar-se autoritária, provocar rigidez na disciplina, bitolar e dificultar a CURSO ON-LINE –ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – TEORIA E EXERCÍCIOS TRT 8ª. REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA PROFESSOR: MARCO AURÉLIO CORRÊA AULA DEMONSTRATIVA Prof. Marco Aurélio Corrêa www.pontodosconcursos.com.br 26 a sua clara delimitação de autoridade. capacidade de cooperação e de iniciativa das pessoas. Estabilidade e constância nas relações, em virtude da centralização do controle e da rígida disciplina que é proporcionada pela unidade de comando. A estabilidade pode conduzir a organização à rigidez e à inflexibilidade, o que pode gerar dificuldades para a implementação de inovações, para a adaptação a novas situações ou condições externas e, consequentemente, para responder rapidamente a mudanças. As comunicações tornam-se demoradas, pois se sujeitam a intermediários e ficam suscetíveis a distorções. CCAAMMPPOO DDEE AAPPLLIICCAAÇÇÃÃOO A organização do tipo linear aplica-se nos seguintes casos: � Em empresas pequenas, que não demandem especialização por tarefas técnicas, e em empresas em seu estágio inicial de funcionamento. � Em empresas cujas tarefas são padronizadas, rotineiras e com pouca previsão de mudanças, já que a estrutura, como vimos, é estável. � Quando a empresa prioriza a rapidez na execução, em detrimento da qualidade do trabalho. � Quando a organização opta por consultorias externas, em vez de criar órgãos internos de assessoria. 1.4.1.2 Organização Funcional A organização funcional recebe essa denominação por adotar o princípio funcional ou, como também é denominado, principio da especialização das funções. Esse princípio distingue e especializa os membros da organização em virtude do trabalho que desenvolvem. Assim, o mestre de produção, por exemplo, torna-se um especialista no que disser respeito a assuntos de produção e, em regra, não respondem por questões que envolvam outro tipo de assunto. CURSO ON-LINE –ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – TEORIA E EXERCÍCIOS TRT 8ª. REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA PROFESSOR: MARCO AURÉLIO CORRÊA AULA DEMONSTRATIVA Prof. Marco Aurélio Corrêa www.pontodosconcursos.com.br 27 Na estrutura funcional, cada subordinado poderá reportar-se a muitos superiores, simultaneamente. Porém, o faz somente nos assuntos de especialidade de cada um deles. De forma equivalente, nenhum superior possui autoridade total sobre os subordinados. A autoridade de cada superior sempre é parcial ou relativa e também decorre de sua especialidade.Assim, no organograma acima apresentado, que representa a estrutura funcional de uma determinada indústria, um funcionário da área de vendas poderia reportar-se, simultaneamente, a um superior funcional da área comercial e a outro da área financeira, dependendo do assunto para o qual necessitasse de suporte. De forma equivalente, esse mesmo funcionário poderia receber ordens simultâneas desses dois superiores, também com base no assunto relacionado à especialização de cada um deles. Essas características representam total negação ao princípio da unidade de comando ou supervisão única, tão valorizado por Fayol, o qual preconiza que cada subordinado deve prestar contas a somente um chefe. CCAARRAACCTTEERRÍÍSSTTIICCAASS A organização do tipo funcional possui as seguintes características: � Autoridade funcional ou dividida: a autoridade é funcional, dividida entre vários superiores, com base na especialização de cada um deles. Assim, pode ser denominada uma autoridade do conhecimento. Conforme vimos anteriormente, não se aplica, a esse tipo de organização, o princípio da unidade de comando. � Linhas diretas de comunicação: as comunicações entre os órgãos da organização são efetuadas diretamente, sem a necessidade de percorrer linhas de autoridade existentes no fluxograma. � Descentralização das decisões: as decisões são delegadas aos órgãos ou cargos especializados, os quais possuem conhecimentos necessários para melhor decidir acerca dos assuntos de sua especialidade. Assim, as decisões não são tomadas com base na hierarquia, e sim na especialização. � Ênfase na especialização: há uma separação das funções de acordo com as especialidades envolvidas. Dessa forma, as responsabilidades são delimitadas também com base nessas especializações. CURSO ON-LINE –ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – TEORIA E EXERCÍCIOS TRT 8ª. REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA PROFESSOR: MARCO AURÉLIO CORRÊA AULA DEMONSTRATIVA Prof. Marco Aurélio Corrêa www.pontodosconcursos.com.br 28 FFiiqquuee AAtteennttoo!! Percebam futuros Analistas Judiciários do TRT, que as características da estrutura funcional representam o contrário das características pertencentes à estrutura linear. Isso decorre do fato de a estrutura linear ser totalmente baseada no princípio da unidade de comando, enquanto a estrutura funcional nega esse princípio. Então, para a prova, fiquem espertos. Muito comum a banca afirmar que uma determinada característica pertence a uma estrutura, quando, na verdade, pertence à outra. VVAANNTTAAGGEENNSS EE DDEESSVVAANNTTAAGGEENNSS Organização Funcional Vantagens Desvantagens Proporciona o máximo de especialização nos diversos órgãos e cargos da organização. Com isso, os órgãos não precisam se preocupar com tarefas acessórias, e ficam livres para sua atuação unicamente no seu trabalho e na sua função. Apresenta problemas quanto à delimitação das responsabilidades, já que possui subordinação múltipla, pois, cada subordinado se reporta funcionalmente a muitos superiores. Proporciona excelência na supervisão técnica, já que cada órgão ou cargo reporta-se aos especialistas em seu campo de atuação. A substituição da autoridade linear pela funcional gera dificuldades para que órgãos superiores controlem o funcionamento dos órgãos inferiores, pois a autoridade de comando fica diluída entre os diversos especialistas. Assim, a exigência de obediência e a imposição de disciplina, aspectos típicos da organização linear, não constituem pontos fortes da estrutura funcional. As comunicações são diretas, sem intermediações, e, com isso, mais rápidas e menos suscetíveis a distorções de transmissão. Há uma tendência à concorrência entre os especialistas. Como cada órgão é especializado em determinadas atividades, há uma tendência em impor seu ponto de vista ao restante da organização, o que pode levar à perda da visão de conjunto. Há nítida separação entre as funções de planejamento e as de execução e controle. Devido ao princípio da especialização, cada órgão que participa da elaboração do planejamento, o faz para todos os demais órgãos da organização, em sua respectiva área de especialização. Porém, cada órgão responsável pela execução e controle só se encarrega dessas tarefas em sua área específica. Tendência ao surgimento de conflitos. A competição e a concorrência entre os especialistas, aliada à perda da visão do todo, levam a divergências que fazem surgir tensões e conflitos entre os especialistas. CCAAMMPPOO DDEE AAPPLLIICCAAÇÇÃÃOO CURSO ON-LINE –ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – TEORIA E EXERCÍCIOS TRT 8ª. REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA PROFESSOR: MARCO AURÉLIO CORRÊA AULA DEMONSTRATIVA Prof. Marco Aurélio Corrêa www.pontodosconcursos.com.br 29 A organização do tipo funcional é normalmente aplicada nas seguintes situações: � Em organizações pequenas que possuem uma equipe bem entrosada de especialistas, que se reporta a um dirigente eficaz e orientado para a consecução de objetivos comuns. � Em determinadas circunstâncias nas quais a organização delega, durante um período de tempo pré-definido, a autoridade funcional a algum órgão especializado em um assunto, com a finalidade de, por exemplo, implantar alguma rotina que se relacione com a especialização desse órgão. 1.4.1.3 Organização Linha-Staff Este tipo de estrutura organizacional é o resultado da combinação dos tipos de organização linear e funcional. Assim, a organização do tipo linha-staff buscou potencializar as vantagens desses dois tipos de organização e mitigar suas desvantagens. Na organização do tipo linha-staff coexistem órgãos de linha (órgãos de execução) e órgãos de assessoria (órgãos de apoio e de consultoria – staff). Enquanto aos órgãos de linha compete a autoridade linear, aos órgãos de staff cabe a prestação de assessoria e de serviços especializados. Na estrutura linha-staff, as atividades de linha estão direta e intimamente ligadas aos objetivos primários da organização, ou seja, fazem parte do que constitui a atividade fim da empresa. Já os órgãos de staff relacionam-se somente de forma indireta com esses objetivos. Em regra, os órgãos de linha voltam-se para fora da organização, pois é no ambiente externo que se situam seus objetivos. De forma diversa, os órgãos de staff são intra-orientados, pois se destinam ao assessoramento de outros Indústria de condutores Elétricos Produção (Linha) Assessoria de Produção (Staff) Comercial (Linha) Financeiro (Linha) Assessoria Financeira (Staff) Assessoria da Presidência (Staff) CURSO ON-LINE –ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – TEORIA E EXERCÍCIOS TRT 8ª. REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA PROFESSOR: MARCO AURÉLIO CORRÊA AULA DEMONSTRATIVA Prof. Marco Aurélio Corrêa www.pontodosconcursos.com.br 30 órgãos internos à organização, que podem ser de linha ou, até mesmo, outros órgãos de staff. Outra distinção entre linha e staff é o fato de os órgãos de linha possuírem autoridade para decidir e executar as atividades principais da organização, as quais se vinculam diretamente aos seus objetivos (autoridade de linha, ou, autoridade linear). Os órgãos de staff, por seu turno, possuem autoridade de assessoria, de planejamento e controle, de consultoria e recomendação (autoridade funcional, de staff). CCaaiiuu nnaa PPrroovvaa!! 9. (CESPE – MPU 2010 – Técnico Administrativo) Os órgãos de assessoria da organização em estrutura linha-staff exercem autoridade de linha sobre os colaboradores dos demais setores, com o intuito de alcançar os objetivos organizacionais. Em uma estrutura linha-staff,os órgãos de linha possuem autoridade para decidir e executar as atividades principais da organização, as quais se vinculam diretamente aos seus objetivos (autoridade de linha ou autoridade linear). Os órgãos de staff, por seu turno, prestam assessoria e serviços – em suas respectivas áreas de especialização – para as demais áreas da organização. Eles possuem autoridade de assessoria, de planejamento e controle, de consultoria e recomendação (autoridade funcional, de staff). Dessa forma, os órgãos que exercem autoridade de linha sobre os demais setores são os órgãos de linha. Os de staff exercem autoridade funcional. Questão Errada. CCAARRAACCTTEERRÍÍSSTTIICCAASS A estrutura organizacional de linha-staff possui as seguintes características: � Fusão entre as estruturas linear e funcional, com predomínio da linear: a organização do tipo linha-staff também respeita o princípio da unidade de comando, na medida em que cada órgão se reporta a apenas um órgão superior. Porém, cada um desses órgãos também recebe assessoria e serviços especializados de diversos órgãos de staff. Assim, além da autoridade linear existente entre um órgão de linha e seus subordinados, existe também a autoridade funcional de um órgão de staff, no que diz respeito a assuntos de sua especialidade, em relação aos demais órgãos da organização. � Coexistência entre linhas formais e linhas diretas de comunicação: a comunicação entre superiores e subordinados, devidamente representados na hierarquia, é feita de maneira formal. Já CURSO ON-LINE –ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – TEORIA E EXERCÍCIOS TRT 8ª. REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA PROFESSOR: MARCO AURÉLIO CORRÊA AULA DEMONSTRATIVA Prof. Marco Aurélio Corrêa www.pontodosconcursos.com.br 31 a comunicação feita pelos órgãos de staff, as quais representam a oferta de assessoria e de serviços especializados, é efetuada de maneira informal. � Nítida separação entre órgãos operacionais (de linha) e de assessoria (staff): enquanto aos órgãos de linha compete a execução das operações básicas e essenciais da organização, os órgãos de staff são incumbidos de prestar serviços e assessoria em sua área de especialização. � Contraposição entre hierarquia e especialização: apesar da coexistência, relativamente harmônica, entre as funções lineares e funcionais, na organização linha-staff há forte predominância dos aspectos lineares. Mesmo não abrindo mão da especialização, esse tipo de organização mantém o princípio da hierarquia (cadeia escalar), que possui como foco a unidade de comando. VVAANNTTAAGGEENNSS EE DDEESSVVAANNTTAAGGEENNSS Organização Linha-staff Vantagens Desvantagens Garante assessoria especializada e inovadora e, ao mesmo tempo, mantém o princípio da autoridade única (unidade de comando). Pode incorrer em indesejáveis desequilíbrios e distorções, pois os especialistas de staff tendem a forçar suas sugestões e a impor suas ideias aos demais órgãos assessorados. Existência de atividade conjunta e coordenada entre órgãos de linha e de staff. Enquanto estes se responsabilizam pelos serviços especializados (planejamento, recursos humanos etc.) aqueles se ocupam da execução das atividades básicas da organização (produção, vendas etc.). Existência de conflitos entre órgãos de linha e de staff. O pessoal de linha tende a acreditar que o pessoal de staff pretende tomar-lhes parcelas cada vez maiores de autoridade, pois, o assessor é um técnico com mais especialização, enquanto o homem de linha tem sua atuação mais baseada na prática do trabalho e na sua experiência. CCAAMMPPOO DDEE AAPPLLIICCAAÇÇÃÃOO A organização do tipo linha-staff é, atualmente, a mais aplicada e utilizada forma de organização, por permitir a incorporação de serviços especializados e indispensáveis dos diversos assessores, a um custo razoável. 1.4.1.4 Organização do Tipo Comissão As comissões recebem uma variedade de denominações sinônimas, tais como comitês, juntas, conselhos, grupos de trabalho etc. Algumas comissões desempenham funções administrativas, outras técnicas, outras estudam problemas e apresentam recomendações etc. Existe bastante divergência acerca da natureza das comissões, dado o variável grau de autoridade atribuído a elas. Conforme a autoridade de que é revestida, CURSO ON-LINE –ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – TEORIA E EXERCÍCIOS TRT 8ª. REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA PROFESSOR: MARCO AURÉLIO CORRÊA AULA DEMONSTRATIVA Prof. Marco Aurélio Corrêa www.pontodosconcursos.com.br 32 uma comissão pode ter autonomia para a tomada de decisão sobre os seus membros (comissão administrativa) ou pode possuir somente natureza de aconselhamento (comissão de assessoria). Em resumo, a comissão constitui um grupo de pessoas a quem é dado um determinado assunto a ser estudado e para o qual devem ser apresentadas propostas de solução. Atualmente, as comissões são empregadas, principalmente, em grandes organizações públicas, nas quais normalmente recebem o nome de grupos de trabalho. A comissão não é um tipo de organização propriamente dito, mas sim, uma excelente ferramenta de trabalho, que pode ser utilizada em qualquer tipo de organização, para o desenvolvimento de ideias e de recomendações acerca de decisões a serem tomadas. A utilização de comissões deve ser estruturada sobre os seguintes aspectos básicos: � Aplicam-se aos casos em que cada departamento, quando tomado isoladamente, não se mostra capaz de solucionar um problema ou estudar determinado assunto que envolva outras áreas da organização. � Deve ser oferecida oportunidade de participação a todos os membros envolvidos com o assunto e o pessoal deve ser adequado ao tipo de problema a ser tratado pela comissão. � Para serem bem sucedidas, devem possuir autoridade, responsabilidade e objetivos claramente definidos. � Seus benefícios devem superar seu custo de implantação. � Devem possuir tamanho (número de membros) bem definido, assim como uma agenda bem preparada e escalonada, para que não se estenda indefinidamente no tempo. � Possui funcionamento baseado na cooperação entre seus membros. Os integrantes da comissão pertencem a órgãos diferentes da empresa e não recebem autoridade linear por parte do coordenador dos trabalhos. CCAARRAACCTTEERRÍÍSSTTIICCAASS São as seguintes as principais características aplicáveis à maioria das comissões: � Não constitui um órgão integrante da estrutura organizacional: a comissão possui objetivo que abrange vários órgãos, pois, em regra, lida com assuntos interdepartamentais e, assim, envolve normalmente pessoal e recursos de diversos órgãos. CURSO ON-LINE –ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – TEORIA E EXERCÍCIOS TRT 8ª. REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA PROFESSOR: MARCO AURÉLIO CORRÊA AULA DEMONSTRATIVA Prof. Marco Aurélio Corrêa www.pontodosconcursos.com.br 33 Dessa forma, diferentemente do órgão, a comissão não tem posição definida na estrutura organizacional, pois é alocada em termos de assessoria e de dependência a um determinado órgão. A comissão também não funciona de forma ininterrupta, como ocorre com os órgãos. Funcionam somente durantes certos dias e horários pré- estabelecidos, de forma esporádica e intermitente. A comissão é, ainda, provisória e instável, pois possui duração somente enquanto seu objetivo não for atingido ou a tarefa para a qual foi criada não for totalmente realizada. � Possuem tipos diferentes: a comissão pode assumir os seguintes tipos: o Formais: quando fazem parte da estrutura formal da organização, com autoridade e deveres delegados. o Informais: quando são organizadas para desenvolver algum estudo, plano ou decisão
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