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Slides Administração INTERDISCIPLINAR 2

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Unidade II 
 
 
 
ADMINISTRAÇÃO INTERDISCIPLINAR 
 
 
 
 
Profa. Rosely Gaeta 
Decisão multicritério 
 Quando alguém toma uma decisão com base em um único 
critério, por exemplo, preço, a decisão é fácil de tomar. 
 Quando os critérios para decidir são dois ou mais, como 
preço, qualidade e despesas adicionais, a tomada de uma 
decisão racional torna-se mais complexa. 
Decisão multicritério (ADM) 
 Conjunto de técnicas de apoio à tomada de decisão, que têm 
a finalidade de investigar alternativas, considerando 
múltiplos critérios e objetivos em conflito. 
Possibilita: 
 gerar soluções; 
 hierarquizar alternativas. 
(GOMES, GOMES E ALMEIDA, 2002) 
 
Decisão multicritério (ADM) – vantagens 
Segundo Bouyssou (1993): 
 construção de uma base para o diálogo entre os 
intervenientes utilizando diversos pontos de vista em comum; 
 maior facilidade em incorporar incertezas aos dados 
sobre cada ponto de vista; 
 interpretação de cada alternativa como um compromisso 
entre objetivos em conflito. 
Método trade-off decision analysis (T-ODA) 
 Objetivo: propiciar decisões multicritério racionais por meio 
de um processo simples. 
 Forma básica: ajuda qualquer pessoa a tomar uma decisão 
multicritério de forma racional. 
 Forma ampliada: atender executivos e gerentes em decisões 
táticas e operacionais subordinadas à vantagem competitiva 
que a empresa busca manter ou ampliar. 
 Importância: dispensa os trabalhosos e complexos cálculos 
para mostrar se há ou não consistência nas avaliações 
dos decisores. 
Variações do método trade-off decision analysis 
(T-ODA) 
T-ODAG (Trade-off Decision 
Analysis in GROUP) 
ST-ODA (Strategic Trade-off 
Decision Analysis) 
Recomendável para tomada de 
decisão multicritério EM GRUPO. 
Decisões ligadas ao dia a dia, à 
rotina. 
Aplicada a decisões estratégicas e 
táticas. 
Grupos de trabalho nível 
operacional. 
Gestores (níveis estratégico e 
tático). 
Muito útil para as MPE. Qualquer porte. 
 Processo racional de tomada de decisão – etapas 
Etapas do processo, de acordo com Robbins (2009): 
 definir o problema; 
 identificar os critérios de decisão; 
 atribuir pesos específicos a esses critérios; 
 desenvolver alternativas; 
avaliar as alternativas: 
 pontos fortes; 
 desvantagens; 
 escolher a melhor opção. 
Identificação de um critério 
 Critério: o que é importante? 
 Importância: peso diferente para diferentes decisores. 
Ex.: tecnologia de ponta X preço X status X economia 
 fatores não identificados nessa etapa são considerados 
irrelevantes para o decisor. 
 
 
 
 
Ex. critérios relevantes – compra de um carro: 
custo periódico de manutenção design 
consumo na estrada cor 
facilidade de pagamento preço 
Processo racional de tomada de decisão 
 Processo Racional de Tomada De Decisão 
Definição
do 
Problema 
Identificação
dos Critérios 
de Decisão
Avaliar cada 
alternativa
Dar Pesos 
específicos 
aos critérios 
Definir 
objetivo e 
alternativas
Quais 
critérios 
serão
importantes 
para a 
decisão
Determinar a 
importância 
relativa de 
um critério 
face aos 
demais 
critérios 
Calcular qual 
alternativa 
contribui 
mais para o 
objetivo da 
decisão
Comprar um 
carro: GM, VW 
ou FIAT. 
Preço, 
consumo, 
design,
Manutenção 
anual.
Consumo 0.4
Preço 0.3
Manutenção 0.2
Design 0.1
GM = 22
FIAT = 43
VW = 35
Escolher a 
melhor 
alternativa
Definir a 
alternativa 
que contribui 
mais para o 
objetivo da 
decisão
FIAT
Interatividade 
Robbins (2009) entende que os gerentes supostamente deveriam 
usar um processo racional de tomada de decisão, 
ou seja, fazer escolhas consistentes, maximizando o valor dentro 
de limitações específicas. 
Segundo ele, tal processo, deveria ter qual(s) etapa(s)? 
a) Definir o problema. 
b) Burocratizar as ações. 
c) Atribuir pesos iguais a esses critérios. 
d) Agir estaticamente. 
e) Todas as alternativas anteriores estão corretas. 
Operações da inteligência 
De acordo com Lopes (1968, p.30), há três operações 
da inteligência: 
 
 
 
Apreensão “ato em que a inteligência conhece alguma coisa sem 
dela afirmar ou negar coisa alguma. Seu termo é o 
conceito ou ideia ou noção ou verbo mental.” 
Juízo “ato em que a inteligência afirma ou nega alguma 
coisa de um ser. O ser de que se afirma ou nega 
alguma coisa é o sujeito; o que se afirma ou nega do 
sujeito é o predicado.” 
Raciocínio Sua expressão é o argumento. 
Busca-se demonstrar a verdade lógica do 
argumento. 
Operações da inteligência – 
verdade lógica do argumento 
A verdade lógica do argumento existe quando: 
 o conhecimento se conforma com a realidade; 
 quando a inteligência diz que o que é é, que o que não é não é. 
Não é necessário que o conhecimento atribua ao objeto tudo 
o que lhe corresponde; basta: 
 que não lhe negue nada do que tem e que não lhe atribua coisa 
alguma que não tenha. 
Esquema da análise do juízo 
Tipos de lógica: clássica ou tradicional 
Princípio da identidade: 
 x = x 
 (todo objeto é idêntico a si mesmo). 
Princípio do terceiro excluído: 
 duas proposições contraditórias, 
 uma nega a outra, 
 uma delas é verdadeira. 
Tipos de lógica: clássica ou tradicional 
Princípio da contradição (ou da não contradição): 
 entre duas proposições contraditórias, uma é falsa. 
Princípio da identidade proposicional: 
 uma vez verdadeira, sempre verdadeira; 
 uma vez falsa, sempre falsa. 
(DA COSTA et al., 1999, p.13) 
 
Lógica formal (ou lógica menor) 
 Estuda o mecanismo do raciocínio. 
 Não se ocupa dos conteúdos pensados ou dos objetos 
referidos pelo pensamento. 
 Ocupa-se da forma pura e geral dos pensamentos, 
expressa por meio da linguagem. 
 A lógica faz uso de proposições. 
 Uma proposição é uma afirmação, é a atribuição de um 
predicado a um sujeito: S é P. 
Lógica formal (ou lógica menor) 
Proposição 
 É uma afirmação. 
 É a atribuição de um predicado a um sujeito: S é P. 
 S = “Ana” 
 P = “foi ao cinema” 
 Se S é P, então “Ana foi ao cinema” 
(proposição). 
Portanto => a proposição: 
 “Ana foi ao cinema” é uma afirmação. 
 
 
PREDICADO é uma 
característica do SUJEITO 
Lógica paraconsistente 
ou não clássica 
Lógica clássica Lógica 
paraconsistente 
Admite contradições, expressões do tipo “A e 
não A”. 
Eixo na 
dimensão 
falso-verdadeiro 
+ um eixo à dimensão da contradição: 
indeterminação X inconsistência 
Ex.: “Esta sentença não é verdadeira”. 
 
 
 
 
 
Se verdadeira: 
resultado não é 
verdadeiro 
Se não verdadeira: 
resultado é 
verdadeiro 
Plano cartesiano 
QUPC – Quadrado Unitário do Plano 
Cartesiano 
Interatividade 
Enquanto uma focaliza a dimensão “falso-verdadeiro” a outra 
inclui a dimensão “indeterminação X inconsistência”. 
Referem-se, respectivamente, à: 
a) Lógica quântica e lógica paranormal. 
b) Lógica clássica e lógica digital. 
c) Lógica formal e lógica paraconsistente. 
d) Lógica paranormal e lógica não alética. 
e) Lógica clássica e lógica paraconsistente. 
Mercado de capitais 
 O mercado de títulos negociados na Bolsa de Valores 
e de Mercadorias é tão atraente quanto arriscado. 
Quem nele opera deve estar ciente de que é um mercado de 
risco e, portanto, há a possibilidade de que as operações lhe 
causem prejuízo: 
 Bolsa de Valores de NY – 72% das pessoas físicas 
perdem dinheiro; 
 Bolsa de Valores de São Paulo – 70% das operações 
realizadas dão prejuízo ao investidor. 
(BAZIN, 1992, p.219) 
Mercado de capitais – 
o que se levar em conta 
 Nenhummétodo é absolutamente certo nas suas 
“informações”. 
 Mas os métodos demonstram-se melhores que as ordens 
ao simples acaso. 
 Escolher um dos métodos e... Aplicá-lo. 
 
 
 
 Abordagem do investidor: 
Mais de um método é desaconselhável! 
Alguns investidores utilizam mais de um 
método em busca de confirmação. 
Os métodos não são coincidentes nos 
resultados. 
•Curto prazo 
•Médio prazo 
•Longo prazo 
Mercado de capitais – 
o que se levar em conta 
 A maioria dos métodos adota certo período de análise. 
 Método das Médias Móveis: últimos 9, 15, 21, 60, 200 dias. 
 
 Aponta para o tipo de abordagem adotada. 
 
 Bases temporais diferentes: ordens de compra 
e venda não coincidentes. 
Mercado de capitais – 
o que se levar em conta 
Investidores individuais que não seguem método algum, 
vão ao sabor das ondas: 
 entram comprando quando o mercado já subiu ou parou 
de subir; 
 correm vendendo ao primeiro sinal de queda. 
 Épocas de boom => métodos são menos eficientes. 
Mercado de capitais – o que se levar em conta 
 Efeito manada 
Fonte: “A week on the wild side” – Revista “The Economist”, 01/11/1997. 
Disponível em: <http://www.economist.com/printedition/1997-11-01>. 
Investimentos no mercado de capitais 
Sistema Financeiro Nacional (SFN) composto por instituições 
responsáveis: 
 pela captação de recursos financeiros; 
 pela distribuição e circulação de valores; e 
 pela regulação desse processo. 
Investimentos no mercado de capitais – SFN 
Conselho 
Monetário 
Nacional 
(CMN) 
Comissão de 
Valores 
Mobiliários 
(CVM) 
Banco Central do 
Brasil 
(BCB ou BC) 
Regulação e fomento do mercado 
de valores mobiliários 
Órgão Executivo do CMN 
Define as diretrizes de 
atuação do sistema 
Fonte: BM&FBOVESPA, 2010, p.7 
Investimentos no mercado de capitais 
O desempenho da Bolsa é influenciado por muitas variáveis: 
 Inflação; 
 política monetária 
 Ex.: taxa de juros; 
 política fiscal; 
 câmbio; 
crises políticas e econômicas: 
 internas; 
 externas. 
Investimentos no mercado de capitais 
INVESTIDOR ESPECULADOR 
 Prazos longos de atuação 
 Medidos em anos 
 Prazos curtos de atuação 
 Medidos em dias ou semanas 
 Compra ação com a intenção de 
permanecer longo tempo 
 Ganhos ou rendimentos provêm dos 
dividendos 
 Compra ação com a intenção de se 
desfazer rapidamente 
 Aproveitamento da valorização na 
cotação 
 Escolha: com base no Cash-Yield 
(d/pm) 
Escolha: cotação da ação 
Muitas vezes provocam quedas 
acentuadas (prejuízo para 
especuladores) 
Queda acentuada na Bolsa causa-lhe 
grandes prejuízos 
Presenter
Presentation Notes
Diferenças entre investidor e um especulador. Não é uma diferença qualitativa; não se trata de afirmar que um é, eticamente, melhor do que o outro. Não se trata disso: a diferença reside essencialmente no horizonte da aplicação e na forma como buscam os ganhos.
O conhecimento sobre mercado de capitais é útil tanto aos especuladores – aplicadores com horizonte curto, orientados pela variação das cotações das ações na Bolsa – quanto aos investidores. Uma pessoa, aliás, pode adotar estas duas posturas: gerir parte dos seus fundos disponíveis como investidor e outra parte como especulador. É óbvio que a postura de especulador traz maior risco, mas proporciona, de forma geral, um retorno maior. 
Investimentos no mercado de capitais 
“o especulador é protagonista ativo do mercado, porém ele não 
forja o mercado, criando condições artificiais que venham 
facilitar o objetivo de realização de lucro a curto prazo. 
A especulação não se reveste de qualquer ilegalidade, 
quando praticada dentro das regras de jogo, 
e garante certo grau de liquidez às Bolsas”. 
(OLIVEIRA, 1980). 
Como o mercado funciona 
 Não se pode operar ações sem o domínio de um conjunto 
mínimo de conceitos. 
Mercado primário: 
 a empresa vende suas ações para os investidores; 
 a bolsa é um instrumento importante para as empresas 
levantarem recursos vendendo ações para acionistas 
novos ou já existentes. 
Mercado secundário: 
 os investidores atuam; 
 a bolsa auxilia o processo de compra e venda de ações 
entre investidores. 
Como o mercado funciona 
Grande parte dos investidores compra e vende ações apoiada 
em algumas técnicas (duas correntes): 
 escola fundamentalista; 
 escola técnica. 
 Parte utiliza intuição, conselhos de amigos, 
leituras de jornais, boatos. 
 Essa prática não costuma fazer o capital do investidor 
aumentar. 
Como o mercado funciona 
 Oferta pública inicial de ações, chamada de IPO (Initial Public 
Offering), evento de transformação na organização. 
Abrir o capital, decisões importante para: 
 ter acesso às alternativas que o mercado de capitais 
proporciona não disponíveis à empresa de capital fechado; 
 usar as suas próprias ações como moeda para adquirir 
outras empresas. 
Como o mercado funciona 
Processo de abertura de capital 
 Apresenta desafios muito particulares que uma empresa 
precisa estar preparada para enfrentar. 
 Uma oferta pública inicial bem-sucedida exige 
planejamento cuidadoso. 
 Formação de equipe com base na experiência de seus 
integrantes em processos e indústrias semelhantes 
é fundamental. 
Como o mercado funciona 
 Processo de abertura de capital 
Importante analisar os fatores: 
 razão da abertura de capital; 
 nível de preparação da empresa para atender 
às exigências legais; 
 estrutura societária; 
 equipe interna que trabalhará no pré e no pós-IPO; 
 conjuntura do mercado e custos, dentre outros. 
Como o mercado funciona 
 Empresa S/A é considerada de capital fechado se tiver 
20 acionistas ou menos. 
É dispensada de: 
 convocar acionistas pelos jornais; 
 publicar demonstrações financeiras pela imprensa. 
Interatividade 
Briefing é um(a): 
a) “Caderno” sobre os colaboradores, mostrando especialmente 
a potencialidade de geração de lucros na produção. 
b) “Pasta” ou “carteira” de projetos. 
c) “Carteira” sobre a produção. 
d) “Caderno” sobre a empresa, mostrando especialmente 
a potencialidade de lucros do negócio, com vistas 
a obter interessados em associar-se à organização. 
e) Protagonista ativo do mercado, porém ele não forja 
o mercado, criando condições artificiais que venham 
facilitar o objetivo de realização de lucro a curto prazo. 
Como o mercado funciona 
AÇÃO PREFERENCIAL (PN) AÇÃO ORDINÁRIA (ON) 
Confere ao titular prioridades: 
 na distribuição de dividendo, 
fixo ou mínimo; 
 e no reembolso do capital. 
 
Tipo de ação que confere ao titular 
os direitos essenciais do acionista: 
 participação nos resultados; 
 direito a voto nas assembleias. 
 não dá direito a voto ao 
acionista na Assembleia Geral da 
empresa, ou restringe o exercício 
desse direito. 
 Somente acionistas com ações 
ordinárias (ON) têm direito a voto. 
 Cada ação ordinária corresponde a 
um voto na Assembleia Geral. 
Presenter
Presentation Notes
Dividendos é a parcela do lucro apurado pela empresa, que é distribuída aos acionistas por ocasião do encerramento do exercício social (balanço) 
Como o mercado funciona 
AÇÃO PREFERENCIAL (PN) AÇÃO ORDINÁRIA (ON) 
 Na troca de controle, o 
tratamento é distinto para 
os acionistas detentores de 
ações PN. 
 A nova Lei das Sociedades 
Anônimas dá direito ao 
acionista minoritário, detentor 
de ações ON, receber, no 
mínimo, 80% do valor pago 
pelo controlador em caso de 
venda do controle (tag along). 
Fonte: O Globo. Disponível em <http://oglobo.globo.com/economia/entenda-diferenca-entre-acoes-
preferenciais-ordinarias-4549107>. 
Como o mercado funciona 
 A negociaçãode compra e venda de ações somente 
pode ocorrer com Corretoras de Valores Mobiliários. 
 O investidor tem de se cadastrar 
em uma corretora para solicitar compra ou venda. 
 Ele pode indicar o valor de compra 
ou de venda que ele deseja para realizar o negócio. 
 A corretora passa a informação 
para o setor de informações da Bolsa. 
 Operações de compra e venda podem ser feitas no mesmo 
dia (day trade). 
Escolas de investidores: escola fundamentalista 
 Tese de que existe uma correlação lógica entre o valor 
intrínseco de uma ação e seu preço de mercado. 
Investidores divididos em dois grupos: 
 trabalham prioritariamente sobre as previsões 
de lucros futuros das diversas empresas; 
 
 procuram localizar no mercado as que, tendo 
boas perspectivas, tenham cotações baixas à luz 
dos resultados esperados.  os que procuram empresas com baixas 
cotações em relação aos seus ativos; 
 
 que não tenham seu controle acionário 
concentrado, com o objetivo, muitas vezes, 
de concretizar um take-over, reunindo um lote 
expressivo de ações suficiente para garantir a 
participação no processo decisório da empresa. 
Escolas de investidores: 
escola fundamentalista, métodos e indicadores 
Indice Preço-Lucro (PL): 
 decorre da divisão entre o preço de mercado de um 
determinado papel, em certo momento, pelo lucro líquido 
anualizado da ação. 
Cash-yield: 
 relação do dividendo anualizado pelo preço de mercado 
da ação; 
 método que a maior parte dos investidores, 
com horizonte LP, adota. 
Cotação/valor patrimonial: 
 quociente entre o preço de mercado da ação e seu valor 
patrimonial. 
Escolas de investidores: 
escola fundamentalista, métodos e indicadores 
Análise Estrutural da Indústria: 
 Fundamentada a proposta de Michael Porter; 
 método adequado para selecionar organizações. 
Capital Asset Pricing Model: 
 relaciona os preços das ações com taxas de retorno, 
determinando uma linha característica para o título; 
 pela sua complexidade, não é recomendado para investidores 
individuais (não profissionais). 
Escolas de investidores: escola fundamentalista, 
métodos e indicadores 
Indice Sharpe: 
 mede o grau de risco de uma carteira em relação 
à sua rentabilidade; 
 calculado pela diferença entre as rentabilidades da carteira 
e do ativo utilizado como comparação; 
 dividido pelo desvio-padrão da carteira (o ativo pode ser um 
certificado de depósito bancário (CDB-over) ou semelhante). 
Indicador KM: 
 fundamentado nos estudos de Kanitz e Morante; 
 e a técnica que Meireles (2000) recomenda para a seleção 
de empresas cujas ações devem ser compradas. 
Escolas de investidores: escola técnica 
Os primeiros métodos usados pelos investidores eram 
essencialmente grafistas: 
 levavam em conta não só os gráficos, mas também as 
formações específicas que estes realizavam; 
 como seus defensores usam essencialmente gráficos para se 
orientarem nas aplicações na Bolsa – é chamada de grafista. 
Escolas de investidores: escola técnica 
Essa escola tem seus fundamentos nos seguintes fatores 
apontados por Dehner (1994): 
 a conotação psicológica básica (e permanente) do conjunto da 
massa de investidores e de avidez na busca de lucros e medo 
de sofrer prejuízos; 
 essa circunstância coletiva é identificável pelos analistas 
técnicos por ser um padrão de comportamento seguidamente 
verificado na realidade, sendo uma informação de extrema 
importância na previsão de tendências. 
Escolas de investidores: escola técnica 
Essa escola tem seus fundamentos nos seguintes fatores 
apontados por Dehner (1994): 
 os fatos relevantes referentes às empresas com ações 
negociadas em bolsas de valores não são imediatamente 
divulgados para todo o mercado e, portanto, a intensidade 
da reação dos investidores a esses fatos é variável ao longo 
do tempo; 
 as oscilações de preços decorrem dessas reações e podem ser 
representadas por grãficos que facilitam sua visualização 
e acompanhamento. 
Escolas de investidores: escola técnica – métodos 
Teoria de Dow: 
 formulada por aquele que é considerado o fundador 
da escola técnica; 
 afirma que, antes de um movimento significativo de alta 
ou de baixa nas cotações de um determinado papel, ocorrem 
formações sinalizando previamente a movimentação 
que deverá ocorrer. 
Escolas de investidores: escola técnica – métodos 
 Teoria de Dow: fases do mercado. 
Teoria das ondas 
 
Entrada de smart money Saída de smart money 
Escolas de investidores: escola técnica – métodos 
 Gráfico ponto-figura 
Escolas de investidores: escola técnica – métodos 
 Gráfico média-móvel 
Escolas de investidores: escola técnica – métodos 
 Gráfico candle-stick 
Filosofia orientativa de atuação na Bolsa 
 Para operar na Bolsa de Valores não basta conhecer técnicas. 
É preciso: 
 ter uma postura; 
 adotar e acatar um conjunto de princípios de ação; 
 ter o que costumeiramente se denomina de filosofia: 
 a filosofia do investidor é um padrão comportamental, 
um conjunto de hábitos, um estilo de atuar; 
 técnica + filosofia orientativa de ação. 
Filosofia orientativa de atuação na Bolsa 
Sucesso relativo: 
 técnica para selecionar ativos; 
 técnica para acompanhar os ativos selecionados; 
 flexibilidade para mudar a constituição da carteira. 
Filosofia orientativa de atuação na Bolsa: 
Warren Buffett – Value Oriented 
 Compre um negócio, não uma ação. Compre ações de 
empresas que tenham rentabilidade superior à média do setor. 
 Administre uma carteira de negócios, não de ações. Invista em 
ações de empresas cujo negócio você entenda e que tenham 
boas perspectivas a longo prazo. 
 Não diversifique exageradamente a sua carteira: 
um portfólio com ações de meia dúzia de empresas poderá 
ser acompanhado melhor do que se contiver muitas empresas. 
Filosofia orientativa de atuação na Bolsa: 
Warren Buffett – Value Oriented 
 Desligue-se do mercado de ações. Não se preocupe muito 
com as variações de curto prazo nem com opiniões alarmistas 
sobre a tendência do mercado. 
 O mais importante de seguir uma filosofia de ação que você 
deve ter como investidor é evitar fazer o papel de tolo. 
 
 
Interatividade 
 
 
Identifique o método que não faz parte da escola fundamentalista: 
a) Cash-yield. 
b) Análise Estrutural da Indústria. 
c) Cotação/Valor Patrimonial. 
d) Índice Preço-Lucro. 
e) Teoria de Dow. 
ATÉ A PRÓXIMA! 
 
	Slide Number 1
	Decisão multicritério
	Decisão multicritério (ADM)
	Decisão multicritério (ADM) – vantagens
	Método trade-off decision analysis (T-ODA) 
	Variações do método trade-off decision analysis �(T-ODA)
		Processo racional de tomada de decisão – etapas
	Identificação de um critério 
	Processo racional de tomada de decisão
	Interatividade
	Resposta
	Operações da inteligência
	Operações da inteligência – �verdade lógica do argumento
	Esquema da análise do juízo
	Tipos de lógica: clássica ou tradicional
	Tipos de lógica: clássica ou tradicional
	Lógica formal (ou lógica menor)
	Lógica formal (ou lógica menor)
	Lógica paraconsistente �ou não clássica
	Plano cartesiano
	Interatividade
	Resposta
	Mercado de capitais
	Mercado de capitais – �o que se levar em conta
	Mercado de capitais – �o que se levar em conta
	Mercado de capitais – �o que se levar em conta
	Mercado de capitais – o que se levar em conta
	Investimentos no mercado de capitais
	Investimentos no mercado de capitais – SFN
	Investimentos no mercado de capitais
	Investimentos no mercado de capitais
	Investimentos no mercado de capitais
	Como o mercado funciona
	Como o mercado funciona
	Como o mercado funciona
	Como o mercado funciona
	Como o mercado funcionaComo o mercado funciona
	Interatividade
	Resposta
	Como o mercado funciona
	Como o mercado funciona
	Como o mercado funciona
	Escolas de investidores: escola fundamentalista
	Escolas de investidores: �escola fundamentalista, métodos e indicadores
	Escolas de investidores: �escola fundamentalista, métodos e indicadores
	Escolas de investidores: escola fundamentalista, métodos e indicadores
	Escolas de investidores: escola técnica
	Escolas de investidores: escola técnica
	Escolas de investidores: escola técnica
	Escolas de investidores: escola técnica – métodos
	Escolas de investidores: escola técnica – métodos
	Escolas de investidores: escola técnica – métodos
	Escolas de investidores: escola técnica – métodos
	Escolas de investidores: escola técnica – métodos
	Filosofia orientativa de atuação na Bolsa
	Filosofia orientativa de atuação na Bolsa
	Filosofia orientativa de atuação na Bolsa: �Warren Buffett – Value Oriented
	Filosofia orientativa de atuação na Bolsa: �Warren Buffett – Value Oriented
	��Interatividade��
	Resposta
	Slide Number 62

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