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Artigo Parque Linear Para publicação revista unijipa Wiverson 04 07 2016

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1 
 
Parque Linear – “Solução Ambiental Urbana” 
 
Wiverson de Oliveira1 
 
 
RESUMO 
 
A recuperação de áreas degradadas é uma necessidade atual, há uma preocupação 
mundial voltada para essa questão. Observa-se que o espaço urbano vem sofrendo 
muitas transformações, o aumento populacional e a forma com que ocorre a 
urbanização na maioria das cidades tem acarretado vários problemas sociais. As 
ocupações irregulares e a poluição nas margens dos igarapés são alguns desses 
problemas. Isso acaba agravando os problemas ambientais provocando a 
contaminação e degradação dessas áreas. Este artigo tem como objetivo, mostrar 
alguns desses problemas e propor ações que visam a recuperação de margens de 
igarapés em perímetro urbano através do conceito de parque linear. Este trabalho 
discorre sobre alguns aspectos essenciais para a recuperação dessas áreas, e 
mostra que é possível estabelecer o equilíbrio entre o homem e a natureza. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Parque Linear. Recuperação. Igarapés. Degradadas. 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A recuperação de áreas degradadas é impreterivelmente necessária para o 
desenvolvimento e o bem-estar do ser humano. Devemos buscar recuperar áreas 
alteradas, por meios antrópicos, visando amenizar os efeitos negativos da 
degradação na qualidade de vida da população aplicando medidas de recuperação, 
revitalização e urbanização. Conscientizar a população sobre a necessidade da 
conservação dos recursos naturais e a legislação é de extrema importância para que 
projetos de recuperação de áreas degradadas realmente funcionem. Problemas 
como poluição, assoreamento, erosão, mau cheiro, e outros, estão presente nas 
margens da maioria dos igarapés urbanos, tornando-se urgente uma atitude de 
resolução dos problemas. 
 
1 Arquiteto e Urbanista, na ULBRA – Universidade Luterana do Brasil em Ji-Paraná. Pós-
graduado em Engenharia de Segurança do Trabalho, na FASA – Faculdade Santo André. E-mail: 
wiver1oliveira@hotmail.com 
 
2 
 
A proposta da criação de um parque linear vai além da criação de um 
corredor verde ou ecológico, seu principal objetivo é ligar as pessoas. 
Proporcionando novamente o contato da comunidade, conectando diferentes 
classes sociais, propondo um novo modelo onde a sinergia é o que conecta o todo. 
A proposta de estudos áreas verdes tem como alicerce a conservação dos recursos 
naturais, a promoção de um uso adequado para a área pública e educação 
ambiental, mobilização das comunidades do entorno, centros de cultura, lazer e 
esportes. 
Esses estudos devem identificar o estado de preservação atual dos igarapés, 
visando à elaboração de um projeto recuperação e urbanização da área de APP, 
utilizando o conceito de Parque Linear, bem como todos os instrumentos 
necessários que o compõe. 
 Identificar a área a ser recuperada; 
 Propor um método para a recuperação da área degradada que melhor se 
adeque à realidade local, objetivando a implantação de um parque linear; 
 Produzir um documento técnico que subsidie na condução da recuperação da 
área degradada. 
 Levantar espécies nativas; 
 Propor plantio de vegetação compatível com o bioma local; 
 Propor a implantação de áreas voltadas para o lazer bem como todos os 
mobiliários urbanos; 
Desde os primórdios da humanidade a ocupação de margens de rios e 
igarapés são alvos do homem, devido à fartura de água, alimentos, transporte e solo 
fértil. Com isso a degradação do meio ambiente foi algo que ocorreu 
gradativamente, à medida que a população ia aumentando. Consequentemente 
problemas como o assoreamento dos rios, inundações e deslizamentos foram se 
tornando acontecimentos rotineiros. Num passado não tão longe, diversas atividades 
econômicas insustentáveis também culminaram na degradação ambiental. Mas a 
partir do século passado, esse processo tornou se mais intenso atingindo quase 
todo o planeta. 
 
As formações florestais localizadas às margens de rios, lagos, 
nascentes, topos de morro e reservatórios de água são chamada de mata 
ciliar. A mata ciliar desempenha importante função ambiental, protegida pelo 
Código Florestal (Lei nº. 4771/65), desde 1965, inclui as matas ciliares na 
categoria de Áreas de Preservação Permanente- APP, mais notadamente 
3 
 
na manutenção da qualidade da água, estabilidade do solo, regularização 
de regime hídrico e estabilização das margens e barrancos, evitando o 
assoreamento. Assim, toda a vegetação natural (arbórea ou não) presente 
ao longo das margens dos rios e ao redor de nascentes e de reservatórios, 
por lei, deve ser preservada (BARBOSA 1999). 
 
Sobre o contexto histórico Günther (2006) afirma que as questões atuais de 
poluição urbana são reflexos de um passado marcado pelo modelo de 
industrialização, onde a busca pela urbanização, expansão urbana e um modelo de 
organização do espaço ocorrerão sem controle social. As carências de políticas 
públicas ambientais não puderam conter os efeitos da degradação urbana, a qual 
tem resultado em sérias consequências ambientais: poluição dos recursos hídricos, 
com destaque para a deterioração de mananciais de abastecimento; poluição 
atmosférica decorrente de processos produtivos, em especial por emissões 
provenientes da frota automotiva, agravada pela formação de poluentes secundários 
na atmosfera; episódios de inundações de áreas vulneráveis, devido à 
impermeabilização do solo e comprometimento dos canais naturais de escoamento 
das águas; ocorrências de proliferação de vetores, com elevação de casos de 
agravos à saúde ou incômodos à população local. 
 
Há mais de meio século, cidades do mundo inteiro vêm buscando 
uma maneira de garantir a continuidade do desenvolvimento de suas áreas 
urbanas e, consequentemente, a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos 
através de intervenção urbana cuja ocorrência é cada vez mais frequente e 
cujos processos são cada vez mais sistemáticos. Iniciadas em meados do 
século XX, nos Estados Unidos e em países da Europa, as intervenções 
urbanas, como um instrumento de política urbana voltada para transformar 
espaços de desvalia, passaram a ser utilizadas em cidades da África, da 
América Latina/Caribe e da Ásia (MUNIZ, 2012). 
 
 Conforme o assunto abordado na Conferência de Mar del Plata, a 
causa da poluição é o uso e a ocupação desordenados do solo das margens dos 
rios e igarapés, onde a mata ciliar é toda dizimada para a construção de favelas e 
sempre se utiliza a água do igarapé para todos os usos domésticos, contudo, não 
existe um cuidado de evitar, jogar lixo e todos os resíduos de sua atividade diária, 
nesses igarapés, poluindo e devastando o meio ambiente que vive, 
consequentemente essa poluição gerará muitas doenças que os afetam de uma 
maneira geral toda a população da cidade. 
 
Desde meados do século XIX até o final do século XX 
aproximadamente, higienista e positivista que buscava o desenvolvimento, a 
industrialização e a circulação motorizada. Todo esse desenvolvimento 
4 
 
gerou impactos ambientais e sociais como: alteração do funcionamento 
normal do circulo hidrológico, destruição do solo produtivo, destruição da 
vegetação. Segundo Tucci (2005), os riscos de inundação e deterioração da 
qualidade da água dos rios, próximos as cidades de países em 
desenvolvimento é um processo dominante no final do século vinte e inicio 
do século vinte um. FRIEDRICH (2007) 
 
Conforme Miranda (2008) no contexto Histórico, as cidades brasileiras que 
sofreram maior influência Ibérica em sua colonização, promoveram a ocupação do 
solo através da construção de suas casas juntamente às margens dos rios, 
reforçando a ideia de insalubridade dos mesmos. 
Segundo Lucas (2009), no Brasil, as áreas permeáveise alagáveis que se 
encontram às margens de curso d’água foram entendidas como sendo obstáculos 
ao crescente desenvolvimento urbano, isso ocorreu na maioria desses processos de 
crescimento das cidades. Como característica deste tipo de crescimento na 
urbanização brasileira pode-se citar a localização de avenidas nas margens dos rios 
e igarapés, substituindo a mata ciliar por vias impermeabilizadas. 
 
Nos bairros onde não existe rede de esgoto ou são ao ar livre, ou 
fossa, o mau cheiro e a sujeira favorecem a reprodução de ratos, barata e 
bactérias prejudiciais à nossa saúde. O resultado é um aumento de 
doenças: verminose, hepatite, barriga d’água, cólera e muitas outras. E, por 
isso, a mortalidade infantil também é muito maior nesses locais. SABESP 
(2003), 
 
 
2 LEGISLAÇÃO APLICÁVEL 
 
 De acordo com Moletta (2005) É importante mencionar que, apesar das 
preocupações com o meio ambiente surgirem na década de 1960 e 1970, quando 
foram estabelecidas as primeiras legislações federais, foi apenas no final dos anos 
1980 que as leis ambientais disponíveis passaram a surtir efeito devido às 
fiscalizações nas áreas de extração. A exigência do Estudo de Impacto Ambiental 
(EIA), do Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente (RIMA) e, posteriormente, do 
Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRADs) pelos órgãos ambientais, fez 
com que houvesse maior conscientização por parte dos mineradores, resultando nos 
planejamentos para reabilitação de áreas degradadas pela extração da areia. 
 
 
5 
 
2.1 Legislação Federal 
 
2.1.1 Constituição Federal de 1988 
 
A Constituição Federal estabelece em seu art. 225, que “todos têm direito ao 
meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial 
à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de 
defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. ” 
 
2.1.2 Lei nº 4.771 
 
No dia 15 de setembro de 1965 foi promulgada a Lei nº 4.771 que instituiu o 
novo Código Florestal. Segundo art. 1º, as florestas existentes no território nacional 
e as demais formas de vegetação, reconhecidas de utilidade às terras que revestem, 
são bens de interesse comum a todos os habitantes do País, exercendo-se os 
direitos de propriedade, com as limitações que a legislação em geral e 
especialmente esta lei estabelecem. Essa lei foi fundamental para a preservação 
das florestas. 
Em se tratando da ocupação dos solos em áreas urbanas o art.2º parágrafo 
único estabelece que no caso de áreas urbanas, assim entendidas as 
compreendidas nos perímetros urbanos definidos por lei municipal, e nas regiões 
metropolitanas e aglomerações urbanas, em todo o território abrangido, observar-se-
á o disposto nos respectivos planos diretores e leis de uso do solo, respeitados os 
princípios e limites a que se refere este artigo. 
Conforme o art.22, a União, diretamente, através do órgão executivo 
específico, ou em convênio com os Estados e Municípios, fiscalizará a aplicação das 
normas deste código, podendo, para tanto, criar os serviços indispensáveis. No 
mesmo artigo a lei estabelece que em áreas urbanas a fiscalização é da 
competência dos Municípios, atuando a União supletivamente. 
 
 
 
 
6 
 
2.1.3 Lei n°6.938 
 
Em 31 de agosto de 1981foi divulgada a lei n°6.938 que dispõe sobre a 
Política Nacional do Meio Ambiente seus fins e mecanismos de formulação e 
aplicação, e dá outras providências. 
 
Art. 2º - Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a 
preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à 
vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento 
socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da 
dignidade da vida humana, atendidos os seguintes princípios: 
VII – acompanhamento do estado da qualidade ambiental; 
VIII – recuperação de áreas degradadas; 
IX – proteção de áreas ameaçadas de degradação; 
 
2.1.4 Lei n°9.605 
 
A Lei n°9.605foi promulgada em fevereiro de 1998esta lei trata de crimes 
ambientais. 
 
Quem, de qualquer forma, concorre para a prática dos crimes 
previstas nesta Lei, incide nas penas a estes cominadas, na medida da sua 
culpabilidade, bem como o diretor, o administrador, o membro de conselho 
e de órgão técnico, o auditor, o gerente, o preposto ou mandatário de 
pessoa jurídica, que, sabendo da conduta criminosa de outrem, deixar de 
impedir a sua prática, quando podia agir para evitá-la. 
Art. 33. Provocar, pela emissão de efluentes ou carreamento de 
materiais, o perecimento de espécimes da fauna aquática existentes em 
rios, lagos, açudes, lagoas, baías ou águas jurisdicionais brasileiras: 
Art. 54 - Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que 
resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem 
a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora: 
§ 2º - Se o crime: 
I. Tomar uma área, urbana ou rural, imprópria para a ocupação 
humana. 
 
2.1.5 Lei nº 9.985 
 
No dia de 18 de julho de 2000 foi divulgada a lei nº 9.985 que regulamenta o 
art. 225, § 1º, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema 
Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências. 
Conforme Art. 2º desta lei entende-se por recuperação: “restituição de um 
ecossistema ou de uma população silvestre degradada a uma condição não 
degradada, que pode ser diferente de sua condição original. ” 
7 
 
 
Art. 11. O Parque Nacional tem como objetivo básico a 
preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e 
beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o 
desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de 
recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico. 
§ 1º O Parque Nacional é de posse e domínio públicos, sendo que 
as áreas particulares incluídas em seus limites serão desapropriadas, de 
acordo com o que dispõe a lei. 
§ 2º A visitação pública está sujeita às normas e restrições 
estabelecidas no Plano de Manejo da unidade, às normas estabelecidas 
pelo órgão responsável por sua administração, e àquelas previstas em 
regulamento. 
 
2.1.6 Decreto nº 84.017 
 
No dia 21 de setembro de 1979 foi publicado o decreto nº 84.017 que 
Aprova o Regulamento dos Parques Nacionais Brasileiros, estabelecendo as normas 
que caracterizam os parques brasileiros. 
 
2.1.7 Lei nº 10.257 
 
O Estatuto da Cidade Lei nº 10.257de 10 de julho de 2001 estabelece normas 
que regulam o uso da propriedade urbana em prol do bem coletivo, da segurança e 
do bem-estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio ambiental. 
 
Art.2 tem por objetivo de ordenar o pleno desenvolvimento das 
funções sociais da cidade e da propriedade urbana, tem diretrizes ligadas à 
preservação do meio ambiente. 
IV – planejamento do desenvolvimento das cidades, da 
distribuição espacial da população e das atividades econômicas do 
Município e do território sob sua área de influência, de modo a evitar e 
corrigir as distorções do crescimento urbano e seus efeitos negativos sobre 
o meio ambiente; 
VI – ordenação e controle do uso do solo, de forma a evitar: 
g) a poluição e a degradação ambiental; 
XII – proteção, preservação e recuperação do meio ambiente 
natural e construído, do patrimônio cultural, histórico, artístico, paisagístico e 
arqueológico. 
 
2.1.8 Resolução CONAMA 001/86 
 
O Conselho Nacional de Meio Ambiente 1986 – CONAMA define como 
impacto ambiental: 
 
8 
 
Qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e 
biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou 
energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, 
afetam a saúde; a segurançae o bem-estar da população; as atividades 
sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do 
meio ambiente; a qualidade dos recursos ambientais. 
 
3.1.9 Resolução CONAMA 369/06 
 
 De acordo com o §1º do art.8º considera-se área verde de domínio público, 
para efeito desta Resolução, o espaço de domínio público que desempenhe função 
ecológica, paisagística e recreativa, propiciando a melhoria da qualidade estética, 
funcional e ambiental da cidade, sendo dotado de vegetação e espaços livres de 
impermeabilização. O § 2º fala sobre o projeto técnico e que este deverá ser objeto 
de aprovação pela autoridade ambiental competente, poderá incluir a implantação 
de equipamentos públicos, tais como: a) trilhas ecoturísticas; b) ciclovias; c) 
pequenos parques de lazer, excluídos parques temáticos ou similares; d) acesso e 
travessia aos corpos de água; e) mirantes; f) equipamentos de segurança, lazer, 
cultura e esporte; g) bancos, sanitários, chuveiros e bebedouros públicos; e h) 
rampas de lançamento de barcos e pequenos ancoradouros. 
 
 
2.2 OUTRAS LEGISLAÇÕES 
 
De acordo com a Lei 13430/02, Art. 106, § 1º- PDE SP, “Parques Lineares 
são intervenções urbanísticas que visam recuperar para os cidadãos a consciência 
do sítio natural em que vivem, ampliando progressivamente as áreas verdes. ” 
 
 
3 TIPOLOGIA 
 
3.1 Recuperação de Área Degradada 
 
Para Santos, Góes, Gomes e Oliveira (2011), para recuperar uma área 
degradada é necessária a adoção de algumas medidas para melhorar o meio físico 
9 
 
visando restabelecer a mínima condição de seu estado original ou em condições de 
uso para outros fins, resultando em uma paisagem estável. 
De acordo com a legislação federal citada anteriormente, recuperação é a 
restituição de um ecossistema ou de uma população silvestre degradada a uma 
condição não degradada, que pode ser diferente de sua condição original. 
Para Sánchez o conceito de recuperação de áreas degradadas é o resultado 
da aplicação de técnicas de manejo visando tornar uma área degradada apta para 
um novo uso produtivo. 
 
A recuperação deverá ter por objetivo o retorno do sítio degradado 
a uma forma de utilização, de acordo com um plano pré-estabelecido para o 
uso do solo, visando a obtenção de uma estabilidade do meio ambiente. 
Dec. Federal 97.632/89 (Art. 3º) 
 
Para Bittar e Braga (1995), áreas degradadas são provocadas por 
intervenções significativas nos processos do meio físico. 
Conforme Mazzei (2007), a criação e o manejo de Unidades de Conservação 
em áreas urbanas, tanto na categoria de proteção integral como de uso sustentável, 
visa a melhorar a qualidade de vida do cidadão urbano ao mesmo tempo que 
promove uma melhoria na qualidade ambiental urbana, dotando o espaço urbano de 
cobertura vegetal e áreas verdes fundamentais à reprodução do ciclo natural e 
manutenção do equilíbrio dinâmico. No ambiente urbano, as diferentes categorias de 
espaços livres de construção e os índices de área verde por habitante pretendem 
oferecer opções ao lazer e atividades recreativas, além de se caracterizarem como 
instrumentos estratégicos para o planejamento municipal, integrando as 
características e os limites do meio físico à expansão urbana. 
De acordo com pesquisa realizada no site do Ministério do Meio Ambiente a 
recuperação de áreas degradadas está intimamente ligada à ciência da restauração 
ecológica. Restauração ecológica é o processo de auxílio ao restabelecimento de 
um ecossistema que foi degradado, danificado ou destruído. Um ecossistema é 
considerado recuperado – e restaurado – quando contém recursos bióticos e 
abióticos suficientes para continuar seu desenvolvimento sem auxílio ou subsídios 
adicionais. 
Conforme pesquisa realizada no site do IPAM (Instituto de Pesquisa da 
Amazônia) observou-se que a restauração ecológica é uma atividade intencional que 
10 
 
inicia ou acelera a recuperação de um ecossistema no que diz respeito a sua saúde, 
integridade e sustentabilidade. Os ecossistemas que requerem restauração têm sido 
degradados, danificados, transformados ou inteiramente destruídos como resultado 
direto e indireto das atividades humanas. 
Para a recuperação dessas áreas são necessárias várias ações dentre elas 
estão: 
 Identificar o local e o tipo de ecossistema a ser restaurado; 
 Identificar o agente causador da degradação; 
 Identificar se há necessidade de intervenções diretas para a 
restauração. 
 
3.2 Parques Urbanos 
 
Em se tratando de Parque, o Sistema Nacional de Unidades de Conservação 
da Natureza (2011) afirma que se trata de uma “área destinada à proteção dos 
ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, onde podem 
ser realizadas atividades de recreação, educação e interpretação ambiental, e 
desenvolvidas pesquisas científicas”. 
 
Os Parques são muito conhecidos devido à importância que têm 
para a recreação, turismo ecológico e educação ambiental. O primeiro 
Parque criado foi o Parque Nacional de Itatiaia em 1937. Desde então, 
foram criados outros 273 parques (federais, estaduais e municipais), 
totalizando 345.093 km². Por sua ampla distribuição no território brasileiro e 
por permitirem a visitação pública, são as unidades de conservação que 
propiciam a maior variedade de experiências e a maior interação entre o 
visitante e a natureza. (SNUC, 2012) 
 
Para Kliass (1993), o parque urbano tem por objetivo atender as demandas 
de equipamentos para as atividades de recreação e lazer provenientes da intensa 
expansão urbana e do novo ritmo da cidade industrial. Ao mesmo tempo, o parque 
vai atender às necessidades de criação de espaços amenizadores das estruturas 
urbanas, compensando as massas edificadas. 
Segundo Loboda e Angelis (2005), no Brasil as cidades estão passando por 
um período de grande urbanização, esse fato reflete negativamente na qualidade de 
vida de seus moradores. Quando não há um planejamento considerando os 
elementos naturais, a situação acaba se agravando ainda mais. Causando um 
11 
 
empobrecimento da paisagem urbana, e inúmeros problemas de diferentes 
intensidades, nos subsistemas que coexistem numa cidade. 
De acordo com a pesquisa no site do sistema ambiental paulista, os Parques 
Urbanos são grandes espaços verdes localizados em áreas urbanizadas de uso 
público, com o intuito de propiciar recreação e lazer aos seus visitantes. Em sua 
maioria, oferecem também serviços culturais, como museus, casas de espetáculo e 
centros culturais e educativos. Também estão frequentemente ligados a atividades 
esportivas, com suas quadras, campos, ciclovias etc. A grande vantagem dos 
parques urbanos é propor aos moradores de metrópoles a opção de visitar áreas 
naturais, com paisagens verdes, fauna e flora, sem a necessidade de percorrer 
grandes distâncias. É neles que grande parte da população urbana desenvolve sua 
relação com a natureza, o que faz deles uma importante ferramenta para 
conscientização ambiental. 
 
3.3 Parque Linear 
 
Na visão de Giordano, (2004), os parques lineares são áreas reservadas 
tanto para a conservação quanto para preservação de recursos naturais, possuem 
capacidade de conectar pequenas partes de elementos florestais a outros elementos 
de uma paisagem, isso também ocorre como os corredores ecológicos, que alem de 
fazer essa conexão, ainda agregam funções de uso para o ser humano, 
desenvolvendo princípios sustentáveis. 
Segundo Fachin (2008), o parque linear é considerado um parque urbano 
que possui um traçado linear em função dos igarapés e da área disponível, 
tornando-se um elo entre bairros e a consequente valorização dos mesmos. Além 
disso, o parque linear prevê equipamentosrecreativos, áreas de contemplação da 
natureza e prática de esportes, priorizando a conservação e preservação ambiental, 
regularização fundiária e em consequência a melhoria da qualidade de vida urbana. 
 
O Parque Linear Urbano visa melhorias no ambiente impactado 
pela degradação da área, pelo lixo e esgoto despejados no córrego. A 
prioridade é a preservação da vegetação, do solo não impermeabilizado e 
de uma fauna mais diversificada para essa área, promover melhorias no 
clima da cidade e na qualidade do ar, água e solo. Além disso, a 
reocupação com a função social é extremamente relevante, pois está 
relacionada com a possibilidade de lazer que essas áreas oferecem à 
população, além da função social, serão levantadas as funções educativas, 
12 
 
psicológicas, estética e ecológica, como já foi abordado ao decorrer do texto 
e que reforçam a importância da intervenção. (FACHIN ,2008) 
 
Segundo Friedrich (2007), a proposta de implantação de parques lineares ao 
longo dos cursos d’água vem sendo adotadas em casos isolados de municípios, 
apresentando poucos projetos a nível regional, a princípio estes municípios buscam 
dar uso a essas áreas proibidas às edificações, além disso buscam utilizar os cursos 
d’água para potencializar a paisagem urbana. 
De acordo com a Lei 13430/02, Art. 106, § 1º- PDE SP, “Parques Lineares 
são intervenções urbanísticas que visam recuperar para os cidadãos a consciência 
do sítio natural em que vivem, ampliando progressivamente as áreas verdes. ” 
Friedrich (2007) salienta que o parque linear tem como objetivo principal 
garantir a permeabilidade do solo das margens dos cursos d’água, permitindo a 
infiltração e a vazão mais lenta da água durante as inundações. Entretanto, este 
conceito agrega também as funções de proteção e manutenção do sistema natural, 
além de proporcionar lazer, educação ambiental e social, estruturação da paisagem, 
desenvolvimento econômico, função política e de corredor multifuncional. 
 
3.3.1 Principais Funções dos Parques Lineares 
 
Para Fachin (2008), os parques apresentam funções distintas, porém 
relacionadas entre si. Ela afirma que a função social está relacionada com a 
possibilidade de lazer que essas áreas oferecem à população. Já a função educativa 
está relacionada com a possibilidade imensa que essas áreas oferecem como 
ambiente para o desenvolvimento de atividades extraclasse e de programas de 
educação ambiental. 
A função ecológica que possui relação com a preservação da vegetação, do 
solo não impermeabilizado e de uma fauna mais diversificada nessas áreas, 
promovendo melhorias no clima da cidade e na qualidade do ar, água e solo. 
Função psicológica que ocorre, quando as pessoas entram em contato com os 
elementos naturais dessas áreas, relaxam, funcionando como antiestresse. Este 
aspecto está relacionado com o exercício do lazer e da recreação nas áreas verdes. 
Função estética, que diz respeito à diversificação da paisagem construída e o 
embelezamento da cidade. Com relação a este aspecto deve ser ressaltando a 
importância da vegetação. 
13 
 
Ainda segundo Friedrich (2007), as pessoas que se locomovem para esses 
locais, buscam satisfazer as mais diversas vontades com objetivos específicos, e 
que esses locais dependendo do conjunto de oportunidades oferecidas podem ou 
não satisfazer esse indivíduo. 
 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Diante do exposto, percebe-se que o tema em questão desperta o interesse 
coletivo no sentido de melhorar a qualidade de vida da população, buscando o 
equilíbrio entre o meio ambiente e o ser humano. O estudo realizado mostrou que a 
criação de parques lineares em margens de igarapés em perímetro urbano tem se 
tornado uma prática em muitas cidades, isso porque essa técnica tem se mostrado 
muito eficiente, pois proporciona a recuperação da área e promove o bem-estar da 
população, trazendo vários benefícios para o meio ambiente e para o ser humano. 
 
ABSTRACT 
 
The reclamation is a current need, there is a dedicated global concern for this issue. 
It is observed that the urban space has undergone many changes, population growth 
and the way in which urbanization occurs in most cities has led to various social 
problems. The illegal occupation and pollution on the banks of streams are some of 
these problems. This ends up exacerbating environmental problems causing the 
contamination and degradation of these areas. This article aims to show some of 
these problems and propose actions aimed at recovery streams margins in urban 
area through the concept of a linear park. This paper discusses some essential 
aspects for the recovery of these areas, and shows that it is possible to establish the 
balance between man and nature. 
 
KEYWORDS: Linear Park. Recovery. Streams. Degraded. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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responsabilidades que lhe são atribuídas pelo artigo 18 do mesmo decreto, e 
Considerando a necessidade de se estabelecerem as definições, as 
responsabilidades, os critérios básicos e as diretrizes gerais para uso e 
implementação da Avaliação de Impacto Ambiental como um dos instrumentos da 
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