Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
EXERCÍCIOS – NARRATIVA JURÍDICA Questão 1 Leia o texto que segue e parafraseie, em texto corrido, na forma de parágrafo, essas ideias em até cinco linhas. Contemple de forma concisa todo o conteúdo presente na ementa. "A infidelidade sozinha não gera indenização, pois pode ser tratada como um vexame pessoal que, quando muito, provoca o fim de um relacionamento amoroso. No entanto, quando a situação adúltera causa grave humilhação e exposição do outro cônjuge, aí sim, a responsabilidade civil tem vez. O ente ndimento foi aplicado pela 1ª Turma Recursal, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, ao confirmar decisão de primeira instância que condenou uma professora a pagar R$ 7 mil de indenização ao ex -marido que a flagrou, nua, em conjunção carnal com outro homem, na residência e na própria cama do casal. O valor da indenização, contudo, foi reduzido. Na primeira instância fora fixado em R$14 mil". Questão 2 Assim como no exercício anterior, leia o fragmento, compreenda seu sentido global e parafraseie seu conteúdo. "Muitas vezes, determinadas palavras têm a função de transmitir não só sentidos explícitos, mas também levar o receptor a inferir implícitos. Os implícitos se dividem em: pressupostos e subentendidos. (...) O silêncio também modaliza um enunciado. Quando se deixa de falar algo que está implícito, demonstra-se a intenção de realçar essa apreciação. Aí dizemos que deixamos subentendido o que desejamos revelar. O subentendido é revelado mediante a contextualização do que foi proferido". (FETZNER, Néli Luiza; TAVARES, Nelson; VALVERDE, Alda. Lições de Linguagem Jurídica. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2013.) Questão 3 O texto adiante possui polifonia. Identifique essas ocorrências. 1. Segundo os requerentes, no dia 23 de janeiro de 2006, às 20 h, contrataram com a empresa NORDESTE - VIAÇÃO LTDA, o transporte, em um de seus ônibus, saindo de João Pessoa - PB com destino a Fortaleza - CE, como bem fazem prova os bilhetes de passagem anexos. 2. De acordo com o registro da ocorrência, aproximadamente 20 (vinte) minutos após a partida, na altura da Usina Miriri, Br 101 no município de Mamanguape-PB, o ônibus foi assaltado por dois indivíduos que se passavam por passageiros. Consumidores que se encontravam no ônibus afirmam que um dos elementos disparou um tiro no teto do ônibus e rendeu todos os presentes, inclusive os autores, enquanto o outro se dirigiu ao motorista e, sob a ameaça de um revólver, ordenou-lhe que mudasse de direção entrando em uma estrada de barro e parando o carro num matagal, ainda em João Pessoa. 3. No referido local encontravam-se esperando pelo ônibus mais 02 (dois) comparsas dos assaltantes. Um deles entrou no ônibus enquanto o outro conferia o porta-malas. Os quatro assaltantes roubaram todos os passageiros do ônibus, usando de armas e de violência. OBJETIVAS 1 - Leia o fragmento adiante e marque a opção INCORRETA. Ministro aposentado do STF, Eros Roberto Grau, sobre o aborto do feto anencefálico: “Palavras bem arranjadas não bastam para ocultar, em quantos fazem praça do aborto de anencéfalos, inexorável desprezo pela vida de quem poderia escapar com resquícios de existência – e produzindo consequências jurídicas marcantes – do ventre que o abrigou. Matar ou deixar morrer o pequeno ser que foi parido não é diferente da interrupção da sua gestação”. (“Pequena nota sobre o direito a viver”. a) O fragmento menciona o recurso da polifonia como instrumento de argumentação. b) O fragmento aponta a modalização pela seleção vocabular como instrumento de argumentação. c) O fragmento indica a intertextualidade como instrumento de argumentação. d) O fragmento revela a linearidade expositiva como estratégia de persuasão. 2 - Leia atentamente o texto que se segue, extraído de uma narrativa criminal, e assinale o item que indica a informação INCORRETA. “Álvaro, Luiz e Carlos, previamente concertados, convidam Ana, jovem bem desenvolvida fisicamente, de intensa vida sexual e de excelente situação econômica, para com eles fazer um programa. Todos seguem para o apartamento de Álvaro e ali Carlos mantém com a jovem conjunção carnal, com seu consentimento, e sob as vistas dos demais, retirando-se em seguida. Como Ana se recusou a repetir o ato com os outros dois, Álvaro utiliza-se de um revólver que tem em sua residência para forçar a jovem. Esta, gravemente ameaçada, é compelida a manter relações sexuais com Luiz. Finalmente, quando Álvaro se prepara para manter conjunção carnal com a vítima, foi demovido ante suas súplicas e a informação, comprovada, de ter ela apenas 13 anos de idade”. a) A narrativa jurídica foi cronologicamente organizada. b) A narrativa jurídica possui modalizadores. c) A narrativa jurídica possui polifonia. d) A narrativa jurídica apresenta o fato gerador do conflito. Leia o caso concreto que segue e sublinhe todas as informações que precisam ser observadas em uma narrativa imparcial. Em seguida, liste, em tópicos, todas essas informações que devem ser usadas no relatório. Caso concreto Trata-se de Ação de Indenização por danos morais e compensação por danos materiais, ajuizada por FELIX COURY em desfavor de seu pai CÉSAR COURY, por ter sofrido abandono afetivo durante sua infância e juventude, o que resultou em transtorno psicológico e consequente dano material provocado pela queda em sua produtividade laboral e despesas com tratamento psicológico. Aduz na exordial que o pai, diretor do Hospital São Magno, nunca tinha tempo para o filho e sempre o preteriu à sua irmã Paloma Coury. Sendo assim vivenciou um enorme sentimento de rejeição. Não sabia à época que havia sido adotado, fruto de um relacionamento extraconjugal de sua mãe, o que motivava tamanha falta de afeto por parte do pai. Cresceu aprendendo a negociar afeto por dinheiro, de forma que tanto a mesada na infância, como seu salário e emprego na atualidade estiveram sempre condicionados a que se mantivesse sob o domínio do pai em suas escolhas afetivas e sexuais, comprometendo sua liberdade individual e sua dignidade de forma ímpar, assim como seu desenvolvimento psicológico. O cuidado como valor jurídico apreciável e sua repercussão no âmbito da responsabilidade civil é fator essencial à criação e formação de um adulto com integridade física e psicológica e capaz de conviver, em sociedade, respeitando seus limites, buscando seus direitos e exercendo plenamente sua cidadania. Nessa linha de pensamento, é possível se afirmar que tanto pela concepção, quanto pela adoção, os pais por ato volitivo assumem obrigações jurídicas, que vão além daquelas chamadas necessarium vitae, para os quais há preconização constitucional e legal. Comprovar que a imposição legal de cuidar da prole foi descumprida implica em reconhecer a ocorrência de ilicitude civil, sob a forma de omissão. Isso porque o non facere, que atinge um bem juridicamente tutelado, leia-se, o necessário dever de criação, educação e companhia ? de cuidado ? importa em vulneração da imposição legal, exsurgindo, daí, a possibilidade de se pleitear compensação por danos morais por abandono psicológico. O nexo de causalidade entre o dano psicológico e a violação do dever de cuidado, se comprova com laudo de psicóloga demonstrando as dificuldades do autor em ultrapassar a fase edípica no seu desenvolvimento psíquico, preso que está em uma enorme idealização das figuras parentais, as quais se refere como ?papa soberano? e mommy soberana?. É notória a disputa pelo lugar do pai de forma a conquistar todo o poder a que se submete e passar do pólo de dominado a dominador, para assim reproduzir as violências a que foi exposto. Quanto à dinâmica familiar, conclui o laudo que qualquer movimento salutar de diferenciação no núcleo daquele grupo é combatido de forma contumaz,a exemplo de sua irmã Paloma Coury que sofreu tentativa de incriminação e rotulação como paciente psiquiátrico ao tentar desvendar os segredos relativo à origem dos filhos e traições conjugais que acometem todos os membros dessa família. Esses sintomas revelam a incidência de violência psicológica grave no núcleo familiar. Alegou ao final que inexistem restrições legais no art. 5,º V e X da CF e arts. 186 e 927 do CC-02 à aplicação das regras concernentes à responsabilidade civil e o consequente dever de indenizar/compensar no Direito de Família. A defesa do réu em contestação sustentou não ter havido abandono, pois o autor foi exposto ao mesmo conforto material que sua irmã, residindo todos na mesma casa, estudando nas mesmas escolas. Alegou ainda que o distanciamento entre pai e filho deveu-se ao comportamento do filho, sempre muito apegado à mãe e por ela defendido em todas as ocasiões em que tentou educá-lo utilizando sua autoridade de pai. E aduziu que, mesmo que houvesse assim procedido, esse fato não se reveste de ilicitude, sendo a única punição legal prevista para o descumprimento das obrigações relativas ao poder familiar ? notadamente o abandono ? a perda do respectivo poder familiar ?, conforme o art. 1638 do CC-2002, afastando assim a possibilidade de compensação por abandono moral ou afetivo. Entretanto, não há como distinguir o cuidado do amor, porque, somente quem ama, cuida. O afeto é caracterizado por sua espontaneidade, não sendo razoável exigi-lo a ponto de sua omissão caracterizar responsabilidade civil indenizável. E por derradeiro sustenta a ausência de um dos requisitos legais para a configuração do ilícito, qual seja, a culpabilidade. É que não se pode exigir de um pai que abandonou afetivamente seu filho comportamento diverso, tendo em vista o caráter espontâneo do afeto. Ao final pugnou pela improcedência do pedido. Questões objetivas 1 - A narrativa jurídica pode ser simples ou valorada. Sabemos que cada uma possui aplicação e características distintas. Numere os itens, associando as características apresentadas aos tipos de narrativas conforme numeração. Após, marque a opção CORRETA. I - Narrativa simples. II - Narrativa valorada. ( ) Presença de modalizadores. ( ) Predomínio da imparcialidade. ( ) Obediência à cronologia linear. ( ) Seleção parcial dos fatos. ( ) Exigência da polifonia. ( ) Inclusa na Petição Inicial a) I – I – I – II – I – II. b) I – II – II – I – II – II. c) II – I – I – II – I – II. d) II – I – II – I – II – I. 2 - Leia o Artigo 458 do CPC: São requisitos essenciais da sentença: I - o relatório, que conterá os nomes das partes, a suma do pedido e da resposta do réu, bem como o registro das principais ocorrências havidas no andamento do processo; II - os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fato e de direito; III - o dispositivo, em que o juiz resolverá as questões, que as partes lhe submeterem. Agora leia o texto que se segue: VISTO, ETC. R.P.S. foi denunciado por infração ao artigo155, caput do c/c artigo 14, inciso II, ambos do Código Penal, porque, no dia 08 de julho de 2007, por volta das 05h 47min, na Avenida Santo Amaro, nesta Comarca, tentou subtrair para si uma garrafa de cachaça adoçada marca Rosa, de 490 ml , pertencente ao Supermercado Pão de Açúcar, somente não tendo consumado seu intento por circunstâncias alheias à sua vontade. O réu foi interrogado. As testemunhas arroladas pelo Ministério Público foram ouvidas. Em alegações finais, o Ministério Público pediu a condenação do réu. A Defesa pediu a absolvição por não constituir o fato infração penal. É o relatório. Relacione o artigo 458 do CPC com o texto e marque a assertiva CORRETA. a) O texto contempla plenamente o inciso I do artigo 458. b) O texto contempla parcialmente o inciso I do artigo 458. c) O texto contempla plenamente o inciso II. d) O texto contempla parcialmente o inciso II. e) O texto contempla plenamente o inciso III. 3 - Leia o texto, analise sua estrutura e marque a assertiva INCORRETA: VISTO, ETC. R.P.S. foi denunciado por infração ao artigo 155, caput do c/c artigo 14, inciso II, ambos do Código Penal, porque, no dia 08 de julho de 2007, por volta das 05h 47min, na Avenida Santo Amaro, nesta Comarca, tentou subtrair para si uma garrafa de cachaça adoçada marca Rosa, de 490 ml, pertencente ao Supermercado Pão de Açúcar, somente não tendo consumado seu intento por circunstâncias alheias à sua vontade. O réu foi interrogado. As testemunhas arroladas pelo Ministério Público foram ouvidas. Em alegações finais, o Ministério Público pediu a condenação do réu. A Defesa pediu a absolvição por não constituir o fato infração penal. É o relatório. a) O texto apresenta a narrativa valorada dos fatos. b) O texto apresenta todos os elementos da narrativa jurídica: o quê? Quem? Quando? Onde? Como? Por quê? Por isso... c) O texto insere-se na modalidade simples de narrativa. d) O texto apresenta fatos juridicamente relevantes. e) A sequência cronológica linear está marcada no texto. CASO CONCRETO Em 12 fevereiro de 2013, Felipe Trocatapas flagrou sua esposa, Domitila Trocatapas, declarando para Leopoldina, irmã dela, após ter passado a noite fora de casa, que, esteve com Pedro Bragança e por isso agora sabia o que é ser amada por um homem. Tomado por fúria, Felipe utilizou um abridor de cartas para ferir a perna direita e a região abdominal de Domitila. Após o ato, Felipe se retirou de casa, espontaneamente. Em tal oportunidade declarou: -Não sou marido de piriguete. Você que pague o aluguel! Domitila decidiu por noticiar o fato a uma autoridade policial. O delegado a encaminhou para um hospital, onde recebeu atendimento médico de urgência, mas não houve necessidade de intervenção cirúrgica, pois a lesão não foi penetrante. Ao retornar do hospital, escoltada por policiais, ela foi ouvida pelo delegado, oportunidade em que externou sua preocupação em não poder mais se sustentar sem os proventos do marido, mas paradoxalmente, também temer pelo retorno dele. Diante dos fatos, o delegado providenciou que tudo fosse registrado, tendo sido Domitila levada a exame de corpo de delito, assim como de tudo extraiu cópias e remeteu ao juízo competente, com um pedido de representação por medidas protetivas de urgência, a saber: afastamento do lar; proibição de se aproximar da vítima e de sua irmã; proibição de estabelecer contato com ambas e prestação de alimentos provisórios para a vítima. A respeito do pedido das medidas protetivas de urgência, o juiz decidiu liminarmente, em menos de 48 horas, que Felipe: 1-Deve manter o afastamento do lar; 2-Não pode se aproximar mais do que 100m de Domitila, assim como de sua irmã; 3-Não pode importunar Domitila por qualquer meio de comunicação e 4-Deve prestar alimentos provisórios à Domitila. O autor do fato (que compareceu em sede policial, após ser intimado por telefone), nada negou, informando seu atual endereço, a casa dos pais. A irmã de Domitila, também esteve em sede policial, corroborando tudo o que havia sido declarado até ali, pela vítima e pelo autor. Domitila retorna, alguns dias depois, à sede policial, de posse da documentação médica produzida no hospital. Tal documentação foi encaminhada à perícia, com requisição de laudo indireto. O perito respondeu ao que foi quesitado pela autoridade policial, deixando claro que, ape sar das regiões atingidas, não há elementos para qualificar a conduta proibida pela lei penal. Ao receber o laudo, o delegado mantém a tipificação inicial da conduta, artigo 129, §9°, do Código Penal e encaminha os autos do inquérito policial relatado ao juízo competente. O membro do Ministério Publico, comatribuição para o fato, oferece denúncia contra Felipe, a qual é recebida pelo juiz. Todavia, após a citação para o processo, o juiz é surpreendido por um pedido da vítima no sentido de não mais querer ver processado Felipe, pois, segunda ela, esse é o amor de sua vida. Na mesma oportunidade, informa ao juízo, que Felipe já voltou para casa e eles se encontram vivendo uma segunda lua de mel. Questão 1 Considere que informações juridicamente importantes são aquelas que precisam constar na narrativa da peça porque a norma jurídica necessita dessas informações para esclarecer o conflito e resolver a lide. Assim, produza uma narrativa simples sobre o caso, listando todas as informações relevantes em ordem cronológica. Questões objetivas 1 - Sabemos que a narrativa conforme a cronologia linear dos fatos facilita a compreensão do caso concreto. Observe as informações de um caso concreto e identifique a sequência que melhor expressa a cronologia linear desse caso. ( ) Maria Quimera dos Santos, 35 anos, casada, doméstica saiu do supermercado Bom Tudo, na Vila Amarante, 231, Duque de Caxias, acompanhada do segurança. ( ) O segurança disse: “Essa mulher é uma ladra! Está com um pote de manteiga na bolsa”. ( ) Maria contou ao delegado que, já na seção de laticínios, esperou que uma consumidora se afastasse, abriu a bolsa e guardou um pote de manteiga. ( ) Maria revelou que deixou os três filhos, em casa, no domingo, dia 4 de abril de 2010 e disse -lhes, antes de sair: “Esperem que vou trazer comida pra vocês. Não chorem, que já volto”. ( ) O segurança disse: “Vou te levar pra delegacia. Lá você explica tudinho”. ( ) Maria contou que foi pedir a uma vizinha dez reais para comprar alimentos. Sua vizinha não lhe emprestou o dinheiro e disse: “Sinto muito, Maria, estou sem nenhum trocado. Talvez amanhã eu tenha para te emprestar”. ( ) “Ao entrar no supermercado, reparei que o segurança estava conversando na porta”. ( ) “Quando ia saindo do supermercado, senti alguém segurar o meu braço, com força”. a) 8-6-4-1-7-2-3-5 b) 8-6-4-2-7-1-3-5 c) 8-5-4-1-7-2-3-6 d) 7-6-4-1-8-2-3-5 e) 7-6-4-2-8-1-3-5 2 - Sabemos que a narrativa conforme a cronologia linear dos fatos facilita a compreensão do caso concreto. Observe as informações de um caso concreto e identifique a sequência que melhor expressa a cronologia linear desse caso. ( ) Mais ou menos às 2h da manhã, em 09/09/2006, Josias chega à casa de Márcia, como quem não quer nada e agride a mulher na frente das crianças. Ela vai à delegacia e ele passa a ameaçá-la, para “retirar a queixa”, ainda que isso de nada adiante – Lei Maria da Penha. ( ) Ele entra no ônibus e toca o terror; gente chorando, se jogando no chão, mas o motorista que não é bobo sai correndo. ( ) Por fim, os agentes do Bope vencem Josias pelo cansaço e ele se entrega. ( ) A nossa eficiente polícia chega na hora H, mas o doido para um ônibus na via Dutra e entra com a Márcia – o revólver tá na cabeça dela. ( ) Essa maluquice dura 10 horas e para o trânsito na Via Dutra; as redes de televisão colocam essa novela no ar. ( ) Márcia não suporta mais as crises de ciúmes de Josias e se separa dele, em agosto de 2006. Foram 10 anos de suplício com aquele neurótico. O doido, maluco com a separação, começa a atormentar a vida da mulher e de seus 3 filhos. Ele está com a ideia fixa de que foi traído. ( ) Durante às 10h que ele passa no ônibus, não para de agredir a mulher, puxa o cabelo dela e a xinga muito. Consumiu grande quantidade de entorpecente. a) 1-3-6-4-5-2-7 b) 1-3-7-4-5-2-6 c) 2-4-7-3-5-1-6 d) 2-4-6-3-5-1-7 e) 2-3-7-5-4-2-6 3 - Leia o texto e faça o que se pede. Trata-se da acusação de subtração do dinheiro do Motel Lulu, contra Sidnei Pedrosa dos Santos, 30 anos. O fato ocorreu na Av. Pedro Dias, no Jardim Santo Antônio, zona sul de São Paulo, no dia 7 de agosto de 2007, às três horas. Segundo a Polícia Militar, desde 2005, Santos é procurado por possível participação em um sequestro. De acordo com os autos, um segurança da área externa do motel observou Santos entrar sozinho no local e deixar sua acompanhante esperando-o do lado de fora. Desconfiou da situação e chamou a polícia. Ainda conforme os autos, o acusado simulou estar armado, rendeu uma gerente e uma recepcionista e apossou-se do dinheiro que havia na caixa registradora. Segundo Moisés da Silva, gerente do estabelecimento, Santos colou os lábios das duas mulheres rendidas com cola Superbonder, a fim de impedi-las de chamar a polícia. Consta nos autos que, no momento da prisão, Santos possuía R$ 1.300,00 em dinheiro e nenhuma arma. Santos afirmou que pretendia levar o dinheiro como empréstimo, para gastá-lo em outro motel. Ele responderá por roubo. Identifique a(s) alternativa(s) que expressa(m) as principais características desse texto e marque a opção CORRETA: I - O texto apresenta todos os elementos da narrativa jurídica II - Os modalizadores ajudam a estruturar o texto. III - No texto a polifonia transmite parcialidade do relator. IV - A cronologia linear se inicia a partir do terceiro parágrafo. V - A narrativa tem por objetivo induzir o leitor a assumir o ponto de vista do relator. a) I e II b) II e III c) II e IV d) I, IV e) I e V
Compartilhar