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AULA JIVAGO

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AULA JIVAGO – EXAMES PRÉ-NATAIS
§ Assistência pré-natal
Objetiva a saúde da mãe e do bebê;
§ Exames
Eles são classificados com base em critérios A, B, C e D (segue as recomendações com base em fundamentações – do maior para o menor) eles trazem evidências de que aquele exame seja importante em contrapartida a outros exames. Não necessariamente o fato de ele ter uma evidência menor, não quer dizer que ele não deva ser realizado;
. Sorologia para Sífilis
. Sorologia para hepatite
. Sorologia para rubéola
. Sorologia para toxoplasmose
. Sorologia para citomegalovírus
. Sorologia para HIV
. Hemograma (série vermelha e série branca)
. Anemia carencial
. Rastreamento para infecções (EAS, Urocultura, Clamídia, colpocitologia)
. Rastreamento para DMG (diabetes melitus gestacional – os critérios de interpretação são diferenciados)
. Exames imuno-hematológicos (ABO, Rh, Coombs indireto)
§ Teste da mamãe
Exames realizados pela gestante no sistema de saúde pública;
. Sífilis
. HIV
. Hepatite B
. Rubéola
. Toxoplasmose
. Citomegalovírus
. Hepatite C
. Doença de chagas – há alguns questionamentos quanto à sua realização
§ Diagnóstico imunológico
° Teste Elisa
Observar o aparecimento de antígenos que se ligam aos anticorpos (já está presente, pois é meu controle), logo depois eu adiciono outro anticorpo que é ligado superiormente e observo a formação de um sanduíche (Anticorpo – Antígeno – Anticorpo). O Anticorpo superior possui uma enzima associada que ao se adicionar um substrato promove uma mudança de coloração. Ou seja, caso não haja antígeno, nenhum dos dois anticorpos (inferior e superior) irão se ligar, logo não observaremos mudanças de coloração;
Outra Elisa realiza a pesquisa de anticorpos, nesse caso eu impregno na placa o próprio antígeno, o sangue do meu paciente pode ter ou não anticorpo (logo ele pode se ligar, caso tenha ou não), posteriormente eu adiciono um anti-anticorpo contendo uma enzima que quando adicionado um substrato, esse é clivado pela enzima e promove mudanças na coloração;
OBS: a variação nesses exames me permite o diagnóstico precoce e assim fornecer um melhor prognóstico;
° Sorologia para Sífilis
É passada pela placenta ou durante o parto;
Podemos detectar o antígeno ou o próprio anticorpo;
Sífilis primária, secundária, latente precoce e latente tardia – terciária;
Triagem até 20 semanas e deve-se repetir entre 28 a 30 semanas;
- Exames
. Direto – avalia a bactéria quando existe lesão (primária e secundária), resultados negativos não afastam a possibilidade de sífilis. Os testes sorológicos (quando ele ganha a corrente sanguínea) devem apresentar-se negativos;
Microscopia de campo escuro (material a fresco) e Fontana Tribondaux (material corado);
. Imunológicos
- Testes não treponêmicos – é considerado um teste de triagem (VDRL – baseia-se nas diluições, quanto maior a diluição pior o quadro e maior a denúncia de sífilis) / baseia-se na utilização de anticorpos anti-cardiolipina que se formam contra produtos de destruição celular promovido pela bactéria. Nesse caso ele é usado para acompanhar, já que ele vai caindo;
- Testes treponêmicos – confirma o primeiro resultado caso esse seja positivo (imunofluorescência – FTA-Abs: ele não diluiu, apenas confirma ou negativa) / anticorpos contra a própria bactéria. Eles permanecem durante toda a vida, logo ele não é utilizado para monitorar tratamentos. É o primeiro teste a se positivar;
- Primária: direto
- Secundária: sorológico
- Terciária: treponêmicos e não treponêmicos
- A Sífilis está relacionada a má-formações fetais
° Sorologia para Toxoplasmose
A triagem é feita a partir do IgG (crônica) e IgM (aguda). Alguns casos IgA;
Teste de avidez: IgG positiva e IgM positiva / alta avidez (IgG) > 30% significa que a paciente teve contato com Toxoplasmose por volta de três meses atrás ou mais/ baixa avidez (IgG) < 30% significa que teve contato com Toxoplasmose em um período de 90 dias;
Tratamento da mãe não trás benefícios para o feto;
° Sorologia para Citomegalovírus
O rastreamento pré-natal não melhora o prognóstico durante a gravidez;
A maioria das pessoas já estão contaminadas, mas não passam para o feto devido à uma baixa viremia. Exceto mulheres que contraíram a infecção durante a gestação;
° Sorologia para Rubéola
As mulheres gestantes podem não apresentar infecção aparente;
Ou peço anticorpo específico para diagnosticar doença, ou posso realizar IgG (para ver se houve imunização) e IgM (indica infecções agudas);
Não é indicado teste de avidez;
IgG e IgM deve ser investigado a partir da anamnese de minha paciente. Essa IgM pode sim ser antiga (persistência de positividade);
° Hepatite B
Principal forma de transmissão é pelo parto;
Existem vários marcadores: pesquisa do HBs Ag (pesquisa de antígenos) / imunizada – Anti-HBs Ag / paciente que foi curado apresenta Anti-HBc e Anti-Hbs Ag;
Aquele que está com Hepatite pode positivar todos os outros marcadores, com exceção do Anti-HBs;
° Sorologia para HIV
Transmissão é feita principalmente pelo parto, além da placenta e pós-parto;
Utiliza-se o teste rápido para sangue e fluidos;
Deve-se realizar o diagnóstico precoce, tratar a gestante, carga viral baixa e parto cesáreo;
° EAS e Urocultura
Detectar infecção (urinário, digestivo, genitário) em gestantes que pode levar a contaminação da criança e ao parto prematuro;
O acompanhamento de urocultura durante os três semestres aumenta as chances de detecção em 87,8%;
° Colpocitologia
Utilizada apenas em mulheres que não realizam o acompanhamento correto e busca o rastreamento de câncer cervical;
A partir da secreção vaginal busca avaliar a presença de S. agalactae (intimamente relacionado ao aumento de óbito neonatal, septicemia e parto prematuro);
O tratamento é feito sobre a paciente caso haja sintomas, sua pesquisa é feita no final da gestação apenas (se não houver sintomas);
° Avaliação hematológica
Hemograma 
. Hemoglobina – Anemia VR < 11 g/dl
. Hematócrito 
Vitaminas
° Avaliação imuno-hematológica
. Coombs indireto – é feito pela gestante que seja Rh negativo;
. Coombs direto – pediatra realiza para ser feito na criança;
Sistema Rh está envolvido em 1/3 dos casos de histocompatibilidade;
° Pesquisa de Diabetes
. VR < 92mg/dl (Antes de 20 semanas)
. VR: < 92 mg/dl (jejum), 1 h < 180 mg/dl, 2 h < 153 mg/dl (20 a 28 semanas);
DMG – o segundo valor de referência ou teste antes de 20 semanas entre 92 a 125 mg/dl;
DM – teste de glicemia antes de 20 semanas > 126 mg/dl ou qualquer valor a partir de 28 semanas > 200mg/dl;

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