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Resumo Parasito p2

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Helmintologia
Organismos pluricelulares com indivíduos machos e fêmeas que fazem copula e todos os sistemas como 
reprodutor, digestório e etc.
Relação Parasito Hospedeiro
Depende de fatores do hospedeiro e do parasitos
Determinantes para a gravidade da infecção no hospedeiro
Idade
Fator Nutricional
Indivíduos negros
Determinantes para a gravidade da infecção do parasitos
Espécie 
Infecções múltiplas 
Carga parasitária 
Localizações ectópicas (espécie em local incomum ao que ele é trópico)
Zoonose (comuns em outros animais, porém com recorrência diferente no homem)
Divididos em 6 filos sendo os principais Platelmintes(helmintos achatados) e Nematoda (helmintos cilíndricos) onde os 
Plathelmyntes estão incluídos as classes Trematoda (forma de folha) e Cestoda (forma de fita).
Plathelmyntes – corpo achatado, tamanho variável entre as espécies. Todo o corpo dos indivíduos é recoberto por um 
tegumento não diferenciado (também denominado sincício). Todos os órgãos estão inseridos de forma aleatória sem divisão 
dos sistemas. Apresentam simetria bilateral das estruturas.
Próximo ao tegumento identifica-se tecido muscular circular, longitudinal e oblíqua. Isso confere ao indivíduo movimento. 
Identifica-se uma sistema nervoso ganglionar e um sistema digestório incompleto com uma abertura anterior ( entrada de 
nutrientes), o sistema digestório que atua regulando a absorção e ligado a um poro excretor.
São biologicamente hermafroditas onde um copula com outro porém o Schistosoma apresenta os dois sistemas no adulto.
Trematoda - Schistosoma
Agente etiológico da Esquistossomose. Possui um tegumento denominado também sincício onde os sistemas estão dispersos
no seu interior.
O gênero é achatado mas apresenta um fenda em sua estrutura. As principais espécies parasitas são 
Schistosoma mansoni – veias do intestino grosso – espécie prevalente no Brasil
Schistosoma japonicum – veias do intestino delgado
Schistosoma haeatobium – veias do sistema genito-urinário
Ciclo Biológico
Os mamíferos são hospedeiros definitivos onde acontece a reprodução sexuada (helminto adulto) e moluscos os 
intermediários onde ocorre a reprodução assexuada (formas larvais). 
I – Nos mamíferos os helmintos adultos vão se reproduzir sexuadamente. A fêmea se insere na fenda do helminto macho e 
vão viver assim até sua morte. Vão se alojar nas vênulas do intestino grosso, após a cópula vão liberar ovos nos capilares 
que vão se acumulando até que o capilar se rompe por ser mais fino que o ovo, e então ovo alcança o tecido.
II – A reação infamatória para facilitar a passagem desse ovo até a luz intestinal sendo eliminado nas fezes. Estas fezes com 
ovos (alongados e com espículo lateral) já vai ter a forma larvar do Schistosoma denominada Miracídio. O ovo no ambiente 
aquático com presença de luz vai induzir a eclosão do ovo e saída do Miracídio (primeira forma larvar).
III - O miracídio na água vai buscar então o hospedeiro intermediário, quando o encontram penetram na pele do caramujo e
forma a segunda forma larvar (esporocisto). O esporocisto é uma vesícula com a formação de diversas células onde ocorre a
maturação da cercária (outra forma larvar).
IV – Cercárias maduras saem do esporocisto e do molusco infectando somente a água.
V - Cercárias nadam até encontrar um hospedeiro sendo mais prevalentes na incidência de luz solar. Quando um indivíduo 
entra na água com cercárias é infectado pelas cercárias que penetram ativamente no tecido epitelial. Ao invadir o epitélio a 
Cercária perde a cauda e passa a denominar-se esquistosomo. O esquistossomo invade vasos sanguíneos e chega na 
circulação nos pulmo s, coração e fígado.ẽ
No fígado é onde ela matura à helminto adulto, e no fígado onde o casal copula, vão migrar para as vênulas mesentéricas.
Morfologia
- Helminto Adulto 
Macho – achatado e menor que a fêmea apresenta uma fenda denominado ginecóforo.
Fêmea – formato cilíndrico maior que o macho vai se alojar no ginecóforo.
Ao se alimentarem metabolizam o heme do ferro liberando hemozoína, possuem ventosas orais e ventrais denominada de 
acetábulo. Ambos possuem no tegumento tubérculos com espinhos que vão promover a adesão ao vaso impedindo que 
sejam carreados. Vão liberar ovos no intestino que serão liberador nas fezes.
- Ovos
Os imaturos possuem uma espícula lateral e células germinativas que vão dar origem ao miracídio. Os ovos ficam viáveis 
no meio externo por até 5 dias que ao eclodir libera o miracídio.
- Miracídio
Possuem um cone de penetração (terebratório) e epitélio ciliado que vai permitir que se prenda no epitélio dos moluscos e 
penetre, já os cílios permitem que se mova no ambiente aquático. Se orienta pela luz e isso favorece que vá em direção aos 
moluscos que vivem entre a terra e a água.
- Esporocisto
Formado após a adesão e invasão do Miracídio no tegumento do molusco, onde maturar, formando uma bolsa onde vão se 
formar as cercárias.
- Cercárias
São liberadas do esporocisto e saem do molusco também orientadas pela luz em busca do hospedeiro definitivo. São 
divididas em cabeça e cauda bifurcada onde na cabeça se encontram as enzimas proteolíticas que vão clivar o tecido e 
permitir sua entrada no hospedeiro. Ao entrar perde sua cauda e vai ser denominada esquistossômulo. São geotrópicas 
negativas e são atraídas por L-arginina e ceramidas.
- Esquistossômulo
Presente no hospedeiro definitivo (homem) vai alcançar a circulação, seguir par ao coração, pulmão onde vai penetrar pelo 
epitélio pulmonar, seguir pela árvore brônquica até a faringe, adentrando pelo esôfago até o intestino onde vai alcançar o 
sistema porta hepático e chegar ao fígado. No fígado vai maturar até ohelminto adulto e migrar para o intestino onde vão 
acasalar e liberar os ovos que nas fezes voltam para o ambiente externo
Algumas espécies são mais prevalentes em albergar os miracídios como B. glabrata, B. straminea, B. Tenagophila.
Manifestações Clínicas
Fase Aguda – Sintomatologia em indivíduos que não são de áreas endêmicas, indivíduos de áreas endêmicas não tem 
sintomas.
Febre de Katayama – Manifestado por indivíduos que não são de áreas endêmicas pelo Schistosoma japonicum. 
Fase Aguda – comum em indivíduos de áreas não endêmicas
- Penetração ativas de Cercárias 
Os antígenos das cercárias vão levar a formação de pápulas eritematosas e pruriginosas denominada dermatite cercariana.
- Presença de Esquistossômulo
No momento da migração do esquistossômulo o indivíduo vai desenvolver os sintomas da fase aguda
Vão ter febre, mal-estar, quadro diarreico e eosinofilia (como em outras helmintoses).
Fase Crônica – alguns casos assintomáticos mesmo quando aparecem fase aguda porém surgem na maioria dos indivíduos 
principalmente de área endêmica.
A Esquistossomose vai se apresentar em fases quando crônica:
Intestinal – desconforto abdominal, perda de apetite, períodos alternados de diarreia e constipação sempre positivo no 
diagnóstico.
Ovos serão encontrados na luz do intestino, na circulação e pela própria circulação chegam até o fígado e pulmão (pelas 
anastomoses).
A presença de ovos vão induzir resposta inflamatória e com o tempo vão formar granulomas que quando presentes vão 
causar diversas alterações fisiológicas. No fígado os ovos podem chegar a vasos da veia porta, diminuindo o fluxo por 
obstrução da veia porta causando uma hipertensão portal e a ativação de resposta inflamatória vai também induzir com o 
tempo a formação de granuloma causando uma fibrose periportal.
A hipertensão vai causar uma diminuição do fluxo e edema e congestão nos órgãos drenados pela veia porta como 
estômago,intestino e baço podendo chegar até o esôfago. O acúmulo associada as superfícies vão causas 
hepatoesplenomegalia com aumento do fígado e baço. As porções de tecido não alterados no fígado vão causar buracos na 
superfície denominado superfície bosselada passível a apalpação. 
No esôfago podem surgir varizes esofagianas pelo aumentono calibre causado pela hipertensão passível ainda de 
rompimento e hemorragia. A formação de novos vasos para compensar a ausência de suprimento nestes tecidos pela 
presença de granulomas vai ocorrer o extravasamento de liquido pra cavidade abdominal denominado ascite. A 
esquistossomose também é conhecida por barriga d'água por esta característica.
Complicações
Lesão Cardiopulmonar – Os ovos que chegam no pulmão formam trombos e levam a necrose dos vasos que irrigam o 
pulmão causando oclusão da circulação. Este processo causa hipertensão na pequena circulação, causa aumento do lado 
direito do coração pela compensação. Este processo é denominado Cor Pulmonale esquistossomótico.
Shunt Arteriovenoso – A diminuição da circulação leva ao aumento de formação de vasos porém este sangue não será em 
oxigenado devidamente levando a um quadro cianótico. Um sinal da cianose é as unhas azuladas, convexas em forma de 
tambor.
Quadro Crônico
Ascite, Hemorragia Digestiva e hepatoesplenomegalia levando ao coma hepático.
Diagnóstico
- Exame Parasitológico de Fezes
Método do Kato-Katz (45 dias quando começa a se liberar ovos nas fezes) para contagem de Ovos por gramas de Fezes – 
Fezes espalhadas em uma malha pra diminuir o material, passa pra uma solução de Verde Malaquita, Fenol e Glicerina que 
clarifica e exibe a morfologia do Ovo.
Método de Sedimentação Espontânea – Coleta o material, dispõe em uma solução e deixa decantar,faz a filtragem, colhe 
uma alíquota e analisa em lâmina corada por Lugol.
Deve se repetir por vezes para que cubra uma carga parasitária pequena. Porem não será eficiente em infecções por apenas 
indivíduos machos ou somente fêmeas ou ainda se forem feitos inferior a 45 dias.
- Biópsia Retal para visualizar ovos no tecido
- Sorológico
Teste de Antígenos de Schistosoma no sangue pesquisando ovos ou cercárias. 
Porém ambos precisam estar viáveis para realizar o método.
ELISA disponibiliza antígenos para os testes imunoenzimáticos.
Na fase aguda não tem muitos métodos.
- Diagnóstico de Imagem
Utilizado para detectar a Fibrose Periportal e Fibrose Pulmonar
Tratamento
- Oxaminiquine – Alquila o DNA de todas as espécies de Schistosoma mansoni, S. japonicum e S. haematobiun.
- Praziquantel – Uso em infecções por Cestodas e Trematodas porém somente nas formas adultas de Schistosoma. Causa 
paralisia espástica, desafixação do helminto e degrada o tegumento expondo antígenos e facilita resposta imune..
- Artemisinina – Causa alteração no canal de Cálcio, causando alterações no tegumento.
Profilaxia
Saneamento básico; 
Controle de moluscos com moluscicida; 
Tratamento da população infectada; 
Educação sanitária
Cestoda - Taenia sp
Cestodas são helmintos em forma de fita, possuem uma região anterior denominada escólece e corpo segmentado. No 
interior do ovo tem a larva que possui 6 acúleos. A região anterior permite que o helminto fique aderido ao tecido e a 
sustentação é dada pelo escólece. Seu corpo segmentado é formado a partir do colo sendo denominada cada segmento de 
proglótide que se desenvolve ao longo do amadurecimentodo helminto. Apresentam os órgãos sexuas nas proglótides e por 
serem hermafroditas possuem ambos os órgãos. Proglótides fecundadas geralmente ficam na porção posterior do corpo do 
helminto onde os ovos ficam no seu interior e elimandas no meio externo.
Duas espécies – saginata e solium.
Morfologia
Taenia saginata x Taenia solium
saginata – possui ventosas e quando fecundada seus ovos são dispostos em ramificações de dois na proglótide.
solium - possui uma coroa de acúleos e quando fecundada seus ovos são dispostos de forma dendrítica
Os ovos possui um envoltório (embrióforo) radiado ou estriado. A larva é denominada oncosfera e tem 6 acúleos visíveis e 
o ovo ao eclodir libera a oncosfera que vira cisticerco em tecidos.
Ciclo
I- A Taenia fica aderida na luz do intestino do indivíduo onde amadurece. A fêmea adulta que acasalou vai liberar a 
proglótide que tem ovos por apólise (desprendimento do segmento).
II – As ramificações da proglótide que ficou, restam expostas e acabam liberando mais ovos. A proglótide de T. saginata tem
movimento ativo.
III – Bovinos e Suínos que ingerem o ovo ao chegar no estômago a larva sai da oncosfera, penetra no epitélio e se instala no
tecido formando o cisticerco. O escólece adere a parede para o helminto se desenvolver.
Manifestação da Teníase (solitária)
Indivíduo acometido de Teníase tem aumento do apetite, constipação, diarreia e prurido anal.
Diagnóstico
- Tamises para pesquisa de proglótides nas fezes
- Fita Adesiva gomada na região anal para pesquisar ovos na região perianal presente pela liberação de proglótides.
- Exame Parasitológico de Fezes
Tratamento
Niclosamida – Inibe a fosforilação na mitocôndria e induz a paralisia no helminto, mas por ser grande deve ser administrado
com purgativo para induzir a liberação do helminto.
Praziquantel – Induz a abertura dos canais de cálcio causando contração espástica e paralisia.
Benzimidazóis (Albendazol, Tiabendazol e Mebendazol) – Inibem a polimerização de microtúbulos causando morte por 
inanição no helminto.
- Semente de Abóbora – Rica em cucurbitina também causa paralisia no helminto.
Cisticerco
Ciclo
O ovo da Taenia solium promove a infecção pela larva de taenia onde no intestino a o ovo eclode e a larva atravessa os 
tecidos e se instala em diferentes tecidos como Nervoso, Cardíaco e Muscular e quando acontece no cérebro e chamada 
neurocisticercose.
Manifestação Clínica
Ocular – Encistamento na retina pode pressionar o tecido e causar danos como deslocamento da retina, perfuração e 
catarata.
Muscular – Pouco danoso e de pouca importância clínica.
Neurocisticercose – Dano severo, forma de maior importância clínica comprometendo a atividade da região que o cisticerco
se instalar. Pode causar crises convulsivas, epilepsia, perturbação e paralisia. O tratamento sugere Albendazol por passar 
pela BHE sendo o melhor absorvido.
Diagnóstico
Uso de testes imunológicos com reação Antigenoterápico (ELISA) pra pesquisa do Cisticerco. Também se recomenda 
exame de imagem.
Profilaxia
Diagnóstico específico auxilia na prevenção
Educação Sanitária
Desenvolvimento Sócio econômico e das politicas de saúde
Em alimentos o controle é feito pelo Ministério da Agricultura.
Nematoides de Transmissão passiva
A família apresenta indivíduos com corpo cilíndrico com extremidades afiladas e os helmintos adultos como fêmeas ou 
machos cujas porções posteriores são diferenciadas.
Apresenta sistema digestório completo com boca, esôfago e intestino que se abre no ânus da porção posterior.
Espículo – estrutura que é o órgão sexual masculino que vai introduzir na vulva das fêmeas, normalmente na porção 
posterior.
Todos os nematoides são revestido por cutículas com caráter impermeável e promove o isolamento do meio externo.
Ciclo
I - Adultos copulam e as fêmeas liberam ovos.
II – No interior do ovo tem o 1 estágio larvar (L1) e ao eclodir libera L1.
III – A partir da L1 forma-se a L2 que é maior. Esse processo é chamado Equidise que inclui mudança de cutícula e etc. 
IV – L2 sintetiza nova cutícula, aumenta o tamanho e faz nova muda sendo chamada L3
V - L3 sintetiza nova cutícula, aumenta o tamanho e faz nova muda sendo chamada L4
VI - L4 sintetiza nova cutícula, aumenta o tamanho e faz nova muda sendo chamada L5
Após o estágio de L5 a nova muda completa o amadurecimento com a formação dos órgãos sexuais e formam o adulto. Os 
processos de mudança são denominados ecdises.
As ecdises são estímulados por ecdisona sintetizado pelo nematoide.
Os Nematoides são classificados por transmissão ativa ou passiva e estão associados a água e alimentos contaminados por 
amostra fecal.
Ascaris Lumbricoide
Parasitose muito prevalente em todo o mundo
Morfologia
Helminto Adulto - Fêmeas maiores que os machos e chegam a 40cm e machos de até 30cm,sendo que esse tamanho pode 
variar conforme a carga parasitária. Indivíduos com alta carga parasitária vão ser menores.
Não possuem estruturar de fixação e não aderem ao epitélio, mas apenas 3 estruturar chamadas lábios que possuem papilas.
Ovos – Produzidos por todo o tempo porém só são férteis após a fecundação pelo macho e do contrário libera ovos inférteis.
Apresentam ou não o embrião e células germinativos
Possui 3 camadas
Camada Interna- casca vitelínica impermeável
Camada Média – camada hialina
Camada Externa – camada mamilonada
Pode ser posto sem a camada mamilonada chamado ovo decorticado.
Ciclo Biológico
Faz o Ciclo Cardiopulmonar ou Ciclo de Looss
I – Indivíduo infectado com machos e fêmeas no intestino que após a cópula vão ser eliminados ovos férteis nas fezes. 
II – Nos ovos as células germinativas vão formar L1 e precisa maturar no solo por até 3 semanas para formar a L2 no 
interior do ovo por ser um Geo-helminto. Após a maturação a ingestão desse ovo com L2 vai causar a infecção o 
Ascaridíase.
III – As enzimas digestivas promovem a eclosão do ovo e liberação da L2 no intestino delgado. A L2 só amadurece em um 
ambiente com alta tensão de O2. L2 penetra na parede intestinal e alcança a circulação. Ao alcançar chega a circulação e vai
ser carreada até a veia porta hepática, da veia porta vai ser drenada até o coração e vai ser bombeada para os pulmões. Por 
ser maior que o capilar alveolar vai promover o rompimento do vaso e a larva chega a luz alveolar com maior tensão de O2 
onde vai fazer a ecdise.
IV – No alvéolo vai aumentar de tamanho e sintetizar uma nova cutícula e ao abandonar essa cutícula vai formar a L3,uma 
nova ecdise vai ser realizada, síntese de nova cutícula e aumento de tamanho e formação de L4. Nessa fase há liberação 
ativa de antígenos, que vai deflagrar além da resposta inflamatória o aumento da produção de muco.
V – Tanto o aumento da produção de muco quanto o aumento de tamanho vai promover a ascensão dessa larva pela árvore 
brônquica até a glote que vai promover uma irritação e a tosse vai deglutir a larva. A larva então vai pro sistema digestório 
chegando até o intestino onde nova ecdise vai maturar o helminto adulto ou L5. Após 60 dias de infecção vai ter adultos 
copulando e liberação de ovos nas fezes. As fêmeas colocam cerca de 200 mil ovos por dia sendo facilmente diagnosticado 
pelo EPF.
Manifestação Clínicas
Fase larval – durante a migração no intestino vai haver a infecção por bactérias intestinais, e nos pulmões a presença da 
larva e a liberação de cutículas vai promover uma inflamação aguda e maciça.
O quadro inflamatório é semelhante à bronquite, pneumonia ou síndrome de Löeffler característica com tosse, febre e 
eosinofilia.
Fase Adulto – Vão ter casos assintomáticos e sintomáticos:
- Assintomáticas por conta de reinfecções não vai ter resposta aguda por mudança da resposta th2.
- Sintomática os helmintos adultos vão causar desconforto abdominal, má digestão, falta de apetite e 
emagrecimento pela competição por nutrientes.
Casos mais graves dos casos sintomáticos são causados por altas cargas parasitárias associados a reinfecções (indivíduos de 
áreas endêmicas). Vão manifestar obstrução ou semi-obstrução da luz pela presença do parasito e a competição por 
nutrientes causando desnutrição, e acometimento do desenvolvimento físico e mental. Normalmente em crianças que se 
reinfectam, constantemente pode causar volvulus (volta da alça em volta dela mesma) ou intussusepção (invaginação da 
válvula dentro dela mesma).
Estes processos ocorrem por ação mecânica do Ascaris por sua movimentação contra peristalse, causando a enterite
crônica e o processo diarreico.
Os helmintos adultos por sua movimentação podem penetrar em diversos locais e quando encontrados em sítios 
fora do intestino são chamados localização ectópica como no fígado (causando lesões traumáticas e com o tempo 
culminando em hepatite), vesícula (inibe a secreção de bile e icterícia), canal pancreático (pancreatite aguda) e em casos de 
cirurgia podem penetrar pelos pontos e causando peritonite tanto pela sua presença quanto pelo carreamento de bactérias do 
intestino.
Em uma alta carga parasitária os helmintos serão naturalmente expulsos pelos orifícios anais, nasais e orais. 
Principalmente quando submetidos a efeitos de anti-helmínticos podem migrar pelas vias respiratórias e causar óbito por 
obstrução das vias. 
Em cirurgias o EPF é obrigatório pois a aplicação de anestésico pode causar a migração de helmintos trazendo 
complicações no procedimento. Quadros febris também podem causar a migração dos adultos e a expulsão.
Diagnóstico Laboratorial
Confundem-se com outros infecções por helmintos e o exame clínico não é suficiente sendo preconizado:
- Presença de larvas no escarro nas manifestações pulmonares pelo lavado bronco pulmonar.
- Exame Parasitológico
Por sedimentação espontânea ou por Kato-Katz
Vai evidenciar a presença de Ovos que são facilmente identificáveis pela alta quantidade de ovos.
Na infecção unissexuada por:
Fêmeas – serão identificados ovos inférteis
Machos – não vai ter presença de ovos, o diagnóstico em imagem auxilia na determinação
Tratamento
Benzimidazóis – se ligam a Beta-tubulina que vai inibir a polimerização de microtúbulos e a aquisição de nutrientes 
(principalmente glicose) causando a morte do Helminto por inanição (Mebendazol principalmente por ser menos absorvidos
e ter maior concentração na luz intestinal).
Licor de Cacau Xavier – Possui piperazina, sendo agonista dos receptores do GABA, abre canais de Cl , que diminui a ⁻
excitabilidade muscular, causando a paralisia flácida.
Pirantel - utilizado como alternativo ao Benzimidazol, se ligam a receptores nicotínicos, permite a entrada de íons causando
paralisia espástica. Em ambos os casos o helminto vai ser expulso por não conseguir ir contra a peristalse.
Larva Migrans Visceral
Alguns nematoides parasitos de cães e gatos podem infectar o homem causando uma zoonose. São da família do Ascaris 
sendo eles Toxocara catti e Toxocara canis. A Larva migrans visceral vai ser a infecção por nematóides que infectam ca s e ẽ
gatos. O homem se infecta ao ingerir ovos desses nematóides sendo essa uma zoonose.
Ciclo Biológico
I - Cães e gatos infectados vão eliminar ovos nas fezes liberados pelos adultos e vai contaminar outros cães pelo ovo com 
L3. A L3 fará o ciclo cardiopulmonar até chegar no intestino onde vai amadurecer.
II – Não são exclusivos somente de cães e gatos
Cães adultos adquirem resistência ao parasito. Pode ser transmitida pelo leite ou pela placenta nos animais contaminando o 
filhote ao nascimento ou na amamentação.
Alguns animais que ingerem o ovo, essa L3 durante a migração vai formar cisto nos tecidos e o cão ou o gato ao predarem 
vão se infectar com o cisto do toxocara.
Humanos quando ingerem o ovo com L3 vão chegar até o ciclo cardiopulmonar porém não completa o ciclo e fica 
migrando.
Manifestação Clínicas
Na migração pulmonar causa ,síndrome de Loeffler, formação de lesões granulomatosa na retina podendo causar 
perda da visão. Outra lesão comum é a formação do granuloma hepático sendo estes os casos mais comuns. A formação do 
granuloma hepático vai causar o quadro semelhante ao Ascaris co obstrução, hepatomegalia e etc sendo muito comum em 
crianças;
Diagnóstico
Feito por imagem ou por pesquisa de Antígeno pois não tem eliminação de ovos nas fezes.
Tratamento
Tiabendazol, Albendazol – paralisia espástica por inibição da formação dos microtúbulos.
Controle e Profilaxia
Prevenção de contato de crianças com animais não conhecidos;
Educação Sanitária
Tratamento com antelmíntico aos animais
Enterobius vermicularis
Morfologia
Conhecido antigamente como Oxiúros sem afinidade geo-helmintica. Mesmo em locais com elevado saneamento ainda 
pode se ter a infecção por Enterobius.
Machos e Fêmeas Adultos – Fêmeas são maiores e machosmenores, porém as extremidades anterior são idênticas e 
posterior é diferente, a cauda dos machos é enrolada ventralmente e na fêmea é mais afilada e na região anterior vão 
apresentar asas cefálicas que são projeções da cutícula.
Depois da abertura oral surge um esôfago simples com formato cilíndrico, istmo e bulbo. As fêmeas liberam ovos depois da 
cópula.
- Ovos: surgem em até 6 horas depois da postura e viáveis até 20 dias. Possui embrião desenvolvido com casca translúcida. 
Apresenta uma região do ovo mais achatado e o outro mais redondo (forma D). O ovo secreta uma substancia que vai 
promover a adesão desse ovo ao epitélio.
Ciclo Biológico
I - Os ovos são ingeridos por água ou comida contaminada, as larvas eclodem no intestino delgado que migram pro intestino
grosso onde amadurecem para adultos (machos e fêmeas).
II – Os machos depois de copularem morrem e as fêmeas fecundadas migram pro reto no período da noite onde é maior a 
tensão de O2 para colocar seus ovos. Os ovos ficam aderidos então nessa região e após a postura elas vão degenerar.
A degeneração da fêmea vai causar uma irritação local e secreção de prurido anal, gerando coceira o indivíduo 
então coça e senão lavar a mão (crianças) levam a boca se reinfectando. 
Manifestação Clínicas
A degeneração da fêmea vai causar a secreção de prurido, e eosinofilia. No caso de meninas pois essa infecção é mais 
comum em crianças, podem carrear ovos para vulva causando vulvovaginite.
Diagnóstico
O mais eficaz é o método de Graham que vai utilizar uma fita gomada na região perianal no período da manhã antes da 
higiene pessoal do indivíduo para coletar ovos de Enterobius vermicularis.
Tratamento
Mebendazol – impede a polimerização de microtúbulos por inibição da B-tubulina impossibilitando o Helminto de captar 
nutrientes promovendo sua morte por inanição.
Pirantel – Se liga a canais canais nicotínicos, que vão promover uma contração continua causando paralisia espástica do 
helminto.
Piperazina – Atua nos receptores GABA que vai abrir canais de Cloreto levando ao relaxamento contínuo do helminto e 
uma paralisia flácida.
Trichuris trichiura
Característica e Morfologia
- Helmintos adultos - Geo-helminto que possuem uma porção do corpo mais fina que se insere no epitélio intestinal, e uma 
porção mais grossa que fica voltada pra luz intestinal.
fêmeas: são maiores que os machos e possuem porção mais grossa retilínea
machos: a porção mais grossa é enrolada ventralmente
- Ovos – são ovalados com dois opérculos e um tampão mucoide cuja fêmea coloca até 10.000 por dia.
Ciclo Biológico
I - O indivíduo infectado libera os ovos nas fezes que precisam maturar no solo por até 3 semanas e ocorre a muda de L1 pra
L2.
II – Ao ser ingerido o ovo vai eclodir no intestino liberando as larvas L2 que vão se inserir no epitélio e fazerem as mudas 
pra helminto adulto.
Manifestação Clínicas
Maior parte de pacientes assintomáticos e só apresentam sintomas indivíduos com alta carga parasitária sendo crianças 
desnutridas e de baixa faixa etária as mais prevalentes em manifestar.
Individuo com a tricuríase vai apresentar:
- perda de peso
- defecações frequentes com pouco material fecal podendo ter sangramento
- anemia
- retardo do crescimento pela má absorção de nutriente decorrente das defecações
No sangramento muitos nutrientes são perdidos, e o padrão nutricional vai ser relevante para que não cause 
anemias severas e etc. A complicação mais comum da tricuríase é o prolapso retal que vai se dar por conta das alterações no 
cólon causada pelo Trichuris.
Diagnóstico
Métodos de Sedimentação Espontânea para visualizar ovos do material fecal.
Método de Wallis
Tratamento
Mebendazol – menos absorvido, maior concentração no intestino. Causa a inibição da formação dos dímeros de B-tubulina 
impedindo que se formem os microtúbulos. Impede a captação de nutrientes e causa morte do helminto por inanição.
Nematóides de Transmissão Ativa
Ancylostomidae – Família ao qual pertence Ancylostoma duodenale, Necator americanus, Ancylostoma braziliensis e 
Ancylostoma caninum (mais comum em cães e gatos mas também afetam o homem).
Morfologia
Helminto Adulto - Apresentam uma cápsula bucal na região anterior
A. duodenale -possui dois pares de dentes
N. americanus- placas cortantes
Ovo – apresenta casca fina e estágio de mórula. A L1 amadurece da mórula
Ambas as larvas são mais alongadas e possuem vestíbulo bucal mas alongado. Possuem na região posterior uma 
estrutura que permita que fique preso a fêmea no momento da cópula.
Larvas rabidtóides – nome das larvas L1 e L2 que possuem esôfago rabidtiforme com corpo, istmo e bulbo. Não apresentam
um primórdio genital eminente
Larvas filarioide – L3 que apresenta um esôfago filariforme, que não tem bulbo. Quando muda pra L3 a larva não abandona 
a cutícula antiga e forma uma bainha, denominada larva embainhada e por isso não se alimenta do meio externo pois a 
bainha impede o contato. O primórdio genital é mais visível.
Ciclo Biológico
I – Indivíduos no intestino copulam e as fêmeas liberam os ovos que vão ser eliminados nas fezes.
II – AS fezes no solo vão eclodir liberando a larva L1 que vai mudar pra L2 e pra L3 todos ocorrendo ainda no solo.
III – A L3 não se alimenta pois possui bainha, e apresenta hidrotropismo (prefere locais úmidos) e tigmotropismo (prefere 
grupos de indivíduos) e termotropismo (temperaturas mais elevadas). Essas características indicam o ponto no qual a larva 
busca e no caso a causa da infecção por penetração em humanos (pele úmida e temperatura favorável).
IV – Penetram a derme e alcançam a circulação. Vão realizar o ciclo cardiopulmonar e no alvéolo pulmonar muda pra L4, 
nesse alvéolo vai sintetizar uma nova cutícula e abandonar a antiga, e o aumento do seu tamanho no capilar pulmonar vai 
promover o rompimento desse alvéolo.
V – Do alvéolo ascende pra árvore brônquica onde chega a glote e vai ser deglutida pro TGI. No intestino vai mudar pra 
helmintos adultos que vão se alimentar dos tecidos e sangue.
Manifestação Clínicas
Invasão por L3 – Maioria assintomica podendo surgir dermatites e edemas pruriginosos. Se alcançar o sistema linfática pode
causas sua inflamação denominada Adenite.
Lesão da Mucosa – lesionam a mucosa e secretam anticoagulantes que vão facilitar sua alimentação
Migração – Causa Edema e Hemorragia pulmonar, pneumonia e síndrome de loeffller (tosse, febre e eosinofilia).
Espoliação sanguínea – Lesões no epitélio vão extravar sangue pro TGI e consequentemente a perda de nutrientes que vão 
ser perdidos em maior quantidade que adquiridos. Acarreta a anemia ferropriva, pois a perda de ferro vai ser superior a 
aquisição ou suplementação considerando claro o estado nutricional do indivíduo e a carga parasitária. Por isso a infecção 
por Ancilostomídeos também é denominada amarelão que é causada pela anemia.
Tratamento
Benzimidazóis – atuam interrompendo a polimerização de microtúbulos.
Pirantel – se liga nos canais nicotínicos e abrem canais iônicos causando paralisia espásticas que vai impedir o helminto de 
mover contra a peristalse e ser eliminado.
Diagnóstico
Pesquisa de Ovos nas fezes por EPF (método de Willis – flutuação com NaCl) por serem ovos leves.
Coprocultura (método de Harada – papel de filtro em tubo de ensaio) ou Bearman e Rugai para pesquisa de ovos nas fezes 
(amostra próximo a água aquecido promovendo a migração de larvas pro meio úmido e aquecido).
Larva Migrans Cutânea
Bicho geográfico causado por Ancilostomídeos que infectam normalmente animais, denominada então como zoonose 
(Ancylostoma braziliensis e Ancylostoma caninum).
Animais infectados defecam no solo contendo larvas de Ancylostoma que penetram no epitélio. Porém o homem não é o 
hospedeiro definitivo dessas espécies e a L3 não consegue alcançar a circulação migrando então entre a derme e epiderme 
formando as lesões cutâneas do bicho geográfico.Manifestação Clínicas
Lesões eritematosas com prurido pelo caminho que a larva percorreu.
Diagnóstico
Clínico onde é verificado a dermatite serpinginosa.
Tratamento
Tiabendazol (melhor absorvido) via Oral ou Tópico.
Strongyloides Stercoralis
É o elo evolutivo entre os nematóides de vida livre e vida parasitária.
Morfologia
Encontramos indivíduos machos e fêmeas, sendo a forma parasita somente as fêmeas denominadas partogenéticas pois 
reproduzem assexuadamente e produzindo ovos.
L1 e L2, possuem o vestíbulo curto comparados ao Ancylostoma e esôfago rabidtiforme. Possuem o primórdio genital 
aparente.
L3 – Não apresenta bainha, e sua cauda é bifurcada.
Ciclo Biológico
Direto
I - O indivíduo infectado pela fêmea partenogenética que se reproduz assexuadamente vai liberar ovos que vão eclodir no 
intestino dando origem a L1 que segue pro intestino e muda pra L2 que vai ser liberada nas fezes.
II - No solo ela muda pra L3 porém só as fêmeas que podem penetrar no homem, fazendo todo o ciclo cardiopulmonar até o 
helminto adulto e voltando para o intestino onde vão se reproduzir assexuadamente.
Indireto
Ou no solo a L2 pode mudar pra L3 e desenvolver até o helminto adulto, fazendo a cópula com indivíduos machos e 
colocando seu ovos que vão dar origem a L1, L2 e L3 que pode então penetrar no homem.
Manifestação Clínica
A hétero infecção é causada pela larva externa, e a autoinfecção é quando as larvas L3 no intestino penetram na mucosa 
intestinal e seguem pra circulação perfazendo todo o Ciclo de Looss e voltando para o intestino amadurecidas.
Penetração – causam lesões cutâneas com hemorragia petequial, edeme e prurido.
Migração cardiopulmonar – Síndrome de Loeffller (febre,tosse e eosinofilia) 
Presença no intestino – As fêmeas ficam no intestino e as larvas penetram pelo tecido ambas vão causas lesões 
hemorrágicas e ulcerações. Afetam o intestino delgado por ser local de infecção do parasita.
Nos casos de altas cargas parasitárias causam fibrose do tecido intestinal e perda da função principalmente absortiva. O 
quadro pode chegar a uma estrongiloidiase severa se as respostas imunes estiverem alteradas ou pelo uso de corticosteroides
ou indivíduos imunossuprimidos e a as larvas nestes casos podem ser encontradas em diversos sítios por sua capacidade 
migratória aumentando a gravidade da doença.
Diagnóstico
Método da coprocultura (Harada) ou por indução por hidrotropismo (Bearman e Moraes).
Tratamento
Ivermectina – Causa paralisia do helminto por ativação do canais de Cl sensíveis a Glutamato ⁻
Tiabendazol e Mebendazol – Causam morte por inanição por contração espástica causada por inibição da polimerização de 
B-tubulina.
Nematoides Transmitidos por Vetor
Denominados filárias por serem longos e finos, e o helminto de maior importância clínica é a Wuchereria bancrofti agente 
da Elefantíase cujo quadro clínico não causa óbito mas comprometimento psicosocial. O helminto é transmitido pelo 
mosquito Culex sp ou pernilongos. Não po m ovos e eliminam larvas diretamente denominadas larviviparas.ẽ
Morfologia
Larvas – são microfilárias com bainha
Helminto adulto – Formam grupos de helmintos enovelados denominados NESTS.
Machos – possuem calda espiralada
Fêmeas – cauda retilínea
Ciclo Biológico
I – Nos NESTS localizados nos vasos linfáticos a fêmea fecundada vai pra circulação periférica no período noturno liberar 
as microfilárias, coincidindo com horário de repasto do Cullex.
II – O Cullex ao fazer repasto ingere as microfilárias que no intestino perdem a bainha e migram pra cavidade geral do 
mosquito.
III – No tórax fazem ecdises pra L2, e L3 que vão migrar pra probóscide do mosquito e ficarem na saliva.
IV – O cúlex ao fazer novo repasto vai secretar então junto com a saliva no momento da picada a L3.
V - A L3 migra então para os vasos linfáticos e vão fazer mais duas mudas pra helminto adulto.
Essa infecção é feita na infância e por vezes pode acontecer sucessivas vezes até a idade adulta aumentando sua carga 
parasitária (regiões endêmicas).
Manifestação Clínica
A filariose é multifatorial e diversos são os fatores que vão culminar na patologia. A elefantíase não é causada pelo 
impedimento do fluxo, mas por uma indução da dilatação dos vasos denominada (linfangiectasia) por fatores secretados por 
novelos de helmintos que também causa o inchaço do membro.
A presença de vermes adultos causam também uma inflamação do vaso, que vai decorrer em extravasamento de liquido para
os tecidos causando hidrocele. 
Os vasos linfáticos ao promoverem essa dilatação vão perder sua elasticidade e vão ficar frágeis podendo romper, 
extravasando linfa para os tecidos causando quilocele.
A circulação pode drenar esse liquido que vai ser eliminado na urina causando a quiluria.
Tanto o edema, quanto o inchaço com o passar do tempo vai alterar as características do tecido diminuindo sua elasticidade 
e aumentando o ressecamento, a baixa higiene local desse tecido pode culminar em infecções bacterianas e quando estes 
eventos forem recorrentes vão culminar em elefantíase.
Diagnóstico
- Sangue: Pesquisa de Microfilárias pela gota espessa com a coleta preferencial no período da noite em regiões periféricas.
- Sorologia: Testes Imunocromatográficos pra pesquisa de antígenos mais eficientes somente quando tiver alta carga 
parasitárias
- Imagem : SDF por ultrassom identifica o SDF que é a localização do NESTS no vaso linfática.
Tratamento
Dietilcarbamazina – Elimina apenas Microfilárias, afeta o desenvolvimento de adultos e modula o sistema imune. Altera o 
metabolismo do Ac. Araquidônico degradando a bainha do helminto, promovendo a vaso constrição e a agregação de 
plaquetas e leucócitos ao redor do helminto.
O Helminto possui em seu interior uma bactéria endossimbionte chamada Wolbachia que na morte pode se liberada e causar
infecção aguda. 
Higienização é fundamental para evitar a infecção secundária e as alterações no epitélio.
Profilaxia
Tratamento do abastecimento de água
Tratamento dos portadores pra evitar a transmissão pelo mosquito (repasto)
Educação Sanitária e Ambiental
Combate ao Vetor com inseticidas
Onchocerca volvulus
Morfologia
Filária causadora da cegueira dos rios, com corpo fino e longo. Também forma novelos porém no tecido subcutâneo.
Fêmeas larvivíparas porém sem bainha presentes em abundância no tecido subcutâneo. Transmitidos pelos simulídeos 
(borrachudos). Fêmeas po m os ovos em água oxigenadas (cachoeiras) sendo muito presente em rios e seu acometimento ẽ
denominado por cegueira dos rios.
Ciclo Biológico
I - Nódulos presentes no tecido subcutâneo onde a fêmea vai liberar as larvas que vão migrar pra qualquer sitio do epitélio.
II - O mosquito ao lesar o tecido pra fazer a hematofagia vai ingerir Microfilárias que no intestino, migra pra cavidade geral
e muda pra L2 e L3 que migra pra probóscide.
III – Em uma outra hematofagia inocula a larva que vão migrar para diversos tecidos.
As Larvas são capazes de eliminar até 1900 Microfilárias por dia.
Manifestação Clínicas
Helminto adulto vai causar a oncocercose com formação de oncocercomas onde as formas serão cutânea, linfática e ocular.
Nódulos no tecido subcutâneo com helmintos vão formar granulomas e a morte de microfilárias e liberação de filárias vai 
causar um processo inflamatório. A pele se torna mais dura e espessa.
Indivíduo hiper-reativos vão ser acometidos pela Sowda no qual vão ocorrer distúrbios de pigmentação, prurido, 
hiperqueratose (espessamento) e acantose.
Lesões Cutâneas
Alteram a elasticidade do tecido, perda de folículos e glândulas sebáceas promovendo o ressecamento, alteração na 
pigmentação e como a pele perde elasticidade inflamações nos gânglios fazem com que ele caia formando bolsas suspensas 
de pele com o gânglio linfático.
Lesão Ocular
Microfilárias alcançam a córnea e quando morem causam inflamações tornando a córnea opaca. Em cargas parasitáriasaltas
as regiões posteriores do olho podem também ser afetadas. Essa inflamação é causada pela presença de Wolbachia que ativa
a resposta inflamatória após ser liberada da microfilária. 
Diagnóstico
Por imagem – Identificação de SDF
Biópsia – Excisão da pele para detecção das microfilárias.
Tratamento
Ivermectina – Pra promover a morte lenta das microfilárias a não promover uma resposta inflamatória exacerbada como 
seria se fosse utilizada Dietilcarbamazina.
Profilaxia
Tratamento do indivíduo
Proteção Individual por uso de inseticidas e etc.

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