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EMERGÊNCIAS PSIQUIÁTRICAS EM ADULTOS
Ligantes: Pedro Antônio e Alexandra Lopes
Emergências psiquiátricas em adultos
Emergência psiquiátrica: qualquer tipo de perturbação (pensamentos, sentimentos ou ações) em que se faz necessária intervenção terapêutica imediata. 
LOCAIS DE TRATAMENTO
As avaliações psiquiátricas de emergência são realizadas por não psiquiatras no pronto-socorro.
Violência no serviço de emergência não pode ser tolerada. 
A segurança é bem administrada como questão clínica pela equipe clínica, e não por policiais ou seguranças. 
Sempre que possível, pctes agitados devem ser retirados da presença daqueles não agitados. 
EPIDEMIOLOGIA
Setores de emergência psiquiátrica: + usados por indivíduos solteiros do que casados.
20% desses pctes são suicidas, e cerca de 10% são violentos.
Diagnósticos comuns: transtornos do humor (transtornos depressivos e episódios maníacos), esquizofrenia e dependência de álcool. 
40% de todos os pctes precisam de hospitalização. 
As ocorrências se dão + durante a noite. 
AVALIAÇÃO
Objetivo principal: avaliar em tempo hábil o pcte em crise. 
O médico precisa fazer um diagnóstico inicial, identificar os fatores precipitantes e as necessidades imediatas e iniciar o tto ou encaminhar o pcte para o local de tto mais adequado.
A entrevista psiquiátrica padrão – obtenção da história, exame do estado mental e exame físico total – é a base da avaliação. Modificações devem ser documentadas no registro médico. 
Solicitação de registros antigos: importante quando o pcte é incapaz ou não quer cooperar no fornecimento de uma história satisfatória. 
Emergências psiquiátricas em adultos:
AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO
A avaliação deve levar em conta as 5 questões a seguir:
É seguro para o pcte estar no pronto-socorro?; 
O problema é orgânico, funcional ou uma combinação dos dois?;
O pcte está psicótico?; 
O pcte está suicida ou homicida?;
Até que ponto o pcte é capaz de cuidar de si mesmo?. 
AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO
Médica ou psiquiátrica? 
A questão mais importante que o psiquiatra de emergência deve postular é se o problema é de natureza médica, psiquiátrica ou ambas. 
Condições médicas – doença da tireoide, intoxicações agudas, estados de abstinência e traumatismos cranianos – podem se apresentar com alterações do estado mental que imitam doenças psiquiátricas comuns. 
Tratamento de emergências
Psicoterapia
Melhorar a autoestima do paciente.
Se comunicar por meio de uma atitude de respeito.
Violência familiar: perceber a vulnerabilidade de parentes próximos.
Se você clínico não sabe o que fazer, o melhor a fazer é ouvir!
Mais de uma psicoterapia costuma ser usado na terapia de emergência.
Tratamento de emergências
Farmacoterapia
Comportamento violento ou agressivo, pânico ou ansiedade intensos e reações extrapiramidais (distonia e acatisia).
Explosões episódicas de violência: haloperidol IV/IM, B-bloq, carbamazepina, lítio, BZD (diazepan ou lorazepan IV).
Transtorno convulsivo: diagnosticar  terapia anticonvulsivante ou cirurgia.
Drogas (a. colinérgica)  benzodiazepínicos > antipsicóticos
É melhor usar pequenas doses IM ou oral em cada meia/1 hora.
Pressão arterial e sinais vitais devem ser monitorados!
Haloperidol 5 a 10mg a cada meia hora ou 1 hora
11
Tratamento de emergências
Contenção física
5 pessoas devem ser usadas pra conter o paciente.
Explicar para ele o porquê da contenção.
Um membro deve tranquilizar o paciente.
Devem ser colocadas de forma que se possam adm drogas IV.
Cabeceira levemente elevada.
As contenções devem ser checadas (seguras).
Após conter, se inicia tto pela intervenção verbal.
 1 contenção por vez é removida até duas contenções.
DOCUMENTAR o motivo, tratamento e reação. 
Ameça grave que não pode ser controlada de nenhuma forma.
Pacientes ficam calmos após algum tempo
12
Tratamento de emergências
Disposição
Alguns casos pode ser manejada em um local para observação prolongada.
Quando a decisão é hospitalizar, é preferível fazer de forma voluntária.
O tipo de atenção e preocupação demonstrado aos pacientes é muito importante pro tratamento.
Emergências psiquiátricas comuns
Emergência
Manejo
Episódiomaníaco
Hospitalização; contenção se necessário;tranquilizaçãorápida comantipsicóticos; restauração dos níveis de lítio.
Transtornodo pânico
Diferenciar dos transtornos quegeram ansiedade;Propanolol(10 a 30mg),alprazolam(0,25 a 2,0mg); manejo longo prazo (antidepressivo).
Comportamentohomicida
Isolamento,contenção e medicação.
Delirium
Tratarfatores de contribuição;tranquilizaçãoe orientação; BDZ e Antipsicóticos de alta potência com baixas doses.
Episódiodepressivo maior com psicose
Antipsicóticos com antidepressivos; avaliar suicídioe homicídio; hospitalização e ECT se necessário.
Ezquizofreniaparanoide
Tranquilizaçãorápida; hospitalização; medicação de ação prolongada;avisar e proteger pessoas ameaçadas.
TEPT
Tranquilização;evitar hospitalização; encorajar para assumir reponsabilidades; monitorar ideação suicida;ttocom antidepressivos e psicoterapia
Comportamento homicida e agressivo: Agitação acentuada com ameaças verbais.
Delirium: Sensório oscilante; risco suicida e homicida; turvamento cognitivo; alucinações visuais, táteis e auditivas; paranoia
Episódio depressivo maior com características psicóticas: Sintomas de episódio depressivo maior com delírios; agitação, culpa grave; ideias de referência; risco de suicídio e homicídio;
Episódio maníaco :Comportamento violento, impulsivo; comportamento sexual ou de gastos indiscriminados; psicose; abuso de substância.
Esquizofrenia paranoide :Alucinações de comando; ameaça para outros e para si mesmo;
Transtorno de estresse pós-traumático: Pânico, terror; ideação suicida; flashbacks
Transtorno de pânico: Pânico, terror; início agudo
Transtorno de estresse pós-traumático :Pânico, terror; ideação suicida; flashbacks
14
Emergências psiquiátricas comuns
Emergência
Manejo
Boderline
Avaliaçãohomicida e suicida; pequenas doses de Antipsicóticos; plano de acompanhamento bem estabelecido.
Parkinsonismo
Fármacoantiparkinsonismooral (4sem-3meses); reduzirantipsicótico.
Suicídio
Hospitalizaçãoe uso de antidepressivos
Estupro
Terapia voltada para a crise, apoio social, desabafo, encorajamento;
Exame médico e testes minuciosos para identificar o agressor
Mulher:levonogestrel;metoxiprogesteronaoudietilestilbestrolvia oral (5 dias).
Antibióticosse contraiu IST’S
Aborto
Divulgar informações para autoridades
Confirmardiagnóstico e proteger contra doença, trauma psíquico e gravidez
Transtorno da personalidade Borderline :Ideação e gestos suicidas; ideações e gestos homicidas; abuso de substância; episódios micropsicóticos; queimaduras, marcas de cortes no corpo.
Estupro: Nem todas as violações sexuais são denunciadas; reação silenciosa ao estupro se caracteriza por falta de apetite, perturbação do sono, ansiedadee, às vezes, agorafobia; longos períodos de silêncio, ansiedade crescente, gagueira, bloqueio e sintomas físicos durante a entrevista quando a história sexual é tomada; medo de violência e morte e de contrair uma doença sexualmente transmissível ou de estar grávida.
Parkinsonismo: Rigidez, tremor, bradicinesia, afeto plano, marcha arrastada, salivação, secundário a medicação antipsicótica.
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CASO CLÍNICO
Há oito meses, F. e M., sua namorada, após saírem de uma festa de despedida de um de seus amigos às 3:00 em um bairro de Niterói, foram surpreendidos por bandidos que apontavam armas em direção ao carro de F. ameaçando atirar no carro caso eles tentassem fugir. Ao saírem do carro, F. foi agredido fisicamente por alguns dos bandidos enquanto M. era ameaçada de morte caso reagisse. Após alguns minutos de tortura nas mãos dos bandidos, F. e M.  foram liberados e tiveram o carro roubado com tudo que estava dentro. Sem celular, tiveram que caminhar até o local da festa para conseguir ajuda.
Nos dias subsequentes, F. encontrou grandes dificuldades em sair de casa,apresentando um medo intenso, tremores, palpitações, calafrio e mãos suadas. Começou a se assustar muito facilmente com qualquer barulho e achar que algo ruim poderia acontecer a qualquer momento. Não conseguia mais dirigir, ver filmes de guerra e noticiários sobre violência. Não gostava de falar sobre o que aconteceu e sentia como se o assalto estivesse acontecendo novamente quando o faziam lembrar. Quando isso acontecia, experimentava um sofrimento psicológico intenso, angústia e dor. Sonhava com o assalto quase que quatro vezes por semana, acordando assustado, suado, com falta de ar e coração acelerado. Sentia-se culpado pelo o que aconteceu, inseguro e dizia que o mundo é perigoso.  Encontrava-se desanimado, sem perspectiva para o futuro, sem vontade de ver os amigos e desinteressado nas coisas que antes eram prazerosas como jogar futebol e vídeo game. Apresentava insônia, dificuldade de concentração e crises de choro.
TEPT: Tranquilização; evitar hospitalização; encorajar para assumir reponsabilidades; monitorar ideação suicida; tto com antidepressivos e psicoterapia

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