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Fina Ecotoxicologia

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Avaliação de risco ambiental causado por agrotóxicos 
Agrotóxico = são substâncias que permitem eliminar, controlar e manejar pragas, o que pressupõe uma elevada toxicidade.
Problemas = falta de seletividade, já que a sua toxicidade se estende a outras espécies de seres vivos considerados inofensivos ou benéficos.
Etiologia
Deposição do agrotóxico no vegetal (fatores) :
-Quantidade (dose ou concentração).
-Natureza química do agrotóxico.
-Natureza da formulação.
-Característica da formulação.
-Natureza e morfologia da superfície vegetal.
-Condições climáticas e outros fatores.
Exposição de seres humanos a agrotóxicos varia com:
- tipo de formulação e preparo do agrotóxico.
-método de aplicação, envolvendo velocidade e o tipo de equipamento utilizado.
-condições ambientais no momento da aplicação, como direção e velocidade dos ventos, temperatura, umidade e outros.
-Uso de roupagem protetora adequada, como luvas capas chapéu, máscara e outros.
-Educação e treinamento dos aplicadores.
-Conscientização da população aos riscos.
-limites máximos aceitáveis em alimentos.
-fiscalização adequada.
Deriva decorrente do processo de pulverização : se espalha no ambiente em forma de pequenas gotas do agrotóxico até um local distinto daquele da aplicação do pulverizador. Fatores ( Tamanho das gotas / vento / temperatura.
Absorção dos agrotóxicos no solo aumenta com ↑ da % de : matéria orgânica / argila / areia / umidade / pH (6-9)/ temperatura/ escorrimento.
Degradação dos agrotóxicos : ocorre por mineralização por processos de reações de fotólises, hidrólises, e por degradação metabólicas; transformando este em compostos mais simplaçles como CO2, NH3, H2O. 
Análise de risco: relação entre os níveis esperados de exposição e de efeitos sobre uma série de situações ou cenários predeterminados. 
Etapas para avaliação de risco ecológico: 
Definição do problema
-avaliação da exposição 
- avaliação dos efeitos 
-identificação do perigo
-avaliação da relação(concentração/ resposta).
 2- análise do risco
 3- caracterização do risco, sob as condições propostas de utilização.
 - gestão do risco, estabelecendo as condições aeitáveis.
Informação de estudos ecotoxicológicos para avaliação e autorização de utilização de agrotóxicos.
-Efeitos sobre as aves: toxicidade oral aguda / toxicidade em curto prazo (8 dias) / efeitos sobre a reprodução.
-Efeitos sobre organismos aquáticos: toxic. aguda, crônica e bioacumulação para peixes/ toxic aguda e crônica para microcrustáceos / inibição de crescimento de microalgas. 
-Efeitos sobre organismos distintos do objetivo: toxic aguda para abelhas e artrópodes benéficos, lombrigas da terra e microrganismos de solo. 
METAIS E MINERAIS 
ARSÊNICO
Exposição, envenenamento resultar de:
1-exposição acidental de animais domésticos aos antigos pesticidas descartados inadequadamente.
2-solos contaminados, onde os animais lambem a procura de sais minerais.
3- água contaminadas 
4- iscas para formigas
5-uso terapêutico da tiacertarsamida em alguns cães.
6- dose excessiva ou uso prolongado de arcenical orgânico como aditivo alimentar em aves ou suínos.
7-icineração de madeira tratada com conservantes arsenicais.
Toxicocinética
1-absorção
2-biotransformação
3-excreção
Mecanismo de lesões toxicológicas
Arsenicais trivalentes 
Inibição da respiração celular 
Dilatação dos capilares e degeneração
Arsenicais inorgânicos pentavalentes
O desacoplamento da fosforilação oxidativa produz um déficit de energia celular.
Arsênicos orgânicos pentavelentes = intoxicações com aditivos alimentares alterando o funcionamento da vitamina B.
Toxicidade de arsênico.
Arsenicais inorgânicos. As dosagens para produzir toxicidade dependem da valência. 
Toxicidade aguda: a dose letal para a maioria dos animais varia entre 1-25 mg/Kg de massa corporal.
Toxicidade subaguda: ocorre com pequenas dosagens, ingeridas durante vários dias.
Toxicidade crônica: dos arsenais inorgânicos geralmente não é relatada em animais domésticos.
Arsenais orgânicos
Suínos: consumindo 500ppm de ácido arsanilico durante 7-10 dias provoca a intoxicação suína.
Aves domésticas:O dobro da quantidade dos suínos provoca a contaminação. 
Diagnóstico 
Sinais clínicos
Arsenais trivalentes orgânicos ou inorgânicos.
(a)- envenenamento agudo ou peragudo.
(b)- Fraqueza, rigidez, ataxia e decúbito
(c)- pulsação rápida e fraca, com sinais de choque.
(d)- diaréia aquosa e grave
(e)- Atonia ruminal e gastrointestinal.
 2- envenenamento subagudo ocorre quando os animais afetados sobrevivem ao envenenamento agudo com arsênico e sobrevivem por 3 dias ou mais.
diarreia aquosa e aguda.
 oligúria e proteinúria. Poliúria com urina diluída nos animais que sobrevivem durante um longo período são manifestações de lesões renais.
Desidratação, acidose e azotemia podem causar a morte.
Aditivos alimentares com arsenical penvalentes orgânicos 
Sinais após 2-4 dias.
Sinais de fraqueza até a paralisia total.
O apetite continua normal.
Lesões 
Lesões macroscópicas
Irritação gastrointestinal 
Rins, fígado, pálidos
Lesões microscópicas incluem dilatação capilar intestinal, congestão e edema da submucosa, necrose epitelial intestinal
Diagnóstico laboratorial:
Aumento do hematócrito e nitrogênio uréico sanguíneo (NUS).
Análise da urina revela proteinúria
Resíduos químicos nos tecidos ou líguidos orgânicos.
Tratamento e prognóstico
Tratamento
Desintoxicação gastrointestinal, o tratamento de apoio.
Eméticos, carvão ativado podem ser usados se recente.
Tratamento com antídoto:
Prognóstico 
Arsenicais trivalentes orgânicos. A taxa de mortalidade é alta entre os animais envenenados agudamente.
Arsenicais pentavalentes orgânicos. Há uma alta taxa de morbilidade, mas uma taxa de mortalidade baixa, associada a toxicoses com aditivos alimentares arsenicais pentavalentes.
COBRE
Toxicose aguda por cobre.
Mecanismo de lesões: sais de cobre agem com irritantes e oxidantes diretos dos tecidos e causam necrose coagulativa da mucoda gastrointestinal 
Toxicidade: a dosagem oral simples é 25-50 mg/Kg de massa corporal 
Sinais clínicos: salivação, náuseas, vômito, cólica, diarreia hemorrágica, choque e morte.
Lesões: gastroenterite, congestão do fígado, rins e baço.
Tratamento: é inespecífico e orientado para controlar desidratação, choque e lesões gastrointestinais. 
Toxicose crônica por cobre em ovelhas
 Fontes :
Aditivos alimentares 
Cobre natural no solo e plantas
Solos contaminados por mineração ou refinaria de minerais.
Solos e plantas fertilizadas com o uso de cama de aviários ou esterco de suínos.
Mecanismo de lesões toxicológicas.
O acúmulo ocorre em mitocôndrias e lisossomos causa a necrose celular.
Crise hemolítica aguda
Toxicidade
Níveis normais de cobre em forragens ou alimento (10-20 ppm) causam acúmulo de cobre no fígado.
2 -10 semanas de exposição são necessárias para ocorrer acúmulo tóxico em bovinos.
Diagnóstico 
Sinais clínicos de crise hemolítica aguda: Anemia aguda
Lesões de toxicose por cobre em ovelhas ocorrem principalmente no fígado, rins e baço.
Diagnóstico laboratorial: 
- níveis elevados de certas enzimas hepáticas.
- níveis elevados de cobre no soro ou no sangue total.
-Níveis de cobre no fígado e rins maiores do que 150 pm
Diagnóstico diferencial
- doenças infecciosas 
-intoxicação por plantas
-intoxicação por drogas
Tratamento e prevenção
Tratamento:
-tetratiomolibdato de amônia para excreção rápida.
- D-penicilamina
-fosfato de cobre
Prevenção:
-Rações misturadas na alimentação de ovelhas garantem a manutenção da proporção máxima de 6:1 na relação do cobre – molibdênio
- sulfatos de cobre pode ser adicionado ao alimento para corrigir uma possível deficiência.-a adição de molibdato em rações de ovelha.
Toxicovigilância da exposição de populações a agentes tóxicos
Toxicologia = A finalidade é de prevenção dos riscos decorrentes da exposição a diferentes toxicantes, e intoxicação.
Indicadores de saúde ambiental 
-Forças motrizes = motivam e pressionam os processos ambientais envolvidos.
-Pressões = pressões no meio ambiente onde há ação antrópica de qualquer caráter, sendo residencial ou industrial.
-Estado= através destas ações acima, irá causar modificações
-Exposição = contato do homem ou da biota com um contaminante específico, em determinada concentração e intervalo de tempo.
-Efeitos = A exposição implica em uma variedade de efeitos adversos, variando em magnitude e intensidade.
Ações = podem variar e estar relacionadas a qualquer em dos estágios anteriores. As mais efetivas são as relacionadas às forças motrizes.
Padrões de qualidade do ar (são regulados por cada país...)
Objetivos:
-fornecer dados para ativar ações de emergência durante períodos de estagnação atmosférica, quando os níveis de poluentes podem representar risco a população.
-avaliar a qualidade do ar à luz de limites estabelecidos para proteger a saúde e o bem estar das pessoas.
-acompanhar as tendências e as mudanças na qualidade do ar, em razão das alterações nas emissões dos poluentes.
A funasa propõe mais alguns padões para o contaminantes: 
-inorgânicos(chumbo/ manganês/ mercúrio), 
-orgânicos (diclorometano/ formaldeído/ estireno/ tetracloroestireno/ tolueno),
-Carcinogênicos (arsênio/ cromo/ níquel)
Padrões de qualidade para solo e águas
Possui a função de proteger os mesmos da ação antrópica mantendo condições sadias de uso para o homem e a biota.
Ingestão diária aceitável (IDA) de alimentos
É feita através da divisão da RfD (dose de referência) pelos fatores de segurança e ponderação. Ela representa as quantidades máximas que, se ingeridas durante toda a vida , parecem não oferecer risco à saúde .
Biomarcadores de exposição ou dose interna
Concentração do toxicante no meio ambiente ou na atmosfera do ambiente de trabalho.
Biomarcadores de efeito = qualquer alteração bioquímica, fisiológica ou comportamental mensurável que pode ser associada à disfunção ou comprometimento da saúde.
Biomarcadores de suscetibilidade = qualquer condição que pode ser utilizada para predizer a resposta do organismo ao xenobiótico.
Estudo tóxico-epdemiológicos 
Erros: 1- método analítico utilizado para medir a exposição de interesse. 2- falhas no protocolo de coleta de dados. 3- variação de execução do protocolo.
Índice biológico máximo permitido (IBMP)
É o valor máximo do indicador biológico para o qual se supõe que a maioria das pessoas ocupacionalmente expostas não corres risco de dano a saúde.

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