Buscar

Relatório Pratica de Estagio Supervisionado I vs2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CURSO DE GRADUAÇÃO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA 
 
 
 
RODRIGO MASSAMI OSHIRO 
201702443485 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE PRÁTICA DE ENSINO E ESTÁGIO 
SUPERVISIONADO DE HISTÓRIA I 
 
 
 
 
GUARULHOS 
MAIO/2018 
2 
 
 
 
RODRIGO MASSAMI OSHIRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE PRÁTICA DE ENSINO E ESTÁGIO 
SUPERVISIONADO DE HISTÓRIA I 
 
 
 
Este trabalho é pré requisito para 
aprovação na disciplina Prática de 
Ensino e Estágio Supervisionado de 
História I, do Curso de Licenciatura de 
História (modalidade EAD), ministrado 
pela Prof. Fernanda Mattos da Silva da 
Universidade Estácio de Sá 
Período: março a maio de 2018 
 
 
GUARULHOS 
3 
 
MAIO/2018 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO........................................................................... 4 
2. ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA 
a. Aspecto físico, humano e material.................................... 5 
b. Projeto Político Pedagógico.............................................. 7 
c. Escola como um grupo Social.......................................... 8 
d. Docentes e Discentes....................................................... 10 
3. Considerações Finais................................................................ 12 
4. Referências bibliográficas......................................................... 15 
5. Anexos 
a. Fotos................................................................................. 16 
b. Modelos de avaliação escolar...........................................27 
c. Termo de Contrato de Estagiário...................................... 28 
d. Plano de Atividades de Estágio........................................ 32 
e. Ficha de Avaliação do Estagiário...................................... 33 
f. Ficha de Registro de Frequência...................................... 34 
g. Declaração de estágio na unidade escolar..................... 36 
 
4 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Este relatório tem o objetivo de documentar o processo de estágio 
supervisionado realizado individualmente pelos alunos do curso de 
História (modalidade EAD) da Universidade Estácio de Sá, vivenciado 
pelo aluno RODRIGO MASSAMI OSHIRO,no período de março a maio 
do ano de 2018. 
 
Neste período, foi utilizada a metodologia de observação de todos os 
aspectos: estrutura física, a comunidade escolar, as aulas ministradas 
pelos professores e todo o cotidiano da unidade escolar. A vivência do 
estágio foi realizada juntamente com o docente na disciplina de História 
para o Ensino Médio Regular e EJA (Educação de Jovens de Adultos), 
através do planejamento de aulas, atividades e avaliações, bem como a 
postura dos professores, didática, todo o material utilizado, infraestrutura 
das salas de aula e todos os procedimentos que envolve o aprendizado 
do discente. 
 
Foi colocado em prática o conteúdo disponibilizado e absorvido nas 
aulas na plataforma da faculdade, com a fixação do conhecimento nos 
exercícios, apresentando neste escopo, o local da unidade escolar que 
houve a prática do estágio, todas as atividades observadas e 
desenvolvidas, além de incluir todas as observações necessárias para a 
confecção deste relatório. 
 
Ainda que a formação adquirida na Universidade seja de suma 
importância, ela não é suficiente para preparar o formando para o 
exercício da profissão. Então, se faz necessária a inserção do aluno na 
realidade do cotidiano escolar p ara aprender com a prática dos 
profissionais da docência. (PIMENTA, 1995). 
 
O estágio é um momento fundamental onde se pode colocar em prática 
todo o conteúdo, sejam aulas e materiais, fornecidos através do portal 
da Universidade Estácio de Sá, fortalecendo assim o aprendizado do 
aluno. 
 
5 
 
2. ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA 
 
2.a. ASPECTO FÍSICO, HUMANO E MATERIAL 
 
A Escola Estadual Padre Conrado Silvila Alsina está localizada no 
município de Guarulhos, bairro do Bom Clima, distrito do Cocaia. 
 
É localizada na região central do município, próximo à sede da 
Prefeitura Municipal e nas proximidades possui um Hospital Municipal 
de Urgências, Delegacia de Polícia, Comércio e de fácil acesso a 
transporte público. 
 
Os alunos têm acesso a agua filtrada e o abastecimento de água e 
energia elétrica são feitos pela rede pública, bem como a coleta de lixo 
que é feito a cada três vezes na semana, por empresa contratada pela 
municipalidade. 
 
Referido distrito possui 18 bairros, com aproximadamente 24.697 
habitantes (Censo 2010), sendo 72% da faixa etária de 15 a 64 anos. 
 
Estruturalmente, a escola possui biblioteca, sala de leitura, sala 
multimídia, sala de computadores (com 17 computadores), quadra 
poliesportiva coberta, cantina terceirizada e cozinha, além de 16 salas 
de aulas, utilizados nos três períodos: matutino, vespertino e noturno, 
com alunos da rede de ensino básico, compreendendo o ensino médio 
(manhã, tarde e noite) e ensino fundamental II (tarde). 
 
No período matutino, a escola funciona das 7h às 12h; no vespertino 
das 13h às 18h e no período noturno, das 19h às 23h. No momento do 
intervalo, sempre há presença de inspetores de aluno, bem como a 
presença de um vice-diretor. 
6 
 
 
Em levantamento realizado junto à Secretaria escolar, a escola possui 
atualmente 737 alunos, sendo divididos da seguinte forma: 
 
Manhã: 
Período Qtde. Alunos Qtde. Salas 
1 ano 150 alunos 4 salas 
2 ano 116 alunos 3 salas 
3 ano 110 alunos 3 salas 
 
Tarde: 
Período Qtde. Alunos Qtde. Salas 
6 ano 55 alunos 2 salas 
7 ano 74 alunos 2 salas 
8 ano 79 alunos 2 salas 
9 ano 81 alunos 2 salas 
 
Noite: 
Período Qtde. Alunos Qtde. Salas 
1 ano (regular) 56 alunos 1 sala 
2 ano (regular) 74 alunos 2 salas 
3 ano (regular) 95 alunos 3 salas 
7 
 
1 ano (EJA) 182 alunos 4 salas 
2 ano (EJA) 145 alunos 3 salas 
3 ano (EJA) 185 alunos 4 salas 
 
A escola também possui um centro de línguas, oferecendo curso de 
inglês e Espanhol para alunos matriculados na rede pública, 
independente do aluno ser da unidade escolar. 
Os cursos de espanhol possuem duração de 3 anos e a matrícula é 
renovada semestralmente e o curso de inglês é anual, com ênfase 
somente na conversação. 
 
No quesito de quadro de funcionários, a escola compreende uma 
diretora, duas vice-diretoras, duas coordenadoras de ensino, além de 
funcionárias da secretaria, cozinha e equipe delimpeza, sendo essas 
terceirizadas, além do quadro de docentes, totalizando 80 pessoas. 
 
2.b. PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO 
 
O Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Padre Conrado Sivila 
Alsina teve sua última edição no ano de 2014, tendo como um dos 
princípios que norteiam seu projeto o projeto para o exercício da 
cidadania e o desenvolvimento de valores humanos aos alunos. Utiliza a 
abordagem sócio-contrutivista. 
 
Como material didático de referência para os professores e alunos são 
utilizados os livros fornecidos pela Secretraria de Educação do Estado 
de São Paulo, escolhidos através do PNLD (Programa Nacional do Livro 
Didático). 
 
8 
 
Segundo o PPP da unidade escolar, são objetivos da escola: “ o 
desenvolvimento de competências e habilidades fundamentais para a 
estruturação do pensamento; o desenvolvimento do raciocínio lógico 
dedutivo e contextualizado; o desenvolvimento das competências leitora 
e escritora, por meio do estímulo à pesquisa na construção e 
sistematização dos conceitos trabalhados”. 
 
Desta forma, diante das propostas apresentadas, realizou-se pesquisa 
juntamente à Secretaria de Estado da Educação, que possui um índice 
próprio, denominado IDESP – Índice de Desenvolvimento da Educação 
do Estado de São Paulo (http://idesp.edunet.sp.gov.br/o_que_e.asp),o 
qual fixa metas anuais para a melhora do ensino básico da rede pública. 
Para a elaboração deste relatório foram coletados dados referentes ao 9 
ano do ensino fundamental e 3 serie do ensino médio. 
 
 9 ano EF 3 série EM 
2017 2,66 1,87 
2016 2,35 1,75 
2015 2,51 1,79 
2014 1,92 1,29 
 
Desde a implantação do PPP da unidade escolar, segundo índices 
coletados, constata-se que a escola teve um aumento em seu 
desempenho e desde 2015 vem mantendo a qualidade de ensino 
proposta. 
 
2.c. ESCOLA COMO UM GRUPO SOCIAL 
 
9 
 
A escola está localizada numa região central do município, com boa 
infra estrutura urbana. 
 
Como o período foi realizado no período noturno, constatou-se que na 
região esta é uma das poucas escolas que possuem ensino noturno. 
Assim, muitos alunos que moram em bairros próximos passam a 
frequentar a escolar. 
 
Pela existência dos cursos regulares e de EJA, constatou-se que os 
intervalo entre as aulas são diferentes. Assim, o agrupamento entre eles 
também o é, uma vez que os discentes matriculados no EJA, possuem a 
característica de serem mais velhos, mais organizados e com tendência 
a menor agrupamento entre eles. Contrariamente aos alunos 
matriculados no ensino regular, são considerados mais novos e 
organizados em grupos, de acordo com suas afinidades. Entretanto, no 
momento de convergência entre os grupos, quer seja no momento de 
entrada e de saída, considera-se que alguns alunos se conhecem e, 
pelo fato de ser uma das poucas unidade escolar que possuem aulas 
noturnas, muitos se unem para sair em conjunto. 
 
Em algumas salas, há alunos com necessidades especiais, 
especificamente sendo surdo-mudos. Para o acompanhamento dessas 
aulas, a escola disponibiliza intérpretes para eles. No momento das 
aulas e do intervalo, foi verificado que os demais alunos tendem a se 
socializar com esses alunos, sempre procurando interagir e até mesmo 
incluí-los em piadas e brincadeiras inofensivas, auxiliando-os a serem 
inseridos na sociedade. 
 
Foi verificado também que em algumas salas, possuem alunos que 
trazem bolos, doces e salgados para vender aos demais alunos e assim, 
complementarem suas rendas. Tais práticas, ainda que irregulares 
dentro do sistema escolar não são repreendidas pela direção. 
 
10 
 
Por fim, alunos e professores conseguem visualizar a escola como uma 
unidade social, pois aqueles procuram manter a estrutura escolar, com a 
clara noção de que se trata de um local de ensino, aprendizagem e 
convívio social, respeitando-se os docentes, funcionários e os próprios 
alunos entre sí. 
 
2.d. DOCENTES E DISCENTES 
 
Durante o estágio vivenciado pude conviver com o quadro de 
professores da unidade escolar, bem como os discentes , todos do 
período noturno. 
 
Em relação aos docentes, constatou-se que entre eles há o respeito e a 
principal convivência entre eles se dá no momento do intervalo das 
turmas, quando os professores se reúnem na sala específica, quando 
conversam sobre assuntos diversos, compartilham alimentos e assistem 
televisão que se encontra no local. É neste momento também que fazem 
breve relatos de pequenas ocorrências que julgam importantes das 
salas que passaram, a fim de alertar os demais professores. 
 
Pude constatar também a existência da colaboração entre eles, 
principalmente no momento do encerramento do bimestre, quando 
ocorre a aplicação de avaliações: os professores que se encontravam 
adiantados, aplicavam as provas daqueles professores que ainda não 
haviam conseguido aplicar. 
 
Em relação a formação acadêmica, cerca de metade dos professores 
possui ao menos mais de uma graduação ou uma pós graduação, além 
de lecionar em mais de uma escola. Ou seja, utilizam a unidade escolar 
para complementar sua carga horária. 
 
11 
 
Já em relação aos alunos, pude observar duas situações ou pouco 
distintas entre sí acerca dos alunos matriculados nos ensinos regulares 
e aos alunos matriculados no EJA. 
 
Os alunos matriculados no ensino regular, pude observar que são 
alunos jovens, muitos provenientes de comunidades e que procuram a 
unidade escolar tão somente para concluir seus estudos. Conversei com 
alguns alunos sobre futuro, e muitos diziam que não pretendiam fazer o 
ENEM e não queriam fazer ensino superior num primeiro momento: 
pretendiam trabalhar primeiramente, para depois escolherem um curso 
superior. 
 
Verifiquei também que algumas alunas já eram genitoras (tiveram seus 
filhos entre os 14 e 16 anos) e no momento em que estavam na escola, 
seus filhos ficavam sob cuidados de terceiros, muitas vezes parentes. 
Em sua grande maioria, estas diziam que não tinham condições de 
trabalhar, sendo mantidas pelo pagamento de pensão alimentícias 
pagas pelo pai de seus filhos, pelos seus pais (pois eram filhas de pais 
separados ou de mães solteiras) ou ainda, beneficiadas de programas 
sociais. 
 
Estes alunos não demonstraram muita participação nas aulas, pois 
muitos ficam manuseando seus celulares, dormindo ou em grupo 
conversando. Poucos alunos se comprometem nas atividades propostas 
pelos professores, exceto quando tais atividades compõem a nota 
bimestral. 
 
Já em relação aos alunos matriculados no EJA, constatei que são 
alunos que não tiveram a oportunidade de concluir seus estudos. A 
direção da escola procura mesclar os alunos de diferentes idades, o que 
demonstra uma rica experiência, pois os mais velhos conseguem 
explanar suas experiências aos mais jovens. 
 
12 
 
Estes alunos mais experientes são mais participativos nas aulas, se 
comprometendo na maioria das vezes na organização da sala de aula e 
nas atividades propostas pelos professores, despertando grande 
interesse nas matérias apresentadas. 
 
Nas conversas com esses alunos, muitos já eram casados ou conviviam 
com suas famílias, tinham filhos, trabalhavam durante o dia e estudavam 
no período noturno. Muitas conversas entre tais alunos surgia dos 
assuntos relacionados a trabalho ou a família. 
 
Entre estes dois grupos, verificou que muito embora tenham recebido 
um amplo material didático, composto de cadernos, canetas, lápis, 
borracha, régua, estojo e livros, os discentes levam para casa, mas não 
o trazem para a sala de aula. Uma porque o material de uso diário 
(caderno, lápis, borracha, caneta, etc) é fornecido com atraso aos 
alunos, quando as aulas já havia começado; em relação aos livros, os 
alunos não os usam, deixando-os em suas casas. 
 
Assim, os professores utilizam materiais pesquisados na internet, de 
conteúdo sintetizados, mas que consigam demonstrar a essência do 
assunto tratado. Para avaliações, usam questões também pesquisadas 
na internet mescladas com questões propostas nos livros didáticos. 
 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O estágio vivenciado foi acompanhado juntamente com o professor da 
disciplina de História, Prof. Rangel Sousa Carvalhedo, docente há quase 
10 anos, habilitado para lecionar nas disciplinas de história, sociologia e 
filosofia, com graduação em história e pedagogia, com doecência na 
maioria dos anos na rede pública de ensino. 
 
13 
 
Através de suas orientações, pude compreender o funcionamento da 
estrutura funcional e a carreira sobre o professor dentro do quadro de 
funcionários da escola, principalmente acerca da carga horária, 
benefícios, salários, obrigações e deveres do discente. Me convidou 
para acompanhá-lo nas aulas que leciona, bem como na aplicação de 
avaliações, apresentação no sistema informatizado do estado e 
participação de conselho de classe, enriquecendo assim, minha vivência 
no estágio. 
 
No período, pude participar em momentos de exibição de filmes, um 
deles sobre a reforma protestante e o outro sobre as doutrinas do 
nazismo, ambos retirados da plataforma do Youtube. Tais recursosmultimídia despertaram a atenção dos alunos e ampliou seus 
conhecimentos, originando vários questionamentos e debates, que 
serviram como base para uma atividade proposta pelo professor. 
 
TAJRA (2000) destaca a característica de interatividade proporcionada 
pelo computador e a sua grande possibilidade de ser um instrumento 
que p ode ser utilizado para facilitar a aprendizagem individualizada. 
Além disso, o computador incorpora, hoje, para os alunos vários 
recursos tecnológicos. Possibilitando ouvir rádio, ver vídeos, acessar a 
internet para ler revistas e jornais, entre outras coisas. 
 
Explicou sobre seus critérios de avaliação e que são compostos por: 
atividades (2 pontos), participação e presença (2 pontos), avaliação (4 
pontos) e conselho de classe (2 pontos). A média para aprovação é de 5 
pontos. 
 
Participei da reunião de conselho de classe, quando os professores 
ficam reunidos na sala de informática, com acesso direto ao cadastro 
dos alunos, com todas as notas e frequência escolar lançadas pelos 
docentes de todas as matérias. Foi neste momento, que discutiram as 
notas referentes a avaliação do 1° bimestre para os alunos do ensino 
regular e a segunda avaliação para os alunos matriculados no EJA. 
14 
 
 
Nessa discussão foram abordadas as características de cada aluno e 
atribuída uma nota, considerando a participação do discente não apenas 
na disciplina do professor, mas de forma generalizada. Consideraram 
também o perfil de cada sala de aula, cujas informações serão utilizadas 
na reunião de pais e mestres que seria marcada posteriormente. 
 
Fora observado também toda a relação ALUNO X ESCOLA, que deixou 
de ser tão somente um local de ensino-aprendizagem, mas um local de 
convívio social entre os alunos, professores e funcionários. 
 
Um momento que chamou atenção no estágio, foi num dos primeiros 
dias de aula, quando o professor pediu para que os alunos fizessem 
uma “LINHA DO TEMPO”, transcrevendo no papel as datas mais 
importantes da vida de cada um, iniciando-se com a data de 
nascimento. Tal atividade, trouxe uma aproximação do discente com o 
docente, pois este pôde conhecer os principais fatos da vida de cada 
aluno, além de associar um dos conceitos da matéria que leciona. 
 
Segundo TARDIF, “situar o saber do professor na interface entre o 
individual e o social, entre o ator e o sistema, a fim de captar a sua 
natureza social e individual como um todo” 
 
A educação, é um processo de interação no qual o agir e o reagir entre 
quem ensina e quem aprende, será a forma que imprime a magia do 
aprender. O professor que ensina aprende e quem aprende também vai 
ensinar. E essa bipolaridade do processo cria um clima de respeito, de 
admiração, de envolvimento e de cumplicidade necessário à 
aprendizagem. (SAVIANI, 2000; LIBÂNEO,2004). 
 
Observei que muitas vezes o critério de avaliação do aluno não pode ser 
somente uma prova escrita, mas sim todo um conjunto entre sí: muitos 
alunos são bem participativos, mas no momento de uma avaliação, não 
conseguem transcrever seus pensamentos e suas ideias. 
15 
 
 
Desta forma, com as aulas e o conteúdo on line disponibilizados no 
portal do aluno da Faculdade Estácio de Sá, auxiliaram o entendimento 
deste aluno acerca da vivência no cotidiano da escola, cujo objetivo do 
ambiente é poder proporcionar as melhores condições de aprendizado 
para o discente, assim como estabelecer um melhor local de trabalho 
para os docentes. 
 
Constatei que há desafios diários a serem superados, porém, com a 
mudança dos alunos e a consequente melhora nos índices 
educacionais, fazem com que os professores sintam-se honrados com o 
trabalho que exercem. Em contrapartida, muitos alunos acabam 
retribuindo esta atenção aos professores de forma carinhosa, cuja 
relação ALUNO X PROFESSOR, acaba ultrapassando os limites da 
unidade escolar. 
 
Realizar este estágio fez com que a motivação em relação ao curso e a 
possibilidade de lecionar aumentasse a cada dia, pois estes desafios 
vistos no cotidiano da escola trata-se na transformação na vida desses 
alunos, não apenas expandindo seus conhecimentos, mas também pela 
grandiosa troca de experiências. 
 
4. REFERÊNCIAS BIBILIOGRÁFICAS 
 
PIMENTA, S . G. O estágio na formação de professores: unidade, teoria 
e prática. 2ª edição. São Paulo: Cortez, 1995. 
 
TAJRA, Sanmya Feitosa. Informática na educação: novas ferramentas 
pedagógicas para o professor da atualidade. 2. ed. São Paulo : Érica, 
2000. 143 p. 
 
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e 
prática. 5.ed. Revista ampliada. Goiânia: Alternativa, 2004. 
 
SAVIANI, D. Educação do Senso Comum à Consciência Filosófica. 
16 
 
Campinas, SP: Autores Associados, 1991. 
 
TARDIF, Saberes Docentes e Formação Profissional. 5 ed. Petrópolis. 
Vozes. 2005 
 
Site de consulta sobre o IDESP: 
http://idesp.edunet.sp.gov.br/o_que_e.asp 
Site de consulta sobre o IDEB: 
http://idebescola.inep.gov.br/ideb/escola/dadosEscola/35005873 
Lei n° 9.394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educ ação (LDB): 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm 
 
5. ANEXOS 
 
5.a. FOTOS 
 
 
Fonte www.googlemaps.com 
 
Croqui da localização da unidade escolar 
17 
 
 
 
Foto da fachada externa da escola 
18 
 
 
 
Foto da administração (acesso diretoria, vice-diretoria,sala dos 
professores e secretaria. 
 
 
19 
 
Ao fundo a Secretaria do lado esquerdo, sala da diretoria e do lado 
direito. 
 
 
Sala dos professores e vice-direção 
 
 
 
Do lado esquerdo, sala de informática e do lado direito, uma rádio 
escolar (desativada) 
 
20 
 
 
Local do refeitório e bebedouro, ao centro, mesa para alimentação e de 
integração 
 
Banheiros – lado esquerdo, masculino, lado direito - feminino 
 
21 
 
Pátio, com detalhe de um palco para apresentações 
 
Foto da estrutura externa do segundo prédio da escola 
 
22 
 
Centro de Estudo de Línguas 
 
Cantina 
 
23 
 
Corredor das salas de aulas 
 
Exposição de trabalhos dos alunos 
24 
 
 
Exposição de trabalho dos alunos 
 
25 
 
Exposição de trabalho dos alunos 
 
26 
 
Exposição de trabalho dos alunos 
27 
 
5.c MODELO DE AVALIAÇÃO 
Avaliação 1° bimestre do 3° ano ensino médio 
 
28 
 
5.d. Termo de Contrato de Estagiário 
 
29 
 
 
30 
 
 
31 
 
 
32 
 
5.e. Plano de Atividades de Estágio 
 
33 
 
5.f. Ficha de Avaliação do Estagiário 
 
34 
 
5.g. Ficha de Registro de Frequência 
 
35 
 
 
36 
 
5.h Declaração da Unidade Escolar

Outros materiais