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Exercicios PARASITOLOGIA

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Questões de direcionamento para as provas AV1 2ºBimestre e Colegiada
1 – Qual a diferença na transmissão entre larva migrans cutânea e visceral?
Transmissão larva migrans cutânea: Penetração ativa da larva filarióide (L3) pela pele; comuns nas areias das praias, areia de construção, areia de parque, areia de quadra de esporte ( lugares frequentados por animais que defecam no local e contaminam o solo com os ovos); Principalmente crianças > coxas e nádegas.
Transmissão Larva visceral: Muito comum em crianças, principalmente abaixo 6 anos; objetos sujos à boca, geofagia, contato com animais contaminados (ovos aderidos aos pêlos); menos freqüente ingestão da larva infectante por carne crua ou mal cozida (cães, aves, ruminantes, suínos funcionam como hospedeiros erráticos também); a larva eclode no homem, mas não completa o ciclo, então migra para vários tecidos; no homem as larvas estão presentes no fígado, pulmões, olhos, coração e SNC.
2 – Qual é a forma de contaminação da fasciolose?
Ingestão das metacercárias em água, verdura (agrião selvagem) - Migram para fígado ou outros locais - Miracídeo só sai do ovo quando contato com água - Penetração de 3 a 5 miracídeos/caramujo - Cercária após minutos perde cauda, encista e adere à vegetação, infectante por 3 meses (metacercárias).
Transmissão - Ingestão de água ou plantas aquáticas contaminadas com metacercárias; Animais ingestão de água, capim, gravetos, contaminados com metacercárias.
3 – Qual a forma de contaminação e principais sinais e sintomas de infecção por Enterobius vermicularis?
Ovos no períneo infectante em 6h Fêmea se desprende do ceco e migra para região perianal - Prurido anal, leva ovos nas unhas e dedos - Após a cópula, machos morrem e saem com as fezes.
Transmissão: Ingestão de ovos presentes na poeira (hábito de sacudir roupas de cama pode disseminar ovos) ou alimentos em um novo hospedeiro; – Fraldas > Larvas eclodem na região perianal, penetra pelo ânus e migram até o ceco, se transformando em verme adulto; – Criança (freqüentemente) ou adulto levam os ovos da região perianal à boca (principal mecanismo de cronicidade da parasitose.
Sinais e sintomas: Geralmente assintomático; – Podem provocar pequenas erosões da mucosa, nos pontos de fixação; – Pode apresentar desconforto abdominal, náusea e vômito. Quando presente, sintoma clássico é o prurido anal; – Intenso principalmente à noite (calor do corpo), pode provocar perda de sono, irritabilidade; – Pode machucar a região devido à coceira; – A coceira noturna facilita a transmissão > ovos nas unhas e dedos > boca; – Em mulheres pode levar à inflamação na vagina, útero, bexiga pela migração do verme.
4 - Qual a forma de contaminação e principais sinais e sintomas de infecção por tricuríase?
Ovos não embrionados nas fezes - Embrionam em 15 - 20 dias (T de ~ 34ºC) - Ovos embrionados são ingeridos - Jovem migra para duodeno - Adulto migra para ceco, intestino grosso.
Transmissão: Ovos disseminados pelo vento, água, contaminando alimentos, água (ingestão pelo hospedeiro); Disseminação por moscas, baratas.
Sinais e sintomas: Em infecções moderadas – Inflamação intestinal branda com dores abdominais, diarréia, sangue e muco nas fezes, náusea e vômito. Infecção intensa – Geralmente crianças, principalmente desnutridas; – Alta carga parasitária, o hospedeiro elimina mais que 10 mil ovos/g fezes; – Ocorre diarréia aguda com muco e sangue, distensão abdominal, emagrecimento, hipodesenvolvimento, anemia > criança debilitada; – Mucosa intestinal muito lesionada (ulcerações múltiplas) - Em crianças > Tenesmo > espasmo doloroso do esfíncter anal com desejo urgente de defecar mas com eliminação de quantidade mínima de fezes; – Somando a inflamação do reto com edema e sangramento > estimula o reflexo de defecação (mesmo sem fezes), esse esforço continuado com alterações nas terminações nervosas leva ao prolapso retal; – Alguns casos é possível observar a presença dos parasitos aderidos à mucosa.
5 – Descreva o ciclo da ancilostomíase destacando a forma de contaminação e por qual forma evolutiva do parasito isso acontece.
Larva L1 dentro do ovo para meio ambiente - Larvas se alimentam de matéria orgânica e microrganismos do solo L1 > L2 > L3 (3-4 dias) - Larva L3 única infectante (pele, conjuntiva, mucosa) Penetração ativa na pele - Invade fígado, coração, pulmão (L4), alvéolos pulmonares, podem ser deglutidos (intestino) ou expelido (expectoração) - As larvas realizam hematofagia no intestino e iniciam a cópula com ovos nas fezes.
Transmissão: Penetração ativa (Larva L3 - filarióide) na pele > andar descalço em solo com muita matéria orgânica (fezes humanas); – Ingestão da larva L3 pela água, alimentos contaminados; Falta de instalações sanitárias e o hábito de defecar no solo (peridomicílio) e andar descalço.
6 - Descreva o ciclo da ascaridíase destacando a forma de contaminação e por qual forma evolutiva do parasito isso acontece.
Ovos liberam parasito no intestino que penetram vasos linfáticos - Invade fígado, coração, pulmão (L4), alvéolos pulmonares, podem ser deglutidos (intestino) ou expelido (expectoração) - Fêmea: 200 mil ovos/dia - 60 dias maturidade sexual > ovos nas fezes - Ovos embrionados ~18 dias pós postura - Dentro do ovo: L1 > L2 > L3 (infectante).
Transmissão: – Ingestão de água ou alimentos (verduras, legumes, hortaliças) com ovos contendo a forma L3 (infectante); – Poeira, aves, insetos veiculam os ovos; – Aderem muito bem em superfícies, por isso, não saem facilmente com lavagem > usar substâncias que inviabiliza o ovo (hipoclorito não resolve).
7 - Descreva o ciclo da estrongiloidíase destacando a forma de contaminação e por qual forma evolutiva do parasito isso acontece.
Transmissão: Penetração das larvas L3 filarióides pela pele, principalmente entre os dedos dos pés, mucosa, esôfago (ingestão); – Autoinfecção externa: larvas rabditóides (3n) da região perianal se transformam e larva filarióide (L3) e penetrando no epitélio (fraldas, roupas com fezes, restos de fezes nos pêlos perianais); – Autoinfecção interna: larva rabditóide (3n) na luz intestinal, transforma em filarióide (L3) e penetra na mucosa intestinal (comum em constipação intestinal); Transmissão sexual é possível > contato pele ou mucosa genitália com conteúdo intestinal que contenha larvas infectantes .
8 - Descreva o ciclo da esquistossomose destacando a forma de contaminação e por qual forma evolutiva do parasito isso acontece.
Transmissão: Penetração ativa das cercárias na pele e mucosa; –Geralmente penetração nos pés e pernas (+ contato com a água - lazer); – Ingestão de água contaminada (morrem no estômago) mas podem penetrar na mucosa oral. 
9 – diferencie teníase e cisticercose em relação a contaminação do hospedeiro e da forma evolutiva.
Teníase e cisticercose são duas doenças distintas, causadas pela mesma espécie de parasito, porém com fase de vida diferente. 
Teníase: parasito intestinal, transmitido pela ingestão de carne crua ou mal cozida.
Cisticercose: parasito larval tecidual, transmitido por ingestão de ovos em alimentos mal lavados.
Transmissão: Ingestão de carne crua ou mal cozida de porco e bovino > desenvolve teníase; – Ingestão de ovos da T. solium em alimentos mal lavados como verduras e legumes, água contaminada com dejetos de pacientes infectados > desenvolve cisticercose; • Autoinfecção externa > mãos contaminadas, coprofagia; • Autoinfecção interna > vômitos, retroperistaltismo do intestino > ovos no estômago.
10 – Quais são as principais medidas profiláticas indicadas para evitar contaminação por protozoários?
Educação sanitária: lavagem das mãos, cuidado com a água e com os alimentos ingeridos; Saneamento ambiental: destino adequado às fezes; Identificação e tratamento das fontes de infecção; Combate às moscas (domestica e varejeira); Lavar bem alimentos crus; Limpeza dos vegetais: solução clorada ou de hipoclorito de sódio (água sanitária): Uma colher de sopa para um litro de água e deixar os alimentos por 15 minutos para eliminar cistos, larvase bactérias; Depois lavar em água corrente; Para retirar o cheiro do produto de limpeza > colocar os vegetais em uma solução de vinagre.
11 – Quais principais sinais e sintomas e as consequências da infecção por giardíase?
Evacuações líquidas ou pastosas (93 a 96% pacientes); Mal estar (72 a 80%); Cólicas abdominais (61 a 77%); Perda de peso (62 a 73%); Má absorção (vitaminas A, D, E, K), vitamina B12, ferro; Diminuição do apetite, náuseas, vômitos, flatulência, distensão abdominal, ligeira febre, cefaléia e irritabilidade; Em crianças a perda de peso, deficiência de nutrientes > retardo de crescimento e desenvolvimento infantil.
12 – Diferencie mosca de miíase por lesão e espécie larval.
13 – Descreva o ciclo da amebíase destacando a forma de contaminação do parasito.
Transmissão: Ingestão de cistos maduros com alimentos ou água contaminados; Água sem tratamento com dejetos humanos (freqüente); Alimentos: alface, agrião, morango; Patas de baratas e moscas; Falta de higiene domiciliar > principal veiculador da protozoose.
14 – Quais são as principais formas de leishmaniose em relação aos tipos de lesão? Como é a forma de transmissão dessa doença?
Leishmaniose tegumentar: Aparece entre 2 a 8 semanas após a picada; Úlceras pode ser únicas ou múltiplas na pele, que podem evoluir para “verrugas”; Forma uma pequena úlcera (85% dos pacientes), com borda saliente e fundo recoberto por exsudato seroso, de cor vermelha ou amarela > local da picada; pode ser: 
	Formas Clínicas 
	Localização 
	Espécie de Leishmania 
	Leishmaniose Cutânea 
	Infecção confinada na derme, com epiderme ulcerada 
	L. amazonensis 
L. braziliensis 
L. guyanensis 
L. lainsoni 
	Leishmaniose cutaneomucosa 
	Infecção na derme, com úlceras. Lesões metastáticas podem ocorrer, com invasão de mucosa e destruição de cartilagem 
	L. braziliensis 
L. guyanensis 
	Leishmaniose cutâneodifusa 
	Infecção confinada na derme, formando nódulos não ulcerados. Disseminação por todo o corpo 
	L. amazonensis 
Leishmaniose visceral: Doença crônica de alta letalidade, maioria crianças; Parasitos geralmente encontrados: Leishmania donovani, Leishmania infantum, Leishmania chagasi; Relacionado com disfunção imunológica e desnutrição > incapacidade dos macrófagos de responder à infecção; Infecção assintomática: ~ 30% dos casos em locais endêmicos, parasito presente, sem histórico de sinais e sintomas; Infecção sintomática leve: ~ 60% dos casos, com sinais e sintomas inespecíficos, febre baixa, tosse seca, diarréia, sudorese, discreta visceromegalia. 
Transmissão: Picada em hospedeiros silvestres ou domésticos; pela picada do vetor no homem.
15 – Qual é a forma de infecção e profilaxia da malária?
Infecção: Mosquito gosta água limpa, sombreada, quente e baixo fluxo; A fêmea precisa de sangue para garantir o amadurecimento e a postura dos ovos, os machos vivem de seivas de plantas. 
Profilaxia: Proteção individual; Evitar áreas de risco ao entardecer e amanhecer; Uso de repelentes; Telas nas portas e janelas, mosquiteiros; Alimentos como alho > sudorese forte. Proteção coletiva: Combate ao vetor com inseticida; Controle biológico das larvas dos mosquitos; Saneamento básico (evitar criadouros) locais urbanos.
16 – Quais sinais e sintomas (e patologias) a toxoplasmose pode causar no hospedeiro?
Transmissão: Mosquito gosta água limpa, sombreada, quente e baixo fluxo; A fêmea precisa de sangue para garantir o amadurecimento e a postura dos ovos, os machos vivem de seivas de plantas; Ingestão de taquizoítos em leite contaminado sem ferver ou em saliva, por lambedura; • Congênita ou transplacentária, 40% dos fetos podem adquirir o T. gondii na gravidez, estando a gestante na fase aguda. Pode acontecer casos de reativação (cistos “dormentes”).
17 – O que a doença de chagas pode causar no homem e quais as principais formas de contaminação?
18 – Quais são os principais moluscos relacionados com a transmissão da esquistossomose e fasciolose?

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