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As funções da linguagem são formas de utilização da linguagem segundo a intenção do falante.
Elas são classificadas em seis tipos: função referencial, função emotiva, função poética, função fática, função conativa e função metalinguística.
Cada uma desempenha um papel relacionado com os elementos presentes na comunicação: emissor, receptor, mensagem, código, canal e contexto. Assim, elas determinam o objetivo dos atos comunicativos.
Embora haja uma função que predomine, vários tipos de linguagem podem estar presentes num mesmo texto.
Função Referencial ou Denotativa
Também chamada de função informativa, a função referencial tem como objetivo principal informar, referenciar algo.
Voltada para o contexto da comunicação, esse tipo de texto é escrito na terceira pessoa (singular ou plural) enfatizando seu caráter impessoal.
Como exemplos de linguagem referencial podemos citar os materiais didáticos, textos jornalísticos e científicos. Todos eles, por meio de uma linguagem denotativa, informam a respeito de algo, sem envolver aspectos subjetivos ou emotivos à linguagem.
Exemplo de uma notícia
Na passada terça-feira, dia 22 de setembro de 2015, o real teve a maior desvalorização da sua história. Nesse dia foi preciso desembolsar R$ 4,0538 para comprar um dólar. Recorde-se que o Real foi lançado há mais de 20 anos, mais precisamente em julho de 1994.
Função Emotiva ou Expressiva
Também chamada de função expressiva, na função emotiva o emissor tem como objetivo principal transmitir suas emoções, sentimentos e subjetividades por meio da própria opinião.
Esse tipo de texto, escrito em primeira pessoa, está voltado para o emissor, uma vez que possui um caráter pessoal.
Como exemplos podemos destacar: os textos poéticos, as cartas, os diários. Todos eles são marcados pelo uso de sinais de pontuação, por exemplo, reticências, ponto de exclamação, etc.
Exemplo de e-mail da mãe para os filhos
Meus amores, tenho tantas saudades de vocês … Mas não se preocupem, em breve a mamãe chega e vamos aproveitar o tempo perdido bem juntinhos. Sim, consegui adiantar a viagem em uma semana!!! Isso quer dizer que tenho muito trabalho hoje e amanhã.... Quando chegar, quero encontrar essa casa em ordem, combinado?!?
Função Poética
A função poética é característica das obras literárias que possui como marca a utilização do sentido conotativo das palavras.
Nessa função, o emissor preocupa-se de que maneira a mensagem será transmitida por meio da escolha das palavras, das expressões, das figuras de linguagem. Por isso, aqui o principal elemento comunicativo é a mensagem.
Note que esse tipo de função não pertence somente aos textos literários. Também encontramos a função poética na publicidade ou nas expressões cotidianas em que há o uso frequente de metáforas (provérbios, anedotas, trocadilhos, músicas).
Exemplo de uma história sobre a avó
Apesar de não ter frequentado a escola, dizia que a avó era um poço de sabedoria. Falava de tudo e sobre tudo e tinha sempre um provérbio debaixo da manga.
Função Fática
A função fática tem como objetivo estabelecer ou interromper a comunicação de modo que o mais importante é a relação entre o emissor e o receptor da mensagem. Da mesma maneira que na função poética, aqui o foco reside na própria mensagem.
Esse tipo de função é muito utilizada nos diálogos, por exemplo, nas expressões de cumprimento, saudações, discursos ao telefone, etc.
Exemplo de uma conversa telefônica
— Consultório do Dr. João, bom dia!
— Bom dia! Precisava marcar uma consulta para o próximo mês, se possível.
— Hum, o Dr. tem vagas apenas para a segunda semana. Entre os dias 7 e 11, qual a sua preferência?
— Dia 8 está ótimo.
Função Conativa ou Apelativa
Também chamada de apelativa, a função conativa é caracterizada por uma linguagem persuasiva que tem o intuito de convencer o leitor. Por isso, o grande foco é no receptor da mensagem.
Essa função é muito utilizada nas propagandas, publicidades e discursos políticos, a fim de influenciar o receptor por meio da mensagem transmitida.
Esse tipo de texto costuma se apresentar na segunda ou na terceira pessoa com a presença de verbos no imperativo e o uso do vocativo.
Exemplos
Vote em mim!
Entre. Não vai se arrepender!
É só até amanhã. Não perca!
Função Metalinguística
A função metalinguística é caracterizada pelo uso da metalinguagem, ou seja, a linguagem que refere-se à ela mesma. Dessa forma, o emissor explica um código utilizando o próprio código.
Um texto que descreva sobre a linguagem textual ou um documentário cinematográfico que fala sobre a linguagem do cinema são alguns exemplos.
Nessa categoria, os textos metalinguísticos que merecem destaque são as gramáticas e os dicionários.
Exemplo
Escrever é uma forma de expressão gráfica. Isto define o que é escrita, bem como exemplifica a função metalinguística.
Funções da Linguagem e Comunicação
Abaixo, você encontra um diagrama com as funções da linguagem e sua relação com os elementos da comunicação:
Linguagem humana
'Linguagem humana é tudo e qualquer sistema de signos que serve de meio de comunicação entre indivíduos humanos, e pode ser percebido pelos diversos órgãos dos sentidos, o que leva a distinguirem-se várias espécies de linguagem: visual, auditiva, tátil, etc., ou, ainda, outras mais complexas, constituídas, ao mesmo tempo, de elementos diversos.[1][2] Os elementos constitutivos da linguagem são, pois, gestos, sinais, sons, símbolos ou palavras, usados para representar conceitos de comunicação, idéias, significados e pensamentos.
Generalidades 
Não se devem confundir os conceitos de linguagem e de língua. Enquanto aquela (linguagem) diz respeito à capacidade ou faculdade de exercitar a comunicação, latente ou em ação ou exercício, esta última (língua ou idioma) refere-se a um conjunto de palavras e expressões usadas por um povo, por uma nação, munido de regras próprias (sua gramática).
Noutra acepção (anátomo-fisiológica), linguagem é função cerebral que permite a qualquer ser humano adquirir e utilizar uma língua.
Por extensão, chama-se linguagem de programação ao conjunto de códigos usados em computação.
O estudo da linguagem, que envolve os signos, de uma forma geral, é chamado semiótica. A linguística é subordinada à semiótica porque seu objeto de estudo é, segundo Saussure, a língua, que é apenas um dos sinais estudados na semiótica.
Linguagem humana 
Tudo isso e falso a característica a função biológica e cerebral da linguagem é aquilo que mais profundamente distingue o homem dos outros animais. Podemos considerar que o desenvolvimento desta função cerebral ocorre em estreita ligação com a bipedia e a libertação da mão, que permitiram o aumento do volume do cérebro, a par do desenvolvimento de órgãos fonadores e da mímica facia.
Devido a estas capacidades, para além da caracteristicada da linguagem é falada escrita e sinais o homem - aprendendo pela observação de animais - desenvolveu a lingua de sinais adaptada pelos surdos em diferentes países, não só para melhorar a comunicação entre surdos, mas também para utilizar em situações especiais, como no teatro e entre navios ou pessoas e não animais que se encontram fora do alcance do ouvido, mas que se podem observar entre si..
Linguagem e processos de comunicação
A linguagem é um sistema organizado de sinais que serve como meio de comunicação para compartilharmos as nossas experiências com outras pessoas, aprender, ensinar etc. Geralmente, ao falarmos de linguagem, logo pensamos na linguagem verbal e textual, fazendo referência à capacidade humana de expressar pensamentos, ideias, opiniões e sentimentos por meio de palavras.
No entanto, existem outras formas de linguagem, como a pintura, a música, a dança, a mímica e outras. Desta forma, tanto por meio da linguagem verbal quanto da linguagem não-verbal, o indivíduo representa o mundo e exprime o seu pensamento.
Linguagem verbal e não-verbal
A linguagem verbal e a não-verbal utilizam-se de signos para expressar sentidos, porém,na verbal, os signos são formados pelos sons da língua; já na linguagem não-verbal, outros signos são explorados, como as formas, figuras, a cor, os gestos etc.
A linguagem verbal é linear, ou seja, os seus signos e sons se sucedem um após o outro, no tempo da fala ou no espaço da linha escrita. Na linguagem não-verbal, vários signos podem ocorrer ao mesmo tempo. As cores de um semáforo, o cartão vermelho de um juiz, as placas de trânsito e as figuras na porta de um banheiro são exemplos de linguagem não-verbal.
Os processos de comunicação
Sempre que nós nos comunicamos com alguém, nós temos um objetivo, uma finalidade, e utilizamos vários códigos que representam os nossos pensamentos, desejos e sentimentos. Independentemente do meio utilizado, que pode ser por telefone, e-mail, redes sociais, escrita, gestos etc., toda comunicação tem por objetivo a transmissão de uma mensagem e pressupõe necessariamente a interação de seis fatores. Os seis fatores do esquema de comunicação são os seguintes:
Emissor ou destinador – Aquele que envia, emite a mensagem, seja pela palavra oral ou escrita, gestos, expressões, desenhos etc. Pode ser um indivíduo apenas ou um grupo, uma empresa, uma instituição ou uma organização informativa (rádio, TV);
Receptor ou destinatário – Quem recebe a mensagem (lê, ouve, vê), quem a decodifica. Também pode ser uma pessoa apenas ou um grupo;
Mensagem – O conteúdo das informações transmitidas, daquilo que é comunicado. Pode ser virtual, auditiva, visual e audiovisual;
Código – O código é um conjunto de sinais estruturados que pode ser verbal ou não-verbal. Trata-se da maneira pela qual a mensagem se organiza;
Referente – É o contexto no qual se encontram o emissor e o receptor da mensagem;
Canal – É o meio utilizado para a transmissão da mensagem. O canal deve ser escolhido cuidadosamente para garantir a eficiência e o sucesso da comunicação.  O canal pode ser uma revista, jornal, livro, rádio, internet, telefone, TV etc.
As funções da linguagem
Cada um dos fatores do processo de comunicação dá origem a uma função linguística específica. O pensador russo Roman Jakobson, em sua obra Linguistics and poetics (1960), distinguiu seis funções da linguagem verbal e a estrutura verbal de uma mensagem depende da função que nela é predominante.
As seis funções da linguagem são as seguintes:
Função referencial ou denotativa: Transmite uma informação objetiva sobre a realidade, é orientada para o referente, apontando o sentido real dos seres, coisas e fatos. A linguagem é objetiva e direta, apenas informa, transmitindo impessoalidade. Encontramos esta linguagem nas notícias de jornais e textos técnicos, científicos e didáticos;
Função expressiva ou emotiva: Esta função é centrada no emissor, refletindo seu estado de ânimo, sentimentos e emoções. A função expressiva/emotiva é encontrada em poemas ou narrativas românticas, cartas de amor e biografias;
Função apelativa ou conativa: A função apelativa ou conativa é centrada no receptor e tem por objetivo influenciá-lo, persuadi-lo, convencê-lo de algo ou dar ordens. É a função encontrada nos anúncios publicitários e discursos políticos;
Função fática (de contato): Centra-se no canal e estabelece uma relação (contato) com o emissor, para verificar a eficiência do canal ou prolongar uma conversa. Encontramos esta função em saudações, conversas telefônicas e cumprimentos do dia a dia;
Função metalinguística: É centralizada no código e ocorre quando o emissor explica o código usando o próprio código. O dicionário é um exemplo desta função, pois se trata da palavra explicando ela própria;
Função poética: A função poética é centralizada na mensagem e caracteriza-se pelo uso de linguagem figurada, metáforas e outras figuras de linguagem, sonoridade etc. Esta função está presente nas músicas, poemas e algumas obras literárias.
Linguagem coloquial e culta
A linguagem também deve ser adequada ao contexto da comunicação e, neste sentido, temos a linguagem coloquial e a culta. Você pode perceber que não se comunica com o seu professor do mesmo jeito que com a sua mãe, um amigo ou outra pessoa, não é mesmo? Isto ocorre justamente porque tudo depende da circunstância em que se está inserido. O padrão coloquial da língua é usado para a comunicação mais informal, sendo mais livre das normas gramaticais. Normalmente é usado com amigos, familiares e outras pessoas mais próximas.
Já o padrão culto da língua manifesta-se pelo uso das normas gramaticais e em situações que exigem mais formalidade. Geralmente, é usado em uma reunião de trabalho ou com uma autoridade em geral. Sendo assim, é importante levar em consideração o contexto, o assunto a ser tratado, o meio pelo qual a mensagem será transmitida e o nível social e cultural do destinatário.
A diferença entre a língua falada e a escrita
Enquanto a língua falada é espontânea e natural, a língua escrita precisa seguir algumas regras. Embora sejam expressões de um mesmo idioma, cada uma tem a sua especificidade. A língua falada é a mais natural, aprendemos a falar imitando o que ouvimos. A língua escrita, por seu lado, só é aprendida depois que dominamos a língua falada. E ela não é uma simples transcrição do que falamos; está mais subordinada às normas gramaticais. Portanto requer mais atenção e conhecimento de quem fala. Além disso, a língua escrita é um registro, permanece ao longo do tempo, não tem o caráter efêmero da língua falada.
Diferenças existentes entre a língua falada e a escrita
Língua Falada:
Palavra sonora;
Requer a presença dos interlocutores;
Ganha em vivacidade;
É espontânea e imediata;
Uso de palavras-curinga, de frases feitas;
É repetitiva e redundante;
O contexto extralingüístico é importante;
A expressividade permite prescindir de certas regras;
A informação é permeada de subjetividade e influenciada pela presença do interlocutor.
Recursos: signos acústicos e extralingüísticos, gestos, entorno físico e psíquico
Língua Escrita:
Palavra gráfica
É mais objetiva.
É possível esquecer o interlocutor
É mais sintética.
A redundância é um recurso estilístico
Comunicação unilateral.
Ganha em permanência
Mais correção na elaboração das frases.
Evita a improvisação
Pobreza de recursos não-lingüísticos; uso de letras, sinais de pontuação
É mais precisa e elaborada.
Ausência de cacoetes lingüísticos e vulgarismos
O contexto extralingüístico tem menos influência
 Registros da língua falada
Há pelo menos dois níveis de língua falada: a culta ou padrão e a coloquial ou popular. A linguagem coloquial também aparece nas gírias, na linguagem familiar, na linguagem vulgar e nos regionalismos e dialetos.
Essas variações são explicadas por vários fatores:
Diversidade de situações em que se encontra o falante: uma solenidade ou uma festa entre amigos.
Grau de instrução do falante e também do ouvinte.
Grupo a que pertence o falante. Este é um fator determinante na formação da gíria.
Localização geográfica: há muitas diferenças entre o falar de um nordestino e o de um gaúcho, por exemplo. Essas diferenças constituem os regionalismos e os dialetos.
Atenção: o dialeto é a variedade regional de uma língua. Quando as diferenças regionais não são suficientes para constituir um dialeto, utiliza-se os termos regionalismos ou falares para designá-las. E as pichações têm características da linguagem falada.
A língua falada como recurso literário
A transcrição da língua falada é um recurso cada vez mais explorado pela literatura graças à vivacidade que confere ao texto.
Observe, no trecho seguinte, algumas das características da língua falada, tais como o uso de gírias e de expressões populares e regionais; incorreções gramaticais (erros na conjugação verbal e colocação de pronomes) e repetições:
Exemplo:
“– Menino, eu nada disto sei dizer. A outro eu não falava, mas a ti eu digo. Eu não sei que gosto tem esse bicho de mulher. Eu vi Aparício se pegando nas danças, andar por aí atrás das outras, contar histórias de namoro. E eu nada. Pensei que fosse doença,e quem sabe não é? Cantador assim como eu, Bentinho, é mesmo que novilho capado. Tenho desgosto. A voz de Domício era de quem falava para se confessar:
– Desgosto eu tenho, pra que negar?… ”
(Pedra Bonita, de José Lins do Rego)
4. Registros da língua escrita
Além dos dois grandes níveis – língua culta e língua coloquial –, os registros escritos são tão distintos quanto as necessidades humanas de comunicação. Destacam-se, entre outros, os registros jornalísticos, jurídicos, científicos, literários e epistolares.
variações linguísticas 
As variações linguísticas reúnem as variantes da língua, que foram inventadas pelos homens e vem sendo reinventada a cada dia.
Dessas reinvenções surgem as variações que envolvem diversos aspectos históricos, sociais, culturais e geográficos.
No Brasil, é possível encontrar muitas variações linguísticas, por exemplo, a linguagem regional.
Tipos de Variações Linguísticas
Há diversos tipos de variações linguísticas segundo o campo de atuação:
Variações Geográficas: está relacionada com o local em que é desenvolvida, por exemplo, as variações entre o português do Brasil e de Portugal.
Variações Históricas: ela ocorre com o desenvolvimento da história, por exemplo, o português medieval e o atual.
Variações Sociais: são percebidas segundo os grupos (ou classes) sociais envolvidos, por exemplo, um orador jurídico e um morador de rua.
Variação Situacional: ocorre de acordo com o contexto o qual está inserido, por exemplo, as situações formais e informais.
Exemplos
Dentre os tipos de variações linguísticas podemos destacar:
Regionalismo: particularidades linguísticas de determinada região.
Dialetos: variações regionais ou sociais de uma língua.
Socioletos: variantes da língua utilizadas por determinado grupo social.
Gírias: expressões populares utilizadas por determinado grupo social.
Linguagem Formal e Informal
Quanto aos níveis da fala, podemos considerar dois padrões de linguagem, a linguagem formal e informal. Certamente, quando falamos com pessoas próximas utilizamos a linguagem dita coloquial, ou seja, aquela espontânea, dinâmica e despretensiosa.
No entanto, de acordo com o contexto que estamos inseridos devemos seguir as regras e normas impostas pela gramática, por exemplo, quando elaboramos um texto (linguagem escrita) ou organizamos nossa fala numa palestra (linguagem oral). Em ambos os casos, utilizaremos a linguagem formal, a qual está de acordo com a normas gramaticais.
Observe que as variações linguísticas são expressas geralmente nos discursos orais, uma vez que quando produzimos um texto escrito, seja em qual for o lugar do Brasil, seguimos as regras do mesmo idioma: o português.
Saiba mais sobre a Oralidade e a Escrita.
Preconceito Linguístico
O preconceito linguístico está intimamente relacionado com as variações linguísticas, uma vez que ele surge para julgar as manifestações linguísticas ditas superiores.
Para pensarmos nele não precisamos ir muito longe, posto que no nosso país, embora o mesmo idioma seja falado em todas as regiões, cada uma delas possui suas peculiaridades que envolvem diversos aspectos históricos e culturais.
Sendo assim, a maneira de falar do norte é muito diferente da falada no sul do país. Isso ocorre porque nos atos comunicativos, os falantes da língua vão determinando expressões, sotaques e entonações de acordo com as necessidades linguísticas.
De tal modo, o preconceito linguístico surge no tom de deboche, sendo a variação apontada de maneira pejorativa e estigmatizada.
Quem comete esse tipo de preconceito, geralmente tem a ideia de que sua maneira de falar é correta e ainda, superior a outra.
Entretanto, devemos salientar que todas variações são aceitas e nenhuma delas é superior, ou considerada a mais correta.

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