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Considerações sobre drywall e gesso
Drywall é uma tecnologia que substitui as vedações internas convencionais (paredes, tetos e revestimentos) de edifícios de quaisquer tipos, consistindo de chapas de gesso aparafusadas em estruturas de perfis de aço galvanizado. Esta tecnologia já é utilizada na Europa e nos Estados Unidos há mais de 100 anos e no Brasil este sistema veio ganhando espaço nos últimos anos em função da instalação em nosso país de três grandes fabricantes europeus do sistema : LAFARGE ( francesa ), PLACO ( francesa ) e KNAUF ( alemã ).
O sistema Drywall consiste numa edificação de paredes de gesso que são mais leves e com espessuras menores que as das paredes de alvenaria. São chapas fabricadas industrialmente mediante um processo de laminação contínua de uma mistura de gesso, água e aditivos entre duas lâminas de cartão. Tais sistemas são usados somente em ambientes internos das edificações, para os fechamentos externos, o sistema deverá utilizar perfis de aço estruturais ( steel frame ) e chapas cimentícias ( resistentes à ação de ventos e chuvas ).
O método está sendo muito utilizado na construção civil, principalmente para áreas comerciais. As paredes de gesso drywall permitem instalações elétricas e hidráulicas através do sistema de fixação a polvora em tetos ou aparafusadas em perfis de aço galvanizado. Além disso, adaptam-se a qualquer estrutura, como aço, concreto ou madeira.
A montagem do Sistema Drywall é fácil, com redução de prazo de entrega e, consequentemente, custos menores. Com o sistema, há um ganho de área útil que pode chegar a 4% a cada 100 m² e as paredes têm superfície lisa e precisa, diminuindo custos na preparação da superfície para a pintura.
Como as paredes são mais leves que o sistema de alvenaria tradicional, o sistema de parede de DRY WALL mais simples ( W-111 que corresponde a uma linha de perfil e uma chapa de cada lado ) pesa cerca de 25Kg cntra 150 kg de uma parede de alvenaria, consegue-se com a utilização deste sistema uma redução no custo das fundações e estruturas da edificação.
O drywall é o que a tradução de seu nome inglês sugere: uma parede seca, formada por placas de gesso acartonado e que dispensa totalmente o uso de água na sua fabricação e instalação (só para lembrar, a alvenaria convencional usa muita água para dar a "liga" ao cimento).
Essas placas de gesso que formam a parede são na verdade um sanduíche de papel cartão que tem o gesso como recheio.
O isolamento termo-acústico é conquistado quando se adiciona lã mineral nesse sanduíche. Em alguns casos, para otimizar o isolamento do som os instaladores recomendam parafusar varias chapas de drywall. É verdade que essa solução resulta em uma parede mais grossa. Mas isso nem chega a representar um problema, uma vez que as paredes de drywall têm espessura média de 95 milímetros! (as paredes de alvenaria tradicional têm 15 centímetros de espessura, em média).
A instalação dessas placas é simples, apesar de requerer mão-de-obra especializada. "Perfis metálicos são fixados no local que vai receber a parede e as placas de dry-wall são parafusadas nesses perfis. O acabamento entre as placas é feito com fitas e massas específicas", ensina Rodrigo Ramalho, sócio-proprietário da Adamus Drywall.
Vários usos
É possível instalar as paredes de drywall em qualquer ambiente da casa. Até mesmo na fachada e no lugar de paredes estruturais. "Para sustentar lajes e telhados, utiliza-se um perfil metálico específico, chamado Light Steel Framing que dá a parede a função estrutural", informa Rodrigo.
Em banheiros e áreas molhadas, as placas de gesso recebem um tipo de gesso diferente, que tem em sua composição alguns componentes químicos hidrofugantes que repelem a água. Essas chapas especiais têm a cor verde e podem receber pintura e acabamento como qualquer outra parede de drywall. (veja o tópico pintura)
Em cozinhas, salas de lazer, espaços gourmet e churrasqueiras, recomenda-se a instalação das placas rosas, que a exemplo das verdes, têm composição diferenciada com elementos químicos que as tornam mais resistentes e capazes de suportar a exposição a altas temperaturas.
Além de parede, o drywall também pode se transformar em teto, revestimento, sancas, nichos e ainda servem para eliminar ou fechar portas e janelas.
E se engana quem pensa que as superfícies feitas com essas placas de gessos são frágeis. Nas paredes, é possível pendurar qualquer tipo de objeto. Quadros, espelhos e prateleiras com até 40 quilos podem ser fixados diretamente na chapa com o auxílio de buchas específicas para drywall e que são encontradas em qualquer casa de materiais de construção. Acima disso, a fixação é feita diretamente em uma estrutura metálica auxiliar, que fica dentro da parede. "O ideal é que o projeto da parede em drywall contemple esse tipo de situação. Mas se ela não tiver sido prevista, a colocação dessa estrutura auxiliar é simples", garante Rodrigo.
Pintura
O drywall aceita melhor as tintas foscas. As variedades brilho e semi-brilho devem ser evitadas. Assim como os pintores sem experiência com o material.
Custo
O preço do drywall é cotado por metro quadrado e o valor varia conforme o seu uso. Em média, cobra-se 55 reais por m2 das paredes; 40 reais por m2 dos revestimentos; e 35 reais por m2 dos tetos
O Gesso
O gesso é conhecido a mais de 9000 anos . 
O gesso é uma substância, normalmente vendida na forma de um pó branco, produzida a partir do mineral gipsita (também denominada gesso), composto basicamente de sulfato de cálcio hidratado. Quando a gipsita é esmagada e calcinada, ela perde água, formando o gesso.
É produzido através de um processo de esmagamento e calcinação do "gypsum" (rocha sedimentaria), transformado em pó branco que misturado com água endurece rapidamente.
Existem muitas variedades de gesso, cada uma adaptada a uma função de determinado trabalho:
ceramista, fundidor, decorador, dentista, etc. 
Seca em pouco tempo, adquirindo sua forma definitiva em 8 a 12 minutos, é usado também para fundir molduras, na modelagem e fixação de placas para forro.
O gesso não é só bonito e barato, mas peças confeccionadas com este material apresentam bom isolamento térmico e acústico, além de manter equilibrada a umidade do ar em áreas fechadas , devido à sua facilidade em absorver água.
O critério para utilização de um tipo de gesso é dependente de seu uso e, como conseqüência, das propriedades físicas que esta aplicação em particular irá exigir. A nós interessa mais o gesso comum ( stucco) encontrado nas lojas de material de construção. 
1. Placas de gesso: 
A superfície da placa que fica exposta pode ser lisa, ranhurada, decorada (motivos em alto ou baixo relevo) ou com perfurações, tendo as bordas retas ou com detalhes. As superfícies aparentes podem ser fornecidas com acabamento (filme de polietileno, pintura, etc.), podendo-se ainda aplicar reforços nos bordos das placas (perfis de alumínio, PVC, etc.).
O tamanho e formato das placas de gesso devem ser determinados em função das dimensões dos ambientes, o ideal é evitar o recorte de placas. 
Ao definir a modulação de placas de fechamento, deve-se considerar:
- a localização e dimensões de luminárias, dispositivos das instalações de ar condicionado,etc.;
- o comprimento e a largura das placas são variáveis;
- a espessura das placas é em função do comprimento. 
 
2. Estrutura de sustentação: 
Trama de componentes estruturais que dá sustentação aos componentes de fechamento. Aparente ou embutido em ranhuras presentes nos bordos das placas de gesso, o sistema de sustentação (estrutura e/ou pendurais) deverá ser projetado prevendo uma sobrecarga de 50kg/m2, além do peso próprio dos componentes. 
Estruturas de sustentação são, normalmente, constituídas por perfis principais e secundários ou travessas, inter-travadas por presilhas ou dispositivos de união que evitam deslocamentos e rotações das peças. 
Na fixação dos forros (estruturas metálicas ou de madeira), recomenda-seque as peças tenham rigidez suficiente para inibir a formação de flecha superior a 1/500 do vão, sob ação de carga concentrada de 100 kgf (aplicada em qualquer ponto da estrutura). 
 
3. Pendurais :
É o componente que sustenta diretamente as placas de gesso ou os perfis de estruturação do forro (estrutura de sustentação). São elementos em aço ou liga de alumínio, que podem ser de haste lisa, tira de chapa, arame e/ou de suas composições, permitindo deste modo, regulagem para nivelamento.
Devem receber tratamento anticorrosivo antes da colocação (galvanização, eletrozincagem, fosfatização ou cromatização). 
Os fios de aço devem ter diâmetro mínimo de 2,7 mm. Em casos especiais podem ser utilizados fios com diâmetro de 2 mm ou mesmo dois fios entrelaçados, com diâmetro de 1 mm cada. 
 
4. Perfis metálicos: 
Os perfis metálicos são geralmente em "T" invertido, formando uma grelha modulada, sustentada pelos pendurais.
Podem ser de aço, alumínio, ou de ligas de alumínio. 
Os perfis ou chapas galvanizados devem receber um acabamento, pelo menos na face exposta, aplicado a seco, em ambientes com condições controladas. Poderão ser empregadas pinturas eletrostáticas ou convencionais. 
Os elementos utilizados em ambientes agressivos (locais úmidos, ou ambientes externos) devem ainda receber na face não aparente uma proteção adequada ao ambiente. A proteção dos metais deve garantir a manutenção do aspecto inicial durante a sua vida útil. 
 A Instalação 
A instalação de um forro de placas de gesso comum começa com a inserção no teto de pinos de aço colocados a cada 60 cm no máximo (tamanho normal da placa), colocados com um revólver especial. 
Um arame de aço ou cobre passa por um furo existente no pino e é preso na placa em um furo feito na própria obra, torcendo-o bem para amarrar a peça. Uma massa feita de pó de gesso, água e estopa é colocada junto à parede para reforçar a fixação. A moldura é fixada do mesmo jeito.
As placas, com encaixes macho-e-fêmea nas laterais, recebem a mesma massa para acabamento nos rejuntes, após a retirada dos restos de fios com alicate. 
Já as chapas de gesso acartonado (cujas dimensões são maiores, normalmente de 0,60 x 1,20m) são colocadas sob perfis metálicos que são fixados à parede e no teto com tirantes. Um tipo de elevador aproxima as chapas da estrutura metálica, onde são fixadas, com parafusoauto-atarrachante, a cada 30 cm, no máximo. Também se parafusa a 1 cm da borda.
O processo começa junto à parede para que as chapas não se comprimam na parafusagem final. 
O acabamento é feito com massa de rejunte e fita de papel, usada para prevenir fissuras.
Uma nova camada de massa finaliza o trabalho (única etapa em que se utiliza água, para fazer amassa).
Na instalação do forro suspenso deverão ser observados todos os detalhes previstos no projeto, locando-se previamente os pontos de fixação dos pendurais, as posições de luminárias, as eventuais juntas de movimentação etc. 
Os serviços só deverão ser iniciados depois de concluídos e testados eventuais sistemas de impermeabilização, as instalações elétricas, hidráulicas, de ar-condicionado etc. Deverão também estar concluídos os revestimentos de paredes (curados e secos), as caixilharias (inclusive com a instalação dos vidros) e quaisquer outros elementos que possam ter interferência com o forro de gesso.
Nos forros em que for empregada pasta preparada na obra (rejuntamento de placas, assentamento de molduras ou cimalhas, etc.), qualquer superfície metálica passível de entrar em contato como gesso (caixilhos, metais sanitários, etc) deverá ser previamente protegida, mesmo que tais componentes sejam anodizados, cromados, etc. 
Fonte:
www.knauf.com.br
http://www.drywall.org.br/
http://www.drywall.srv.br/

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