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VT Bioquímica Artigo Cientifico Polissacarídeos

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IDENTIFICAÇÃO DE POLISSACARÍDEOS
Alinne Alves da Silva Gomes1; Carlos Henrique Jacometti1;
Geórgia Lúcia Amaral Reis1; Leandro Henrique Alves de Miranda1;
Priscila Rubim de Oliveira 1
RESUMO
Grande parte do que é encontrado na natureza está relacionado com os carboidratos, em sua maioria, conhecidos como Polissacarídeos. Estes são classificados em dois grupos: os homopolissacarídeos e os heteropolissacarídeos. Os primeiros tem função de armazenamento de monossacarídeos usados como fonte de energia pelas células, sendo os principais representantes o amido, o glicogênio, a celulose e a quitina. Enquanto isso, os heteropolissacarídeos atuam no fornecimento em suporte extracelular nos organismos de todos os reinos naturais, tendo como exemplos os Peptideoglicanos e Glicosaminoglicanos. O Objetivo desse artigo cientifico é identificar a presença de polissacarídeos em aula prática de Bioquímica básica, para tal foi usado o teste de Iodo onde esse elemento químico em contato com polissacarídeo desenvolve uma coloração azul intensa. Através da experiência concluímos que a solução de amido, presente no tubo 5, é um polissacarídeo, pois foi o único que reagiu como esperado, desenvolvendo acentuada coloração azul. 
Palavras-Chave: Polissacarídeos. Carboidratos. Bioquímica. 
INTRODUÇÃO
Segundo Nelson e Cox (2002) pode-se dizer que grande parte do que encontramos na natureza relacionado aos carboidratos é reconhecido como Polissacarídeos. Também chamados de glicanos, os polissacarídeos tem como composição polímeros de média até alta massa molecular, possuindo diferença entre si na identidade das suas unidades monossacarídicas e nos tipos de ligações que os unem, no comprimento das suas cadeias e no grau de ramificação destas. Além disso possuem duas classificações: homopolissacarídeos e os heteropolissacarídeos.
 Os homopolissacarídeos contêm apenas um único tipo de unidade monomérica, com função de armazenamento de monossacarídeos empregados como combustíveis pelas células, é o caso do amido, glicogênio, e como forma estrutural, caso da celulose e a quitina que serão apresentados a seguir. (SACKHEIM e LEHMAN NELSON, 2001).
 O Amido é um homopolissacarideo encontrado nos tubérculos como as batatas e sementes como o grão de milho, é formado pela união sucessiva de várias moléculas de a-glicose mais precisamente formado pela amilose e amilopectina. Os primeiros consistem de cadeias longas, não ramificadas de unidades de D-glicose conectadas por ligações (a->4), tais cadeias variam em peso molecular de uns poucos milhares até 500.000. A amilopectina também tem um peso molecular alto porem é altamente ramificada. As ligações glicosídicas são (a1->4), mas os pontos de ramificação que ocorrem entre cada 24 a 30 resíduos são ligações (a1->6). (CONN e STUMPF, 2007).
O glicogênio é um homopolissacarídeo presente no músculo esquelético e em grandes glândulas do hepatócito. É o principal polissacarídeo de armazenamento energético das células animais, especialmente abundante no fígado, onde constitui até 7% do peso úmido do órgão. Nos hepatócitos o glicogênio é usado como fonte de energia, onde unidades de glicose são removidas uma a uma das pontas não redutoras. (NELSON e COX, 2002).
De acordo com Nelson e Cox (2002) o homopolissacarídeo mais abundante na natureza é a celulose, ela constitui a maior parte da massa da madeira e do algodão (ambos possuem celulosa quase pura). É um homopolissacarídeo linear e não ramificado, de 10 a 15 mil unidades de D-glicose nela as unidades de glicose tem configuração beta. O responsável pela estrutura espacial linear da molécula de celulose é a ligação de hidrogênio, forma fibras insolúveis, impedindo a solubilidade em água e dificultando a degradação das mesmas. Além disso, a celulose é alimento para diversos animais herbívoros, entretanto eles não são capazes de digerir tais moléculas, quem desempenha tal função são as bactérias e protozoários que vivem no estômago desses animais.
Os seres humanos também não digerem a celulose pois não existem enzimas capazes de quebrar as enormes moléculas nem microorganismos no tubo digestório humano. Apesar disso, ingerir alimentos ricos em fibras de celulose é importante para saúde tendo em vista que as fibras são higroscópicas (capazes de absorver água) e dão volume e consistência a massa alimentar, ativando os movimentos intestinais. Dessa forma toda a celulose ingerida por seres humanos é eliminada nas fezes. (TORRES, 2007).
Há homopolissacarídeos que têm função estrutural, como a quitina que é o principal componente do exoesqueleto dos artrópodes, como exemplos: insetos, lagostas e caranguejos. A quitina é composta por unidade de N-acetil-D-glucosamina em ligação beta. O que a difere da celulose é a substituição de um grupo de hidroxila em C-2 por um grupo amino acetilado. Possui fibras estendidas e não é digerível por animais vertebrados assim como a celulose. (CONN e STUMPF, 2007).
Segundo Nelson e Cox (2002) a segunda classificação dos polissacarídeos são os heteropolissacarídeos esses atuam no fornecimento em suporte extracelular nos organismos de todos os reinos naturais, como é o caso dos Peptideoglicanos e Glicosaminoglicanos. 
Os encontrados na parede celular bacteriana são os Peptideoglicanos, os Glicosaminoglicanos juntamente com proteínas fibrosas (colágeno, elastina, fibronectina e laminina) compõem a matriz extracelular que mantém as células individuais unidas, criando suporte, forma e proteção, funções que se estendem aos tecidos e órgãos de animais multicelulares. (NELSON e COX, 2002).
Os Polissacarídeos em sua forma geral não têm massas moleculares definidas, essa diferença é uma consequência dos mecanismos de montagem dos dois tipos de polímeros, que não possuem nenhum molde para a síntese, fazendo com que o programa seja intrínseco as enzimas que catalisam a polimerização das unidades monoméricas. (NELSON e COX, 2002).
Este trabalho objetivou a identificação de polissacarídeos através do teste de iodo realizado na aula de Bioquímica Básica.
MATERIAL
1 ml de água destilada, 1 ml de solução de frutose, 1 ml de solução de glicose, 1 ml de sacarose, 1 ml de solução de amido e 20 gotas de lugol.
Experimento
 Soluções para experiência teste de iodo
MÉTODO
Teste de Iodo – Nem todo polissacarídeo, apesar de serem moléculas grandes, dão complexo colorido com o Iodo. Isso ocorre porque é necessário que a molécula apresente uma conformação que possibilite o “encaixe” do Iodo. O desenvolvimento de coloração azul intensa indica presença de polissacarídeo.
1. Preparação da seguinte bateria de tubos, com a seguinte identificação:
(1) 1 ml de água destilada. (2) 1 ml de solução de frutose. (3) 1 ml de solução de glicose. (4) 1 ml de sacarose. (5) 1 ml de solução de amido.2. a cada um dos tubos adicione 4 gotas de lugol. 3. observar a coloração desenvolvida e descrever o resultado.
Experimento
 Adicionando lugol nos substratos Aguardando resultados
RESULTADO
Através da experiência observamos que a solução de amido, presente no tubo 5, é um polissacarídeo, pois foi o único que reagiu como esperado, desenvolvendo acentuada coloração azul. O desenvolvimento de coloração azul intensa é resultado da oclusão (aprisionamento) do iodo nas cadeias lineares da amilose, enquanto que na amilopectina devido à presença das ramificações e por não apresentar estrutura helicoidal a interação com o iodo foi menor, e a coloração menos intensa. O resultado final da junção do amido com o iodo é a formação de um complexo de cor azul intensa.
Tubo com o amido (polissacarídeo) desenvolveu a coloração azul intensa
CONCLUSÃO
Através da realização da experiência e obtenção dos resultados concluímos que foi de grande importância o artigo para o esclarecimento sobre os polissacarídeos, suas estruturas,características e principalmente sua identificação perante outros carboidratos.
REFERÊNCIAL BIBLIOGRÁFICO
CONN, E.E; STUMPF, P.K. Introdução à Bioquímica. Edgard Blücher, 2007. 44p.
LEHNINGER, Albert L; NELSON, David L.; COX, Michael M. Princípios da Bioquímica. 4.ed. São Paulo: SAVIER, 2006. 975p
Nelson TORRES, Marzzoco. Bioquímica Básica. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
SACKHEIM, G .I; LEHMAN, D. D; QUÍMICA E BIOQUÍMICA: para ciências biomédicas. 8 ed. São Paulo: Barueri, 2001. 352p. 149p.
1 alunos do 2º período do curso de Educação Física da Universidade Salgado de Oliveira-UNIVERSO.
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